Querido cometa escrita por MaryDuda2000


Capítulo 17
Estrela lunar


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitores! Como estão?
Espero que muitíssimo bem.

Demorei mais que o esperado e desejado para postar, mas definitivamente não pretendo desistir de "Querido cometa". Fiquem tranquilos!
Faz um tempinho desde o último capítulo, contudo espero que possam se lembrar que tivemos o encontro de Kiba com EL cheio de farpas trocadas e joguinhos ardilosos. No fim, ele conseguiu identificar a verdadeira Hinata.
Dessa vez, temos o ponto de vista da própria Hyuga.
Vale a pena ressaltar que esse capítulo acontece quase simultaneamente ao anterior, ok?!

Boa leitura!



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Num momento, estava numa ruela, vendo Naruto e Sasuke brigarem. No outro, estavam se beijando. Mesmo com todas as surpresas que o cometa prometia, aquela, sem dúvidas, jamais passara pela mente de Hinata.

Tentou manter-se forte. Viu Sakura despencar após quase ser atingida por uma kunai do garoto que amava. Hinata a entendia. Vê-los daquela forma foi como se seus sentimentos tivessem sido esmagados.

Estava cada vez mais confusa… Ainda que tentasse manter a calma, sentia algo se retorcendo dentro de si.

No entanto, não tinha tempo para pensar nisso. Seria muito egoísmo de sua parte. Havia algo mais importante, ou melhor, alguém: Hanabi. Precisava encontrar a irmã e garantir que estivesse bem e segura.

De repente, viu Aoi correr em direção a um beco e a seguiu. Então, tudo ficou escuro.

Havia um cheiro peculiar. Floral, excessivamente forte, quase sufocante. Era estranho. Mais ainda porque tinha algo de familiar naquilo, como se mexesse em sua mente, deixando tudo um tanto turvo.

Sentia que não estava sozinha. Talvez Aoi? Tinha perdido a garota de vista. Pequena e frágil, deveria estar bastante assustada com aquele lugar assombroso.

Ativou o byakugan antes de qualquer coisa.

Entretanto, aquela escuridão parecia ser uma das poucas artimanhas que conseguiam nublar seu doujutsu. Não era também a primeira vez que aquilo acontecia naquela noite. Encontrava-se numa zona desconhecida e, ao pensar em EL, com chances de uma presença potencialmente perigosa.

Luzes se acenderam, revelando inúmeros espelhos ao seu redor e Hinata encontrava-se quase no centro de uma espécie de salão circular. Um cenário bastante medonho.

Tão logo identificou a sua frente, correu até o corpo miúdo, sentado no chão e abraçado às próprias pernas, encolhido em posição fetal.

— Aoi? — agachou ao seu lado. — Sou eu, Hinata. O que aconteceu?

Os olhos da garota se ergueram cheios de lágrimas.

— Ouvi Aika me chamando, mas… Ela não está aqui. — falou com a voz embargada pelo choro. — Estou com medo.

Hinata sentiu o coração apertar. Puxou a pequena para um abraço. Pensou imediatamente em Hanabi. Onde estaria? Bem? Torcia para que sim. Não suportava a ideia de que a irmã estivesse em perigo por sua causa, seja lá qual fosse o motivo.

O som de palmas lentas ecoou o ambiente, um aplauso sarcástico. Não foi preciso se anunciar para que Hinata soubesse de quem se tratava.

— Que cena mais linda! Parece que você tem mesmo jeito com crianças.

— EL… Não sei qual seu plano, mas sei que tem alguma coisa a ver comigo. Seja o que for, liberte Hanabi, Aoi e a irmã dela. Vamos resolver isso apenas nós dois.

Uma imagem encapuzada surgiu no espelho a sua frente. Devido a escuridão no encontro anterior, pouco conseguia reconhecer ou enxergar da pessoa por baixo daquele manto. Exceto pelos olhos lilases que pareciam cintilar em meio a penumbra que encobria sua verdadeira face.

— Que maneira de cumprimentar um amigo, Hinata.

— Não somos amigos.

— Eu poderia dizer que magoa meus sentimentos, mas seria um exagero. Estava ansioso para mais um encontro, por mais que não demore tanto devido a minha breve passagem por aqui. Não por acaso a trouxe para meu cantinho especial, onde o tempo flui de acordo com meu desejo.

