Do outro lado da lei escrita por Nara Garcia


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitores! Fiquem agora com o segundo capítulo da fic, amanhã posto o próximo.

Boa leitura :)



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Mac deu algumas batidas na porta e afastou-se, ajeitando a gola de sua camisa social pela décima vez. 

— A última vez em que te vi tão nervoso assim você estava no Tribunal participando da sua primeira audiência. 

— E nós perdemos. - relembrou ele encarando a porta. 

— Nós não perdemos, o departamento perdeu, e sinceramente não havia nada a ser feito. No final, a imprensa implorou por uma declaração do detetive charmoso que aos poucos ganhava voz dentro do departamento. 

Mac sorriu de canto. 

— Foi uma boa audiência. 

— Foi mesmo, e por isso sabe que não há nada com o que se preocupar. 

— Eu sei, só quero acabar com isso logo. Esse caso já está tomando uma proporção maior do que o esperado.

— E não tem a ver com o fato de você ter distribuído alguns socos em Louis. - ironizou Stella. 

Mac apenas reprimiu um sorriso. 

— Olá. Como posso ajudá-los? - disse a simpática senhora com a porta entreaberta. 

— Olá. Eu sou o detetive Mac Taylor e essa é a minha parceira, Stella Bonasera. Gostaríamos de falar com Walter Jones. Achamos que ele pode nos ajudar em uma de nossas investigações. 

— Oh. - ao ouvir as palavras de Mac, o sorriso da senhora logo desapareceu. - Eu sinto muito, detetives, mas não posso ajudá-los. Meu filho faleceu há algumas semanas. 

— Nós sentimos muito pela sua perda, senhora Jones. - disse Stella. - Se importa de nos dizer o que aconteceu? 

— Ele precisou fazer uma cirurgia de emergência há alguns meses e acabou contraindo uma infecção no hospital. Não havia nada que pudesse ser feito. - respondeu tristemente. 

— Essa cirurgia teve algo a ver com o acidente que seu filho sofreu há alguns anos? - indagou Mac, deixando-a com uma expressão surpresa. 

— Como sabem sobre o acidente? 

— Senhora Jones, o caso no qual precisávamos da ajuda de seu filho é de um atropelamento de uma menina de 6 anos. Louis Sullivan, o mesmo homem que atropelou seu filho há anos, também estava atrás do volante dessa vez, e nas mesmas condições. - explicou Stella. 

— E como está a menina? 

— Ela faleceu no local. - Mac cerrou seu punho ao dizer aquilo, mas sua raiva passou despercebido. Pelo menos pela senhora Jones.

— Como eu disse antes, gostaria mesmo de ajudá-los, mas não posso. 

Apesar de demonstrar tristeza e certa indignação ao saber sobre a menina, a mãe de Walter permaneceu fiel a sua decisão, o que deixou Stella desconfiada. 

— Assinou um termo de confidencialidade naquela época, não foi? - indagou Stella. 

— O meu filho assinou. E apesar de não concordar, tenho que honrar a vontade dele. - respondeu. - Me desculpem, mas não há nada que eu possa fazer. 

— Não, está tudo bem. Agradecemos pela sua atenção. E, novamente, sentimos muito. - disse Mac, recebendo um aceno da simpática senhora que logo adentrou sua casa e fechou a porta atrás de si. 

— Ainda não acabou. - disse Stella ao vê-lo se afastar em direção ao carro. 

— Eu não teria tanta certeza. 

— Mac, espera. - Stella segurou seu braço, fazendo-o virar-se para olha-la. - Nós conseguimos essa informação no momento em que pensávamos que tudo estava perdido. Vamos encontrar outra coisa, ok? 

— Tudo bem. - respondeu. - Mas não quero que usar aquele seu contato seja uma opção. 

— Mac... 

— Não, Stella. Não vou permitir que se envolva nisso. Vamos continuar procurando até encontrarmos algo que possa incriminá-lo, mas terá que ser nos meus termos. 

