A Mente escrita por Akemi Mori


Capítulo 4
Tensão


Notas iniciais do capítulo

Certo , não me matem , não me matem . Eu sei que esse cap ta MINUSCULO , mas eu to com um certo bloquei criativo , entendem ? então perdão por esse cap ser tão curto e tão desnecessário .



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E acordei em minha cama . De novo .

Cheguei a me perguntar se aquilo fora outro pesadelo , mas me lembrei da voz no final ... “RE !”... Eu conhecia aquele tom ...

E olhei para o lado . Foi o que bastou .

Não , aquilo não havia sido outro pesadelo .

Ao meu lado , jaziam instrumentos de médico desses que só se vê em filme de terror . Nunca gostei de médicos , seja no masculino ou no feminino , e muito menos de hospitais . Me davam a impressão de que as pessoas poderiam te matar se quisessem. Ou te salvar a vida . E eu realmente não gosto de ter de depender de ninguém .

Muito menos ficar em dívida .

Logo atrás dos instrumentos de medicina havia o médico em pessoa . Ele me olhava com um olhar calmo . Diferente de minha família , que me lançavam olhares assustados e , no caso do meu pai , até assassinos  .

E atrás deles estava Diego .

Realmente e definitivamente não havia sido um sonho .

- Finalmente acordou senhorita Delle .

Já mencionei que meu sobrenome é Delle ? Não ? Pois bem , esse é meu sobrenome . E eu o detesto. Meu nome é minúsculo : Rebeca Delle . Nada demais . Eu sempre tive inveja das pessoas com sobrenomes grandes e , de preferência com dois nomes . Detesto ter um só .

-Ã ... ? – perguntei . Sim , essa foi minha resposta extremamente genial . Ã . Eu sei que eu estava meio bêbada – ta legal , inteiramente bêbada - , mas não era desculpa para não formar frases...

Coerentes ?

- A senhorita teve , aparentemente , um desmaio . Talvez o mesmo tenha sido causado ou pela quantidade de álcool que a senhorita ingeriu ou pelo choque do machucado que fez . A senhorita se lembra de ter se machucado antes do desmaio ou não ?

Permaneci parada . Notei que meus pais haviam ficado meio ... elétricos quando ouviram a palavra álcool . Oh oh . Nada bom.

E quanto ao meu machucado ... Olhei-o . Estava pior que antes . O sangue , antes seco quando nos meus pesadelos , estava agora se espalhando por minha mão e manchando os lençóis . Entendi o porquê dele ter me perguntado sobre o machucado . Se fosse um corte pequeno , tudo bem . Mas um corte pequeno sem tanto sangue . Não assim . Involuntariamente me perguntei como ainda restava sangue em minha mão , e por que ela não havia simplesmente murchado .

E eu deveria contar ?

E com essa frase eu juro que ouvi uma ameaça .

“ Ouse . Se arrependa mais tarde . “

Não . Realmente eu não deveria contar .

- Eu não lembro de ter me machucado – falei , a voz tremendo um pouco no final .

“ Boa garota “

- Entendo . Só lhe perguntei porque esse é um machucado muito grave , não entendo o que utilizaram para cortar ... Ou talvez a senhorita esteja com falta de glóbulos...

Não ouvi nada . De que me interessava ? Eu estava viva . Sobrevivi .

Isso me fez lembrar aqueles contos de fadas onde o herói simplesmente mata o vilão e pronto . Quem me dera que fosse assim tão fácil . Seria impossível .

Porque , afinal ...

Como se mata a própria Morte ?

 


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Notas finais do capítulo

Sim , é realmente desnecessário , basicamenente ela só fica falando consigo mesma , mas... COMENTEM !
Ah , tenho uma certa surpresinha pro próximo cap ... Ela não pode ser uma adolescente problemática com a Morte cheirando o cangote dela . Não , claro que não . Tem que ter um garoto no meio de tudo isso pra , como dizer... complicar mais as coisas pra ela ...