Isso explicava por que Hinata não conseguia ver através daqueles espelhos. O motivo de ter se sentido tão incômoda e deslocada quando adentrou mais cedo aquela tenda, assim como desaparecera num piscar de olhos. Seja lá qual fosse o jutsu que usava, EL agora a tinha exatamente onde desejava. Um lugar onde ele tinha total controle, até mesmo sobre o tempo.

— Suponho que esteja um tanto desapontada por eu ter nublado seu byakugan. Não se sinta mal. Digamos que eu tenha certa experiência com seu doujutsu.

Hinata pôs-se de pé, sentindo Aoi segurar sua mão e esconder-se atrás dela.

— O que você quer? Onde estão Hanabi e Aika?

— Hm… — EL passou de um espelho para outro, caminhando tranquilamente. — Imagino que tenha muitas perguntas, mas vamos devagar para nos divertir um pouco, criar um contexto memorável antes do grande momento.

Um movimento breve e quase imperceptível de EL foi suficiente para que Aoi fosse sugada para dentro de um dos espelhos, como num piscar de olhos.

Hinata correu até o mesmo. Ao tocá-lo, sentiu uma grossa camada que as separava, diferente da superfície que sugara a menina segundos antes, que criara ondas como água.

— Nem pense em usar um de seus golpes. Se atingir um desses espelhos e quebrá-lo, irá matá-la!

Ela voltou a encarar os olhos liláses brilhantes, mas não por muito tempo, pois logo ouviu a voz de Hanabi chamando-a e viu seu reflexo aparecer num dos espelhos.

— Agora sim. Um pouquinho de privacidade. Nada mais justo já que esse assunto é entre nós dois, não é mesmo?!

— Por que está fazendo tudo isso?

— Porque é necessário. É a minha missão. É divertido também, devo salientar.

Incapaz. Era como Hinata se sentia naquele instante. Sozinha, desorientada. Era sufocante estar ali, diante de EL, impotente quanto a salvar Hanabi e Aoi. Queria encontrar uma solução para escapar daquele jutsu ou seja lá o que fosse, no entanto seus pensamentos pareciam perdidos em meio a uma névoa.

Olhou para o pingente da pulseira que ganhara da irmã.

— Quem poderia imaginar que um item tão pequeno pode controlar os sentimentos de alguém, não é mesmo?! Acho que posso contar mais sobre a pérola que carrega no pulso, Hinata. Eu diria que foi feita sob medida para você.

— Você se certificou que chegasse até a mim, por isso vem usando Hanabi, não é?!

— Ocasiões especiais exigem itens especiais. E esse veio de muito longe, princesa. Eu vim de bem longe para esse evento tão espetacular. Está quase na hora do cometa passar, então diga-me: já descobriu quem realmente tem seu coração? Naruto ou Kiba?

— Por que se interessa tanto nos meus sentimentos?

— Hinata, não seja ingênua. Eu não apareci justamente no dia do cometa à toa. Ele é o motivo de eu estar aqui. Imagino que tenha sido uma surpresa grandiosa ter visto tantos casais se formando essa noite, alguns inimagináveis, como seu amado Naruto e o obscuro Uchiha. Aliás, isso foi uma surpresa para mim também, doce como mel. Quem diria que o loirinho pudesse ser tão importante para dois itens tão especiais de minha lista?!

— Sasuke? Isso tem a ver com ele?

— Com ele, com você. Entenda, Hinata. Meu trabalho é bem plural, mas tenho meus favoritos. Estou fazendo as coisas um pouquinho diferente do costume. Digamos que estou com uma parceria e por isso estamos aqui. Você tem toda minha atenção.

A voz de EL soou tão profunda que a jovem Hyuga sentiu como se ele estivesse sussurrando em seu ouvido, o que fez um arrepio percorrer toda sua espinha.

— Eu gosto de amor. Amores são essenciais para a vida. Existem diversos tipos, como o seu genuíno e belo sentimento por sua irmãzinha, mas… Devo admitir, eu adoro um amor romântico. O que melhor que uma Vila se reerguendo das cinzas para ser meu jardim? Como falei, vim de muito longe para isso, Hinata.

— De onde?

A iluminação diminuiu pouco a pouco. As imagens de Aoi e Hanabi desapareceram de seus respectivos espelhos. Restava apenas ela e EL, separados por um jutsu que Hinata ainda não sabia como transpor.

De repente, outros tons surgiram diante de seus olhos. Foi como se Hinata estivesse no próprio céu noturno. A escuridão ao redor, estrelas espalhadas por todos os lados. À frente, estava a lua. Enorme, brilhante e surpreendentemente próxima, como se bastasse esticar a mão para tocá-la.

