As Folhas de Sicômoro escrita por Mayara Silva


Capítulo 7
Os Sinais


Notas iniciais do capítulo

JÁ ESTAMOS NO PENÚLTIMO CAPÍTULO!

Depois dessa, já vamos entender a história por trás desse mistério -u- mas ainda não é tudo. O capítulo final vai revelar o desfecho de cada um, e eu espero vocês pra conferir isso comigo dia 31 u3u

Sobre o atraso, perdão não ter postado ontem! Eu esqueci completamente kkkk Boa leitura! ♥



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Escola St. Johnson (halloween)  – 17:45 hrs

 

Luna e os outros membros da equipe de organização abriram algumas latinhas de Pepsi coca para comemorar a finalização dos preparativos. Todos eles estavam empolgados para aquela festa no campus, e, para Michael, era difícil ignorar tamanha alegria contagiante da garota; mesmo uma maldição não poderia tirar o seu foco nesse momento.

 

— Essa é a primeira etapa do plano, hein? Depois tem round dois, após a festa! — exclamou a garota, levantando a latinha e sendo acompanhada pelos demais.

 

Michael estava em seu cantinho, havia ido com ela para a reunião, mas não se sentia parte daquilo. Levou as mãos aos bolsos e sorriu, feliz pelas conquistas da sua menina. Assim que conversaram um pouco, os membros foram saindo da sala, de um em um. O último foi o organizador principal.

 

— Bom trabalho, hum? Se o diretor gostar dos resultados, a gente vai liderar as próximas raves.

 

— Não me agradeça ainda, querido! O grand finale ainda não chegou! Logo você vai ver…

 

Ele arqueou a sobrancelha, intrigado. Ia questionar, mas notou a terceira pessoa na sala o encarando e preferiu aderir à surpresa da morena. Saiu sem dizer mais nada.

 

Michael suspirou e, de mãos nos bolsos, se aproximou.

 

— Que surpresa é essa?

 

— Humm… tá com ciúme? Eu preparei uns fogos de artifício bem temáticos, vai ficar show! — ela exclamou, empolgada. 

 

Michael sorriu e lhe deu um beijinho nos lábios, o que acalmou em partes o fogo dela.

 

— Eu te amo tanto, bebê… — ele murmurou, levando inconscientemente as mãos em torno da cintura dela. Apertou seus quadris com carinho e voltou a concentração para os seus doces lábios carnudos — depois da festa, o que acha da gente…?

 

Ela riu baixinho e mordeu os lábios.

 

— Você gostou daquela noite, não foi?

 

— Claro. Você não?

 

Luna assentiu, ainda sorrindo. Fez questão de umedecer os lábios ao se lembrar de cada detalhe.

 

— Eu adorei. Mas preciso confessar que você fez a minha pressão cair… Eu realmente fiquei com falta de ar, gatinho, não sei se ia aguentar outra noite daquelas.

 

— D-desculpa… — ele murmurou, envergonhado. Escondeu o rubor das bochechas com mais um daqueles beijinhos nos lábios dela — eu prometo que isso não vai acontecer mais.

 

Luna riu baixinho, não conseguia negar um pedido daqueles, mas precisou cortar a conversa quando ouviram o telefone da sala tocar abruptamente, os assustando.

 

— Melhor a gente voltar ao trabalho.

 

— Posso ajudar? Eu posso levar essas coisas lá pra frente — o moreno fez um movimento com a cabeça, sinalizando para algumas caixas com materiais de decoração na mesa.

 

Luna logo foi em direção às caixas.

 

— Deixa que eu faço isso! Atende o telefone pra mim e depois leva esse resto lá pra frente, okay?

 

— Hurum!

 

Se despediram com mais um beijinho e a garota correu com duas daquelas caixas. Michael preparou as três restantes para empilhá-las e, assim que tudo ficou pronto, correu para atender o telefone.

 

— Alô?

