TARTARÚ escrita por MARCELO BRETTON


Capítulo 13
Capítulo 13




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Tudo parecia conspirar para que o momento mágico se desse como se ele pudesse planejar e ter o controle até dos fenômenos naturais. A televisão que o professor tinha emprestado, entretinha os garotos. Uma garoa que foi desviada da sua rota original caía justo ali em cima da casa, enquanto ele buscava um cômodo que não tivesse um porta-retratos. O rosto da família o encabulava ao ponto de querer virá-los para baixo, mas o ato poderia ser mal interpretado por ela. Como percebeu que Rosa se demorou além do normal enrolada na toalha pelo corredor, deduziu que se tratava de um convite, e entraram juntos no toalete já arrancando o que fosse possível um do outro até estarem debaixo do chuveiro. Próximo a consumarem o fato, o sangue lhe escorre pelas pernas. No início achou que fosse algum pentelho mais duro que poderia ter lhe dado um talho no prepúcio, mas ainda sob efeito da lascívia, ouviu-a anunciar a chegada ''daqueles dias''. Pediu desculpa, tomou banho e foi pra cozinha fazer o jantar.

Levou alguns minutos para perceber que ela já tinha saído e que o chuveiro estava ligado. Misteriosamente, a garoa tornou-se uma tempestade com raios e trovões que sacudiam os vidros das janelas. Da televisão, vinha uma musiquinha dos discos infantis que tinha ojeriza, e o cheiro que vinha da cozinha era de camarão. Quando achava que nada mais podia piorar, percebeu que teria que sair molhado e nu pela casa atrás da sua toalha. Se acontecesse uma outra morte imaginária ali, seria muito mais difícil fazer um policial obtuso acreditar que o suposto crime não teria ocorrido no banheiro. Teria que matá-lo, pois nunca acreditaria na sua versão dos fatos. Limpou a hemorragia, banhou-se, e foi jantar sabendo o que lhe esperava na mesa.

— Fiz essa omelete – Disse, tentando levantar o astral, pousando o prato na mesa ainda fumegando, para desgosto das narinas dele que tentaria disfarçar a sua repulsa daquele bicho. Viu uma jarra de suco de cajá e puxou-a para perto de si. Juninho e Nicolau estavam cada vez mais entrosados.

— Pai, Nico imita os atores da televisão – Disse com entusiasmo, puxando a cadeira para sentar-se, afinando a voz e fazendo caras e beiços como na novela. Conde sabia que ali não era um ator, e sim uma atriz revelando o seu amor pelo galã bigodudo e marrento. Os papéis estavam trocados. Seu menino precisava ficar mais tempo com Esmeralda. Sugeriria a rapariga que acelerasse o ano letivo na matéria que se aprendia deitado.

Comeu calado, furando a omelete para extrair os artrópodes de dentro, secando um copo de suco a cada garfada. Rosa esbanjava beleza, e o cheiro do sabão que emanava da sua pele confortava o seu estômago revolto. Aos poucos o sorriso dela foi se desmanchando e a sua atenção, antes voltada para ele, mudou para Nicolau. O rapaz arfava segurando a garganta com uma das mãos, com o rosto ruborizando, e manchas a lhe sair na pele. Por um momento achou se tratar de alguma outra imitação, mas logo viu que aquilo estava convincente demais.

— Conde, socorro! Nicolau tá passando mal.

— Ele já tinha comido camarão antes? – Perguntou afastando a sua cadeira até derrubá-la no chão, e acudindo o menino.

— Não.

— Vamos ligeiro pra Turíbio. Deve ser alergia.

Lembrou da única vez em que entrou na casa de Dona Veridiana. Numa das raras vezes em que ele estava lendo o jornal na sua varanda, atrás de alguma nota de falecimento para vender os seus primeiros caixões, ouviu um barulho seco vindo da casa da sua vizinha surda, seguido de outros, como se tivessem tropeçando nas coisas. Olhou ao redor e identificou a origem dos ruídos. Se esticou pela janela da sala e viu a idosa caída. Quando abriu a porta pegou-a apontando para algo lá dentro, enquanto se agitava com a cara avermelhada. Na cozinha, viu uma torneira aberta. Mas sabia que aquele escândalo não era por causa de algum vazamento. Viu um galo na porta que dava pro quintal quebrando o ovo que a galinha tinha posto. Também não podia ser relativo aquela peleja conjugal. Havia um prato pela metade sobre a mesa com uns camarões fritos bem graúdos, e apenas um mordido. Ficou tentado a roubar um ou dois, quando viu a velha chegar na cozinha se arrastando e apontando para a mesa com o ar a lhe faltar, e os olhos revirando na órbita. Olhou com cuidado por baixo da mesa pra ver se via alguma cobra escondida, e nada. Pegou um camarão com uma das mãos apenas para mostrá-la, sem esperança que um bicho daquele tamanho tivesse sido o responsável. Ela sacudiu a cabeça fazendo um sinal positivo, gesticulando que o tinha comido. Não entendeu o resto daquela tortura, mas resolveu leva-la para Turíbio, que à época ainda era um estudante dos mistérios do corpo humano, e lia qualquer enciclopédia de medicina que lhe caísse nas mãos. Tinha sido o diabo do camarão.

