TARTARÚ escrita por MARCELO BRETTON


Capítulo 15
Capítulo 15




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Olhou para o fogão por dois minutos com receio de sujá-lo. Rosa havia feito um ótimo trabalho de limpeza e não seria ele que poria tudo aquilo a perder espalhando salpicos de manteiga só para fritar um ovo. Resolveu morder um pão velho já embolorado com um copo de água. Logo aquilo incharia no estômago e lhe saciaria até a hora do almoço. Não tinha nenhum talento para manejar aquele mostrengo de ferro com quatro bocas cuspidoras de fogo.

As coisas no bar estavam calmas, mas os recados começavam a chegar logo cedo.

— Donana ligou e pediu que ligasse de volta – Disse Safira, escovando os dentes na calçada e segurando um caneco de plástico, onde mergulhava a escova de dente. Depois do gargarejo final e de uma cusparada dos despojos no meio da rua, completou – Parece que ela conseguiu material para o exame e deve chegar em dois ou três dias.

Sua mulher tinha conseguido defecar. Cada evacuada era motivo de festejo por parte dele, já que era o único culpado por aquela dificuldade. Depois do tiro ele nunca mais olhou diretamente para as partes íntimas dela. Logo depois da cirurgia, qualquer briga era motivo para ela arrancar as roupas e deitar de pernas abertas para lhe mostrar o estrago que ele teria feito. Naqueles momentos, virava o rosto e pedia desculpas, com medo de ficar cego com o que veria e passar a ter repugnância da mulher aleijada.

Catou uma ficha no bolso e esperou com paciência Dona Margarida se entender com a filha na capital que tinha sofrido a perda do seu cachorro.

— Agora você pode vim Marcinha. A invasão dos cachorros já acabou. Não sei pra onde eles foram, mas me disseram que tão por aqui na espreita por comida. Nem tô comendo mais carne lá em casa com medo de voltarem. Se você num se importar em almoçar e jantar sopa de repolho com batata, pode vim, minha filha.

Conde achava que a vinda de Marcinha se daria para cuidar da sanidade mental da mãe, e não para esquecer a morte do seu totó.

A próxima era Bernardete, para avisar a mãe que mandaria dinheiro, mas logo deu a vez ao patrão. Ele desconfiava que a sua dançarina mentia quando dizia que sustentava a mãe, já que nunca tinha dinheiro para comprar uma lantejoula furada em Derico, enquanto as outras sempre saiam juntas pra gastar o que ganhavam. Ela era diferente, mais triste, mais recatada. Mas na avaliação dos clientes que dormiam com ela, era a mais furiosa entre quatro paredes e a que tinha os fãs mais fiéis a fazerem fila para se deitar com ela. Aquilo o deixava curioso, pois tinha que saber de tudo o que ocorria ao seu redor.

— Bernadete, porque você manda tudo o que tem pra sua mãe todo mês e fica sem nada? Trabalha tanto pra faturar mais que as outras e nunca lhe sobra um vintém!

Ela ruborizou com a pergunta do chefe, mas não se fez de rogada, afinal a vergonha era algo perdido junto com a sua honra há muito tempo atrás.

— Sêo Conde, minha mãe é dominada pela bebida. Eu preciso sustentar o vício dela pra que ela olhe pelos meus meninos.

— Você nunca disse que tinha filhos. Com um corpo desses eu nunca saberia dizer.

— Tenho quatro bacuris pra alimentar.

Conde analisou outra vez o corpo da sua funcionária com mais apuro. Coxas bem torneadas, uma bunda firme metida numa saia curta, e seios que jurava que nunca tinham esguichado leite na vida. E se tinha fila na porta do seu quarto era porque as coisas lá embaixo ainda estavam acochadas o suficiente para freguês nenhum reclamar.

— Menina, que Deus conserve! Ligue logo pra sua mãe. Vou providenciar um aumento pra você, mas só se você prometer sair com as meninas pra comprar os berimbelos que você precisar.

