Saint Seiya: New Classic Universe! escrita por Drygo


Capítulo 2
As Novas Crianças do Orfanato Japonês!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje postarei o segundo capítulo do meu reboot. Um novo protagonista será apresentado, além de novos personagens. Espero que gostem do capítulo. Quem puder comente e favorite a história, me ajudará bastante ;)


Boa leitura!



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ESPARTA – GRÉCIA

 

A cidade grega de Esparta na atualidade se localiza no mesmo território da antiga cidade-estado Esparta dos tempos antigos, aquela de grande destaque com seu exército militar espartano. Atualmente tem uma população de pouco mais de 35 mil pessoas e é uma pequena cidade sem muito destaque na Grécia atual. Um rapaz moreno e forte com cabelos longos castanhos escuros e olhos castanhos claros que tem 17 anos se aproxima de um ambiente onde possui uma estátua bastante conhecida na cidade.

— Então é essa estátua. O monumento de Leônidas, antigo rei de Esparta na Grécia Antiga...

O rapaz começa a mexer na estátua que retrata o rei Leônidas com os famosos capacetes espartanos, uma lança na mão direita direcionando para frente e um escudo azulado no braço esquerdo. Logo acima estão erguidas as bandeiras da Grécia e da União Europeia. Os guardas do local vão interceptá-lo.

— Rapaz aí não é para mexer, é só para olhar!

— Desculpe senhor eu só estava... — O rapaz enquanto falava acerta um golpe no guarda que falava com ele, o fazendo desmaiar. Quando os demais iriam reagir, foram atacados em segundos.

O rapaz observa todos os guardas no chão desmaiados. Ele olha pelo local e percebe que ninguém está olhando.

— Acredito que isso os tire do meu caminho por enquanto. Tenho que aproveitar que aqui está vazio e agir rápido.

O rapaz soca o palanque onde a estátua está erguida. Um barulho é escutado. O palanque se abre.

— De fato possui uma passagem aqui!

Ele adentra o palanque e percebe que ele dá acesso a um subterrâneo.

— Estou perdendo o equilíbrio... Aaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhh...

O homem percebe que logo abaixo da estátua de Leônidas existia um grande túnel. No fundo desse túnel ele encontra 4 estátuas que representam deuses.

— Esses só podem ser... Fobos, o deus do temor, Deimos, o deus do terror, Anteros, o deus do antiamor e Ênio, a deusa da destruição!

O rapaz percebe que as estátuas possuem o selo de Athena logo abaixo delas. Mas percebe também que acima possui um selo azulado que brilha.

— Aqui está escrito em grego... Zeus! Eles estão selados por Zeus!

O rapaz arranca o selo divino de Zeus da estátua de Fobos. O selo de Athena derrete.

— “Quem está aí? Quem está a me despertar?”— A voz sai da estátua.

— Senhor Fobos meu nome é Herodes. Estou aqui...

— “O que? Um humano? Desgraçado, como se atreve a se aproximar de mim sem permissão?”

O rapaz chamado Herodes se assusta.

— Acalme-se senhor. Eu só estou aqui...

— “Será amaldiçoado agora, se prepare...”

Uma ventania envolve Herodes. Em segundos, ela se desfaz.

— “Acho bom ir com calma, Fobos.” — Um espírito negro adentra o subterrâneo e salva Herodes. A voz é impactante.

— “Não pode ser... Senhor Ares”...— Diz a voz de Fobos.

— “Exatamente, sou eu. Esse homem foi guiado por mim até aqui. Consegui há algum tempo um deus aliado que recuperou meu corpo no Olimpo e consegui novamente nessa geração amaldiçoar o cavaleiro de Gêmeos de Athena e dominar suas vontades. Porém eu fui expulso do corpo do tal cavaleiro por ter sido atingido pela maldita flecha da deusa de Athena e não concluí meus planos mais uma vez. Só que agora serei guiado ao meu corpo, porém preciso da ajuda de vocês, meus deuses subordinados.”— A voz de Ares provoca arrepios.

Herodes olha fascinado a conversa dos dois deuses. Ele que sempre teve grande ganância e sempre lutou bravamente e de forma cruel foi escolhido como representante de Ares em seu renascimento. Ele foi guiado até Esparta para tal missão.

