Conflitos do Coração escrita por Yukiko Tsukishiro


Capítulo 2
Jardim das Nuvens


Notas iniciais do capítulo

No terceiro andar da construção no Jardim das Nuvens localizada no centro de um lago congelado...



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No Jardim das Nuvens na ilha do lago congelado, mais precisamente no terceiro andar de uma construção no centro do lago, o jiaoren exibia um rosto cruel e uma expressão taciturna enquanto observava Yunhe que comia forçadamente o alimento a sua frente porque ao se recusar a comer instantes antes, ele usou o seu poder para momentaneamente infligir dor sem feri-la fisicamente ao usar o seu poder mágico, com ele falando que sempre iria usar essa técnica quando ela se recusasse a comer ou beber o remédio.

O imperador do Norte reforçou a ameaça ao prometer que usaria novamente os seus poderes nela para fazê-la beber o medicamento, com a jovem sabendo que o jiaoren faria isso porque não mentia enquanto que a dor que experimentou momentos antes quando usou os seus poderes contra ela era um lembrete marcante. Esse novo Chang Yi conseguiu assustá-la naquele momento, fazendo-a se lembrar das palavras dele de mantê-la viva enquanto quisesse se vingar dela, assim como o ato de cortar uma mexa de cabelo da ex-guardiã do Vale, deixando claro que estava ali para machucá-la e não para salvá-la.

Até aquele instante, Yunhe nunca acreditou que ele cumpriria com a promessa de machucá-la e de se vingar dela. Agora, a humana percebeu o quanto foi estúpida ao cogitar que o tritão não faria isso.

De fato, não era uma promessa e nem ameaças vazias. O antigo Chang Yi foi morto por ela naquele penhasco há seis anos, atrás e ela cometeu o erro de julgar erroneamente que ele ainda era o mesmo e por isso, pagou com a dor imposta pelo demônio instantes antes.

Suspirando resignada, Yunhe volta a comer a refeição porque apesar de ser aparentemente bem preparada, o seu paladar não conseguia mais distinguir sabores, além daquela comida ser o que ela sempre comia todos os dias desde que foi levada para aquele local e trancada.

Chang Yi era um ditador implacável que ditava o que ela comia, não dando permissão dela passar fome ou escolher o que queria comer, além de várias outras regras como não permitir visitas, não permitir que ela saísse em hipótese nenhuma ao mantê-la trancada dentro do terceiro andar ao selar com um limite mágico o andar inteiro junto do fato de usar fechaduras após fechaduras mágicas, além de usar um selo mágico adicional no entorno da construção.

Também havia as ordens e regras restritas dadas aos funcionários e seguidas por eles com o adicional de limitar o tráfego no local e entorno, fazendo Yunhe concordar que a segurança era muito mais rígida do que a prisão do grão-mestre.

Ele também não permitia que ela visse o sol porque qualquer parte dela exposta ao sol era drenada da pele, carne e sangue ao ser reduzido a ossos, fazendo com que as suas janelas não pudessem ser abertas durante o dia. Somente era permitido ver o nascer e o pôr do sol, além da noite. Ela ficava acordada durante a noite e dormia durante o dia.

O jiaoren também dominava as roupas que vestia, com a jovem sendo obrigada a vestir as vestimentas determinadas e fornecidas pelo tritão que também ditava a moradia, transporte e alimentação.

Inclusive, Yunhe não duvidava que ele controlaria as suas inspirações e expirações se tivesse tal poder. Mas, o mais excessivo na sua visão era não permitir que ela morresse.

Não obstante, a ex-guardiã do vale demoníaco não duvidava que se um dos deuses quisesse abreviar a linha do tempo dela, Chang faria questão de cortar todos os dedos dessa divindade, um por um.

A mestra de demônio sabia disso porque se lembrava da fala dele de que ela deveria permanecer viva enquanto ele quisesse puni-la ao mesmo tempo em que pensava que olhar para o rosto dele não era nenhuma punição.

Mesmo assim, a mestra de demônios sempre tentava barganhar ou fazer algum pedido apesar de ser sempre negado enfaticamente pelo tritão, não importando qual solicitação ela fizesse.

E após comer forçadamente a refeição sobre ordens dele para que ela não sentisse a dor que ele infligiu nela anteriormente, o que a humana mais temia acontece. Ela vomitou tudo o que comeu, com o vômito sendo algo diário, para depois, jorrar sangue negro da sua boca, fazendo-a sentir uma dor intensa em seu abdômen enquanto era tomada por suor frio que gotejava da sua pele a encharcando.

Então, como sempre ocorria, Yunhe sentiu uma mão em suas costas e a liberação de ondas de energia refrescante que suprimia a inquietude do seu sangue, fazendo-a recuperar gradativamente o foco.