— Está me dizendo isso como meu chefe ou como um amigo que está tentando me proteger? 

— A essa altura deveria saber que não há diferença. - murmurou enquanto abria a porta do carro. 

— O que quer dizer com isso? - perguntou. 

Mac respirou fundo, voltando seu foco à Stella que o encarava com os olhos semicerrados. 

— Com você eu não consigo simplesmente entrar em "modo chefe". Não é como se eu pudesse desligar minhas emoções ou algo assim. Você é importante pra mim, não importa a posição em que eu esteja. - confessou. 

Stella desviou seu olhar do dele, pensando em qualquer coisa que pudesse convencê-lo do contrário. Contudo, aquele era Mac Taylor, e mudar de ideia não fazia muito seu estilo. 

— Vou me livrar daquele endereço. 

— Obrigado. - agradeceu, sem esconder seu alívio. 

— Não é você quem sempre diz que devemos separar o pessoal do profissional? - provocou-o. 

— Eu nunca aprendi a fazer isso. Não com você. 

Ele tinha um sorriso charmoso nos lábios - e não intencional - quando entrou no carro. Stella sentou ao seu lado logo em seguida, e, em silêncio, ligou o rádio em uma estação qualquer enquanto Mac dava partida no carro. 

No momento em que se afastaram dali, a grega olhou através da janela ao seu lado e esboçou um leve sorriso. 

•••

Stella estava sentada no chão da pequena sala de arquivos com alguns papéis sobre o colo e outras meia dúzia espalhados pelo chão. Já fazia pelo menos 3 horas que ela estava ali, naquela mesma posição, e ainda não havia encontrado nada que pudesse ser usado a favor do caso. 

— Trouxe um café preto com pouco açúcar. Sei que não é o seu preferido, mas acho que é o que combina melhor com a situação. 

Lindsay entregou o café a Stella, que logo sorriu. 

— Obrigada. Você me salvou. 

— Me explica de novo porque estamos aqui se há todas essas informações no nosso sistema?! - murmurou sentando-se ao lado de Stella. 

— Tem muita coisa aqui que ainda não foi para o sistema, e outras que nunca irão. 

— E dentre as que nunca irão estão os arquivos referentes ao prefeito Sullivan, eu presumo. 

— Exato! - disse. - Fomos responsáveis por vários casos incluindo escândalos envolvendo Sullivan. Só precisamos encontrar um padrão, algo que pelo menos o afaste do cargo e o faça ser investigado. 

Lindsay pegou alguns dos arquivos que estavam no chão e começou a folhea-los. 

— Como Mac está? Fiquei sabendo da briga na delegacia. Espero que Louis tenha saído na pior.

— E saiu. - disse, sem disfarçar o tom orgulhoso em sua voz. - Ele está uma pilha de nervos com esse caso. E para completar, os advogados do Louis querem que Mac se retrate pelo que fez e se afaste do caso. 

— Pedir desculpas para um assassino? Não parece o tipo de coisa que ele faria. - disse, sem tirar os olhos dos papéis. - Onde ele está? 

— Ele e Don estão na busca pelo policial que atendeu ao chamado no dia do acidente de Walter. Talvez ele lembre de alguma coisa que possa nos ajudar. 

— Quais as chances dele também ter sido subornado? 

— São grandes. - suspirou, colocando mais um arquivo de volta na caixa. - De qualquer forma, a conversa teria que ser extra-oficial.

— Isso porque não temos um caso. Mas se abrirmos um? - propôs. - Você disse que precisamos de um padrão. Talvez o padrão esteja nele. 

— Isso seria ótimo. Mas o que nos garante que os envolvidos também não assinaram um termo de confidencialidade? Sullivan é esperto. Ele não deixa pontas soltas. 

— Bom, para ser tão esperto assim ele já deve ter oferecido subornos outras vezes. 