— “Estou às ordens meu senhor.”— Diz Fobos.

— “Herodes, liberte os demais deuses subordinados.”— Exige Ares.

— Sim senhor! — Herodes retira os demais selos e as almas dos outros deuses são libertadas.

Deimos, Anteros e Ênio estão libertados da prisão da estátua, assim como Fobos. Ares os guia.

— “Agora estão libertos dos selos dos deuses e podem novamente buscar seus corpos no Submundo, meus deuses subordinados. Ninguém ligado a Hades irá os impedir de irem até lá, eu os garanto. Consigam seus corpos e guiem minha alma até o meu corpo. Eu irei dizer onde meu aliado o deixou. E quanto a você Herodes, comece os preparativos para reunir a minha nova legião. Irei os guiar aos futuros Berserkers e meu Templo será reconstruído aqui em Esparta, que tomará novamente sua forma da Era Antiga. Não vamos perder tempo, temos alguns anos de preparo. Athena será massacrada dessa vez e qualquer um que entrar em nosso caminho.”

As almas dos quatro deuses subordinados seguem Ares e somem. Herodes sorri. Ele agora tem um grande poder de liderança nos futuros Batalhões do exército de Ares. Ele está com sede de guerra.

 

TÓQUIO – JAPÃO

 

Ikki consegue chegar até o orfanato que foi indicado pelo homem que os socorreu com Shun nos braços.

— Então é aqui. Será que vão nos atender?

Ikki grita e logo um homem alto e careca se irrita com os gritos dele.

— Ei garoto, pare de fazer algazarra aqui na frente. Vá fazer barulho em outro lugar. – Diz o homem.

— Eu preciso falar com o dono! – Insiste Ikki.

O homem se irrita com a audácia do jovem garoto.

— Vá embora daqui moleque, você está atazanando!

— Já disse que não vou.

O homem ia empurrar Ikki, mas viu que ele estava com um bebê no colo.

— E esse bebê aí, você roubou?

— É meu irmão seu careca chato! – Responde Ikki.

— Olha seu...

— Pare Tatsumi! – Uma voz de dentro do orfanato interrompe o homem.

Ikki olha para o senhor que se apresenta. Um homem por volta de 50 anos com cabelos e barbas brancas, um pouco gordo e olhos pretos se aproxima.

— Esqueceu que aqui é um orfanato Tatsumi? Como trata uma criança assim?

— Desculpe senhor Kido. É que estou acostumado a cuidar de sua mansão. Esse garoto é muito insolente.

O senhor Kido olha para Ikki e o questiona.

— Você está abandonado?

— Sim. Queria ver se tem uma vaga aqui para mim e uma para meu pequeno irmão. Sou órfão.

O senhor olha para o bebê no colo de Ikki.

— Tem vaga sim, mas aqui os meninos ajudam nas tarefas. Está disposto a isso?

— Sem dúvidas. Para mim não será problema. Eu cuido do meu irmão também. – Responde Ikki sem pensar duas vezes.

O senhor pede para os dois entrarem. Tatsumi observa.

— Senhor Mitsumasa Kido, não seria interessante levar esse menino para outro lugar? O alojamento dos meninos está lotado e...

— Não Tatsumi. Vejo algo especial nesse garoto... E no irmão dele também.  Vou abrir um novo alojamento em um dos quartos que desocupei.— Responde Mitsumasa.

Ikki é levado para o seu alojamento vazio com Shun. Dois garotos bem pequenos logo são levados ao novo alojamento sendo guiados pelas ajudantes do orfanato.

— Esse é um alojamento novo que acabei de abrir. Você e seu irmão podem ficar aqui. Esses dois meninos estavam no alojamento das meninas. Nachi e Ichi, esse é Ikki, e o menor se chama Shun.— Apresenta Mitsumasa.

Ichi tem aparência pálida e olhos fundos, tendo cabelos bem claros e longos. Nachi é um garoto sem sombrancelhas e olhos pequenos. Tem cabelos curtos pretos. Ambos têm apenas 2 anos.

— Cadê o outro menino? Aquele que veio com a irmã? – Pergunta Mitsumasa para uma das ajudantes.

— Ele está lá fora com a irmã, que foi limpar o quintal, senhor. Vou guiá-lo até aqui assim que terminarem.

