TARTARÚ escrita por MARCELO BRETTON


Capítulo 12
Capítulo 12




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— Painho, o leite derramou e o ovo tá queimando!

Era um ofício para o qual não tinha o mínimo talento. Pensou em pedir que Safira viesse fazer o café pela manhã, ou ir tomar café no bar, mas ponderou tentando manter a rotina do filho por recomendações de Turíbio – Quanto mais ele tiver uma rotina, mais o seu comportamento se manterá estável.

Mas não era o que estava acontecendo, já que o menino estava agitado, pulando na cozinha como um canguru, apontando os crimes que ele cometia em cima do fogão. Desajeitado como era, tentou virar o ovo de pata, que veio a cair dentro do leite, que já espumava a melar tudo.

— Filho, vamos ter que comer os beijus que sua mãe deixou aqui em cima da geladeira. Esquento uma água e faço um chá e logo estaremos com o bucho forrado.

O menino aquiesceu, divertindo-se com a ideia de ver o pai beber o que mais detestava na vida: Chá.

Sentia-se ridículo em não possuir a habilidade de manejar panelas, mas não se podia saber tudo na vida.

Foi sentindo o cheiro do cuscuz vindo da casa de Dona Veridiana, do mingau de milho que exalava desde a cozinha do sêo Ananias, e do café hipnótico da mesa de Dona Cotinha, que ele engoliu seu chá tendo ânsias, acompanhado de um beiju embolorado que descia rasgando a goela como vidro moído. Cumpriu seu papel à mesa com um sorriso no rosto e uma revolução nas tripas. Quando levantava para ir limpar a sujeira na cozinha, bateram à porta. E qual não foi a sua surpresa. No início foram as interrogações que povoaram a sua imaginação, logo dando lugar as interjeições que enfeitaram a sua manhã. Rosa e Nicolau estavam bem ali na sua frente.

— Viemos aqui só pra te dizer que podemos começar a plantar aquilo tudinho de café, amanhã mesmo. Esqueça o dinheiro de mentira e aquela planta fedida. O que acha?

— Eu mesmo queria te dar a notícia, mas vi que Bira já deu com a língua nos dentes – Disse, se demorando um segundo a mais para convidá-los para entrar, ainda encabulado com as suas presenças na porta do seu lar.

Rosa entrou no ambiente como se já pertencesse ao lugar, indo para a cozinha depois de olhar os beijus velhos jogados sobre um prato de qualquer jeito, como se adivinhasse o desastre que encontraria.

— Deixe o café comigo – Declarou, já abrindo os armários e encontrando os ingredientes para um cuscuz com ovos, com uma desenvoltura que ele admirava. Espichou a cabeça para olhar a sala e viu que Nicolau e Juninho já estavam tagarelando como velhos amigos. Aquela sensação de acolhimento lhe preenchia outra vez, só que estavam na sua casa. E aquela não era a sua esposa. Era a sua amante.

— Quando Donana volta?

— Num sei. Foi fazer uns exames, essas coisas demoram. Vocês voltam hoje? – Mudou de assunto para que o seu coração continuasse com aquele conforto banhando seus miolos.

— Pensei em ficar no hotel até amanhã. Deixei Das Dores tomando conta das coisas.

— De jeito nenhum. Vão ficar aqui no quarto de hóspedes.

— Donana não vai achar ruim?

— Você é minha sócia, e um parceiro de negócio não fica em hotel.

Com a refeição exalando no caminho para a mesa, ele pediu que ela sentasse na sua cadeira, já que não achava delicado vê-la na cadeira em que a sua esposa sentava todas as manhãs. E de costas para a parede-museu, pois ele supôs que assim não enfrentaria perguntas sobre as pinturas do macaco.

 

A cada minuto, esticava o pescoço para ver por uma brecha da porta do quarto do filho o que aqueles dois estavam fazendo, já que alegavam não estar com fome. Lhe preocupava o fato dos trejeitos afrescalhados de Nicolau passar para Juninho, e os rompantes caricaturescos deste, pudesse afetar a tranquilidade do rapaz. Não queria se sentir culpado por nenhum evento que viesse estragar aquela paz que não experimentava desde que ficou independente financeiramente, e pôde comprar gomas de mascar em uma quantidade que poderia construir uma casa grudando todos os tijolos com a guloseima.

 

Pediu que Nego Tito levasse os meninos para a casa do Professor Natalino, onde o filho teria aulas e Nicolau poderia ver televisão. Subiu para mostrar os aposentos à sua hóspede e por um instante ficou tentado a jogá-la sobre a sua cama e possuí-la com selvageria. Mas no lugar do colchão enxergava um porco espinho gigante a lhe olhar com censura, como a lhe alertar que o leito matrimonial não era lugar de cometer tal disfrute. Sua amante pousou a pequena mala e pediu para tomar um banho, sem dar nenhuma pista sobre o que estava pensando. Era como uma viagem de negócios e ponto final.