 

Silêncio.

 

Michael não esperava ser nada importante, e provavelmente a ligação tinha falhado, pois não havia nem o ínfimo sinal de respiração, mas, contra todos os seus argumentos, havia alguém do outro lado da linha… e fez questão de se fazer bem presente.

 

Se atente aos sinais…

 

Não era uma voz mórbida. Era uma voz excitante, baixa, suave, masculina. Era o garoto dos olhos azuis.

 

— Você tentou me matar — respondeu Michael, revidando as brincadeiras dele. Tinha medo, mas, acima de tudo, tinha raiva.  — Você não vai colocar a Luna nisso.

 

Ao citar o nome da garota, a voz pareceu arrastar um murmúrio baixo e incompreensível.

 

Você estava… me vigiando…

 

— Me torture o quanto quiser, você nunca irá tocar num fio de cabelo dela!

 

Observe os sinais… Terra molhada, fim de setembro…

 

Um trovão pôde ser ouvido após o término das suas palavras. A chuva iniciou muito fraca, fraca demais para estragar a comemoração. As nuvens se concentraram na floresta e, curiosamente, aquele desconhecido havia ligado para uma sala cuja vista da janela dava perfeitamente para a torre da casa.

 

Venha buscar o seu corpo. Não fuja do seu destino. Terra molhada, fim…

 

— Me deixe em paz!!! — desligou o telefone com força.

 

Após uma breve pausa para respirar, estava transtornado. Michael suspirou, tornou a puxar os seus fios cacheados, aquilo o acalmava de alguma forma.

 

Teve uma ideia: iria reunir o seu grupo. Não perderia ninguém naquela noite.

 

Seguiu em busca da amada, que estava fora do prédio, no pátio aberto da escola. Ela havia espalhado todas aquelas quinquilharias da caixa na mesa onde os alunos lanchavam e só estava esperando o restante.

 

— Ué, cadê as caixas?

 

— Luna, onde tá o Prince?

 

— E eu sei lá, eu não vivo grudada nele.

 

O moreno franziu o cenho, como se não aceitasse aquela resposta. Ela revirou os olhos e suspirou.

 

— Ele tá doente. Pelo menos foi essa a desculpa que ele deu pra não sair do quarto ontem e hoje.

 

— Ontem e… E a Bunty? Você a viu?

 

— Não, desde aquele dia. Michael, o que foi, hein?

 

Ele suspirou e mordeu os lábios, sequer se esforçava para esconder o nervosismo. A garota começou a se preocupar.

 

— Já tá acontecendo…

 

— Tá acontecendo o quê?

 

— Luna, onde fica o dormitório do Prince? Precisamos ver ele agora.

 

x ----- x

 

Dormitórios – 18:13 hrs

 

— Vai, Prince, me deixa entrar! Deixa de frescura!

 

Após um tempo de insistências, o casal ouviu um estalo e, como num passe de mágica, a porta estava aberta.

 

Prince voltou à sua cama. Estava sozinho. Mesmo o Dez, o seu colega de quarto, havia ido se divertir. Ele não parecia doente, porém parecia abatido; alguma coisa havia levado o seu brilho.

 

— Prince…

 

— O que vocês vieram fazer aqui, hein?! Eu já disse que tô doente, inferno!

 

— Grosso! A gente só veio ver como você tá! — exclamou a garota.

 

— Prince… você não está doente… não é?

 

O baixinho suspirou.

 

— Se eu disser que "sim", vocês não vão me deixar em paz, né?

 

— É! — ela respondeu, levando as mãos à cintura.

 

Prince passou a fitar o chão. Aos poucos alterou seu semblante aborrecido para um cabisbaixo, melancólico.

 

— Eu fui dar uma volta com o André lá pelos lados da casa velha.

 

Ao ouvir o lugar para onde foram, Michael parecia concentrado. Suas suspeitas estavam se reafirmando.