— Já se perguntou por que as pessoas se declaram sob o luar? Tem muito mais que beleza envolvida nisso. Eu diria que é pura magia. Energia vital. Ligação direta com a Árvore Divina. O magnetismo do chakra que há dentro de cada pessoa. Esperança, desejo, saudade. Como kunoichi e membro do clã Hyuga, deve saber muito bem disso. Possui uma ligação muito íntima com a lua, não por acaso és a princesa do byakugan.

— Está dizendo que veio à Vila por causa do… Amor?

— Para semear e realizar uma boa colheita.

— Por que tanto interesse no que sinto?

— Não entendeu o que eu disse? Você é especial, Hinata. Quietinha, mas cheia de sentimentos dentro de si. Essa pérola em seu pulso muda de cor justamente por isso. Ela é conexão direta com a deusa do amor. Ela consegue sentir o que acontece em seu coração, querida. Deveria dar graças. Nem todos conseguem ter um contato tão íntimo com a grandiosa deusa Kaguya.

Aquele nome fez com que destravasse um leque de memórias. Durante os estudos restritos do clã Hyuga, ouvira falar dela. Kaguya, aquela que viera das estrelas, comera o fruto da Árvore Divina e tornara-se a progenitora do chakra. Matriarca daqueles que compartilharam o chakra com as pessoas, mudada pela ambição do poder único, selada pelos próprios filhos na lua. Uma história proibida, secreta, ligada às origens de seu próprio clã.

Hinata sentiu a pérola queimar em seu pulso, quase simultaneamente um calor dominava seu peito.

— Sei que deve ter ouvido falar dela. Não muito bem, suponho, mas saiba antes de mais nada que tudo que as ações da deusa Kaguya foram motivadas por amor.

— Que foi corrompido pelo próprio desejo de poder.

O comentário arrancou um sorriso ladino de EL. Mesmo que Hinata não pudesse ver, foi como se sentisse.

— A passagem do cometa promove o florescer do amor a fim de formar uma centelha. A colheita dessa centelha de amor fortalece a fonte de chakra, alimentando a própria Árvore Divina, que cresceu a partir do sangue dos mortos durante as guerras intermináveis no alvorecer da raça humana. Sendo ela uma fonte inestimável de poder, sua única semente muitíssimo bem guardada na Lua, por ninguém menos que Hamura. Mantê-la em segurança e nutrida é essencial e nada melhor que o amor como fonte.

— Por isso está aqui?

— Exatamente. — EL disse, orgulhoso. — São diversas as Estrelas Lunares enviadas para essa missão. Uma a cada cinquenta anos. Todas vêm a Terra para recolher o amor e retornar ao seu plano celeste. Depois de tanto tempo, chegou a minha vez.

— Estrela Lunar… EL… Agora faz sentido um nome tão peculiar. É o que você é? Uma estrela?

— Quase isso. Digamos que somos servas com habilidades muito específicas e que não cabem mais detalhes.

Pela primeira vez, a voz de EL não continha cinismo ou veneno. Havia orgulho e deslumbre.

— Só que eu… Sou diferente. Eu fui a única a ter contato direto com a deusa Kaguya. Sua voz chegou a mim, vinda de trás das paredes que a selam tão isolada de tudo e todos. Ela me escolheu para fazer algo especial. Trazer a pérola até você. Hinata, mesmo aprisionada, a deusa viu o que há em seu coração. Ela quer sentir o amor real depois de tanto tempo. Seu coração clama e é sua missão satisfazer os desejos dela.

— Não. Não tenho missão alguma. Não quero ter nada a ver com ela. É por isso que está me atormentando durante toda noite? Por favores especiais a uma deusa ensandecida?

Certamente tem algo de obscuro por trás desse interesse dela em mim e não vou colaborar com seus desejos egoístas, pensou.

A voz de EL tornou-se novamente cavernosa.

— Não ouse desafiar tais ordens, garota. Se você faz parte dos planos da grandiosa Kaguya, deve cumpri-los. Nem que para isso eu precise arrancar esse amor de dentro de você.

O cenário mudou. Estavam de volta àquela sala escura e repleta de espelhos.