— Muito obrigado patrão – Respondeu numa alegria que quase a fez esquecer o número do telefone que discaria, omitindo ao chefe que além de sua mãe, também sustentava o vícios dos amantes dela. Por isso não lhe sobrava nada. Contanto que não mexessem nos seus meninos, tudo bem. Logo estariam em idade de trabalhar e quem sabe pudesse trazê-los pra perto e o patrão não lhes arranjava algo. Logo tirou aquela ideia da cabeça, sabendo que não poderia revelar aos seus filhos o que fazia da vida para ganhar dinheiro. Aquela era a sua sina: Manteria a casinha dos seus sonhos fechada enquanto mantivesse as pernas abertas.

Ele encostou na lataria do fusca e puxou um charuto para aguardar a moça dar a notícia que a mãe já podia esvaziar as prateleiras do boteco mais próximo. Na segunda tragada, no instante em que se divertia soltando círculos concêntricos de fumaça, o Padre Totonho se aproxima abanando a nuvem com as mãos e tossindo com um lenço encostado no nariz.

— Isso vai te matar, meu caro – Disse o padre, já com a mão do anel escondida nas costas.

— As coisas que dão prazer verdadeiro não matam ninguém, padre. Sou eu que fumo o charuto e não o charuto que me fuma, entende?

O padre não pode entender nada daquilo, já que não fumava. Bicava um vinho não canônico sozinho na sacristia, quando tinha os seus ouvidos atulhados de confissões cabeludas. Ele também era humano, mas ninguém precisava saber daquilo.

— Pois é sobre outro tipo de regozijo que vim falar, e não a respeito de vícios. O irmão de Damião me confirmou que os bancos serão entregues até amanhã. A casa de Deus agradece a sua oferta generosa, mas pra batizar Juninho preciso que você faça umas aulas com o Professor Natalino.

— Aulas de quê, padre? – Perguntou, desencostando o corpo do carro e ficando ereto para ouvir o religioso.

— Aulas da bíblia. Um aprendizado sobre as coisas de Deus o fará menos renitente e mais próximo do entendimento sobre o propósito da vida.

Se ele não soubesse quem era o Padre Totonho acharia que o homem tinha fumado um daqueles cigarrinhos. 

— Se puder começar logo, seria o ideal – Pressionou, sabendo que falar mais que aquilo deixaria o seu maior doador atordoado.

— Vou falar com o Professor e mando avisar – Deu a conversa por encerrado, aliviado porque o assunto dos fiéis idosos que viraram fregueses do seu estabelecimento não veio à tona. O padre estava barganhando com a ovelha negra do rebanho, mas não teria vida fácil, já que bastava cortar o seu dízimo generoso para que começasse a faltar velas nas missas e o vinho caro que ele sabia que o padre bebia escondido. Seu acordo para esconder os segredos zoofílicos de Turíbio e Derico, incluíam informações privilegiadas. Discou o número quando Bernadete encerrou a sua ligação, pensando no médico e no comerciante entrando com suas mulinhas na igreja vestidas de noiva, deixando um rastro de cocô pela corredor, enquanto o Padre Totonho realizava a dupla cerimônia, cambaleando de bêbado, com o nariz tapado e falando fanho.

Sua expressão divertida só foi interrompida quando ouviu a voz da sua sogra.

— Quero falar com Donana, minha sogra.

— Não sou nada sua, seu verme.

— Os vermes estão na sua língua suja, Corina. Eles gostam de uma boca porca.

— Um dia ainda vou cuspir na sua cova, marginal duma figa – Praguejou, tendo o telefone tomado pela filha.

— Mainha tá nervosa porque tá emagrecendo e não sabe o que é.

Ele preferiu não tecer comentários, mas por vontade própria lhe diria que o diabo estava levando ela aos poucos, porque não suportaria levar aquele encosto de uma vez só pro inferno.