— É o que vamos descobrir. 

•••

Horas mais tarde, Don adentrou o laboratório junto à Mac, que carregava uma expressão frustrada em seu rosto. 

— Parece que não deram muita sorte com o policial. - comentou Lindsay ao vê-lo saindo do elevador. 

— Nós até o encontramos, mas ele teve um AVC grave há dois anos atrás e está no hospital desde então. - disse Don. - O conheci na época da academia. O cara jamais aceitaria um suborno, ainda mais vindo de Sullivan. Sei que ele estaria disposto a nos ajudar, mas infelizmente não consegue. 

Lindsay suspirou, entendendo a decepção no olhar de Mac. 

— É frustrante como tudo nesse caso nos leva à becos sem saída. - murmurou Mac irritado. - Estamos ficando sem tempo. 

— Talvez nem tudo. Stella e eu encontramos o arquivo de um caso envolvendo a empresa Downton, logo após o início do mandato de Sullivan. - Lindsay entregou o arquivo a Mac, que começou a lê-lo. 

— Downton era uma firma de advocacia, não era? - indagou Don. 

— Sim, inclusive era uma das melhores. Pelo menos até começarem a ser processados por negligência. De uma hora para a outra a firma passou a perder dezenas de clientes toda semana e a acumular processos milionários. 3 desses processos eram destinados especificamente ao sócio sênior da empresa. 

— Anthony Sullivan. - disse Mac. 

— 1 ano após o primeiro processo, quando o caso estava no auge e a firma prestes a falir, Sullivan tornou-se prefeito, e de uma hora para a outra todas as testemunhas ficaram em silêncio e praticamente sumiram do mapa. 

— Então Sullivan as subornou, mandou alguém fazer o trabalho sujo e se certificar de que nenhuma delas voltaria atrás no acordo. - supôs Don. - Mas o que esse arquivo tem a ver com o laboratório exatamente? 

— Na mesma época dos processos, investigamos a morte de um dos associados da empresa. - relembrou Mac. - Juan era associado de Sullivan, então todos aqueles processos caíram sobre ele também. 

— Ele se matou. - Don suspirou. 

— Temos tudo para abrir um caso contra Sullivan. - disse Lindsay.

— Quase tudo. Não podemos usar o que sabemos sobre Walter e não conseguimos nada com o policial Marques. Temos que ir mais fundo nisso, encontrar pelo menos uma das testemunhas e provar todas as nossas especulações. - disse Mac devolvendo o arquivo a Lindsay. 

— Achei que sei onde podemos encontrar uma. - comentou Lindsay. 

— Ótimo! Vocês dois podem cuidar disso? - pediu Mac. 

— Claro! É a minha vez de dirigir. 

Lindsay estendeu sua mão em direção a Don, arrancando um suspiro dele. 

— Lembre-me de nunca mais entrar numa aposta com você. - murmurou ele entregando sua chave a ela. 

— Para de ser chorão. - a perita tinha um sorriso vitorioso em seus lábios quando caminhou em direção ao elevador. 

— Olha, não me coloque mais em casos com Lindsay e Stella. - reclamou. 

Com seu olhar distante, Mac simplesmente sorriu de canto. 

— O que há com você? - indagou Don ao ver que o detetive estava distraído desde a hora em que voltaram ao laboratório. - Preocupado? 

— Sempre. - suspirou. - Eu tenho milhares de coisas pra resolver além desse caso, Sinclair está observando cada passo meu como se eu não fosse confiável e não estamos nem perto de encerrarmos isso. 

— Sei que todo esse caso é muito estressante, mas precisa pegar leve. Nós sempre encontramos uma saída. Dessa vez não será diferente. - comentou Don. 

— Eu sei. Só não quero acreditar que minha equipe se envolver com um criminoso para pegar outro, seja a única opção. 

Don desviou seu olhar meio tímido, sabendo exatamente do que aquilo se tratava. 

