The Reason II escrita por Kathe Black, Katherine Black


Capítulo 37
Capítulo 32 : Ela escolheu ir




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        Com carinho, ele a envolvia impossibilitando assim uma fuga. Ela não pretendia fugir mesmo do abraço, do calor do corpo e do beijo que sentia falta sem querer admitir. Não se sentiu culpada em nenhum instante, afinal de contas, não tinha nada sério com Louis e isso tinha deixado claro; e mesmo se tivesse, qual era mesmo a garantia que ele não estava nos braços de outra nesse instante? Nenhuma!

      - Isso pode virar nossa tradição. – ele comentou, fazendo com que ela se lembrasse que também estava o beijando no réveillon anterior. Ele ergueu sua não, limpando o batom no canto da boca dela. – É o nosso segundo beijo de feliz ano novo.

     - Bem, temos um ano inteiro para pensar sobre isso agora. – selou os lábios nos dele rapidamente e saiu do quarto sendo seguida por ele. – Talvez, você ganhe isso no próximo réveillon também.

                            02 de Janeiro de 2010

        Marie havia ido passar dois dias na casa de Charlie, ela havia ido ontem e retornaria amanhã a tarde, hoje Renesmee não conseguiu encontrar uma desculpa satisfatória para recusar novamente o convite feito por Louis para saírem juntos para dançar e beber um pouco, sendo sincera ela precisava mesmo disso. Fazia muito tempo desde a última vez que saiu para se divertir.

          Ela não havia frequentado aquele lugar ainda, mas tinha que admitir que gostava do ambiente e das musicas que tocavam. Louis mantinha um de seus braços na cintura dela e segurava a própria bebida com a mão livre. Renesmee estava de costas para ele, olhando tudo a sua volta menos o olhar do próprio companheiro da noite que olhava ao redor, não exatamente interessado no ambiente mas sim no público feminino que estava presente. Haviam muitas ali, tão ou mais bonitas que sua própria companhia, porém, a mulher em seus braços tinha algo que ele almeja a algum tempo e agora não desistiria de ter o seu grande prêmio. Afinal de contas, de um jeito ou de outro ele pagou por ela. A diferença é que ela não sabia disso, e por enquanto ele estava disposto a manter aquele joguinho e deixar ela acreditar que tinha opção.

        Quando Jacob entrou ali, logo viu os fios vermelhos que pertenciam a única mulher que ele realmente queria. Ela dançava com o rosto escondido no peito de outro, havia uma bebida em uma de suas mãos, mas ela não estava mesmo bebendo aquilo. Não queria estar de ressaca no dia seguinte em que Marie estaria em casa.

        Ela afastou seu rosto e olhando por sobre o ombro de Louis viu que Jacob a encarava com cara de poucos amigos. E só piorou quando Louis a beijou de uma maneira muito intensa se considerar o fato deles estarem em público.

          A noite para ela havia encerrado ali ao ver o olhar de desapontamento do Black.

                                  04 de Janeiro de 2010

           Havia um e-mail novo na caixa de entrada de Renesmee, ela clicou para ver do que se tratava. A universidade de Seattle a informava que sua vaga só seria mantida até o próximo semestre, caso não fizesse a matrícula ela a perderia. Ficou um tempo olhando a mensagem, encarando a tela do computador. Lembrando que havia prometido a Edward que enfim ingressaria na faculdade, mas agora... Ela não podia ir, Marie não podia ficar sozinha e a faculdade exigia um período maior de tempo, fora o próprio trabalho. Ela acabaria sem tempo para a própria sobrinha e não podia fazer isso, também prometeu que nunca a deixaria se sentir sozinha.

        - Tia? – Marie chamou colocando apenas a cabeça para dentro do quarto de Renesmee.

       - Entra meu anjo. – fechou a tela do notebook, e sentou-se na cama, Marie se sentou ao seu lado. – Algum problema?

       - Não, eu só queria te perguntar uma coisa. – ela estava nervosa, com medo de Renesmee se chatear com ela. – Queria saber quando vou poder ir pro internato que você e a Alice estudaram.

         Ela foi pega desprevenida com isso, estreitando os olhos.

        - Marie, achei que tivesse ficado esclarecido que eu não ia te mandar pra lá. Não depois do que aconteceu com a nossa família meu anjo. Eu quero você aqui, eu preciso de você perto de mim. E sei que você também precisa da tia por perto, não é mesmo?