— Fez os exames, Donana? – Mudou de assunto, antes que o orelhão lhe comesse outra ficha.

— Consegui. Depois do resultado eu volto – Disse com insegurança na voz, querendo perguntar por Benevides, mas sem saber como.

— Sabe o advogado? Doutor Benevides? – Adorava machucá-la com o assunto.

O coração dela deu saltos, mas evitou responder para que a sua voz não denunciasse a agonia.

— Ele morreu – Informou satisfeito, quase soletrando as sílabas, sentindo o gosto fantástico de cada uma delas, quando a ligação caiu. Enfiou as mãos nos bolsos e não encontrou mais nenhuma moeda. Esperou uns segundos para ver se o telefone tocava de volta, mas não aconteceu. Deu a sua vez para o filho do falecido Veio Zuza, que entregava leite de cabra em Amparo e precisava anotar os pedidos. O rapaz era gago, e quando a tortura das ligações acabasse, era bem capaz que o leite só prestasse pra fazer queijo coalho. Quando Conde entrou no bar, ele ainda estava tentando dar bom dia ao seu interlocutor.

Entrou no quarto de Romeu, que estava destrancado, porque Tuti estava ali. O rapaz parecia um professor Pardal, explicando a sua ciência com tantos detalhes, que ele jurava que até as flores que seriam picotadas estavam compreendendo tudo o que se passaria com elas. Tuti, fazia anotações e repetia algumas ações com o material espalhado na pequena mesa.

— Pode continuar e quando acabar, faça um bilhete pra sua namorada dizendo que tá bem e sem nenhuma outra gracinha pra não virar comida de barata – Ameaçou apontando para o quarto ao lado, atentando para o movimento do pomo de adão do traficante que subia e descia na garganta, enquanto engolia a seco.

— Deixei uma coisa na sua mesa com um bilhete. Depois conversamos, mas a notícia é boa – Cochichou seu sócio, com uma expressão no rosto tão tranquila que lhe curaria na hora de uma infecção intestinal. Curioso que era, foi atrás.

Na sua mesa repousava a maleta já conhecida, assim como o seu conteúdo. Abriu as fivelas e tudo estava como ele deixou da última vez que a vira, exceto pelo bilhete: “MANDEI UM CONHECIDO QUE TRABALHA NO BANCO DE CABRUEIRA ANALISAR ISTO. ELE CONFIRMOU QUE É VERDADEIRO”.

Tocou os maços de notas como se os tivesse vendo pela primeira vez. Cheirou e passou os dedos pela superfície. Tuti poderia ter depositado, mas o amigo o conhecia como ninguém e sabia que ele queria olhar aquele dinheiro com esses novos olhos. Boca de Ouro poderia ser de fato um falsário, mas tinha sido honesto com ele, exceto pelos quadros de Félix no quarto. Quando retirou os últimos maços do fundo da maleta, percebeu que havia mais dinheiro do que o combinado. Muito mais, agora percebera com calma. O ser peculiar tivera decoro. Talvez mandasse fazer uma lápide de mármore para o macaco pintor, ou construísse uma casa na jaqueira da praça para a sua rolinha. Olhou para a gaiola e viu que ela não estava. Deveria ter saído pelo comungol da janela para buscar algo na natureza que lhe fosse necessário. Pegou um maço e dividiu em partes iguais, indo encontrar o seu pessoal. 

Primeiro viu Bernadete, a quem presenteou com a primeira porção. Entregou outras duas partes para Safira e Cândida, que ficaram sem saber a que se devia aquela generosidade benvinda. Em seguida, viu Esmeralda arrumando Juninho para a aula com um carinho que nem a própria mãe tivera, e lhe entregou seu quinhão, vendo as bochechas do seu menino coradas e sua sobrancelha se movimentando para cima e para baixo em direção ao pai, como a dizer em segredo que ele fora um aluno dedicado naquela noite. Sacino já pulava como um canguru fora de controle, gargalhando como um saco de risadas e esperando a sua vez, quando o chefe disse: - Hoje são apenas as mulheres. O perneta deu um riso amarelo, percebendo que a caixa de sapatos onde guardava o seu dinheiro para comprar uma prótese, teria que esperar até receber outro depósito. Depois de separar outro tanto para os seus homens, dividiria o resto em partes iguais com Tuti e Rosa. De antemão, sabia que ambos manteriam os investimentos, e portanto, não seria necessário entregar as quantias em mãos. Tentaria plantar café por gosto da Sinhazinha. Colocou a maleta no cofre do escritório e foi resolver o que urgia.

