Misa Mercenary escrita por plemos


Capítulo 17
Convite


Notas iniciais do capítulo

Não resisti, tive que atualizar logo *---* fiquei meio decepcionada em ver que não curtiram muito a cena do Raito e da Misa... Mas perdôo vocês u.u Enfim, então, esse capítulo é beeem grandinho, de presente pra vocês. Levei dois dias para escrever. Contemplem um momento de gênio entre L e Misa-Misa! Ah sim, e o TÃO ESPERADO romance, vai sair em breve ;x



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Misa Mercenary

Convite

Aquele fim de tarde estava bem quente, nas ruas do centro da cidade, o calor humano chegava a ser infernal, milhares de pessoas competindo espaço com os carros, as portas das lojas lotadas, e o barulho [pra variar], perturbador. Eu não gostava muito de andar pela cidade ou fazer compras, mas estava precisando. Fazia tempo que não comprava roupas novas, não porque queria estar na moda ou essas coisas de menininhas, mas porque todos os jeans velhos e surrados que gostava foram para o lixo, me sobrara só algumas saias, uns shorts desbotados, umas camisetas que estavam ficando minúsculas de tanta lavagem, e a minha única jaqueta que já estava nas últimas. Agora eu estava ali, no centro da cidade, entrando nas lojas mais discretas que surgiam, só para sair minutos depois decepcionada por nunca encontrar nada do meu agrado. Até que passando pelo bueiro do rock, um dos lugares mais escuros e tensos de Tóquio, encontrei uma vitrine que me agradou. Nela, os manequins vestiam jeans e camisetas de algumas bandas [shorts, calças masculinas, moletons, blusas de mangas compridas], parecia venderem também artigos de couro, sempre quis muito ter uma roupa de couro, mas a minha condição financeira não me permitia. Agora eu tinha uma rica poupança em mãos [já que o trabalho do dia anterior me rendeu um bom dinheiro]. Não hesitei, entrei de uma vez na loja, os atendentes, mulheres e homens eram todos tatuados, alguns tinham piercings e muitos brincos, vestiam roupas muito, mas muito descoladas [bem o meu estilo], e alguns tinham cabelos coloridos, mas um colorido legal. Um ruivo muito belo que vestia uma blusa listrada veio me atender com um sorriso bem convidativo no rosto, se apresentou, Sam era seu nome. Sam era um garoto bem atencioso, me perguntou o que eu procurava precisamente, me mostrou coisas que achava que ficaria legal em mim, assim como coisas que eu preferia usar. “Nada muito extravagante”, lhe falei pacientemente. Ele deu um sorriso de canto de boca e falou “Espera, tem algo que ficaria maravilhoso em você.” Me trouxe uma das jaquetas mais LINDAS da minha vida, de couro marrom, alguns detalhes metálicos e com “I’m fuck!” escrito na etiqueta, foi amor à primeira vista. Peguei mais algumas blusas, principalmente das minhas bandas, duas calças jeans, um cinto e até comprei um All Star de cano médio, nunca fui muito fã de All Star, mas aquele [vermelho com umas caveirinhas] me encantou bastante. “Parece que foi feito para você”, falou enquanto eu provava o tênis. Enfim, paguei com dinheiro vivo, tinha acabado de sacar uma boa quantia do banco. Sam se despediu, talvez por ser ruivo e possuir um belo sorriso, me lembrou Matt na hora. Chegando em casa percebi que dentro do All Star havia um papelzinho com um número de celular, no verso estava escrito “Me ligue qualquer dia desses, Sam.” Ligarei sim, com certeza.

Desabei na cama do meu quarto, a casa estava um silêncio profundo, minha mãe ainda trabalhava. Olhava para o teto desbotado, minha mente estava vaga naquele dia, por algum motivo acabei lembrando os dias na Inglaterra, foram até legais. O cheiro do chá das cinco ainda estava vivo nas minhas narinas, fechei os olhos e suspirei profundo, porém, todo o meu momento nostalgia foi cortado pela porta do meu quarto sendo violentamente arrombada. Era minha mãe.

— Misa, minha filha, onde foi que você arranjou dinheiro pra comprar essas coisas? – Perguntava confusa mexendo nas minhas sacolas.

— Foi um trabalho extra aí... – Levantei da cama me dirigindo até ela.

— Mas minha filha, precisamos pagar o aluguel, que já está super atrasado!

— Eu sei, eu sei, já cuidei disso também, encontrei com aquele velho chato no centro e paguei os aluguéis atrasados. – A acalmei e aproveitei pra guardar logo as sacolas no guarda-roupa, depois a puxei para fora do quarto.

— Sério? Escute, que trabalhos são esses que você anda fazendo? Tá se metendo com coisa perigosa não, né? – Parecia brincar.