 

Aproveitou que caía água do chuveiro e foi tirar as obras do símio da parede, andando torto com uma ereção a lhe incomodar e lhe fazer subir a bainha da calça. Deixaria que ela tomasse a iniciativa, como cavalheiro que era com as damas. Nunca havia machucado uma mulher por princípios, e como um gesto de fidalguia.

 

— Como as pessoas são covardes a esse ponto? Não sabe quantos homens trabalharam naquela colheita? – Comentou, segurando o cartaz com a foto de Boca de Ouro estampada e olhando pra fora do carro, apreciando a feiura do lugar pouco bucólico, enquanto Conde se perdia nos seus pensamentos, ancorados pelos olhares recriminatórios dos vizinhos ao vê-lo sair de casa com um mulherão daquele naipe, na ausência da sua consorte. Não tinha medo de ninguém, todos comiam regrado na sua mão. De alguma maneira todos naquela cidade lhe deviam algo. Só tinha medo do padre mandar lhe chamar e dizer que procurasse outra paróquia para dar o sacramento ao seu filho. Era do que mais tinha medo na vida. Depois que esse medo deixasse de existir elegeria outro pra pôr no lugar. Um malogro qualquer.

 

Mal encostou o carro e Safira já segurava o telefone, esperando-o, com Donana na linha. Daquela vez havia mais gente a lhe aguardar na calçada do que querendo usar o aparelho. Pediu que as pessoas esperassem ele concluir a chamada, enquanto notava de canto de olho o interesse do povo por Rosa, que entrou no seu estabelecimento ciceroneada pela quenga decana.

— Donana, você fez os exames?

— Ainda não deu tempo homem. A capital não é Cabrueira, a viagem é longa.

— Sua mãe me ligou azucrinando o juízo

— Deixe mainha pra lá. E Juninho?

— Na casa do Professor.

— Liguei pra dizer que aquele homem estranho que estava hospedado aí, tá num tanto assim de cartazes pregados aqui na cidade toda.

Vacilou um instante entre ficar surpreso e dizer a verdade. Optou por ser evasivo.

— Também não tinha ido muito com a cara dele. Mandei ele botar sebo nas canelas e cair fora daqui.

— Que bom. Ele falsifica dinheiro - Revelou, baixando a voz.

— Vai demorar por aí? – Perguntou, cortando um assunto que não lhe fazia nada feliz.

— Você sabe que eu sou ressecada.

Aquilo servia para dizer que talvez ela se demorasse mais do que o normal. Fez recomendações para não deixar a porta da geladeira aberta para não estragar o seu camarão, para pedir a Juninho que apurasse melhor a mira na hora de urinar e não sujar o chão do banheiro, e que se viesse a sentir saudades dela que colocasse um disco de valsa pra tocar na vitrola. Aquela última observação fê-lo imaginar-se debaixo de uma nuvem negra, tormentosa, que lhe acompanhava só para derreter o açúcar dos seus gostosos confeitos mentais. Parecia um recado agourento. Inconsciente, mas um tanto funesto.

 

Na porta do bar estavam, Tancinha procurando seu Romeu, e Carmelita querendo notícias de Benevides.

— Já estou passando necessidades, Doutor Mandachuva! Como só você e Deus sabe de tudo o que se passa aqui, quero saber de Benevides – Exigiu, com os brações cruzados, batendo um pé no chão, fazendo uma careta de birra, que transformava seus pés de galinha em um mapa hidrográfico.

— Se eu soubesse não te diria nada, sua excomungada. Vai embora daqui!

— O que o carro dele tá fazendo aqui na frente? Não me diga que ele se amancebou com uma das suas quengas? Eu quero meu dinheiro!

— Eu comprei o carro dele. Ele já deve tá na capital enrolando mais alguma trouxa. Volta pro hospício Carmelita. Lá a conta já tá paga e tem comida, remedinho na hora certa e um bando de lunático pra pular amarelinha com você. Se precisar levar a casca da banana, tome aqui! – Ralhou, dobrando um braço de punho fechado, apoiando a outra mão no bíceps, e pedindo que Bira desse um jeito de levar aquela doida em casa. Durante todo o trajeto, falava palavrões nunca dantes escutados pelo capanga, que se perguntava se era daquilo que os loucos se xingavam no manicômio: - Patarimba! Sugarífago! Jacufino! Xibungueiro! Bustelento!

