Uma Era De Ordem E Honra escrita por Landgraf Hulse


Capítulo 3
2. As soluções para os problemas parecem mais problemas, mas adiante, vejamos os resultados.




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Elizabeth sentia uma imensidão de sentimentos, e eles iam de ansiedade a tristeza. E era principalmente a ansiedade e a tristeza que ela sentia e mais mostrava no momento. Ela não estava mais chorando, e Lady Carlisle também não estava mais brigando com ela. Afinal, sua mãe agora tinha um novo alvo: o conde.

Alguns minutos depois de Elizabeth se vestir e ela e sua mãe irem para a Sala Azul, seu pai chegou. E isso despertou em Elizabeth ansiedade, talvez até desespero.

Lord Carlisle não era conhecido por ser um homem muito amoroso, nem com as pessoas em geral, e muito menos com sua família. Ele poderia ter senso de preocupação mas não era muito amoroso.
E isso, junto com a idade dele, preocupou muito Elizabeth. Poderia acontecer duas coisas quando ele soubesse o que havia acontecido. Ou ele iria morrer, ou iria ficar com tanta raiva que ela iria morrer.

Mas, estranhamente, nenhuma das duas aconteceram, ele não fez absolutamente nada, claramente ele ficou surpreso, até um pouco com raiva, mas não houve uma reação extrema. E isso não agradou nada sua mãe:

  — Eu fico horrorizada com isso, é assim que você reage quando sua filha perde sua honra, Henry?

  — Isabella, menos, por favor. Estou igualmente descontente com a situação, mas isso não significa que devo fazer um escândalo. Não tenho mais coração para isso.

  — Escândalo!? Escândalo será se isso chegar aos ouvidos do povo. Estaremos todos destruídos, talvez não você e nem Fritz, mas sim nossas filhas, e a mim também. Já me achavam muito escandalosa antes, por ser uma simples Byron, mas agora, com esse pecado de Elizabeth, tudo irá piorar.

Eram também esses pensamentos que aumentavam ainda mais a ansiedade de Elizabeth, ela poderia ter destruído sua família. Colocado suas irmãs em uma situação muito terrível. Elas já não iriam ter casamentos com a mais alta nobreza, e agora havia o perigo de nem com a baixa.

  — Mamãe, por favo, não me lembre disso. Já estou sofrendo o suficiente.— Até mesmo a culpa tinha a medida certa no ser humano.

  — Elizabeth não estou lhe causando sofrimento, no momento, estou apenas comentando a falta de ação e preocupação de seu pai.

  — Isabella, você deseja o que? Que eu espanque Elizabeth? Que espanque o príncipe de Niedersieg? Não posso fazer o segundo e não quero o primeiro, devemos simplesmente esperar pela marquesa e pela solução dela.

Isso Elizabeth tinha também muito medo, da marquesa e de sua solução. A marquesa de Bristol era conhecida por ser uma mulher fria, orgulhosa e indiferente, era o que todos diziam, e que era muito creditado aos olhos dela, embora os olhos de quase todos os filhos dela fossem do mesmo jeito. Alfred também tinha seus olhos gélidos.

  — Isso não importa! Um bom pai iria ele mesmo tomar ações. E lembre-se também que foi o filho dela que...

  — Eu peço que a milady pense um pouco antes de falar. Seu lugar na casa da marquesa não é permanente.— E a marquesa entrou na sala, Elizabeth apenas não sabia se era infelizmente ou felizmente. Mas sua mãe obedeceu a marquesa e se calou. Ainda erguendo mais a cabeça para mostrar sua indignação.— Muito bem milady. Lord Carlisle eu peço perdão por a trazer novamente aqui e por o trazer por esse motivo. O milorde sabe o motivo, não?

Seu pai comprimentou a marquesa e agora ele mostrou alguma ação, falando como estava muito descontente e também a necessidade de uma solução viável para ambas as partes.