— Não mãe, não! Estou trabalhando com umas fotos aí, eles pagam bem só pra gente sair em umas revistas babacas.

— Oh, minha filha vai ficar famosa! Que bom Misa, estava preocupada, esses presentes que você ganha, essas viagens, esse dinheiro todo e essas roupas novas... Estava com pensamentos pesados!

Nossa, não acredito que minha mãe ta achando que agora eu sou prostituta de luxo!

— Não se preocupe, vou tomar um banho e estudar, ok? Vá la assistir a sua novela. – Finalmente consegui arrastar a velha pra fora do quarto, tranquei a porta e voltei a desabar na cama. Ai ai, agora essa, ela achando que eu ando vendendo meu corpo...

Sabe, no banho daquela noite cheguei a uma conclusão, estou quase maior de idade, já está na hora de ter meu próprio canto. Vesti uma camiseta branca larga e peguei um pacote de batata frita na cozinha, voltei para o meu quarto ligando o notebook. Sim, está na hora de ter meu próprio lugar! Na internet, havia várias ofertas, pequenos quartos alugáveis, apartamentos grandes a preços de banana [devido a localização pouco privilegiada], enfim, diversos lugares. Mas um me chamou a atenção, era um apartamento pequeno, de dois quartos, sendo uma suíte, uma sala acoplada a uma cozinha e uma pequena varanda. O melhor era que ficava bem perto do Campus, e mais perto ainda da zona privilegiada da cidade. Marquei de fazer uma visita no dia seguinte. Vocês devem estar se perguntando como eu vou pagá-lo, oras, Raito tinha razão quando disse que o último serviço seria suficiente para eu nunca mais necessitar fazer outro, e agora que recebemos o dobro pelo incidente do “quase-estupro”, eu poderia gastar dinheiro a toa que nem faria falta. Ai como é bom ser mercenária!

Depois da cansativa pesquisa, aproveitei pra estudar umas matérias, fazia tempo que não pegava mais nos livros, e estudar me acalmava, me livrava os pensamentos do inglês... Falando nisso, ao me deitar, me dei conta de algo que poderia ser verdadeiro, aquele notebook era presente do L... O grande detetive L... Será que ele arranjou um meio de monitorar a minha vida através daquela pequena máquina? Não! Por que ele faria isso? Minha vida nem era essas coisas todas pra um grande detetive se importar... De qualquer forma não confiaria muito as minhas coisas àquele computador. Tentei afastar esses pensamentos e adormeci.


Já estávamos quase no final da semana, ela passou bem rápida, aliás. Fui visitar o tal apartamento e foi amor à primeira vista, estava meio velho porque o antigo morador era um homem já de meia idade, mas nada que umas reforminhas não resolvam. Continuei fazendo os trabalhos babacas dos meus colegas babacas, até porque uma graninha a mais sempre é bem vinda. Falando em graninha, Mello investiu quase toda sua parte do dinheiro em ações em fábricas de chocolate [bem a cara dele!], já Matt preferiu comprar rios de jogos e uns videogames modernos [prefiro os mais antigos], enquanto Mikami resolveu guardar para um futuro próximo. Raito disse que ia fazer o mesmo, mas pegou uma parte e deu entrada em um apartamento, aproveitando a minha ideia. Disse que lá poderia ser a sede de algumas reuniões [hmm parece que agora viramos uma corporação]. Fazia um tempo já que eu não conversava com ele, desde o dia do nosso beijo. Naquele dia passei a manhã na casa dele, dormindo, levantei no fim da tarde, ele me deixou em casa e disse que depois nós conversaríamos. Nunca conversamos sobre isso de verdade. Continua a mesma amizade, ele cada dia mais cuidadoso e gentil, até mais sedutor, eu diria.


Era aula de química, eu observava o movimento fora da sala pela grande janela, as folhas das árvores já estavam começando a cair, ia chegar a minha época favorita do ano: outono.

— Deveria escrever essas anotações... – O inglês sussurrou, sentou-se meio que misteriosamente atrás da minha carteira.

— Está tudo aqui óh. – Fiz sinal apontando para a minha cabeça [cérebro, claro!].

— Estava desaparecida, Misa-san. Andou mexendo com coisas perigosas, foi?

— Mais ou menos. – O respondia debochadamente, sem olhar para trás ou o fitar nos olhos.

— Pensei que tinha resolvido se afastar de mim, por conta do fracasso do último encontro.

— Mais ou menos.

— Então não gostou mesmo? Hm isso é desanimador... – Pareceu cabisbaixo.

— Mais ou menos.

— Sabe dizer outra coisa além de “mais ou menos”? – Desafiou-me.

— Menos ou mais. – O provoquei.