— Sinceramente, eu gostaria de saber o que os Hyugas possuem ou fazem de tão diferente na educação do clã para serem tão pouco suscetíveis. Essa pérola em seu pulso deveria tornar tudo mais fácil. Seus sentimentos inflamariam a ponto de não conseguir controlar mais. Estariam fundidos ao seu próprio chakra e drenados para que Kaguya pudesse senti-los.

Seu chakra drenado por um ser na lua. Não havia nada de bom que pudesse resultar daquilo.

EL surgiu a sua frente, agora não mais dentro do espelho. Deu um passo em direção a Hinata, que recuou.

— Essa sua confusão quanto ao que sente, sem saber quem realmente ama, torna a situação ainda mais nebulosa. Diga-me, Hinata. Tem certeza que ama Naruto? Eu achava que sim, que suas ideias sobre Kiba não passassem de mera consideração, mas agora tenho minhas dúvidas. O processo está lento demais para quem é tão devota assim ao único amor que sente. Ou será que o garoto cachorro realmente conseguiu corromper seus sentimentos e agora se tornou um fardo para meus planos?

Seu coração acelerou. Sentia seu interior queimar novamente, como ocorrera quando viu a cena de Naruto e Sasuke beijando-se no beco antes; quando o loiro segurara sua mão no começo do festival; como quando fora acolhida nos braços de Kiba ao fugir assustada da tenda de EL e prometera que a protegeria.

— Assim que te vi mais cedo, soube que havia muito sentimento preso aí dentro. Mesmo com momentos de autossabotagem, sinto uma grande força de vontade dentro de você. Uma compaixão enorme por seus amigos. Uma lealdade louvável ao seu time e clã. Laços familiares muito significativos com Hanabi e Neji. Diversas maneiras de amor coabitando em seu coração. A breve dúvida quanto ao que sentia entre Naruto e Kiba deveria ser mínima. Nada que um breve empurrãozinho não resolvesse. Uma conversa só nós dois que a fizesse refletir e chegar a um veredito rápido. No entanto, o que parecia tão óbvio talvez não seja e isso está começando a me irritar. Sua resistência infundada me irrita. Você não tem plena ciência do que sente, Hinata, e fica procurando subterfúgios para não precisar escolher. Então, a maior luta que deverá enfrentar será consigo mesma.

Foi como o estopim para que a Hyuga caísse no chão, ajoelhada.

O calor interno a deixava tonta.

Tentou retirar a pulseira, em vão. Era como se a própria pérola tivesse se fundido a sua pele.

— Você é muito altruísta, o que é uma ótima qualidade para uma ninja. E talvez isso facilite as coisas.

Nos espelhos, apareceram diversos reflexos.

Hanabi, assustada, tentando ser forte, como uma futura herdeira do clã Hyuga.

Aoi, tão pequena, vulnerável e assustada.

— Tão próximas e distantes ao mesmo tempo… Encontrar as pessoas com quem se importa está há uma escolha.

As imagens delas foram substituídas pelas dos dois rapazes que balançavam seu coração. De alguma forma, aquilo trouxe alguma calma a seu peito conturbado.

Naruto estava desacordado, pálido. Havia uma marca de sangue em seu pescoço.

Kiba, com cortes superficiais, estava desorientado. Olhava ao redor, tentando mascarar a preocupação com astúcia, a qual ela tinha aprendido há muito tempo ler em suas feições.

Eles precisavam dela. Todos eles.

 

◇ ♤ ◇

 

Batia no vidro, gritava, tentava alguma forma de chamar atenção de Hinata. Entretanto, em vão.

Kiba sentia-se revoltado por não conseguir fazer nada.

Seja lá o que fosse aquela barreira que os separava, parecia intransponível e extremamente delicada ao mesmo tempo. Pensou em arriscar um sobre presa, no entanto, temia que aquilo quebrasse a única possível forma de contato com a garota.

Dali, conseguia vê-la sofrendo, caída no chão. Assistia cenas distorcidas e cortes, tendo acesso a poucas informações. Por vezes, até conseguia escutar partes de conversa, trechos selecionados para deixá-lo curioso e irritado. Apenas sabia que aquela ali era a verdadeira Hinata, que precisava salvá-la das garras de EL, assim como Hanabi e Aoi.

EL que, curiosamente, parecia ter a capacidade de estar em mais de um lugar ao mesmo tempo, bastante oportuno para destilar seu veneno.

— Por quê? — indagou, cerrando os punhos.

— Porque é divertido. — EL se pronunciou. — Creio que essa perspectiva vai ajudá-la a colaborar.