Mandou avisar a Tuti que daria uma passada nas covas e depois iria até o terreno de Dona Mocinha buscar papoulas. Não costumava dar satisfação do seu paradeiro, mas ultimamente sentia uma necessidade de estar à disposição, de ser encontrado caso algo acontecesse. A sensação de entorpecimento outra vez. Fazia algum tempo que aquela coisa vinha lhe apertando o juízo. O primeiro sintoma se apresentou quando chegou um dia em casa e Donana havia feito um bolo de aniversário pra ele. Nem ele lembrava que era a data do seu nascimento, já que achava uma perda de tempo festejar um negócio que tinha ocorrido há tantos anos. Aquilo só lembrava que ele estava ficando velho. Tinha bebido uns uísques no bar e Juninho ainda aprendendo a andar, já estava com um chapéu de papelão na cabeça e assoprando uma língua de sogra e apontando para o bolo. Quando entrou na sala e acenderam as luzes, era como se estivessem rindo dele e não felizes por ele. Jogou o bolo no chão e saiu estourando os balões pendurados na parede. Por pouco as velas não incendiaram as cortinas e o tapete. Depois de destruir a própria festa encarou os olhinhos assustados do filho que chorava buscando o colo da mãe, que por sua vez, o enchia de impropérios. Ainda caído no chão, seguiu o roteiro patético de tentar remontar os cacos do bolo. Quando viu o filho descer do colo da mãe para lhe ajudar, algo dentro dele mudara pra sempre. Segurou a água que queria lhe encher os olhos até a família dormir. Deu vazão a ela, sozinho, quando ninguém estava olhando. Depois estapeou as bochechas em penitência e fez uma cara de mau no espelho do banheiro. Foi com ela que dormiu e acordou no dia seguinte.

— Dona Mocinha, vim cumprir a minha parte no trato – Disse, puxando um maço de notas do bolso, ainda sentado ao volante – A parte do menino Romeu pode deixar que acerto com ele

— O senhor têm notícias dele? – Disse a velha desconfiada, limpando as mãos sujas de terra no avental ainda mais sujo, se aproximando.

— Soube que anda atrás de outras qualidades de flores lá pras bandas de Amparo. Um dos meus homens viu ele entrando numa porteira de um sítio.

A velha não acreditou numa só palavra, mas não quis deixar o seu semblante denunciar a irritação. Aquele homem atrasaria os planos da sua filha, que aliás chegara bem estranha depois que a tinha mandado arriar o trabalho na porta dele. Talvez Conde fosse um daqueles seres de corpo fechado, que nada de ruim atingia. Ela chegou a pensar na sua peixeira entrando no meio daquelas costelas magras, mas antes de qualquer desatino teria que achar o Romeu de Tancinha.

— O senhor veio buscar as amostras?

— Vou levar o que puder. Colhidas na hora, por favor! Não quero vender flor murcha para os meus fregueses

Ela pensava com os seus botões se toda aquela encenação de vender flores era real. Era como vender o cacau, tendo uma fábrica de chocolates em casa. Ela não entendia nada de economia, mas Romeu falava no tal valor agregado que ela entendeu bem rápido. Porque dar um buquê de flores a namorada para lhe arrancar um suspiro quando o casal poderia sonhar juntos a noite toda com o que poderia se extrair de apenas uma delas? E o melhor, pelo preço que daria para ornamentar meia dúzia de velórios. Teria que engolir o surrupio da sua plantação pelo preço habitual até Romeu aparecer. Entrou para colher o que pudesse e não contrariar o inimigo. Recuar para avançar.