Seika e Seiya estão voltando para o alojamento. Uma ajudante intercepta os dois.

— Boas notícias Seika. Um novo alojamento foi aberto para meninos. Seu irmão pode ficar.

Seika comemora. Seiya é levado até o novo alojamento e conhece Ikki, Nachi, Ichi e Shun.

Todos resolvem brincar juntos. Tatsumi e Mitsumasa os observam.

— Senhor Kido, eu compreendo o motivo que o senhor aceitou a menina e seu irmãozinho com tanta facilidade no orfanato, mesmo o menino sendo tão pequeno. Mas esses outros meninos também são muito pequenos para estarem aqui. Normalmente o senhor sempre aceita meninos acima de 6 anos, o caso do casal de irmãos foi uma outra situação.  – Diz Tatsumi.

— Eu sei Tatsumi, mas eu senti que esses garotos tinham que ficar aqui. Eu tenho forte intuição, tenho certeza que não estou errado...

Mitsumasa fica pensativo. Tatsumi interrompe seus pensamentos.

— Mas quanto a Seika e Seiya? O senhor pretende...

— Não é momento para isso Tatsumi. — Mitsumasa interrompe seu mordomo.— Tenho muitas coisas a resolver ainda, no momento certo falarei com os meninos. Mas quero os manter aqui perto, no orfanato.

 

Se passam 3 anos. Os garotos começam a brincar de luta agora que são um pouco maiores, já mostrando algum dom. Shun é o único que não gosta desse tipo de brincadeira.

 

MOSCOU – RÚSSIA – 2010

 

Um navio partiu de Moscou rumo ao Japão. Uma bela e jovem mulher loira de longos cabelos e de olhos azuis na faixa dos 30 anos está sentada a beira do navio conversando com seu filho, um pequeno menino que assim como ela é loiro, tem cabelos curtos e olhos azuis. O menino tem 5 anos.

— Meu filho agora retornaremos ao Japão. Não voltamos aqui desde que você tinha 2 anos. Encontrarei seu pai, acredito que ele ainda mora no Japão, ele é natural de lá.

— Meu pai, mamãe? Ele não gosta de mim? – Pergunta o menino.

— Não é isso Hyoga. Ele é um homem muito atarefado, morávamos em países diferentes, acabamos perdendo o contato. Ele é japonês. Cheguei a morar um tempo com ele no Japão. Depois retornei para a nossa cidade de Kansk. Aproveitando que eu vim trabalhar em Moscou, na capital, resolvi enfim pegar um navio e partir para o Japão.

Hyoga abraça a mãe.

— Moraremos no Japão, mamãe?

— Sim. Vou procurar oportunidades de trabalho lá. – Responde a mãe de Hyoga, que se chamava Natássia.

Uma tempestade marítima atinge o navio quando ele atravessava o gélido mar da Sibéria. O navio começa a balançar. Um passageiro se apavora e grita.

— Essa companhia de navio é péssima! Não tem estrutura direito. Só porque a passagem é barata fazem serviço de quinta. Está tudo balançando aqui.

Natássia se assusta e abraça Hyoga. O navio começa a ceder e todos gritam.

— Peguem todos seus salva-vidas! Saltem! – Grita o comandante do navio.

Nesse momento Hyoga perde o equilíbrio e cairia ao mar. Natássia o agarra pelo braço. Todos já pularam ao mar.

— Venham, venham! A avalanche vai acertar o navio e levá-los com tudo para o fundo do mar. Peguem os salva-vidas e saltem! – Grita o comandante.

Natássia se aproxima do local onde ficam os coletes salva-vidas e se assusta com o que vê.

— Não é possível! Tem apenas um colete!

— O que mamãe? – Se assusta Hyoga.

Natássia não pensa duas vezes. Ela coloca o colete em Hyoga e o coloca ao mar.

— Não mamãe!

— Meu filho. Você será resgatado. Procure por seu pai, você será feliz no Japão meu filho!

O navio é atingido por um maremoto. Hyoga grita e chora sem saber o que fazer. Ele olha sua mãe naufragar...