     A garota não respondeu, baixou a cabeça encarando os próprios pés fora da cama que balançavam.

        - Eu sei que todos falam que é melhor que eu fique. Mas, o papai ele queria muito que eu fosse, eu quero fazer o que ele queria. Quero estudar lá, por favor. Me deixa ir, minha matricula já está feita e eu tenho até o dia vinte pra chegar lá.

      - Não posso tomar essa decisão sozinha, preciso conversar com o Charlie. Mas, se você quer mesmo ir eu acho que ele não vai ser contra.

     - O vovô Anthony vai ter que opinar também?

    - Não, ele não tem voz nesse assunto – foi firme, e segurou as mãos da sobrinha – Eu ano você Marie, se você quer ir vamos conversar com o Charlie e tenho certeza que ele entendera. Antes do dia vinte estaremos pousando na Suíça, podemos levar o seu avô pra conhecer lá também, o que acha?

      - Eu vou adorar! – comemorou jogando os braços para a tia. – Obrigada, obrigada, obrigada!

      Quando Marie saiu de seu quarto saltitante, ela se lembrou que Charlie não era o único a ser considerado naquela decisão. Rachel era a melhor amiga de Bella, era a madrinha de Marie e o principal, Rachel não tinha filhos e sempre considerou a menina como sua. Renesmee tinha certeza que se a guarda veio para ela foi por insistência de Edward, de alguma forma ela sabia que Bella teria optado por Rachel ou Charlie. Pegou o novo celular, percebendo que quando quebrou o antigo acabou por perder o número da Lahote. Então passou mensagem para o próximo Black cujo número tinha decorado, precisaria da ajuda dele para convencer Rachel a permitir.

       ~~☆~~

      - Fiquei surpreso que me ligasse, achei que o sem noção lá já tinha colocado a coleira novamente em você. – Jacob logo falou ríspido, ao se sentar a mesa da cafeteria onde Renesmee já aguardava por ele a algum tempinho.

        - Se for pra ser grosseiro comigo é melhor encerramos antes de começar. – respondeu no mesmo tom.

       - Foi você que me tratou como se não fossemos nada um para outro a dois dias.

       - Estava ficando com Louis naquela noite, o que queria que eu fizesse? Largasse ele e fosse ficar com você?

        - Não, antes disso você teria que desinfetar sua boca.

        - Foi uma péssima ideia, eu já vou. – retirou rápido uma nota de dez dólares da bolsa e colocou sobre a mesa, Jacob segurou em seu braço e a fitou.

         - Por favor, não vai. – pediu – Me desculpe, estou com ciúmes e admito isso. Mas, você tem razão, não temos nada sério e nem você com ele, somos solteiros e desimpedidos não é mesmo?! – não era uma pergunta e ela percebeu a pontada de dor em sua voz ao dizer aquilo porém preferiu não demonstrar.

          - Ok, mas só vou ficar por que é importante. – colocou a bolsa encima de mesa novamente, voltando a se sentar de frente para ele. – Marie me pediu para ir a Suíça, ela quer mesmo cumprir a vontade do pai e estudar no mesmo internato que eu e Alice estudamos.

           - Achei que esse era um assunto encerrado.

           - E era, ao menos eu pensava assim. É ela que quer ir Jake, e eu não quero dizer não a ela. Por mais que me doa ver ela indo, preciso priorizar o que ela quer.

             - Bem, eu te entendo, só não entendo onde eu entro nessa estória, eu não tenho voz nesse assunto.

             - Não, mas a Rachel tem. Preciso que me ajude a convencer ela, sei que ela não vai aprovar isso logo de cara.

                                        10 de Janeiro de 2010

      Não foi fácil convencer Rachel, no fim foram as lágrimas de Marie que amoleceram o coração da morena. Ela queria mesmo ir, manter ela por perto só ia causar mais tristeza a ela por mais que essa fosse a vontade de todos ali.

     As malas de Renesmee e Marie já estavam prontas, elas só aguardavam Charlie e Jacob que as acompanhariam nessa viagem. Rachel que deveria ir acabou adoecendo e impossibilitando isso, pediu para que o irmão fizesse o seu papel e verificasse tudo antes de deixar a prima sozinha em um país distante.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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