Quando recuperou a sua visão, viu Chang agachado no chão ao lado dela e que ao contrário de seis anos, atrás, que ele era um demônio mantido prisioneiro em uma masmorra, o jiaoren era o honrado, respeitado e até temido Zhushang que governava as Terras do Norte e cujo domínio podia competir com a corte imperial da Dinastia Dacheng.

Mas, naquele momento, estava agachado ao lado dela e seu olhar estava claro, além de demonstrar um coração gentil, capaz de levar um golpe para protegê-la e que era o completo oposto de alguns instantes atrás quando demonstrava a sua frieza junto do fato de ser implacável e até cruel quando desejava.

— Chang, eu... não viverei por muito mais tempo.

Ela fala com a voz fraca que fica um pouco mais forte quando a mão atrás da sua costa a pressiona um pouco mais firme, fazendo fluir mais energia para o seu corpo, com a ex-guardiã do Vale demôniaco terminando de falar:

— Me deixe ir...

Porém, como esperado, ele nega e quando Yunhe tenta implorar para que possa caminhar o resto dos seus dias e talvez até voltar a sua cidade natal antes de morrer, o jiaoren ainda nega enfaticamente, com a humana fazendo uma última tentativa antes de perder a consciência:

— Pelo menos, assim eu poderia ser um pouco mais digna da vida que os meus genitores me deram.

Então, por exaustão, a humana fecha os olhos e lentamente cai para trás.

Ele a pega em seus braços, com o tritão sentindo que ela ficava cada vez mais leve enquanto que o longo cabelo alvo dele caia sobre o seu rosto, escondendo a sua expressão ao ponto de revelar apenas os lábios que se encontravam ligeiramente mordidos enquanto a sala permanecia em silêncio.

O jiaoren lutava contra os sentimentos que o tomavam porque por um instante chegou a cogitar atender ao pedido dela.

Porém, a outra parte mais influente e que ainda se recordava do que aconteceu naquele dia, do estado miserável que ficou ao acabar entre a vida e a morte quando teve todos os seus ossos quebrados na queda e que por sorte do destino, foi pescado por Kong Ming que o curou após vários meses de tratamento, conseguiu negar o pedido dela.

Inclusive, se não fosse o tratamento do monge, talvez ele teria morrido, com ele sendo ciente que sobreviveu até aquele instante graças a estar na água. Mas, mesmo a água não poderia curar por si mesma toda a extensão dos danos que ele sofreu ao ter todos os seus ossos quebrados pelos impactos brutais do seu corpo nas pedras.

Não obstante, o jiaoren ficou sobre medicação amarga por vários meses, assim como cuidados e tratamento. Para protegê-los porque o monge também era caçado pelo reino de Dacheng, Kong Ming ergueu uma barreira por precaução após movê-lo para uma cabana abandonada no meio da mata para evitar que algum soldado imperial ou discípulo do grão-mestre os encontrasse. Ele também usou ilusão para evitar qualquer batedor da família real enviado para localizar o tritão enquanto surgia o boato de que ele havia morrido.

Por vários meses, o príncipe das tribos do oceano foi tratado e quando contou o que ocorreu, o monge desejou matá-la pessoalmente porque era implacável ao matar uma pessoa malvada sem qualquer hesitação, chegando ao ponto de querer quebrar um conjunto de chá que Luo Jinsang carregava a pedido de Yunhe ao mesmo tempo em que acusava a jovem de ser cúmplice do mal quando Luo defendeu a sua amiga e por carregar os objetos, fazendo com que ela batesse nele, para depois, procurar Xue Sanyue após confiar a Qu Xiaoxing a tarefa de manter o conjunto de chá a salvo ao escondê-lo de Kong Ming porque o jovem decidiu ficar junto deles.

Chang Yi se lembra das dores lacerantes, da tristeza e da dor, não somente dos ferimentos, mas, no seu coração com a traição brutal dela e ao longo do tempo, a dor e a tristeza se tornaram raiva e depois, em ódio.

Foram meses infernais até a determinação de fundar um reino para poder se vingar de Yunhe e tortura-la.

Afinal, por seis anos nutriu esse sentimento enquanto fortalecia e consolidava o seu poder no Norte, assim como a fundação do seu reino.

Mesmo sendo impulsionado pela vingança ao usar o poder de um reino, ainda era responsável, além de diligente ao zelar e garantir o desenvolvimento do Norte porque conseguia separar o desejo de vingança das obrigações para com o povo ao mesmo tempo em que Kong Ming era o único que sabia a sua intenção inicial ao tomar a plataforma demoníaca.