 

— A gente não fez nada demais, só… — ele os encarou — eu preciso que vocês guardem segredo. Não podem contar isso a ninguém, a ninguém!

 

— A gente não vai contar, Prince! Vai, fala logo o que aconteceu — disse a garota.

 

Ele suspirou.

 

— André entrou nas folhas, e… sem querer, acabou chutando a cabeça de alguém. De alguém… nas folhas.

 

Luna levantou as duas sobrancelhas. Michael também parecia estarrecido, e já estava ele mesmo fazendo suas próprias teorias na mente.

 

— Morto??

 

Prince engoliu seco.

 

— A Bunty.

 

Aquilo os pegou desprevenidos, mesmo Michael, que já estava teorizando outras coisas. A voz sussurrava copiosamente em sua mente: “venha buscar o seu corpo”, ele não conseguia entender por que motivo era ela que estava lá, não ele. Mas se fez entender logo…

 

… só podia ser isso. Ela também estava amaldiçoada. E aquele também seria o seu destino.

 

— Já tá acontecendo…

 

— Michael, para de repetir isso — Luna se virou para ele e o encarou nos olhos. — O que é isso? O que diabo é tudo isso?

 

— A maldição, Luna… a maldição existe. Ela é real…

 

Prince os interrompeu.

 

— Eu fiquei com medo. Eu pensei… que houvesse um assassino por perto, mas não queria estragar a festa de vocês — ele suspirou. — Merda, eu devia ter pensado melhor… Se tiver mesmo um assassino, dane-se a festa, vai todo mundo morrer.

 

— Não foi um assassino. Não… não um assassino comum. Eu preciso voltar para a casa da floresta.

 

Luna o encarou com espanto, e Prince, na mesma vibração, levantou-se rapidamente da cama.

 

— O quê?? — os dois exclamaram concomitantemente e se encararam depois de o fazer.

 

Michael suspirou.

 

— Vocês não entendem. Eu estou falando com as paredes! A maldição das folhas de sicômoro é real! Desde aquele dia, eu venho sofrendo de alucinações físicas, visuais, sonoras! Eu tenho tido sonhos, premonições! Eu ouço uma voz masculina, um… um monstro! Um monstro que conhecia a Bunty e que vai matar cada um de nós se eu não der a ele o que ele quer! E ele quer… a mim.

 

Depois daquela confissão, os dois ficaram em silêncio, vez ou outra se entreolhando, buscando no outro alguma aprovação, alguma resposta. Michael prosseguiu, tentando segurar as lágrimas, não conseguindo com maestria. Estava decidido.

 

— Eu não posso perder você, Luna… é isso que ele quer.

 

Ver o seu amado chorar confirmou, no coração dela, que aquilo não era um delírio, e, por isso, acreditou em cada palavra dele. Mordeu os lábios para segurar as próprias lágrimas, e, de olhos marejados, o abraçou com afinco.

 

— Eu disse pra você que não ia te deixar sozinho nessa, não é? Então eu não vou… Vou ficar com você.

 

Prince suspirou discretamente. Viu a bonita conexão que havia entre eles, mas não estava disposto a fazer parte disso.

 

— Se você vai mesmo… então toma isso — ele se afastou e foi em direção à gaveta da mesa de cabeceira. De lá, tirou uma pistola.

 

O casal se entreolhou.

 

— Como isso entrou no campus??

 

— André me arrumou. Depois do que a gente viu, ele achou melhor andarmos armados. Se esse troço quer o Michael, então não tenho motivos pra ficar com isso.

 

Cedeu a arma ao moreno, que agarrou com cuidado. Olhou para o objeto por alguns segundos e ouviu no fundo de sua alma aquela mesma voz sussurrar: “se atente aos sinais”.

 

— Não posso aceitar isso… — ele deu a pistola à garota, que segurou com a pontinha dos dedos, temendo dispará-la sem intenção — Luna, fica com isso, e fica aqui no campus. Eu vou sozinho.

