Saint Seiya: New Classic Universe! escrita por Drygo


Capítulo 10
Os Treinamentos na Fundação!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Espero que gostem do capítulo de hoje. Hoje vamos abordar os acontecimentos durante os treinamentos na Fundação GRAAD como foco principal e também terá passagens no Santuário.

Boa leitura.



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Os meninos estão surpresos com a presença de uma garota no centro de treinamento.

— Uma menina? – Estranha Ikki.

— Se aceitaram o Shun natural aceitar ela também. – Comenta Ban rindo.

Ikki resolve surrar Ban, mas é contido pelos demais meninos. Shun se aproxima de June.

— Você quer lutar com a gente? Eu detesto lutar, você como uma menina deveria também. É tão delicada.

— Eu gosto de lutas, preciso também aprender a me proteger, sou sozinha no mundo.

Os meninos passam a admirar a única menina a treinar com eles. Com o tempo eles vão criando amizade. June passa a ser mais amiga de Shun, enquanto Ikki e Nachi parecem os que mais ficam sem jeito na sua presença.

 

Se passam os três primeiros meses dos órfãos na Fundação GRAAD. A cada dia, novos exercícios e novas exigências. Os meninos nem brincavam mais direito, tamanho o cansaço. Mas um dia todos estavam dispostos e resolvem jogar futebol.

— Vamos fazer dez times de cinco jogadores cada um. Vamos sortear para ver quem joga no time de quem e quais times vão jogar primeiro. – Orienta Shiryu.

— Posso ser a juiza? – Pergunta June.

Os meninos aceitam. Em um time jogam Seiya, Hyoga, Ban, Ikki e Jabu. Shun fica no mesmo time de Geki e Shiryu e eles se enfrentam. O jogo está ficando animado, quando Saori pega a bola e interrompe.

— Vocês não devem jogar bola no jardim, vai estragar tudo.

— Devolve a bola logo menina chata mimada. Sai daqui. – Grita Seiya.

Saori e Seiya se encaram.

— Não vou devolver nada. O jogo acabou. E você Seiya, está de castigo.

Seiya mostra a língua para Saori e os meninos riem. Ela se enfurece e vai reclamar para o avô, que resolve não interferir. Porém Tatsumi chega ao local.

— O que foi senhorita Saori?

— Esse Seiya, Tatsumi. Ele me desrespeitou.

Tatsumi se aproxima de Seiya e aperta sua orelha.

— Como você se atreve a desrespeitar a senhorita Saori? Ela é dona de tudo isso aqui. Você é apenas um aspirante a cavaleiro, se ponha no seu lugar.

Tatsumi solta Seiya, que está com a orelha ardendo. Os outros meninos vão socorrê-lo.

— Você está bem Seiya? – Pergunta Shun.

— Sim. Esse careca vai ver só!

Pouco mais tarde os meninos lancharam e estão conversando. Saori novamente aparece diante deles.

— Vocês escutaram o Tatsumi? Eu que mando aqui. Vocês são meus empregados.

— Ah cala a boca. Você não sabe nem se limpar sozinha! – Responde Seiya.

Os meninos caem na risada. Ela sai irritada. Jabu os repreende.

— Não falem assim com a senhorita Saori. Ela é dona daqui mesmo. Temos que ficar numa boa com ela.

— Cala a boca Jabu. Você fala isso porque está apaixonado por ela. – Comenta Ikki.

Jabu fica envergonhado com o rosto vermelho.

— Não estou... Só a acho linda... E daí? E você Ikki que acha a mesma coisa da June e não admite.

June se afasta sem graça. Os meninos dão croques em Jabu. Jabu passa a bajular Saori. No dia seguinte ele a leva uma flor após o treinamento.

— Essa flor é para você, senhorita Saori.

— Obrigada Jabu.

Ela da um beijo no rosto de Jabu e ele fica com cara de bobo. Os meninos veem de longe.