Lá estava ele novamente no mesmo lugar, chegando com mais uma vítima daquele monstro em miniatura. A única diferença era que agora trazia um jovem ao invés de um velho e o médico agora era velho ao invés de jovem, mas o remédio ainda era o mesmo. Chá de camomila em compressas na pele inchada e irritada, e óleo de rícino para expulsar o que lhe afligia as entranhas.

Enquanto o líquido de sabor desagradável era ministrado, um aroma de fezes inundava o recinto. Ainda não dera tempo do rapaz se borrar e Turíbio parecia constrangido. Pensou se o boticão estava com os músculos frouxos, mas a pestilência vinha do quarto de dormir.

— Peço desculpas, às vezes lhe falta a educação que temos – Lamentou-se, observando que ainda não tinham compreendido a situação, enquanto aplicava o cataplasma na pele de Nicolau, deitado no sofá, ao lado da mãe. 

Conde queria muito saber quem tinha faltado com a civilidade. Turíbio estaria por acaso enamorado de uma septuagenária que já não controlava os intestinos? Ou seria uma aleijada, que na falta da obediência das pernas defecara ali mesmo? Soube da autoria do desatino, quando ouviu o zurrar da mulinha vindo do cômodo. Aquilo não lhe espantara tanto quanto o preço da consulta. Nada foi cobrado. O gesto implicava na promessa tácita em manter aquele assunto no mais profundo sigilo. Rosa, preocupada com Nicolau, já com a cor voltando as bochechas, nada percebeu. Evitando um cumprimento do anfitrião já à porta, alegando uma coceira nas mãos, deixaram a casa do estranho casal.

Com a Sinhazinha preocupada, despediram-se sem qualquer doçura, ainda atendendo um pedido da sua amante que lhe pediu um copo de água. Pensou no trajeto até a cozinha se os dentes dela eram iguais aos peixes noturnos de Donana, que passavam a noite no seu pequeno aquário. Como não tinha notado nada de diferente quando esteve na fazenda, repreendeu-se pelo pensamento. Negociou com Juninho para que desligasse o televisor, onde esteve com os olhos grudados desde que saíram. O fedelho repetia as falas de um reclame.

— O novo amendocrem é pra passar no pão, não é Filomena? Pai posso ter uma girafa?

Como já estava com o cansaço a lhe moer os ossos, estava prometendo até ressuscitar Félix logo de manhã cedo. Balançou a cabeça sem abrir a boca, apenas por precaução. Naquela noite não teve sonhos, mas ao acordar abraçado ao travesseiro de Donana, recuou num pulo, imaginando que fosse as orelhas da mula de Turíbio. Por instinto aspirou forte para ter certeza que não sentia nada que pudesse agredir o seu olfato. Pelo contrário, o cheiro do café já lhe puxava pra mesa.

— Queria que você me deixasse lá na casa da minha tia em Mata de Curvelo. De lá ela manda me deixar na fazenda.

— Não sabia que você tinha família naquelas paragens – Disse, mordendo uma fatia de pão caseiro com manteiga.

— Tias e primos, por parte de mãe.

— Tá bom. Queria que você ficasse mais um pouco, mas quero que Bira vá levar as mudas de café ainda essa semana. Os homens precisam preparar a terra logo – Explicou, percebendo que o olhar da Sinhazinha estava fixo em um porta retrato onde ele e Donana, com lágrimas a lhe escorrer pela face, se beijavam.

— Foi quando casaram?

—- Não casamos na igreja. Aquilo foi um comes e bebes pros mais chegados – Explicou, constrangido mais pelo que se passou naquele dia do que pelo fato de Rosa lhe questionar a respeito.

Era uma época em que o delegado andava atrás dele para fazer umas perguntas a respeito da jogatina que estava promovendo nos fundos do bar, recém inaugurado. Um repórter da capital, disfarçado de jogador, logo se mostrou bisbilhoteiro, a lhe fazer perguntas estranhas a respeito da legalidade, e se o prefeito estava envolvido. Quando viu aquele homem com uma máquina de retrato nas suas bodas, não teve dúvidas. E antes que Donana explicasse que era o fotógrafo contratado por ela, ele já tinha arrebentado a cara do retratista. Pois fora com o sangue cascateando pela cara, e com uma arma apontada para ele discretamente e fora do foco da imagem, que aquele registro foi feito. E as lágrimas de Donana não eram de felicidade. Não mesmo.

