Misa Mercenary escrita por plemos


Capítulo 12
Teoria do Conhecimento


Notas iniciais do capítulo

Vocês devem estar se perguntando pelo "porque" do capítulo, não sei, gosto de estudar filosofia e tudo que tenha a ver com teoria do conhecimento ou religião, e acho que tudo isso é bem a cara de uma Misa inteligente. Espero que gostem do capitulo, beijos! *-*



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Misa Mercenary

Teoria do Conhecimento

— Olá Misa-san... Desculpe o drama que fiz antes de você ver este DVD, é que bem, não queria parecer ridículo para a sua família.

"O que esse idiota está fazendo, afinal?", assistia ao vídeo incrédula.

— Mandei este notebook para... você. Ele será de grande ajuda, pois assim poderá acompanhar as crianças do lar na Inglaterra através de um sistema significativamente avançado de satélites, e também ter a sua disposição um mundo repleto de informações, para quem sabe um dia... me superar intelectualmente. "Acho que ela ja entendeu, senhor..." Uma voz conhecida soou no fundo da gravação.

— Enfim, tchau. - Fim do vídeo. Imaginem como eu estava, quase que me suicidando por tamanha infantilidade que acabara de acompanhar. Mas o que importava era que realmente o notebook me seria de grande ajuda. Apesar de muito orgulhosa e difícil de lidar, não queria devolver o presente, acho que por medo de contrangê-lo, e depois, ele me desafiou. "Aff, como se eu não fosse intelecutalmente mais esperta que ele..." Depois de todo o ocorrido, expliquei a história para minha mãe, claro que modificando-a um pouco, para que ela não estranhasse. Pra mim não havia muito o que fazer naquele fim de tarde, Raito me mandou uma mensagem "Preciso conversar com você.", marquei de nos falarmos amanhã, depois do almoço, quem sabe. E então fui dormir.


Pela manhã, tomei um banho rápido e mandei outra mensagem para Raito, nessa pedia pra que ele não fosse me buscar, não queria assistir as primeiras aulas. Ao me arrumar, parei um pouco em frente ao espelho que tanto odiava. "Esse cabelo liso me deixa com cara de mimadinha... vou amarrá-lo, quando voltar da escola dou um jeito
nisso.", foi o que fiz. Vesti o velho jeans e uma camisa preta de mangas compridas, o dia estava frio. Entrei na sala já no terceiro horário, alguns colegas me olharam com reprovação. "Como se eu me importasse com vocês..." inclusive Raito. O professor me deu uma bronca e cobrou uns exercícios. O inglês rabiscava algo, enquanto que, como sempre, degustava um pirulito. Sentei-me numa carteira em frente a grande janela, nossa turma ficava no terceiro andar. De lá, observava todo o campus, pensando um pouco. Há dias não tinha serviço pra mim, Misa Mercenary caía no esquecimento das pessoas, e eu, apesar de negar, me chatiava um pouco. O sinal do almoço tocou, me resgatando de meus pensamentos.


— Vamos conversar, Misa. - Raito convidou enquanto que com uma das mãos, me puxava.

— Desculpe Raito, mas vou usar este tempo pra resolver uns problemas. Depois nos falamos. - Soltei-me de sua mão, me dirigindo para o lado oposto ao seu.


O inglês estava sentado na mesa mais afastada da cantina. Me aproximei sem que ele me visse.


— De duas, uma. Ou se acha especial demais para se misturar ou inveja a felicidade transpirada pelos poros de todos esses adolescentes.

— Gosto desse lugar, Misa-san. Sorriu pra mim, enquanto devorava um cupcake. Sentei em frente a ele, quase que me auto-convidando para a mesa.

— Queria agradecer pelo presente, será de grande ajuda para mim mesmo...

— Não foi nada. - Devorava um segundo cupcake. Silenciamos um pouco, ele continuava comento fervorosamente aqueles doces enquando eu o observava. Como seria L de cabelo arrumado e sem essas olheiras, afinal?

— Sabe... você não cansa de tantos doces?

— O estômago é meu, como o que eu quiser. - Sorriu ironicamente.

— Eu sei, e a vida é sua, mas me intrometo nela, porque você se intromete na minha.

— O que a senhorita está querendo dizer? Se foi por ontem, esqueça. Estava apenas seguindo as regras da instituição.

— Ah então você é do tipo que segue regras? Bem que eu reparei.

— Você sabe muito bem, Misa-san, que não sou de tipo nenhum. E não, não sigo regras e não obedeço o sistema, mas ontem...

— Ontem? - perguntei curiosa.

— Não sei o que deu em mim... - O inglês respondeu fitando um brigadeiro relativamente grande em sua mão. O silêncio que se seguiu entre nós foi cortado pelo sinal da próxima aula, L logo levantou e calçou os sapatos sem meias.

— Até mais Misa-san. - Despediu-se caminhando com as mãos nos bolsos.


Aquela conversa me deixou confusa. L interrompeu minha conversa com Raito apensar por impulso. Mas ele não era o cara intelectualmente mais esperto que eu? Como se deixava guiar por intintos? Quando voltei para a sala, Raito não estava lá, de conhecido, apenas o inglês, ainda rabiscando algo. Me aproximei de sua carteira: — Nossa conversa não terminou.


— Ja agradeceu pelo presente, Misa-san.

— Não é disso que estou falando!

— E o que a senhorita quer? - Perguntou fitando-me nos olhos. — So queria te entender... Nesse momento o professor no repreendeu pedindo silêncio. Os olhos do inglês voltaram-se para seus rabiscos, mas ainda sim ele respondeu.

— Certas coisas não se entendem, apenas existem para que os outros as aceitem.

— Você é o que, alguma espécie de dogma? Uma verdade cientificamente absoluta?

— Sou cético, não acredito em dogmas.

— E você acha que eu sou o que? Mas uma vez o professor nos chamou a atenção.

— Escuta L, não estou afim de discutir a teoria do conhecimento agora.

— Pra falar a verdade, ainda não sei o que você quer...

— Sair com você. O inglês voltou seus olhos aos meus, expressando surpresa, e um pouco de confusão.

— Sair comigo? Isso é alguma espécie de relação social em que um dos envolvidos apresenta explicitamente interesse pelo outro?

— É o que parece... E de novo o professor nos chamou a atenção, pedindo para que eu me retirasse de sala. "Dane-se, não preciso dessa aula ridícula mesmo."

— Te mando um email, ok? — Vou esperar. - Respondeu o inglês, acompanhando-me com o seu olhar, até a minha saída de sala.


Achei foi ótimo sair daquela aula chata e nem estava com cabeça mesmo pra aturar aqueles professores irritantes. Revolti ir para casa, porém avistei Raito falando ao celular em frente ao Campus. Quando me viu, veio até mim.


— Chegou em boa hora, Misa.

— Acabei de ser ser retirada de sala...

— Discutiu de novo com o professor? Bem a tua cara.

— Mais ou menos isso. Vou para casa, estou cansa.

— Agora não. - Segurou firmemente em meu braço, olhando-me sério.

— Ei, depois conversamos. Te ligo mais tarde.

— Ok. Até porque eu sei que não quer mais trabalhar como Misa Mercenary... Fui pega de surpresa com aquelas últimas palavras.

— O que disse?

— Tenho trabalho... Sabe, pode reviver a Misa Mercenary...

— Reviver?! Como?!!

— Sim, se você quiser...



Continua...




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Notas finais do capítulo

Desculpem se houver erros de português ou anomalias nos espaços, tive que digitar rapidão, sonhei com esse capítulo porque to reassistindo Death Note, *-* Até o próximo!