— Como esse Jabu é idiota. Não percebe que ela só quer se aproveitar dele. – Comenta Seiya.

— Jabu está se saindo um belo idiota mesmo. – Complementa Shiryu.

Depois de mais uma semana exaustiva de treinamentos, os garotos estão no jardim jogando baralho. Saori novamente se aproxima.

— Vamos brincar?

— Não! – Gritam quase todos os meninos.

— Eu sou dona daqui, vocês têm que brincar comigo.

Os meninos a ignoram. Apenas Jabu vai perto dela.

— Quer brincar do que senhorita?

— Tive uma ideia. Quero brincar de montar a cavalo. E o meu cavalo será... O Seiya!— Diz a menina apontando para Seiya.

Todos olham para Seiya.

— Eu não vou ser cavalo de ninguém. – Responde Seiya.

— Vai sim. Você é um empregado do meu avô, tem que fazer o que eu quero.

Seiya vira de costas.

— Fale o que quiser, não vou e pronto.

— Faz o que ela está pedindo Seiya. É só uma brincadeira. E ela tem razão, o que seria de nós se não fosse o avô dela nos dar abrigo? – Diz Jabu.

Seiya ignora Jabu e volta a jogar baralho com os outros meninos. Saori começa a reclamar e Jabu se aproxima dela.

— Senhorita Saori eu brinco com você. – Jabu fica de quatro no chão. – Pode subir nas minhas costas eu serei seu cavalinho.

— Então está bom Jabu. — Saori sobe nas costas de Jabu e logo todos avistam que ela está com o chicote de Tatsumi.

Saori começa a dar chicotada nas costas de Jabu, que anda com dificuldade.

— Vamos cavalinho, ande mais rápido!

Os meninos olham perplexos para a situação. June se irrita.

— Pare com isso garota!

 

Na recepção Aioros chega para ver Saori e os aspirantes. Mitsumasa o cumprimenta.

— Que bom vê-lo, bom rapaz.

— Como estão as coisas por aqui, senhor Mitsumasa? – Pergunta o cavaleiro.

— Estou sendo rígido com os meninos, nobre Aioros, não tem outro jeito. Agora com a Saori estou tendo um pouco de dificuldade. Ela está em uma fase difícil, por eu ser rico ela tem se achado dona de tudo.

Aioros resolve ir ver o que está acontecendo. Ele avista Saori fazendo Jabu de cavalinho. Saori o avista. Mesmo sem ter tantas lembranças da época do Santuário, Saori gosta muito de Aioros, o vê como um herói, e ele sempre vinha a ver como um jovem amigo de seu avô.

— Senhor Aioros, que bom vê-lo senhor Aioros. – Saori sai de cima de Jabu e vai abraçar Aioros.

— Saori... O que você está fazendo?

— Estava brincando senhor! – Diz a menina sorrindo.

Aioros a vira de frente aos meninos. Ela olha todos os meninos indo em direção a Jabu, cheio de ferimentos.

— Você está bem Jabu? – Pergunta Hyoga.

— Está ardendo, estou todo ardido. – Responde Jabu.

— Vamos pegar os curativos, temos que cuidar disso. – Diz June.

Os meninos olham em direção a Saori com desprezo. Todos entram em seu alojamento.

Aioros vira Saori de frente a ele.

— Saori assim como esses meninos você também não tem pais, mas tem seu avô. Eles não têm ninguém, mas isso não os faz inferiores a você. Eles são meninos muito valorosos, muito valentes que estão lutando por sua sobrevivência. Não se deixe contaminar pelo mal do dinheiro, você é uma menina de bem, bem educada, bem esclarecida. O seu avô já te levou há muitos lugares pobres, ele cuida de muita gente. Não se torne uma pessoa que faz os outros sofrerem. Não se torne aquelas pessoas ruins que são cegas ao sofrimento dos outros.