— Mac, eu sinto muito. A culpa foi minha. Eu não deveria ter concordado com isso. Não quero que pense que minha intenção era agir pelas suas costas.

— Sei que não era, e sei também que Stella pode ser bem persuasiva quando quer. - disse com um pequeno sorriso. - Está tudo bem, Don. 

Don pegou o celular que começara a tocar em seu bolso e soltou uma risadinha ao ler a mensagem. 

— É a Lindsay ameaçando ir sem mim, no Meu carro. - enfatizou indignado. - Nos falamos depois. 

Quando as portas do elevador se abriram, tanto Flack quanto Mac ficaram surpresos ao verem Sinclair saindo do mesmo. 

— Quer ajuda? - sussurrou Don discretamente. 

— Não, está tudo bem. 

Don deu um simples aceno a Sinclair e afastou-se, tomando seu lugar no elevador. Mac, por outro lado, permaneceu no mesmo lugar com uma expressão serena no rosto. 

— Chefe, não esperava vê-lo por aqui hoje. 

— Não estava nos meus planos vir, mas passei por perto e decidi ver como você está. - mentiu. - Tem estado sobre muita pressão, Taylor. Se precisar de uns dias de folga... 

Mac soltou uma risadinha. 

— Sei que quer eu eu me afaste, mas não vou fazer isso. 

— Desde que se retrate pelo que fez, não me importo se vai continuar no caso. 

— Não vou me desculpar com um assassino. - afirmou Mac o encarando. 

— Precisa deixar seu orgulho de lado e colocar os interesses daquela família em primeiro lugar. 

— Você vai mesmo fingir que se importa com alguém além de si mesmo? Não seja hipócrita, Sinclair. Tudo que eu tenho feito é buscar justiça para aquela criança. Lembra dela, certo? O homem que você está protegendo com unhas e dentes a matou. - disse com raiva, mas sem alterar sua voz. 

Sinclair aproximou-se de Mac, lançando-lhe um olhar desafiador.  

— Estou te dando a chance de sair por cima e manter seu emprego, porque pode ter certeza que nesse exato momento Louis está fazendo de tudo para que você o perca. 

— Então enquanto eu o tenho, farei o que estiver ao meu alcance para tirar mais um assassino das ruas e todos que o protegem. - disse ele com seus olhos brilhando de raiva. 

Contrariado, Sinclair suspirou e afastou-se. 

— Eu não sou seu inimigo, Mac. Quero Louis preso tanto quanto você. Só estou tentando fazer isso de uma forma que não custe o meu melhor detetive. 

— Já que se importa tanto com o meu emprego, confie em mim e deixe-me fazer o meu trabalho. - pediu. 

Sinclair estava pronto para negar àquele pedido, mas ao invés disso permaneceu em silêncio. Ele sabia que o que Mac havia feito nem se comparava aos seus piores momentos dentro do departamento. 

— Tudo bem. - respondeu, depois de alguns segundos em silêncio. - Do que você precisa? 

— Me dê passe livre para fazer o que for necessário pelo caso, e eu o prendo em até uma semana. - propôs, sem desviar seu olhar do dele. 

— Desde que esteja dentro da lei, faça o que tiver que fazer. - disse. - E Mac, eu vou te dar esse voto de confiança, mas se aprontar uma dessas de novo, dê adeus ao seu emprego. 

Mac simplesmente assentiu, vendo Sinclair se afastar. 

•••

— Senhorita Bonasera, faz tempo que não a vejo. Espero que esteja tudo bem. - disse Morgan, o simpático porteiro que trabalhava no prédio onde Mac morava. 

— Está tudo bem, Morgan. É só o trabalho que não para. - suspirou cansada, mas sem deixar de esboçar um pequeno sorriso. - Sabe se o Mac já chegou? 

— Sim, chegou há umas duas horas. Pode subir, eu aviso que está a caminho. 