 

— O quê?? E todo o papo de “vou ficar com você”? Não se ligou nisso??

 

— O monstro me disse para prestar atenção nos sinais. “Terra molhada, fim de setembro”, o confronto vai acontecer na chuva, e está chovendo lá pros lados da floresta. Nas premonições que eu tive, você estava lá e eu te perdi pra ele. Eu também estava armado e isso foi um dos problemas. Preciso que você e qualquer tipo de arma de fogo fiquem longe. Eu sei que você quer fazer do seu jeito e eu amo como você decide as coisas, mas preciso que confie em mim.

 

— E o que você vai fazer quando chegar lá?? Ele vai te matar, Michael!

 

Aquela afirmação não foi desmentida pelo moreno, e só aquele detalhe fez o coração da garota apertar de angústia — sobretudo quando o viu sorrir aquele sorriso fraco e melancólico.

 

— Se isso acontecer… pelo menos ele conseguiu o que queria… e vai te deixar em paz.

 

Novamente os olhos azuis da morena marejaram. Ela o abraçou novamente.

 

— Você é mais corajoso do que eu pensei… — murmurou Prince, contendo qualquer reação, embora também estivesse emocionado. Admitindo ou não, tinha uma profunda consideração pelo Jackson lá no canto mais escuro do seu coração.

 

Michael, por outro lado, apenas aquiesceu em silêncio.

 

— Me prometam que não sairão de suas posições. Se eu conseguir escapar… irei estar aqui antes dos fogos de artifício — ele encarou sua amada, levou uma mão ao rosto dela e usou o polegar para limpar suas lágrimas dispersas — não deixe de soltá-los por mim, tá? Eu tenho certeza que eles são roxo e rosa, que nem…

 

— … a-as minhas cores preferidas — ela murmurou, sorrindo fraco. Puxou o ar para os pulmões e tentou regular sua respiração. — T-tá certo…

 

Ele sorriu. Deu um último beijo na fronte dela e então partiu, os deixando ali, sozinhos.

 

Após um tempo em silêncio, Luna suspirou forte e buscou segurar as lágrimas que já estavam descontroladas, embora silenciosas.

 

— B-bom, eu… eu vou lavar o rosto e voltar a organizar a festa.

 

— Eu vou… eu vou descer daqui a pouco. Acho que não quero ir agora.

 

Ela aquiesceu e se retirou depois, em silêncio, sem questionar suas escolhas. Desceu as escadas e seguiu em direção ao banheiro, onde lavou o rosto e aguardou o inchaço do choro sumir. Luna não conseguia mais pensar na festa, porém Michael contava com ela, e contava, principalmente, que as demais pessoas não soubessem daquele assassinato, ao menos não enquanto a comemoração não acabasse.

 

Assim que se acalmou, voltou à sala para pegar sua mochila e deixar a arma dentro, seria mais seguro para todos e levaria aquela bolsa para onde quer que fosse. Tomou um copo d’água e, então, voltou aos seus afazeres. Pegou uma daquelas caixas com enfeites de mesa e levou para fora do prédio. Olhou uma vez para o céu e viu as nuvens densas se concentrando na floresta, como ele havia dito. Pensou no seu amado novamente.

Sentiu pequenas gotas, muito sutis, molharem o seu rosto. Também, junto a elas, algumas solitárias folhas de sicômoros.

 

Não sabia o porquê, mas elas pareciam bastante atraentes.

 

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Floresta dos sicômoros – 19:14 hrs

 

Enquanto caminhava por aquele caminho deserto e pouco acolhedor, Michael envolvia os braços em torno do próprio corpo. Tentava se lembrar de cada palavra daquele homem e em como aquelas pistas poderiam o ajudar naquele confronto que teria, mas nada agora parecia fazer sentido.