Saori se sente tocada. Sua alma de Athena sente a energia das palavras de Aioros.

— Não senhor Aioros, jamais eu serei assim. Peço desculpas.

— Você deve pedir desculpas ao menino. Aliás, a todos eles. – Orienta Aioros.

Saori abaixa a cabeça. Aioros vai conversar com Mitsumasa e diz o ocorrido.

— Eu disse que ela estava difícil Aioros. – Lamenta o velho empresário.

— Mas acho que consegui a tocar. Faça o seguinte, faça uma viagem com ela, mas para um lugar muito longe de ter luxo. Talvez seja melhor ela ficar um pouco afastada dos meninos. – Orienta o cavaleiro.

Mitsumasa concorda e aperta a mão de Aioros.

— Você tem razão. Ver esses meninos sofrendo me faz ficar deprimido. Preciso sair por um tempo. Ainda demorará a eles receberem o comunicado de seus lugares de treinamentos?

— Sim, ainda não é o momento. Vá descansar com ela, senhor! – Pede Aioros.

Aioros regressa para a Grécia. Saori olha escondida os meninos no alojamento cuidando dos ferimentos de Jabu. Ela se sente mal.

 

No dia seguinte Saori entra escondida no galpão de treinamento. Ela olha todos os meninos se esforçando muito em exercícios nada naturais para a idade deles. Eles treinam por tanto tempo que ela acaba adormecendo atrás de um palco. Quando desperta, os meninos estão terminando de fazer seus exercícios e depois vão tomar banho.

Com o banho tomado, os meninos famintos fazem sua refeição. Depois estão conversando entre eles e Saori se aproxima. Todos mudam o semblante, se mostrando incomodados com sua presença. O único que a cumprimenta é Jabu.

— Senhorita Saori!

Saori olha para os ferimentos de Jabu e abaixa a cabeça.

— Quero pedir desculpas para você Jabu.

— Desculpas? – Jabu se surpreende.

— Sim! – Ela levanta a cabeça. – Fui uma boba por querer te explorar. Eu agi errado, estou arrependida, você me desculpa?

Jabu se ajoelha e beija a mão de Saori.

— Claro que sim senhorita. Nem precisava se desculpar.

Ela se aproxima dos outros meninos e olha para Seiya.

— E vocês, me desculpam?

Os meninos olham entre si. Ninguém pronuncia uma palavra.

— Eu os fiz uma pergunta! – A menina insiste.

— Qual é o truque dessa vez mimadinha? – Pergunta Seiya.

Saori volta a fitar Seiya.

— Truque?

— Claro. Acha mesmo que acreditamos que você não tem alguma intenção atrás desse pedido de desculpas? Não somos tão burros como pensa.

— Ora seu...

— Cala a boca Seiya. Sempre desagradável. Não fale assim com a senhorita Saori. – Grita Jabu.

Seiya olha para Jabu e sorri.

— Então fique novamente aí sendo o cavalinho dela. É só para isso que você presta mesmo, seu puxa saco!

Os dois são novamente apartados pelos outros meninos antes de iniciarem uma briga. Hyoga olha para Saori.

— Tudo bem Saori. Está desculpada, mas, por favor, nos deixe em paz. Só queremos descansar e descontrair um pouco após tanto treinamento.

— Sim Saori. Se quiser brincar com a gente até pode. Mas estamos cansados, só queremos conversar um pouco, ficar na nossa. – Complementa Shun.

Saori segue olhando Seiya, que vira as costas para ela. Mitsumasa se aproxima e os garotos demonstram medo.

— Saori venha aqui!

Saori vai até o seu avô.

— Saori vamos viajar por um tempo. Acho que será melhor para mim e para você!

— Tudo bem vovô!

Mistumasa pega na mão de Saori vai para dentro da mansão. Ela fica olhando para trás em direção aos meninos.

 

SANTUÁRIO – GRÉCIA

 

O Grande Mestre Shion recebe Milo, que o conta o ocorrido em Osaka.