— Ah... Fiquei sabendo que comprou um novo apartamento, pelo jeito voltou a roubar as outras pessoas, não é? Como é mesmo o seu apelido... Misa Mercenary? Legal, quero conhecer o fruto desses seus furtos. – Agora ele parecia irritado.

Desviei minha atenção da janela e virei meu rosto para olhá-lo, torcendo para que o professor não implicasse. Fitei o inglês profundamente nos olhos, senti calafrios.

— Como sabe que comprei um apartamento?

— Oras, esqueceu quem eu sou? – Sorriu de canto de boca, poxa vida, aquele sorriso me fez sentir novos, mas deliciosos calafrios.

— Tudo bem. – Tentei parecer seria – Pode conhecer meu novo apartamento, mas fique sabendo que não é fruto de furto algum, e sim de trabalho pesado, já que ainda não sou uma grande detetive... Como você.

— Ótimo! Depois da aula Watari pode nos deixar lá.

— Prefiro ir caminhando... – Voltei minha atenção à janela.

As últimas aulas passaram se arrastando, mas finalmente bateu. Raito tinha faltado então minha carona já era. Eu poderia ter aceitado a do inglês, mas na última vez que confiei nele, fui parar na Inglaterra [não que eu tenha odiado a viagem], e depois, meu apartamento [MEU APARTAMENTO, COMO É BOM FALAR ISSO!], era bem perto do Campus. Só dobrar umas esquinas, atravessar umas avenidas... E Lar Doce Lar. Durante todo o trajeto, o inglês caminhou ao meu lado, não carregava mochila ou coisas do tipo, seus pés estavam mal calçados nos sapatos sem meias, sua postura curvada e a mão nos bolsos aumentava a impressão de que seu corpo era franzino [impressão nada, era franzino mesmo!]. Ele caminhava olhando para o chão, chupava um pirulito, não trocamos uma palavra. Achei melhor assim. Porém, algo aconteceu e me fez perceber uma coisa estranha: quando estava terminando de atravessar a avenida principal, tropecei em um degrau da calçada, era queda certa! Mas o inglês foi mais rápido, com apenas uma mão, segurou meu braço direito com força [tanta força que a marca de seus dedos ainda está aqui], me impedindo de cair. Olhei assustada para ele, e ele ainda estava olhando para o chão, soltou um tedioso “Tome mais cuidado, Misa-san” e largou o meu braço voltando a caminhar. Então isso me levou a pensar de que apesar de parecer distante, ele estava mesmo ali, corpo e alma, observando meus passos e cada ação minha. Voltei a caminhar ao seu lado.

Finalmente chegamos, subimos algumas escadas e lá estávamos nós, meu apartamento. Pedi que entrasse e tranquei imediatamente a porta, não queria que os vizinhos vissem aquela figura estranha visitando minha casa. L imediatamente pulou no sofá, sentando a sua maneira. Perguntou se tinha algo para beber.

— Pensei que tinha vindo para conhecer meu apartamento... – Comentei soltando minhas coisas no canto da pequena sala.

— Ah sim... – Levantou-se meio contrariado do sofá, deu uma rápida caminhada pelo lugar, ainda com as mãos nos bolsos e agora descalço, e então voltou para o sofá.

— Para mim seria muito pequeno, mas vamos levar em consideração que você é apenas uma garota que não sente tanta atração por doces. – Comentou em seguida.

— Qual é, eu amo doces... – Lhe servi um Nescal de caixinha. – Enfim L, aposto que não veio só para conhecer minha casa. Assim como também não veio para um novo encontro.

— Tenho algumas perguntas para você, sobre um caso que estou enfrentando, nada muito difícil. Quer tentar me ajudar?

— Manda aí.

—Certo casal adotou uma criança de oito anos há alguns meses, era uma família comum, o pai um arquiteto, a mãe uma decoradora de lares. O casal tem mais dois filhos, a caçula de seis anos é surda e muda e adora brincar na neve, o mais velho de doze anos quer ser piloto de avião quando crescer. A garota que eles adotaram, de origem russa, sabe escrever e falar em inglês e francês, tocar piano e pintar. É gentil e atenciosa com todos. Porém, nos últimos dias coisas estranhas vem acontecendo com eles. A caçula parou de sair de casa para brincar na neve e o mais velho quase nunca conversa, porém a garota adotada disse que queria logo começar a frequentar uma escola e ir para um acampamento nas férias de verão. Certo dia, o mais velho sofreu um acidente caindo de sua casa na árvore que ele tinha no quintal da casa da família, a garota adotada e a caçula estavam no local e avisaram a mãe. Ele foi levado ao hospital. A mulher resolveu passar a noite no hospital, o marido e as outras duas crianças voltaram para casa... – L parou de narrar por um momento sua “fantástica” história, olhou-me nos olhos como se perguntasse algo e pôs o dedo polegar no lábio inferior. Caramba como ele estava fofo!