Nisso Elizabeth concordava com seu pai, mas ela ainda tinha muito medo dessas soluções. E também da marquesa, Elizabeth não conseguia olhar para a marquesa, ela não conseguia levantar a cabeça, havia medo e vergonhosa, muita vergonha.

Mas isso não foi nada comparado ao que Elizabeth sentiu quando Alfred também entrou na sala.

  — Minha senhora o que o príncipe está fazendo aqui? Eu exijo que ele...

  —Isabella a marquesa a mandou se calar.- Nesse ponto Elizabeth concordava com sua mãe, Alfred não deveria estar aqui, nem mesmo ela não deveria estar aqui. E não era apenas porquê esse assunto deveria ser discutido apenas com os mais influentes.

Eles estavam a pouco em uma cama fazendo coisas indevidas, eles foram pegos, e Elizabeth poderia ter dele um bastardo, e ainda assim eles foram obrigados a estar na mesma sala, relembrando o que aconteceu, como aconteceu, isso dava a Elizabeth sentimentos muito conflitantes.

  — Alfred deve sim estar aqui. Lady Elizabeth também deve estar aqui. É o destino, e a honra deles que corre perigo.- Esse tipo de coisa era apenas dado a Elizabeth em momentos ruins.— Alfred deseja salvar a honra de Lady Elizabeth. Mas eu tenho que perguntar. A milady deseja ter a honra salva?

A marquesa então olhou diretamente a Elizabeth, bem em seus olhos. Elizabeth desviou o olhar para baixo. O que ela queria com essa pergunta? A resposta era simples.

  — Sim, minha senhora, eu quero.— Mas Elizabeth ainda não conseguia olhar para a marquesa.

  —Muito bem. Então a primeira coisa que a milady deve fazer é levantar a cabeça, uma princesa Tudor-Habsburg não abaixa a cabeça para ninguém.

Elizabeth ficou sem saber o que dizer, o que fazer, ela simplesmente olhou para seu pai, igualmente surpreso. Uma princesa Tudor-Habsburg. A solução da marquesa não poderia ser o que Elizabeth estava pensando. A marquesa não teria coragem, ou teria?

  — O que minha senhora quer dizer com isso? A senhora não faria aquilo? Pode ter consequências!— Lord Carlisle também pensava da mesma forma. Mas a marquesa Anne deu um pequeno sorriso em resposta, olhando para Alfred.

  — Eu não vou fazer nada milorde, é Alfred que fará.

Como se fosse algo combinado, Alfred levantou-se e foi até o pai de Elizabeth.

  — Lord Carlisle, é de meu desejo e de minha vontade ter sua filha, Lady Elizabeth, como minha esposa, minha consorte. O milorde me permite a ter comigo?— Então era essa a solução, um casamento, isso Elizabeth não esperava, simplesmente pelo motivo de ser inviável.

Novamente Elizabeth se via paralisada, sem ações. E esse estado aumentou quando seu pai consentiu com a cabeça, mesmo que de forma hesitante. Como esse dia ficou assim? Como Elizabeth passou do mais alegre estado de alegria, para o mais horrível estado de paralisação.

Alfred então voltou sua atenção para Elizabeth, ele então foi até ela, se ajoelhou e pegou a sua mão.

  — Lady Elizabeth, eu peço então que aceite se casar comigo, aceite ser minha companheira, ser a marquesa de Bristol, ser a princesa de Niedersieg.— Os dois últimos títulos tinham uma grandeza tão grande.— A milady deseja?

E tinha acontecido, o impensável aconteceu, esse seria um arranjo horrível e muito errado, esse tipo de casamento não era ilegal na Alemanha? Mas a única coisa que Elizabeth pode fazer foi consentir com a cabeça. A honra precisava ser salva.