Logo que o embaraço do momento se dissipou, ele despachou o filho e o televisor para a casa do professor com Nego Tito, sob protestos do rapaz que bradava “Chanceler, o fino que satisfaz”, juntando dois dedos colados à boca e soltando uma fumaça fictícia.

— Pai, compra um televisor, por favor!

Pelo menos ele já tinha esquecido da girafa. Enquanto Nicolau gostava das telenovelas, o seu filho apreciava a efemeridade dos reclames. Talvez para a sua cabeça limitada, as histórias seriadas fosse mais difíceis de acompanhar.

Fez um gesto de positivo com o polegar, mas sabedor de que teria que inventar alguma distração para fazê-lo esquecer daqueles desejos de maior complexidade. Talvez o levasse ao circo em Cabrueira. Antes, mandaria Muriti se certificar se havia algum bicho de pescoço comprido inserido no espetáculo.

Decidiu viajar no Fusca, que era mais novo que a sua veraneio, que já vinha pedindo clemência, e chamava menos atenção. Além do que o limpador de para-brisas estava funcionando, que seria útil por causa do chuvisco. Às vezes era interessante não ser reconhecido de imediato e analisar as feições dos lagartos que lhe sorriam pela frente e tramavam como dragões cuspidores de fogo pelas suas costas. Depois de arranhar a marcha pra dar uma ré, engasgou um pouco pra frente e ganhou embalo. Nicolau amanhecera recuperado do susto, mas o seu rosto ainda estava mais rechonchudo que o normal. O menino estava tão agradecido que ia no banco de trás com as mãos nos seus ombros. Aquilo lhe fazia cócegas, ele achava. Mas não eram bem cócegas, era mais uma comichão. De vez em quando ele fingia ver algo por cima do capô se inclinando para a frente e se livrava por uns minutos daquela agonia. Como não surtia efeito, esticou-se todo para abrir o porta luvas pra ver o que tinha dentro, apenas para não ser indelicado com o rapaz que insistia em lhe tocar.

— Rosa, veja se você encontra perdido aí dentro algum pano pra assoar o nariz.

Ela achou uma pasta com processos velhos, um sanduíche de mortadela mofado, alguns remédios, curativos, dropes de menta, uma lanterna, um monóculo sem lente e um livro intitulado “Cartas de um correspondente de guerra”. Mais no fundo, uma garrafa em miniatura. Ele tomou das mãos dela, abriu com a boca e cheirou. Um rum velho com cheiro de mijo. Preferia uma pomada anestésica mas já resolvia parcialmente sua resistência ao carinho de Nicolau.

— Quando estamos juntos me sinto como uma debutante. Às vezes você me deixa nervosa, mas isso não é ruim. Esse nervosismo me faz querer mais de você. Sempre quero que haja mais para conhecer dessa relação. Não sei se você me entende.

Ele não se sentia ofendido por não entender o que ela achava que ocorria na sua cabeça, assim como ela também não poderia imaginar o que se passava na dele. Sua vontade era de parar o carro no acostamento e lhe rasgar as roupas, possuí-la sem compaixão, como se fossem condenados a não se ver nunca mais depois daquele desatino. Se acaso no lugar daqueles remédios para as feridas de sífilis encontrasse algo pra dormir, Nicolau já estaria sonhando com os galãs das suas novelas enquanto eles fariam uma pornochanchada ao vivo no meio do nada.

— Sei que não posso tê-lo só pra mim, e não pense que estou cobrando alguma coisa. Estou feliz assim desse jeito que vivemos. Só tenho medo que você suma da minha vida sem deixar rastros. Não falo em fuga. Alguma coisa ruim te acontecer.

— Quem nasce com couro de cobra, só precisa trocar a pele, minha sinhazinha. Sou um gato com mais de sete vidas. Só essas aí eu perco num ano ruim. Nem dor de dente eu tenho. Você não precisa se preocupar porque tu já é parte da minha vida.

Ele não lembrava de ter falado tanta coisa bonita assim com qualquer mulher nesse mundo, nem com Benedita. Tirando uma vez que teceu elogios aos seus glúteos com o nariz enfiado no meio das nádegas, não lembrava de ter sido tão poético. Estava arrebatado, mas para não chegar as raias do abestalho, precisava sempre marcar território para não demonstrar frouxidão.

Após as indicações dela, chegou na porta da casa que já conhecia. Edite estava na calçada, vestida como uma nobre da era Vitoriana, dando ordens a dois empregados para que limpassem a casa sede da sua chácara que receberia convidados em breve. Cumprimentaram-se sem muita efusividade como era o seu costume e abraçou a sobrinha com recato, fazendo o mesmo com Nicolau. Não era a vontade de Conde aceitar o convite para um café, mas como ainda era cedo e não precisou viajar até Amparo, entrou na sala e, após hesitar um pouco, sentou no sofá onde os mortos faziam poses para fotos.