Afinal, ao tomar a plataforma demoníaca e consequentemente as terras até então sobre o julgo do reino de Dacheng, a corte imperial foi duramente e dolorosamente esbofeteada no rosto enquanto que o maior motivo para subjugar e conquistar aquele local era conseguir poder para cumprir a sua vingança contra Yunhe, fazendo com que o seu ódio e desejo de retaliação fosse a força motriz para fundação do reino do Norte ao usá-lo como ferramenta para o seu desejo de vingar e de torturar ela usando a prisão de gelo.

Porém, se ele analisasse friamente a profundidade dos seus sentimentos era consciente que o motivo de prender ela não era fundamentada plenamente pelo desejo da vingança. Na verdade, o tritão desejava mantê-la junto dele e trancá-la era uma forma de fazer isso.

Ademais, ao negar a visita dos amigos dela, ele conseguia impedir qualquer plano de fuga.

O jiaoren era ciente da sua possessividade para com a humana em seus braços, assim como a maioria esmagadora dos demônios costumavam sentir enquanto que poucos conseguiam administrar o forte sentimento possessivo que os tomavam, com esse sentimento pertencendo tanto aos machos quanto as fêmeas.

Ele sai dos seus pensamentos enquanto ocorria uma precipitação de neve ao mesmo tempo em que a noite estava estranhamente calma, fazendo com que estivesse em contraste com a mente e emoções turbulentas do jiaoren. Amor e ódio, desejo de cuidado e de vingança junto do desejo de mantê-la se mesclavam em um torvelino de emoções ao ponto de fomentar o estado caótico da sua mente e coração.

O embate dentro dele era claro e no final, sobrepujando por pouco os sentimentos calorosos por ela, os seus sentimentos de vingança prevaleceram apesar de não tortura-la como planejava inicialmente ao ser obrigado a modificar os seus planos. Chang Yi apertou ainda mais o braço da mestra de demônios que estava desprovido de músculos enquanto os ossos despontavam na pele, dando a aparência de um esqueleto coberto de pele.

— Não vou permitir. – A sua voz some com a neve caindo e desaparece no chão sem deixar qualquer vestígio ao mescla-se ao manto branco que forrava o chão.

Quando ela acordou, ainda era tarde da noite e as chamas das velas tremulavam enquanto que o carvão vermelho queimava ardentemente, tornando a sala quente e aconchegante enquanto que a nevasca uivava do lado de fora fornecendo um frio intenso que gelava os ossos e que era exclusivo daquele reino.

Ao mesmo tempo em que era algo mortífero, o frio intenso e a neve garantiam a proteção do povo junto da topografia que dificultava imensamente as invasões enquanto favorecia enormemente a defesa.

Em relação ao clima, os poderes demoníacos de Chang Yi eram fortalecidos pelo frio e pela neve porque a magia dele era baseada na água. Ele podia usar o frio, a neve e o gelo como armas adicionais. Naquele ambiente, os seus poderes eram ampliados fazendo com que qualquer ataque da corte imperial fosse suprimido eficazmente sempre que ele se juntava a batalha, com os seus inimigos encontrando sumariamente a morte. Um jiaoren era assustador na água e naquele frio, assim como na neve, ele se tornava igualmente assustador.

Afastado da cama de Yunhe onde a jovem humana lutava para se sentar, Chang Yi observava os seus esforços ao erguer os olhos da carta que estava lendo. O rosto dela era terrivelmente pálido e encovado enquanto que as mãos, que sustentavam o seu corpo absurdamente magro, eram horrivelmente finas, assim como os seus braços ao mesmo tempo em que as veias saltavam na pele formando sulcos assustadores.

Para muitos, podia ser considerado um milagre ela ainda conseguir se mover apesar de lutar para fazer algo tão simples quanto sentar-se.

Apesar dos acontecimentos e de tudo o que sofreu desde a traição dela, ainda o angustiava não ser capaz de encontrar um meio de deter a degradação do corpo da mestra de demônios para esqueleto coberto de pele.

Desde que a trancou nesse andar, a saúde de Yunhe não melhorou e o pior, a gordura corporal havia desaparecido por completo e em seguida, foram os músculos que estavam sendo consumidos gradativamente. Era evidente para todos que ela estava morrendo, mas, Chang Yi, teimosamente, não queria aceitar isso e jurou a si mesmo que não a deixaria morrer.

Inclusive, havia consultado outros médicos enquanto era ciente de que dificilmente conseguiria a ajuda de Kong Ming porque ele odiava Yunhe e se não tomasse o devido cuidado, o seu amigo poderia matá-la porque erradicar o mal e matar pessoas malvadas era algo que o monge fazia questão de fazer.

Por isso, o manteve afastado dela e sem pedir a ajuda dele ao mesmo tempo em que buscava todos os médicos disponíveis enquanto que medicamento após medicamento feito por eles não tinham qualquer influência nela. Ela não melhorava e conforme isso acontecia, a hipótese de solicitar a ajuda de Kong Ming apenas crescia.