Mas o mais estranho foi que Alfred então se aproximou para beijar a bochecha de Elizabeth, mas antes ele desistiu e apenas beijou sua mão. Isso foi muito estranho, Elizabeth sentiu com isso que a relação deles não era mais a mesma, a amizade não era mais igual, Alfred parecia até mesmo receoso em tocar nela, mas Elizabeth não poderia o culpar, ela também sentia que isso também estava acontecendo com ela.

Mas se eles iriam se casar, como as coisas iriam acontecer?

  — Muito bem, está decidido então. Lady Elizabeth e Alfred irão se casar para resolver tudo. Creio que o assunto esteja morto agora.

A marquesa se levantou de seu lugar, também muito incomodada com tudo isso. Mas Lord Carlisle não queria assim:

  — Mas, minha senhora, não será um casamento desigual, nulo e sem efeito.— Com todos os decendentes sendo ilegítimos. Mas pelo que parecia a marquesa também tinha uma solução.

  — Isso pode ser facilmente resolvido milorde. Mas antes, quero que todos saibam que de agora em diante, a história oficial desse casamento é que "a marquesa de Bristol, tentando ganhar o favor britânico, casou seu herdeiro com a filha de um conde britânico." Essa será a história que vocês irão contar, a verdade nunca deve ser conhecida, não a coloquem nem em diários nem em cartas. Não a falem, não mencionem e nem mesmo dêem a entender que foi assim. Ou coisas terríveis irão acontecer.— Isso parecia mais uma ameaça. Mas antes que Elizabeth pudesse saber a solução da marquesa em relação a desigualdade, ela disse que estava na hora de ela e sua mãe voltassem para casa, e descansar.

Elizabeth também tinha agora que também consolar sua mãe. Lady Carlisle parecia a mais abalada com tudo isso. Ela não criou suas filhas para serem princesas, era pior vida que se poderia ter. E Elizabeth concordava, poderia ser uma vida terrível, nas condições dela, sendo quem ela era.

                         *****

Alfred fez isso, ele pediu Elizabeth em casamento. Isso era um desastre, algo completamente horrível. Alfred sabia que isso era uma solução, uma que vinha com um problema.

Na Alemanha, e em outros lugares, quando um príncipe se casava com alguém abaixo de sua posição, que não era da realeza, esse era declarado um casamento ilegítimo, um casamento morganático, inválido, e isso significava que os filhos deles também eram declarados ilegítimos, eram bastardos, sem direito a herança ou continuidade de títulos.

E Elizabeth estava claramente abaixo da posição de Alfred, ela era apenas a filha de um conde, um simples conde britânico. Ele era um príncipe imperial, descendente da realeza. Então eles tinham um problema.

Mas antes que Alfred pudesse ter a oportunidade de ficar na sala e ouvir a solução de sua mãe, ela o expulsou, o mandando acompanhar Lady Carlisle e Elizabeth para sua carruagem.

E nesse momento Alfred percebeu um outro problema, era o terceiro ou o quarto? Ele estaria se casando com Elizabeth, ou melhor, Elizabeth estava sendo obrigada a se casar com ele. A vida dela iria ser muito, muito diferente, estaria sendo estragada. E isso aumentava rm muito a culpa de Alfred, ele lhe tirou a honra e agora a liberdade.

Parecia que a vida não estava sorrindo, para ambos. E quase que não sobrava em Alfred coragem para tentar consertar e fazer com que tudo voltasse ao normal.

  — Bem, meu príncipe, chegamos. Obrigada por nos acompanhar.— Nada foi dito entre eles, foi uma pequena caminhada e foi completamente silenciosa e desconfortável, Alfred se sentiu desconfortável com Elizabeth, isso não era um bom sinal.

  — Elizabeth, eu novamente peço perdão pelo que aconteceu. Peço perdão por lhe obrigar a fazer isso.— Alfred não conseguia não pedir perdão, a culpa lhe era muito grande.