— Obrigada. A propósito, adorei o novo corte de cabelo. - disse ela antes de seguir seu caminho, deixando Morgan sorridente para trás. 

No elevador, Stella recostou em um dos lados e observou a garrafa de vinho que carregava consigo. Durante a não tão curta viagem até seu destino, - visto que Mac morava no penúltimo andar - ela se perguntou se estar ali era realmente uma boa ideia, dadas as circunstâncias. 

Havia um motivo para sua repentina ausência do apartamento de Mac, e diferente do que ela dissera, não tinha a ver com o trabalho. Há alguns meses Mac havia começado a sair com Susan, uma advogada do distrito que conhecera em uma de suas idas ao gabinete do prefeito. Ela era o oposto de Mac em quase tudo, e isso de alguma forma o atraía. 

Desde então, as noites juntos diminuiram consideravelmente. Parecia óbvio manter uma certa distância, apenas para se certificar de que se algo não desse certo, Stella não seria culpada. Claro que essa ideia estava somente em sua cabeça. Para Mac, a única razão para o repentino distanciamento era que Stella estava ocupada com alguns assuntos pessoais - o que claramente era mentira. 

Por algum motivo que ela desconhecia, a relação havia durado apenas dois meses. Desde então Mac não tocara mais no assunto, assim como ela não ousara perguntar. 

Quando o elevador finalmente chegou ao andar desejado, Stella caminhou à passos hesitantes pelo corredor e parou em frente a uma das primeiras portas. Depois de algumas batidas, Mac apareceu. 

— Oi. Passei para ver como você está e deixar isso aqui com você. Acho que estava te devendo. - disse ela com um pequeno sorriso de canto, balançando a garrafa de vinho que estava segurando. 

Mac a encarou com o cenho franzido. 

— Trouxe uma garrafa de vinho e cogitou mesmo a possibilidade de não ficar para tomá-la comigo? 

Stella deu de ombros, quebrando seu contato com ele momentaneamente. 

— Só pensei que quisesse ficar um pouco sozinho. 

— Você soube? - perguntou ele baixinho. 

— Que o chefe dos detetives e o supervisor do laboratório entraram em uma discussão? Não, não sei nada sobre isso. - a grega esboçou um pequeno sorriso que logo fora retribuído por Mac. 

— Bom, talvez eu queira ficar sozinho do resto do mundo, mas... Isso não se aplica a você. - disse ele, dando espaço para que ela entrasse. 

Ao entrar, Stella correu seus olhos pelo apartamento. 

— Gosto de como fez esse lugar ficar a sua cara. 

— Você tem uma parcela de culpa nisso. - Mac fechou a porta e aproximou-se de Stella. - Olha, sei que deveria ter te ligado. É só que... 

— Mac, não precisa se explicar. - disse, passando a encará-lo. - Hoje foi um dia estressante e piorou quando Sinclair foi tirar satisfação com você. 

— Eu só quero esquecer um pouco desse caso, pelo menos essa noite. Sei que amanhã tudo voltará a tona e quero estar preparado para enfrentar o que quer que seja. 

— Então me deixa te ajudar com isso. Podemos esquecer de tudo juntos. - Stella tinha um sorrisinho nos lábios quando balançou novamente a garrafa de vinho que trazia consigo. 

Mac simplesmente sorriu, sem desviar seus olhos dos dela. 

— Por que está me olhando assim? - perguntou ela com uma expressão desconfiada. 

— Você sempre teve o dom de fazer eu esquecer de todo o resto sem qualquer esforço. 

— É bom saber que depois de tanto tempo ainda tenho certa influência sobre você. - provocou-o antes de se afastar e ir até a cozinha. 

Mac apenas a acompanhou com o olhar, sentindo seus lábios contraírem-se em mais um belo sorriso. 

Com certeza ela tinha influência sobre ele.

Continue... 


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