 

Perto dali outro navio navega. Eram Jonathan Solo, com sua esposa Kyria, seu filho Julian e o grande funcionário de Jonathan, Stefan, quem estavam ao mar. Jonathan é o proprietário de grande parte do comércio marítimo mundial e tem nas Ilhas Gregas sua residência. Ele é um homem alto e elegante por volta de 45 anos, cabelos loiros e barba por fazer. Ele é muito simpático e querido por todos. Stefan, braço direito de Jonathan no comércio marítimo é um homem alto, careca e de olhos azuis que tinha a mesma faixa de idade que Jonathan

— Estou realizando meu sonho de fazer negócios no Oriente. Agora voltamos da parte asiática da Rússia e regressamos ao Japão, onde já tenho grandes negócios. – Diz Jonathan para Stefan.

— É verdade senhor Jonathan. Já faz uns quatro anos que você tem esse sonho e está o realizando aos poucos. Atingir o mercado marítimo asiático com mais afinco está fazendo sua companhia crescer cada vez mais.

Julian é um menino loiro de 7 anos, possui cabelos de média estatura e olhos azuis escuros. Ele está sentado ao lado da mãe. Kyria tem longos cabelos azuis e olhos verdes claros, tendo na faixa dos 35 anos. Julian tem uma premonição estranha. Ele é o garoto que anos antes a alma de Poseidon escolheu por ser membro da família Solo. Essa premonição já é um prelúdio da ação do deus dos mares. Julian aponta a leste do navio e da um grito.

— O que foi meu filho? – Pergunta Kyria assustada.

— É de lá, é de lá, tem algo lá. – Julian segue apontando.

Julian acaba chamando a atenção de Jonathan e Stefan. O pai do garoto vai em direção ao filho.

— O que está acontecendo?

— É lá papai!

Jonathan avista um navio naufragando e várias pessoas ao mar. Ele avisa ao comandante para seguir aquela rota e se aproxima. Ele vê várias pessoas pedindo socorro e um menino que não parava de gritar. Era Hyoga.

— Acalmem-se! Vou salvar todos vocês. – Diz Jonathan.

— Salve minha mãe senhor. Ela foi levada ao fundo do mar com o navio. – Grita Hyoga.

Jonathan coloca todos dentro do navio. Ele chama reforço, e logo vários navios de sua companhia chegam. Eles chegam com a notícia que o navio foi parar bem no fundo do oceano, em um local inalcançável. A mãe de Hyoga estava morta.

— Mamãe! – Chora Hyoga.

Jonathan consola o garoto. Julian o encara. Todos desembarcam no Japão.

— Garoto você não tem ninguém aqui? – Pergunta Jonathan.

— Eu só tinha minha mãe. E meu pai ela disse que morava aqui. Mas ela nunca disse seu nome, só tem essa carta dele!

Jonathan resolve pesquisar sobre o pai do menino, mas sabe que com as poucas informações que tem, não será tarefa nada fácil. O jovem menino estava sozinho na vida. A Solo Comércio Marítimo apura a culpa da outra companhia de navegação, que é processada por negligência. A família Solo leva Hyoga para a casa que eles têm na capital japonesa. Jonathan se afeiçoa ao menino e resolve adotá-lo, mas Kyria se nega.

— Jamais Jonathan. Jamais irei cuidar de um menino que não tem nosso sangue. Um garoto lá dos confins da Rússia. Não vamos adotá-lo não!

Jonathan fica chateado e pensativo. Stefan chega à mansão da família e Jonathan o conta o ocorrido.

— Eu compreendo sua chateação senhor. O senhor tem muita mágoa por conta daquele outro menino, não é?

— Sim! – Jonathan abaixa a cabeça. – Mas infelizmente teve que ser assim. Aí conheci esse Hyoga e é claro que me lembrei dele. Mas tudo tem seu momento certo, no dia certo o reencontrarei. Só preciso agora encontrar um orfanato para o menino Hyoga.

Stefan se prontifica a encontrar o melhor orfanato. Jonathan mesmo contrariado resolve contar a Hyoga o que fará.

— Garoto infelizmente vou ter que levá-lo para um orfanato. Eu viajo muito, não tenho como ficar com você. Mas encontrarei um ótimo orfanato para você.

Hyoga chora. Julian olha de longe para o menino. O cosmo de Poseidon já começa a despertar dentro dele.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: New Classic Universe:

"O Santuário da Deusa Athena."



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