 

Estalou os dedos para chamar a atenção de Tancinha, que se esborrachava de rir com a cena. Queria levar a moça lá pro escritório e inventar algum assunto pendente entre eles só pra jogar conversa fora e olhar pra aquela flor recém desabrochada com a atenção que ela merecia. Mas Rosa estava lá dentro e podia não gostar, afinal que tipo de negócio ele podia ter com aquela fedelha para conversar de portas fechadas? Nenhum. A não ser que fosse candidata a dançarina no bar. Nesse caso, e só nesse caso, teria que fazer um exame minucioso do seu corpo desnudo, afinal corria a boca miúda que já existiam umas mulheres que tinham nascido com defeito. No lugar do poço encantado vinham com um mantimento diferente, que arrebentava o tecido das calçolas. Deus o livrasse de cruzar com uma aberração daquelas. Ficaria na dúvida antes de matar uma criatura assim e manter seu juramento de só dar cabo em bicho homem. Preferia enfrentar um exército de lobisomens. Beijou sua correntinha e perguntou o que a menina queria.

— O senhor por acaso viu se o meu namorado ainda tá hospedado aqui?

— Saiu cedo mas não disse pra onde ia – Mentiu, olhando para a perfeição que era aquele busto rijo e mais redondo que os outros.

— Que estranho. Ele prometeu vir comer o bolo de fubá que eu fiz pro café

— Deve tá por aí em alguma plantação de flor. Ele não vende flor na capital?

— Vende sim, senhor. Não é uma profissão bonita?

Ele também vendia flores, mas ninguém achava a profissão de agente funerário lá muito bela.

— Tem razão Tancinha. Quando ele pisar os pés aqui eu dou o seu recado – Ficou parado uns instantes observando o balé daquelas ancas no meio da rua.

 

Entrou no bar e achou graça de ver Rosa enfeitada com uns badulaques brilhantes, dançando com as meninas em cima do palco e se divertindo. Sem querer interromper o momento, entrou no escritório à francesa.  A rolinha parecia agitada, bicando um pedaço da parede. Ele se aproximou e viu que eram manchas de sangue remanescentes do último passaricídio, e que não foi limpo a contento. A ave parecia lembrar-lhe o quanto fora malvado com a sua parentela. Se eles pudessem conversar, perguntaria o que poderia ser feito para amenizar a sua dor. Poderia mandar arrancar uma jaqueira pela raiz e plantá-la nos fundos do hotel somente para servi-lhe de lar. Proibiria os habitantes daquela cidade de caçar ou comer bichos de pena. Pediria apenas a exceção das galinhas, a qual tinha um apreço quando ao molho pardo. Mandaria abrir todas as gaiolas da cidade, sob pena de engaiolar o engaiolador. Mas não conseguiam se entender nem na língua do piu piu.

 

— Patrão, o doutor tá lhe chamando – Informou Sacino, após as duas batidas protocolares na porta, fazendo o chefe se levantar num pulo, abrindo uma gaveta para tirar o papel. Afinal, tinha que aproveitar os fiapos de consciência do advogado.

— Sacino, limpe aquelas manchas vermelhas na parede perto da gaiola. Cuidado para não irritar a bichinha.

Deixou o seu funcionário navegando em ondas de curiosidade com aquele comportamento estranho. Ao invés de caçador implacável de rolinhas, agora cuidava delas. Agora tinha dó.

 

— Use uma parte da gratidão que Benedita lhe deixou no testamento e me deixe ir – Disse a personalidade avessa do desertor em guerra, empolado, de pernas cruzadas e com uma fleuma de fazer vergonha a um magistrado mediando um julgamento complexo num tribunal em Haia.

— Só quero usar é a sua mão nessa caneta, deslizando nesse papel bem aqui.

— A voz que ouvi vinda lá de fora foi a de Carmelita?

— Sua manteúda sifilítica? Era ela mesmo, e num avexamento danado por dinheiro. Que é dela, mas não tem juízo pra usar.

O causídico se retraiu ao ouvir o nome da doença.

— Como você soube?

— Você me disse. Inclusive já ia mandar buscar o Professor Natalino pra te ensinar a cantar o hino nacional. Pegou dela, num foi?

O homem baixou a cabeça e viu o elevador da Torre Eiffel desabar com ele dentro.

— Quer dizer que lhe contei tudo?

— Nos detalhes Doutor Benevides, nos detalhes. Você não me engana mais. Sua primeira opção é assinar isso aqui e me fazer pensar se você merece uma recompensa antes de lhe mandar embora.

— E a segunda?

— Serei o seu guia para um passeio turístico na cidade dos pés juntos. Mas você ainda poderá fazer escolhas.

— Quais?

— Peito, cabeça ou ouvido.

— Uma trívia. Peito seria apelar para o seu coração, cabeça, para o seu bom senso, e ouvido para a clemência que pediria de joelhos nos meus últimos minutos?

— Não. Seria o lugar da sua escolha pra receber o tiro. Sou um homem justo.