  — Não se preocupe, Alfred, não estou com raiva. E nem sendo obrigada, eu consenti, caso o o contrário seria um casamento ilegal.—Elizabeth sorriu, calma e gentil. Não mostrando nenhum ressentimento.— Mas pelo menos não vamos mais precisar mentir dizendo para nos ver.

  — Sim. Não vai ser um casamento ruim.— Mas agora Elizabeth realmente teve um esforço para manter seu sorriso, ela vacilou um pouco.

Mas Lady Carlisle logo acabou com essa conversa. Ela parecia impaciente e irritada, principalmente com ele. E logo fez com que Elizabeth entrasse na carruagem e elas fossem embora.

Pelo menos agora Alfred poderia respirar e pensar no que havia acontecido, ou tentar não pensae no que havia acontecido. Algo dizia a Alfred que esse casamento seria muito comentado e iria lhe causar muita dor de cabeça por isso.

Alfred então decidiu fazer o que sua mãe mandou antes de o expulsar da conversar com Lord Carlisle, ir ler os relatórios de Niedersieg. E logo Alfred descobriu que haviam problemas em todos os lugares. Até mesmo no continente.

A guerra continuava com toda a sua força. E nenhum dos dois lados parecia disposto a perder, desejavam fazer de tudo para ganhar. E um desses tudo, era invadir Niedersieg. Eram no caso apenas rumores, mas rumores poderiam ter alguma verdade. E os nobres em Niedersieg sabiam disso. Assim como sabiam que estavam em uma posição estratégica, não tinham proteção e eram ricos, em um principado rico.

Por causa de tudo isso, o Conselho de Niedersieg, liderado pelo Chanceler do Tesouro, o velho barão von Frieden, estava pedindo a permissão para transferir tudo que era de valor para Inglaterra. No caso, esse "tudo que era de valor" se referia apenas a riqueza do príncipe, o tesouro de Niedersieg continuaria onde estava, e talvez uma parte iria para algum banco holandês.

E isso era uma situação muito preocupante, não era comum um principado enviar para fora da Alemanha toda a riqueza de seu príncipe, no máximo o príncipe iria fugir da capital com o que tinha mais valor. Mas Alfred já havia aprendido antes que Niedersieg não era um lugar comum. Assim como não foi comum o modo como seu pai se tornou príncipe.

Mas o importante era que Alfred deveria assinar e consentir com isso, e não foi algo difícil, sua mãe já havia assinado de qualquer forma.

Logo depois os irmãos de Alfred também chegaram, e agora Alfred tinha por fim um novo quase problema, parecia que seu dia estava sendo composto por eles. Alfred deveria falar para seus irmãos sobre o seu casamento com Elizabeth. E era melhor aproveitar que eles chegaram cansados de Berland House, para evitar brigas

E esse pode ter sido o pior erro dele. As reações de seus irmãos foram as mais mistas possíveis. Henry ficou animado, em certo sentido e Amélia não parecia ter dado muita atenção. Mas foi Anne que preocupou Alfred.

  — Casar com Lady Elizabeth! Você se casar com Lady Elizabeth Howard, a filha do 4° conde de Carlisle?— Depois de um momento de silêncio, Anne disse algo, com um certo nojo e incredulidade na voz.

  — Conhecemos outra Lady Elizabeth Howard?

  — Tem Elizabeth Howard, a filha do 3° visconde Howard.— Henry não não poderia ter dito isso. Alfred esperava que fosse uma brincadeira.— Ah, é mesmo, essa Elizabeth não é uma Lady, filhas de viscondes e barões não são ladys.

Foi uma brincadeira. Uma provocação para Anne, que talvez tenha reagido como o esperado por Henry: com um olhar assassino. Mas logo Alfred tomou as rédeas novamente.

  — Sim Anne, vou me casar com Lady Elizabeth Howard, a filha mais velha do conde de Carlisle, com sua atual condessa. A filha do terceiro casamento do falecido barão Byron.— Falando assim até mesmo Alfred sentia o que Anne sentia. Elizabeth tinha sangue Byron!