 

Se o que havia sonhado era uma premonição, onde estava o carro que parava de funcionar? Por que as circunstâncias de todo o ambiente haviam mudado? Havia sido mesmo uma premonição ou… uma janela não aberta do futuro? Teria ele já os livrado daquele destino? Eram perguntas tão difíceis de responder, e, cada vez que se aproximava, mais aqueles pensamentos pareciam meros borrões em sua mente perturbada. Michael continuou caminhando na chuva, no frio, olhou para aquela construção com coragem e pôde contemplar, contra todas as suas expectativas, uma imagem branca a se mover pelo terreno externo. Ele suspirou discretamente e se aproximou.

 

Bunty.

 

— Você está… — assim que ficou perto o suficiente, ainda com os pés para fora do terreno da casa, franziu o cenho com um espanto velado — viva?

 

Ela lentamente caminhou pelas folhas, não tirando os olhos dos dele.

 

— O que mais falta você fazer por ela, hein…? Trocou tudo o que você foi… não sabe de nada.

 

Um trovão foi ouvido ao longe. Aquilo não o desconcentrou em momento algum, mas olhar para aquela garota lhe trouxe, ainda que dispersos, déjà-vus incompreensíveis de um lugar ermo, de um início de noite na terra molhada.

 

— Eu estou aqui. Ele me quer, não é? Eu só quero que deixe as pessoas que eu amo em paz.

 

A loira lentamente negou com um balançar de cabeça.

 

— Nós tentamos, mas não funciona contigo. Precisa ser com alguém vivo. Precisa ser com ela.

 

Bunty fez um sinal. Quando Michael sentiu a terceira presença atrás de si, seu coração apertou com a possibilidade de quem poderia ser.

 

Ouviu um disparo e, enfim, virou o rosto. Era ela. Luna.

 

— NÃO!!!!

 

Seu grito mal pôde ser ouvido devido ao barulho alto do tiro. Ela estava longe da piscina de folhagens, mas bastava que o seu sangue tocasse nas folhas, na mísera folha que fosse, e ele seria despertado.

 

Bunty sussurrou.

 

"Ele nunca conseguiria…

E ele nunca veria…

E ele nunca escaparia… e se livraria desse controle sobre ele."

 

Viu uma criatura sair pela porta principal da casa. A chuva intensificou as suas gotas, o ruído do corpo cansado da morena pôde ser ouvido assim que ela veio ao chão. Tudo aquilo provocou em Michael a vontade insaciável de protegê-la, de resguardá-la, afinal era para isso que ele estava ali, ele faria de tudo por ela, ele havia jurado em seu coração que estaria com ela em todo lugar.

 

Desde o dia que a viu sobre a janela da torre do seu quarto. 

 

E então se lembrou… do seu propósito.

 

E não era tarde. Pois, quando aquele demônio expeliu seus dentes tortuosos para dilacerar a carne dela, Michael apenas precisou fazer o mesmo: apenas precisou liberar o demônio que também habitava dentro da sua própria alma amaldiçoada.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo:

Luna.

Era o seu nome. E era tão lindo… Luna… “Lua” em italiano. [...] Do alto da torre, confuso e solitário, nunca mais havia sentido o que era amar, e aquele sentimento reacendeu em seu coração quando a viu de longe [...] Michael sonhou, dia e noite, com o momento em que sairia daquele lugar para dizer àquela desconhecida que a amava, que o seu coração agora pertencia a ela, mas como fazer tal confissão preso àquele martírio? [...] Ele era aquela casa.

Mas podia tentar… Que custaria? Outra pessoa sofreria em seu lugar, entretanto isso pouco importava, Michael doentiamente a amava. [...]

E então, guiou uma das folhas que cobriam o seu corpo até uma vítima em potencial. Era noite, havia pouco movimento, seria fácil atacar.

[...]

Tudo teria ocorrido bem se não fosse aquele homem.



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