A impaciência dele aumentara com a frieza daquelas palavras. Aquele ser implacável fez o seu passeio no Bateau Mouche naufragar para sempre. Se havia escapatória, então era rabiscar o seu nome naquele papel e arriscar a sorte de sair com uns trocos.

— Qual seria a minha parte no negócio?

— O suficiente para seus suspensórios caros, ceroulas importadas, bons charutos, vermute de qualidade, e a sua liberdade. Desde que você me ajude a mandar Carmelita de volta pro sanatório. E também devolvo o Fusca, revisado, lavado, e abastecido pro seu retorno ao lar sem perrengues.

 

Pegou a caneta, e antes de assinar, perguntou: - Quem me garante que depois que lhe entregar isso com o meu autógrafo você não vai me matar?

— Você é temente a Deus, doutor?

— Digamos que eu não frequente muito a igreja.

— Pois então, vou lhe dar a oportunidade de corrigir esse erro em vida. As missas são uma celebração ao milagre que é estar vivo – Viu a caneta sendo usada e o papel lhe sendo entregue.

— E agora?

— Amanhã vou mandar registrar isso, e quando voltar para as minhas mãos, lhe direi o que fazer. Enquanto isso vou lhe promover para o melhor quarto do hotel e providenciar remédios para as suas perebas.

— Pode me devolver o meu paletó novo?

— Cavar sete palmos de terra por um paletó é muito esforço. Mandarei comprar outro.

Deixou o homem confuso e saiu atrás de Rosa, guardando o papel com cuidado. A visão do rosto alegre da mulher era um bálsamo para os momentos ruins, e o seu corpo, um parque de diversões para festejar as vitórias.

 

— Algum barulho aí – Perguntou a Cândida, que lavava uns copos na cozinha comunitária, defronte ao quarto onde estava o Romeu.

— Nadinha, parece que morreu.

Ele sabia que o homem estava bem vivo e dormiria de ressaca por pelo menos dois dias. Aquele bagulho era forte.

 

Deu instruções a Bira, lhe entregando o papel que daria passe livre para administrar o dinheiro de Benedita. Aquilo sim era gratidão. O substantivo martelava na sua cabeça, ganhando nuances ainda maiores ao ver o sorriso da sua sinhazinha. Se Donana era o seu atoleiro, de onde não havia maneira de sair, Rosa era um túnel que não queria que tivesse fim. Evitaram maiores intimidades na frente dos outros, apesar de conseguir enxergar o filme que se passava dentro da cabeça das suas meninas. Aquela coisa sub reptícia era quase belo para elas. Não julgavam ninguém para que não fizessem o mesmo com elas. O que lhe deixava mais tranquilo é que se a general e a comandante em chefe fossem cavalos de corrida, elas apostariam todas as suas fichas na sua potranca predileta, com menos divisas, e mais autoridade. Aquela garatuja tosca de cenário desenhado com os nanquins da paixão proibida, lhe fez passar para o lado de dentro do balcão e se servir de uma dose de uísque. Rosa se aproximou e sentou-se do lado oposto, ainda rindo de alguma bobagem dita por Esmeralda.

— Uma dama pode beber nesse bar?

— Sempre que der sede, madame.

— Será que eu me acostumaria a viver longe da fazenda?

— A única diferença da fazenda para cá é que aqui os animais fazem as suas necessidades num vaso de louça dentro de um banheiro – Disse, com a intenção de fazê-la pensar, mas só fê-la engasgar com o primeiro gole. Riram como jovens pueris.

— De resto são trogloditas.

— Mas são trogloditas de grande coração – Ela afirmou colocando sua mão sobre a dele.

— Melhor fazer um exame antes doutora. Esse coração grande pode ser de picada de barbeiro.

— Não foi esse o bicho que te picou, Francisco. Debaixo dessa couraça existe um homem bom.

Aquela conversa começou a incomodá-lo. Aquelas coisas mais pareciam remédio que deixava os ossos como gelatina. Ficava desancado, com o temperamento frouxo. Olhava uma mosca pousada no balcão a bolinar um farelo de linguiça e não sentia vontade de dar um tabefe pra lhe esmagar. A voz doce de Rosa remava a canoa do seu ímpeto para um laguinho azul, quando ele queria ir na direção das cataratas. Precisava dar uns tiros para desanuviar, esquentar o sangue, alardear aos quatro ventos que ele era Francisco Conde, o cabra mais temido por aquelas bandas. Seus pelos se eriçavam quando o olhavam com respeito pelas suas bravatas, ou medo pelo que contavam nas coxias.

 

Viu a sinhazinha voltar para o palco, acompanhando a coreografia da sua trupe, que consistia num rebolado com as mãos na cintura. Com a visão daqueles quadris a ocupar todo o seu campo de visão, os seus pelos voltaram ao estado de repouso.


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