  — Mas isso vai ser um casamento desigual! Ela é apenas a filha de um conde, um conde! Como isso pode ter acontecido? Como mamãe deixou isso acontecer?

E nesse momento foi a vez de a marquesa entrar na Sala Verde, parecia que a conversa com Lord Carlisle havia acabado, então era provável que eles tivessem uma solução. Mas o olhar da marquesa foi para sua filha.

  — Mas dei meu consentimento. Alfred irá se casar com Lady Elizabeth Howard, a filha mais velha, do segundo casamento, do 4° conde de Carlisle e Isabella Byron.

  — Mas vai ser um casamento desigual mamãe! Como os filhos deles irão suceder em Niedersieg?

E sua mãe agora falou o "motivo" desse casamento e como ele seria reconhecido como um casamento igual. Sua mãe já havia escrito uma carta a Maria Theresa pedindo para ela fazer de Lord Carlisle um conde Imperial no Santo Império, ele seria conde de Ehreschöne, um condado próximo, era encostados com Niedersieg, que no momento era um domínio imperial, não tinha conde, e não apenas isso. Também seria feito um documento depois do casamento que fazia dos filhos de Alfred com Elizabeth legítimos, apenas para garantir.

Mas era muito impressionante como a marquesa conseguiu duas soluções para isso muito rapidamente, e como ela conseguiu um condado em algumas horas. Mas...

  — O rei vai permitir isso, ou ainda melhor, o povo vai permitir isso? Maria Theresa vai permitir?— Era também surpreendente Henry ser o primeiro a tocar nesse ponto.

  — Maria Theresa fará de tudo para manter apoio, não a estamos apoiando nessa guerra mas vamos durante a paz. E o rei também vai permitir, ele não seria tão idiota.- Mas também havia o povo.— E o povo não precisa saber disso, nem a nobreza, apenas o rei, a família do rei e o primeiro-ministro.

Sua mãe ainda tinha muito desprezo pelo povo simples britânico, a forma como ela falou mostrou pouco caso dele.

  — Certo mamãe. Mas eu ainda não entendo o motivo de Alfred se casar com a filha de um conde, entendo que se casar com alguém de sangue inglês é bom, mas não poderia ser com uma das irmãs de George?— Anne ainda não estava pronta para esquecer esse detalhe, isso parecia a perturbar e fazia sentido.

  — Annie você acha que a princesa viúva iria deixar uma de suas filhas se casar com Alfred?— Isso foi muito ofensivo da parte de Henry. Alfred sabia que tinha algo desejável para elas, como beleza e um principado.

  — Henry, olhe como fala comigo. E você também Anne, não há nada de errado com Elizabeth.

A marquesa já parecia ter desistido de discutir, parecia cansativo para ela.

  — Certo, mas não se poderia ter escolhido alguém com mais sangue real?

 — Elizabeth é descendente de Edward I e Edward III, por meio legítimo e masculino. Nós somos decentes de Edward III por via masculina mas legitimada, não somos melhores que os Howard.

Alfred, por mais que entendesse Anne, não queria sua irmã fazendo pouco caso da futura marquesa de Bristol, de Elizabeth. Mas Anne tinha uma resposta:

  — Temos parentesco com todos os imperadores do Santo Império desde Maximilian I da Áustria. Temos parentesco com os reis da Espanha, da França, com os reis britânicos. Peço que meu príncipe se lembre que assim como o rei, somos descendentes de James I, por sua filha Elizabeth da Boêmia. Agora me diga Alfred, temos ou não temos mais sangue real do que os Howard?

Isso Alfred não tinha como contestar. Mas logo sua mãe voltou a liderar a conversa, pedindo que Anne e Amélia ajudassem Elizabeth a se adequar a vida real, que a ensinassem a ser uma princesa ideal.

Alfred sentia que elas teriam muita dificuldade, assim como Elizabeth.


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