Através de Robert escrita por HEILA HANS SHEFTER


Capítulo 46
CAPÍTulo 46




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Robert, recebeu uma correspondência e correndo, foi a casa de Elizabeth ao seu encontro, mas chegando por lá notou que não havia ninguém em casa, talvez ela houvesse ido até o hotel para cuidar de seu pai que estava ferido.
E assim ele saiu em disparada e chegando a praça, a viu conversando com Bill e Henry... Robert sem nem pensar duas vezes saiu correndo e gritando:
— Professora.
— Professora...
— Senhora Grant!
De longe, Bill, Henry e Elizabeth, viram a correria e a gritaria de Robert; Ele balançava um papel, enquanto gritava e correia. Todos viram que ele estava ansioso, e foi neste ritmo que ele chegou até eles e pegando Elizabeth nos braços, a levantou do chão e rodopiava sua professora enquanto ela dava gargalhadas e ele chorava.
Nathan estava chegando de suas rondas da manhã, e em cima de seu cavalo tudo vai… balançando sua cabeça, ele pensou “acho que tenho de explicar esse menino, que ela é minha esposa. Somente minha e não pretendo dividir com nenhum aprendiz de homem. ”
Mas do que adiantaria, ele falar isso, se afinal a sua esposa era a gargalhada em pessoa naquele momento.
Robert colocou –a no chão e muito emocionado entregou o papel...
— Hã… meu Deus! Gritou Elizabeth. E todos que passavam ali, a viu gritando e pulando em volta de Robert, abraçando o menino na maior euforia.
Ela não se importava com ninguém, além de Robert. Nathan prendeu seu cavalo e chegando perto perguntou:
— Bill, o que está acontecendo aqui?
— Não sei Nathan! Esses dois estão num mundo só deles.
Ela olhou para os homens e disse:
— Apresento a vocês, o mais novo mountie do Canadá... Robert Willian...
Nathan, Bill e Henry, o abraçaram parabenizando o menino. Era um orgulho para todos eles saberem que Robert, estava realizando o seu sonho.
Foi, quando outro jovem apareceu gritando por Elizabeth e rodopiando no ar...
— Nathan! Acho que sua esposa é mais deles do que sua. Henry ria e dava altas gargalhadas.
— Também estou achando, Henry.
Cody, era a alegria em pessoa. O jovem menino órfão que Abigail adotou anos atrás, tinha um sorriso enorme. E virando para Bill, ele falou:
— Lembra que um dia, eu perguntei se você se casaria com minha mãe Abigail?
— Sim, filho. E eu te respondi que casamento era algo sério, e que sua mãe ainda não estava preparada, pois ela tinha você e precisava te ver crescer e se tornar um homem formado e com profissão, antes de cuidar dela mesmo.
— Eu si Bill. Mas agora sou homem, formado e com profissão.
— Com profissão? Eu não estou entendo Cody...
Elizabeth entrou no meio da conversa e disse orgulhosa:
— Pai… quero dizer juiz Bill Avery, mountie Nathan e Henry, deixa eu apresentar a vocês nosso novo mountie Cody Stanton.
Robert e Cody se cumprimentaram, iriam servir juntos no mesmo batalhão. Aqueles meninos deixaram todos ali muito orgulhosos.
— Então senhor Bill, quando o senhor Irá se casar com minha mãe?
Nathan segurou o riso, tampando a boca com a mão, enquanto Henry, muito indiscreto, ria um riso frouxo.
Bill, olhou para Elizabeth e depois para Cody e disse:
— Será logo meu filho, e você terá um pai e uma nova irmã.
Para Cody, o dia se transformou no melhor dia de sua vida. A sua professora seria sua irmã, o mountie Nathan seria seu cunhado, o pequeno Jack seu sobrinho e Bill seria seu verdadeiro pai. Há anos ele desejava isso e se culpava por sua mãe não estar casada com ele, e agora iria receber em dobro, já que a família de Elizabeth passaria a ser sua família.
Já havia mais de um ano, que sua mãe estava no interior cuidando da mãe dela que estava muito doente, e durante todo esse tempo ele viveu ali com Clara e Jessy, e Bill sempre por perto. Beck havia mudado para a Inglaterra, com uma tia materna, e ele ficou sozinho, bem ficou com sua família Hope Valle. Mas ele estava feliz e realizado, e graças a professora Elizabeth, suas boas notas o ajudaram a ganha a vaga nos mountie.
Clara fez uma recepção naquela noite e todos foram comemorar a vitória de Cody e Robert. Nathan e Bill, ajudaram Willian Thatcher a se locomover e eles o levaram para o café, onde a festa estava muito alegre.
Laura apareceu para comemorar com seu pai, e ela também trouxe sua carta para entregar a comissão de educação, onde Lee presidia, pois ela havia sido notificada, e seria a nova professora sobre o comando de Elizabeth.
Era uma noite muito feliz para todos, e Elizabeth era o orgulho em pessoa.
Nathan viu sua esposa comemorando com seus meninos, ela estava mais do que feliz com todos eles. Seu sorriso era o maior que ele já havia visto.
Willian Thatcher, aproveitou e contou a Bill e Nathan, que havia chamado sua filha Julia e seu marido Charles Kensigton III para ajudar Elizabeth, como também pediu para os advogados anularem os documentos que retirava seus direitos na família e nos bens.

Nathan não falou nada, mas sabia que aquele ato a deixou muito magoada, ela nunca comentou sobre isso, mas ele deveria ter ficado sentida ao ver sua família lhe abandonando.
Willian disse, que os advogados também já estavam a par de tudo o que deveriam fazer, e pediu a Bill para assegurar que tudo corresse perfeitamente correto, como deveriam estar preparados para defender Elizabeth, pois segundo informações que chegaram de Carlos, seu amigo e advogado, Grace e Viola, não iriam deixar isso barato, e iriam jogar com armas bem pesadas para acabar com Elizabeth.
Bill não queria e não deixaria nada incomodar Elizabeth, nem mesmo sua mãe e sua irmã mais velha.
Foi, quando neste momento as portas do café se abriram...


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