Afinal, o tritão tinha a absoluta certeza de que o seu amigo monge conseguiria curá-la porque os seus conhecimentos médicos estavam além da medicina tradicional. O problema consistia em conseguir esse favor de Kong Ming em nome da amizade entre ambos junto do fato de sentir receio de colocar ele no mesmo local de Yunhe pelo risco do monge acabar matando-a.

O sentimento de impotência junto do sentimento indesejado que surgiu de ajudá-la, fez ele apertar o papel em suas mãos até que conseguiu subjugar a intenção inicial de auxiliá-la ao obrigar os seus olhos a se afastarem dela ao força-los a ler o texto enquanto que não deixou transparecer em seu semblante a preocupação que sentiu instantes antes pela luta da mestra de demônios para se sentar.

Desde que a trouxe, ele se sentia em um intenso conflito interno.

Afinal, há seis anos, atrás, o seu interesse principal e força motriz principal em fundar um reino foi para se vingar e torturar ela ao usar a prisão de gelo.

Ao mesmo tempo em que conseguiu uma ferramenta para a sua vingança pessoal, ele acabou criando como consequência uma resistência ao formar como efeito secundário um império capaz de competir contra o reino de Dacheng.

Com o poder e status em suas mãos, a vingança poderia ser cumprida e mesmo com esse forte sentimento em seu ser, ele nunca deixou de lado os seus deveres e obrigações, fazendo com o reino do Norte florescesse sobre os seus cuidados, tanto na segurança, quanto na proteção, além do setor financeiro e na questão alimentar considerando o clima da região. Tudo era organizado sistematicamente e categoricamente de forma restrita junto do fato de ter criado conjuntos de leis rigorosas para a manutenção da ordem e do progresso do Norte ao criar um reino até aquele momento inexistente.

Nesses seis anos, enquanto fundava e consolidava o seu poder junto do seu status, ele planejava a sua vingança que incluía tortura e aprisionamento na prisão de gelo ao mesmo tempo em que estudava uma forma de trazer Yunhe para o Norte. A ajuda da Fênix de jade foi providencial ao atrair o Grão-mestre para longe da capital, permitindo assim que ele a tirasse da prisão e quando se recorda dos objetos de tortura que viu quando pegava aquela tocha, ele se lembra de ter usado os seus sentimentos de ódio para conter qualquer tentativa de pena para com ela.

Ao vê-los, achou que alguns foram usados nela, mas, o jiaoren não sentiu qualquer cheiro de sangue dela nos objetos e ao pensar nisso, ficou surpreso pelo imenso alívio que surgiu nele ao constatar a ausência do odor da humana nos itens de tortura.

Naquele instante, ao se recordar disso, questionava-se como ela ainda tinha tanta influência sobre ele mesmo após a vil traição de Yunhe e todos os tormentos que sofreu por causa dos atos da humana. A fama dela de subjugar corações de demônios se aplicava a ele? Chang Yi se perguntava enquanto questionava que poder era aquele que a fazia deter tanta influência nele e que chegava ao ponto de fazê-lo recuar em sua vingança que fomentou por seis anos ao reencontrá-la, ainda mais ao constatar que ela estava doente ao mesmo tempo em que quase foi para o lixo embora vestígios ainda existissem e que eram fortes o suficiente para resistirem aos desejos condenáveis por ele e para trata-la com a frieza que merecia.

Quando ouve a voz dela, sabendo que ela olhava para ele que fez de tudo para manter um semblante indiferente, Chang Yi se força a olhar para o papel, decidido a ignorar a pergunta de Yunhe que desejava saber o que estava lendo por ainda estar suprimindo os seus sentimentos indesejados.

Enquanto o tritão se encontrava em uma luta ferrenha interna, a jovem conseguiu ver alguns nomes familiares, fazendo-a sentir alguma conexão com o mundo lá fora que foi cortado brutalmente pelo jiaoren e mesmo não conseguindo ler muita coisa, foi o suficiente para gerar uma conexão fraca ao exterior proibido para ela.

Yunhe sempre desejou saber o que se passava lá fora, mas, a criada que trazia comida e os ocasionais criados da limpeza nunca lhe contariam e muito menos o tritão que sempre falava que não era da conta dela.

Mesmo assim, a humana continuou perguntando enquanto ignorava o aborrecimento de Chang Yi porque ele já havia sido claro a ela em relação a desejar saber sobre o mundo lá fora ao dar várias vezes a resposta padrão que não era da competência dela e mesmo assim, o aborrecia o fato dela insistir nisso.

— O grão-mestre causou algum problema para você e o Norte? Afinal... você não somente invadiu a seita do Grão-mestre. Você matou a princesa Shunde e pelo que compreendi dele, ele nunca permitiria que o responsável ficasse incólume.


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