— Vocês fizeram um ótimo trabalho com o meu irmão – Elogiou a dama de gestos calculados e voz educada – Aquele primeiro retrato é de Erendira, a minha irmã, mãe de Rosa. Morreu envenenada por anos de uso de venenos pra combater as pragas das flores que ela cultivava – Emendou, fazendo um sinal para a sua empregada servir um café com um sortimento de sequilhos, suspiros e bolachinhas de goma.

— Agradeço em nome do meu sócio, que foi quem preparou o defun.. o seu irmão, o Benício.

— E agradeça também pelo paletó, que me pareceu ser algo muito caro e não me foi cobrado. Quem o comprou possui um gosto muito refinado. Imagino que seja alguém que tenha bom trânsito na sociedade.

Ele ficou tentado a arreganhar a boca numa gargalhada, e dizer a plenos pulmões que foi coisa dum filho de uma égua sifilítico, que só transitava entre o seu quarto fedorento e um banheiro para lavar as suas feridas. Mas se manifestou da maneira que se esperaria de um cavalheiro.

— Agradecido, madame – Olhou para Rosa, como a pedir instruções para sair dali. Sabia que quanto mais conversa jogasse fora, maior era o risco de que a tia dela soubesse de algo entre eles. Com Nicolau não corria tal risco, pois já estava com os olhos grudados numa tela enorme, em estado de hipnose.

 

Acionou o besouro motorizado e ganhou a estrada de volta. Ligou o rádio para lhe fazer companhia, mas parecia que uma colmeia de abelhas morava ali dentro. Só estática. Se abaixou um pouco buscando a garrafa de rum caída no assoalho, quando sentiu um baque no para-lama direito. Afundou o pé no freio e conseguiu controlar o veículo, deixando um trilha de pneus no barro molhado. Recuperando-se, olhou ao redor mas não viu imediatamente o que tinha abalroado. Seguiu um berro lamuriento vindo do mato alto do acostamento. Um bode preto suplicava de dor com as patas dianteiras decepadas. 

— Maldito rum com gosto de mijo! – Amaldiçoou, puxando seu “remédio pra dormir” do coldre para aliviar o sofrimento do bicho. Não sabia se atirava ou se abafava os ouvidos por causa do bramido que lhe machucava os tímpanos. Mirou no meio dos olhos que imploravam para que acabasse com aquilo, e atirou. Se seguiu um som de uma revoada de garças brancas assustadas com o estampido.

 

Arrastou o animal pelas patas que restavam inteiras, e deu um jeito de jogá-lo no teto, amarrando-o com lascas do tapete do carro. Não deixaria o bode para os urubus banquetearem, afinal tinha as suas meninas pra alimentar. Desamassou como pode o pedaço da lataria que prendia o pneu e seguiu viagem com cuidado, com uma mão no volante e outra para fora do Fusca, segurando o bode pelo chifre para não deslizar e cair. Chifre, Fusca, Benevides, Donana, tudo sendo batido num balde sujo como um bolo a ser oferecido ao diabo. Esperava que a imagem do porco espinho tivesse surgido para ela com a mesma intensidade. Coçou a cabeça pensando que talvez se tivesse ocorrido no banheiro, a água do chuveiro levaria a sordície ralo adentro. Trouxe a mão pro volante e o carro de volta pro centro da estrada, afastando aquela suspeita para uma gaveta longe do alcance da maledicência.

Buzinou em frente ao sítio de Dona Mocinha, que saiu da plantação ao vê-lo, logo apurando as vistas e ficando cabreira com o que tava em cima do carro.

— Dia sêo Conde!

— Dia Dona Mocinha, queria que a senhora me reservasse toda a sua plantação de papoula. Quando posso mandar buscar e pagar a primeira leva? – Falou, mais ordenando do que perguntando. A mulher pareceu fazer uns cálculos, que não eram financeiros, e resolveu arriscar.

— Ô sêo Conde, já fechei negócio com o Romeu de Tancinha. Tá até pago.

— Pois vou fazer ele vim buscar o dinheiro dele de volta – Deu a conversa por encerrada e ligou o motor.

A idosa limpou as mãos sujas de terra no avental e afirmou balançando a cabeça. Teria que dobrar o tamanho da oferenda ao seu Exu de estimação. Aquele homem devia ter um bando de egum poderosos a lhe proteger. Nada a faria desistir de realizar os sonhos de Tancinha. Ela vivia pra isso. Ficou relutante sem saber qual a servência que tinha aquele bode preto. Permaneceria a madrugada inteira de olho na frente da sua casa. Entrou pra preparar um banho de folhas só por precaução, se perguntando onde teria se enfiado Romeu. Tomara que não tenha sido debaixo de sete palmos, afinal tinham negócios a tratar.


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