Logo, ele viu Tancinha vir na sua direção ao se certificar que a mãe já estava longe.

— Ele lhe mandou isso aqui – Disse retirando o bilhete do bolso e entregando para as mãos afoitas da menina, que sorvia cada palavra como se fosse oxigênio para os seus neurônios acidentados. O texto era sucinto como Conde queria, e se resumia a informar que ele estava bem e com saudades, o suficiente para ela imaginar que se tratava de um pedido de casamento.

— Vou me comportar, eu prometo. Só não machuque ele, por favor

— Por falar em machucar, você têm uma vizinha que não gosto muito. Seria ótimo que ela sofresse um acidente, escorregasse, comesse algo estragado. Isso me faria muito feliz.

— O senhor quer que eu...

— Eu não quero nada. Deve ser imaginação da sua cabeça. Por falar em cabeça, faça tudo o que puder pra manter a de Romeu no lugar. Não esqueça dela – Lembrou, apontando para a casa de Carmelita, que justo naquela hora vinha descendo o início da rua com os sapatos na mão e os cabelos em desalinho como se tivesse acabado de brigar com uma matilha de lobos.

Abriu o fundo do carro e acomodou as papoulas trazidas por Dona Mocinha, que permaneceu calada, guardando o dinheiro no bolso do avental, enquanto observava Tancinha olhando para a louca em desabalada carreira. Naquela cabeça devia passar um filme maquiavélico, cujo final só seria feliz para ele.

Arrancou a veraneio no momento exato em que Carmelita, esbaforida, chega pra lhe abordar, recebendo jatos de lama, que os pneus girando em falso, lhe jogaram na cara. Ainda ouviu a enxurrada de palavrões estranhos que Bira havia lhe dito, e com o dedo médio em riste, no papel que lhe cabia desempenhar: A Louca de Robledo. O que o seu pai tinha visto naquilo? E por falar nele, seguiu para o cemitério clandestino, mas parou no meio do caminho pra dar uns tiros no seu alvo preferido: A placa de entrada da cidade.

Desde o início da sua vida, nos negócios escusos com Tuti, que ali tinha se tornado o local predileto de ambos para desanuviar ou tomar grandes decisões. Naquele dia, o propósito era clarear a mente e entender tudo o que vinha ocorrendo nos últimos dias, já que não tinha mais um plantel de desafetos que pudesse usar as caixas de bala que mantinha guardadas no bar. Quando começaram a atirar na placa como alvo, resolveram mirar no primeiro nome dela, que logo foi esquecido por todos, que preferiam simplesmente chamar o vilarejo de Robledo. Mas Conde nunca esqueceu o motivo pelo qual resolveu apagar o nome “REDENÇÃO” da placa.

 

O corpo da sua mãe demorou alguns dias para ser enterrado porque ninguém achava a cabeça dela, que foi separada do corpo por uma faca manejada com destreza pelo seu pai embriagado, até que o diácono apressou o féretro. A cabeça havia sido escondida por ele num buraco cavado na beira da estrada, acondicionado numa caixa de madeira. O seu pai não foi preso em flagrante por falta de autoridade policial na cidade devido ao abandono administrativo do governo do estado, alegando violência desenfreada causada por uma alucinação coletiva pela falta de abastecimento de água, ocasionada pela queda da ponte. Logo, ele foi mandado pelo pai para um orfanato para crianças problemáticas. O menino jurou vingança, mas só levaria a cabo o seu plano quando ele se arrependesse. Assim que aprendeu o significado daquela palavra, apagou-a da placa à base de bala. Enquanto o velho homicida não pedisse clemência, ele continuaria desfigurando aquele pedaço de metal e o manteria vivo, a qualquer custo.


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