— Era o que eu temia... Então quer dizer que Éris, a deusa da discórdia, também tem seguidores querendo a fazer reencarnar. Ela está agindo através deles.

— Sim senhor. E aquelas duas irmãs nasceram sob uma estrela maligna. Podem ser o corpo que Éris quer para renascer. – Comenta Milo.

Shion se levanta do trono.

— Não podemos permitir que nenhuma dessas meninas seja dominada. Com isso Éris terá que buscar seu verdadeiro corpo e será a chance de selá-la de vez! E trancar sua alma em um lugar muito mais seguro do que aquela maçã dourada!

— A amazona de Pavão Mayura está de olho naquelas meninas senhor. Mas se precisar eu posso...

— Não precisa Milo! – Interrompe o Grande Mestre. – Fez um grande trabalho. Se você tivesse matado aquela menina, ou pior, as duas meninas, mancharia o nome dos cavaleiros, além de fazer Éris buscar outra menina que possa nascer sob uma estrela maligna. Temos que eliminar o mal pela raiz!

Milo é dispensado por Shion. O Grande Mestre fica bastante pensativo, quando percebe a aproximação de Nikol.

— Entre Nikol!

— Com licença Grande Mestre. Hoje é um dia muito importante. Trouxe a presença do senhor os meus companheiros. Os novos cavaleiros de Prata, muitos deles já concluíram seus treinamentos, outros estão em fase final.— Diz Nikol.

— Mande-os entrar! – Pede o Patriarca.

Vários cavaleiros de Prata começam a entrar, sendo apresentados por Nikol: Misty de Lagarto (11 anos), Asterion de Cães de Caça (11 anos), Mouses de Baleia (12 anos), Daidaros de Cefeu (15 anos), Albion de Apus (14 anos), Algol de Perseu (13 anos), Marin de Águia (14 anos), Shaina de Serpente (14 anos), Babel de Centauro (12 anos), Jamian de Corvo (13 anos), Capella de Auriga (11 anos), Dante de Pastor (10 anos), Algethi de Hércules (14 anos), Dio de Mosca (11 anos), Sirius de Cão Maior (14 anos), Tremi de Sagita (10 anos), Orphee de Lira (15 anos), Juan de Escudo (16 anos) e Georg de Cruzeiro do Sul (15 anos).

— Sejam bem vindos cavaleiros de Prata! – Cumprimenta Shion.

Todos reverenciam o mestre. Ele olha em direção a Nikol.

— Nikol, qual deles é o cavaleiro que treinou na Ilha de Andrômeda?

Nikol aponta para um cavaleiro de cabelos curtos pretos e de olhos castanhos claros meio puxados. É Daidaros de Cefeu, que se aproxima.

— Cavaleiro Daidaros de Cefeu, então você conquistou sua armadura de Prata de Cefeu na perigosa Ilha?

— Sim senhor! Migrei da Argentina, minha terra natal, em direção a Ilha para me tornar cavaleiro e consegui! – Responde Daidaros.

Shion observa Daidaros e sente nele um cosmo poderoso.

— E teve conhecimento do paradeiro da lendária armadura de Bronze de Andrômeda?— Pergunta Shion.

— Sim senhor. Sei exatamente onde ela se localiza.

Shion balança a cabeça positivamente.

— Ótimo. Em breve aspirantes serão guiados a disputar aquela armadura.

— O senhor pode contar comigo. Conheço aquela Ilha como ninguém. – Comenta o cavaleiro de Cefeu.

— Pelo que vejo você tem uma característica dentro de você para ser mestre. Sinto que esse é seu destino.

Daidaros acena positivamente e Shion já sabe um local onde deve enviar algum aspirante. Albion pensa em June. Os cavaleiros de Prata são guiados as suas primeiras missões.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: New Classic Universe:

"As Missões Especiais dos Cavaleiros."



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