— Tem centenas de ninjas na Folha. Por que não deixa Hinata em paz? Até minha irmã já usou de cobaia. Não é suficiente?

— É verdade… Você não teve acesso a toda conversa que tive com a princesinha, mas, em suma, Hinata foi escolhida. E acabei descobrindo que é uma garota bem interessante. Tão calada, guardando tanta coisa dentro se si. Tanto amor… Seria uma falha enorme minha deixar isso passar. Só lamento que ela não vá tentar se declarar hoje.

— Talvez porque ela viu Naruto beijando Sasuke graça a sua mandinga.

EL riu.

— Aquela cena foi sensacional. As emoções humanas são tão conflitantes, tão divertidas. É o preço que se paga pelo amor.

— Amor? O que você está fazendo com as pessoas não é amor.

— Sabe o irônico? Falei sobre Hinata se declara e você sequer pestanejou ao considerar ser Naruto. Nunca pensou que você fosse a pessoa escolhida?

Kiba mordeu o lábio, sentindo o gosto de sangue dominar seu paladar.

— Amor. É isso que quer? Então leve o meu. Deixe Hinata em paz.

— O seu amor? — EL se aproximou ardiloso, lambeu o lábio inferior como se recolhesse o próprio veneno. — Você é tão intenso... Gosto de amores inflamados, mas não sou fã de amores não correspondidos.

Aquelas palavras feriram Kiba como uma facada no peito. Por mais que tivesse ciência dos sentimentos de Hinata, tinha esperanças que sempre se renovavam quando estavam juntos e a via sorrir.

— Você sabia disso, contudo… Se te serve de consolo, está no caminho certo. Você e o tal Naruto tem semelhanças. Hinata gosta muito de ti. Quem sabe as surpresas que o cometa trará, não é mesmo?! Agora, dei-me licença, pois nossa terceira parte desse triângulo acaba de chegar.

Assim, EL desapareceu do espelho.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?

Infelizmente acabei demorando mais que o esperado para atualizar. Teve o desafio drabble, um spin-off que senti precisar escrever depois, a rotina agitada de final de período e, para fechar com chave de latão, fiquei sem notebook.

Iniciei esse capítulo há tempos, mas cadê que conseguia terminar?! Organizar as ideias na reta final é meio complicado. Não quero simplesmente despejar tudo de uma vez. Tem coisas que merecem ser abordadas e trabalhadas com calma. Devagar estamos chegando lá.

Ainda estou sem notebook, todavia peguei o da minha irmã emprestado rapidinho, porque não queria fechar o ano sem atualizar "Querido cometa". Digamos que esse capítulo veio como um presentinho de Natal (para mim também, que estava com saudades dessa turminha).

Como falei nos primeiros capítulos e nas notas da história, essa fic se passa numa realidade alternativa de Naruto, onde as coisas aconteceram de maneira diferente e são explicadas devagar e conforme o necessário ao decorrer dessa história para criar o contexto. Por isso, tivemos a menção a Kaguya, que já traz uma pista generosa do estranho envolvimento de EL com Zetsu, até então desconhecido. Ah, não podemos esquecer que desmistificamos um pouquinho as histórias que Jiraya tinha escutado sobre a tal ninfa... Que não é ninfa, mas sim uma serva estelar.

Conhecem "O conto da princesa Kaguya", do Studio Ghibli? A história foi moldada no anime, mas Kaguya é parte de uma lenda real japonesa. Aqui resolvi misturar um cadinho as personagens de anime e lenda.

No anime, Hamura é um dos filhos de Kaguya, o qual vive na lua e é antecessor do clã Hyuga. Ele e Hagoromo, seu irmão, que selaram a mãe para proteger a humanidade.

Não sei quando conseguirei aparecer aqui de novo, contudo espero que seja mais rápido que o imaginado. Fiquem a vontade para fazer perguntas. Tentarei esclarecer todas dúvidas possíveis geradas, principalmente pela demora em postar.

Aliás, queria aproveitar para dizer que a capa foi atualizada e Hinata está com look novo. Essa é a roupa que ela está usando no festival, ok?! Editei a descrição da roupa no capítulo que ela e Hanabi se arrumam juntas (muito lindinhas) e agora está tudo certo.

Desejo um ótimo Natal e próspero Ano Novo. Que 2024 traga muitas coisas boas a todos vocês.

E torço para que possamos continuar nos encontrando aqui pelo Nyah!.

Até!



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