— Ta hmm... Se isso é um caso que você está enfrentando, então com certeza termina em tragédia... – Me acomodei em uma almofada que estava no chão, fiquei de frente para ele, e continuei falando encarando aqueles grandes olhos. – Pelo que você me contou até agora, é óbvio que o criminoso da história é na verdade, a criminosa, a garota adotada.

— E como chegou a esta conclusão? – Inclinou seu corpo na minha direção, encarando-me ainda mais nos olhos.

— Ah L, por favor, que criança de oito anos é gentil, toca piano, pinta como uma verdadeira artista e ainda sabe falar fluentemente duas línguas além da sua? E depois, se todos os outros filhos estavam mudando sua personalidade, para pior, por que ela tinha que sofrer mudanças boas? E se no acidente do filho mais velho, ela e a caçula estavam lá, é obvio que uma das duas foi na verdade, a causadora. O menino não iria se jogar da casa na árvore por nada, iria? Então, como a causadora foi na verdade, a menina de oito anos, já que a pequena não faria isso com o próprio irmão. Claro que só saberão a verdadeira história quando o mais velho puder contar, já que a mais nova é surda e muda e não contaria por medo da outra menina. – Estava nervosa com aqueles olhos me fitando, mas resolvi parecer segura de si. – Enfim, a culpada de toda a desgraça é a garota russa de oito anos, porque tudo na vida deles começou a mudar depois que ela foi adotada. – Suspirei e desviei o olhar daqueles olhos negros.

L arregalou os olhos, e passou a morder o polegar, como se estivesse nervoso.

— Tem mais alguma colocação, Misa-san?

— Sim, você não está mais enfrentando este caso, porque ele é tão ridículo, que só lendo alguns pequenos dados, você chegou à mesma conclusão que a minha.

— Genial! – Pulou do sofá entusiasmado e começou a rondar o meu corpo – Sua dedução foi quase perfeita, digna de uma verdadeira detetive, você solucionou o caso sem nem ao menos escutar todo o final da história, como eu esperava de você! Só faltou um pequeno detalhe, para poder se igualar a mim...

— Ah, tava demorando... – Fiquei em pé assim como ele, que mesmo curvado ainda era mais alto que eu, passamos a nos encarar, eu estava visivelmente irritada. – Então, que detalhe faltou para a minha dedução ser perfeita?

— A garota na verdade é uma mulher. – Pôs ambas as mãos nos bolsos e recomeçou a chupar um novo pirulito – Uma mulher de 33 anos, que sofre de uma doença rara, se passou a vida toda por criança, para ser adotada por casais, onde seduziria o pai de família, e caso fosse rejeitada, mataria a todos, inclusive ele.

— Eu imaginei, ou ela era uma criança extremamente psicopata e genial, ou ela era uma mulher mais velha extremamente psicopata que aprendeu a ser genial durante e vida de loucura. Enfim, a primeira possibilidade não é real, já que as únicas crianças geniais que existem é a do Lar Wammy’s... E você. – Sorri debochadamente, L virou o rosto. Impressão minha ou ele estava corando?

— Você que é uma criançona! – Bagunçou meus cabelos e se afastou como se esperasse que eu desse um murro na sua barriga. – Enfim Misa-san, levando em consideração de que não lhe dei todos os dados, você teve um raciocínio lógico e rápido, até mais do que eu esperava. Sabe, quero lhe fazer um pedido... Quero que trabalhe comigo quando eu encontrar dificuldade em algo. Quero que seja o lado emocional do meu cérebro, já que, diferente de mim, sabe interpretar a mente e o sentimento das pessoas. Por favor...

Dessa vez ele não me encarava, estava com o olhar longe, vendo a rua através da varanda. Parecia confuso ou seria vencido? Os cabelos negros balançando com o vento...

— Com uma condição L...

— O que quiser. – Virou-se para mim, agora ansioso.

— Quero um PlayStation 3, uma geladeira só para mim de sorvetes... E ah! Um gordo salário!

O inglês fez uma cara de quem diz “Ah, como eu imaginei...”, e então estendeu a mão direita para mim e disse:

— Certo, bem vinda à equipe, M.


Continua...


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Notas finais do capítulo

Eiiiita, cansados?! Eu to, capitulo com muitas descrições e poucas falas. Ah sim, não é impressão de vocês não, o tal caso narrado por L é baseado naquele filme A Órfã, não gosto dele não, mas ele é legalzinho. Se gostam de um romance mais sombrio, leiam Because youre mine, I walk the line, minha fic nova [nem tão nova assim *-*]. Próx. Cap tem mais um pouco de Sam, o ruivinho fofo! Mas enfim, mereço reviews? BEIJOS!