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Já era natal. As crianças brincavam na neve de fazer bolinhas e tal. Quando eu digo crianças, eu quero me referir a Vlad, Edward, Emmett, Alice, Rosalie, Bill, Tom, Jasper, Bella e o Roger. Quem não se lembra do Roger? Ele é o nosso produtor! Eu sou famoso, eu sou famoso, eu sou famoso! Sou da banda Game Over, Game Over! *faz dancinha*

“Pára de fazer eco, Lestat, isso tá me irritando” o conde entrou em minha mente.

“É, mano! Sacomeneh! Você tá me dando dor de cabeça” Edward largou a bolinha... Quer dizer a Bella, quer dizer a neve. Sei lá meu, ele tava prensando a coitada na neve, só lembrando que ele tá morto. Então quer dizer que ele tá gelado, e a neve é gelada, resumindo, ele tava matando a Bella congelada! CONGELADA E NÃO TÁ FAZENDO NADA. Eba, rimou!

Ah autores, eu to sozinho, eu sou o único nessa história que não tem ninguém para acariciar, amar, beijar, dormir junto, abraçadinho, de conchinha! PERA!

- TEM O BILL! – eu gritei olhando para o magrelo que montava um castelinho.

- EU O QUE? Nem vem ficar me olhando com esse olhar sexy hexy ai pra mim! Eu tenho jeito, mas eu não sou da fruta! – ele estralou os dedos longos.

- Tá, menos um pra eu pegar! – OXE, EU FALEI ISSO!

Bem, já que ele não me quer eu vou voltar a explicar o que o povo tá fazendo na neve. Bill tava fazendo um castelinho de neve, só pra ele fingir que era uma princesa indefesa dentro do seu castelinho. Só que Bill fez a pior coisa da vida dele, obrigou o Tom a brincar também. Tom por outro lado, não era uma princesa, e sim o dragão que cuspia fogo pelas narinas. Seria engraçado ele de princesa, com aquela roupa gigante que parecia árabe! HDSAUHSAUDHA’

Já expliquei o que Edward tava fazendo com a Bella, matando. Rosalie e Emmett estavam dentro de casa. Fazendo o que eu não sei, mas dava pra sentir vibrações vindas da parede. Por isso que nós estávamos aqui fora. Com medo que a casa caísse em cima de nós, se bem que nós, vampiros, não íamos morrer, mas enfim.

Olhei para os que faltavam, Jasper estava sentado na neve, olhando para cima todo disperso, enquanto Alice corria em sua volta. Pelada, tá. Só não fiz nada com ela porque era baixinha e namorada do Jasper. Já devia ter se contaminado com a loucura do cara. Ele parecia o Phineas.

“É o Ferb” Edward me corrigiu.

É, igual ao Ferb! Então, o Jasper estava sentado de bunda na neve, olhando para o céu. Alice ainda continuava a pular saltitante envolta do cara morto-vivo. Ele apenas ergueu a mão ela e disse:

- Eu já disse pra você tirar essa fantasia!

CARA ELA TÁ PELADA SEU PAMONHA! Pega ela, leva ela pra trás casa, e dá uns pegas nela meu filho! Até parece que não te ensinei nada, oow! Na verdade eu não ensinei nada pra ele, mas isso não vem ao caso!

Fiquei rindo da cara, enquanto Alice entrava em casa, toda bravinha porque ficou mais uma vez na seca. Quando ela abriu a porta, eu ouvi ela gritando para os dois habitantes de dentro de casa:

- VÃO POR UMA ROUPA, SEUS TARADOS! NÃO QUERO VER BUNDA BRANQUELA PELA CASA!

Ué, mas ela num tá pelada? Oxe!

Daí todos resolvemos entrar. A neve estava caindo mais forte e daqui a pouco a gente ia tá coberto até a cabeça de neve. Fomos para sala, mas quando passei pelo corredor que e vi o relógio. Droga!

- Er... Pessoal? – me ignoraram – PESSSSOOOOAAALLL!

- FALLLA! – todos ficaram exaltados.

- Já é meia noite... E meia!

-EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEHHH... E MEIA?

- Ah por que a gente não ouviu os fogos? – Jaspe perguntou magoado.

- Por que a gente mora em frente a um cemitério, a nossa casa é a mais assombrada do bairro, a maioria dessa casa tá morto já faz mais de séculos, e ninguém mora aqui perto? – eu fui contando nos dedos.

Jasper estava quase chorando por não ter ouvido os malditos fogos. O loiro se sentou no chão, ao lado de Bella, que ainda estava agarrada a Edward. Caramba, que fogo no facho! Precisa ficar se agarrando toda hora. É nojento. Credo. Nesse instante os outros três que faltavam entraram na sala. Emmett, Rosalie e Alice. Ainda pelados! Porra!

- AAAÊ! – Tom foi arrancando a roupa, achando que era alguma suruba. Pronto, mais um que eu preciso ver as partes. É agora que a casa cai. – BORA LÁ PRA CIMA!!!

Quando os três faziam menção de subir as escadas e se trancarem dentro do quarto, alguns barulhos esquisitos vieram da chaminé. Pensei que era Jasper, mas não podia ser ele por que o idiota estava abraçado com Alice na minha frente. Achei que era aquele tal de Percy Jackson – aquele caçador que todo vampiro sentia medo, mas que eu nunca o via, apenas ouvia falar das histórias dele. Mas não era o Percy e nem um dos seus companheiros de caça que seguiam ele. Aos poucos pude reconhecer uma voz familiar vindo da chaminé. Eu conheceria essa voz irritante de longe, sim, era a voz do maldito do papai Noel. Mas esse cara não tinha morrido atropelado por um caminhão de coca-cola?!

- Eu não sei como eu vim, só sei que eu bati aqui, ali, aqui, ali, aqui... – O papai Noel bêbado falava enquanto descia a chaminé.

- Quem disse isso? – Emmett, o peladão, perguntou olhando para a chaminé com cara de besta. O que não era bastante esforço para ele.

Eu iria responder, mas o nosso hospede vermelho e gordo maldito apareceu na lareira da chaminé e pulou para dentro da sala, fazendo todos olharem para ele com a cara fechada. Até mesmo Jasper!

- O Adiano está me ouvindo? O Adiano está me ouvindo? O Adiano está me ouvindo? – O papai Noel perguntou para Tom.

- Meu nome não é Adiano! – Tom meio que gritou. – É Tom, caramba!

- UOOOOOOOWW!!!

- É TOM! É TOM! É TOM! – Tom fez manha, batendo os pés no chão como uma criança birrenta – Depois dessa eu vou subir!

E num é que ele subiu mesmo.

Bill só ficou parado, mesclando o olhar para o irmão e para o gordo de vermelho na nossa sala. O papai retribuía seu olhar com certa admiração. Eu hein.

- Isso é uma banana! – ele deu um sorriso amarelo pro bana... Ops, pro Bill.

- EU VO TE MOSTRAR O QUE É UMA BANANA! – Bill levantou com tudo, mostrando suas presas pra o velho gordo. Coitado. COITADO NADA!

- Que isso, banana! Eu vim aqui só pra entregar esses presentes maravilhosos que eu achei dentro do caminhão de bebidas pretas! – o papai Noel disse meio avoado – Um pra você!

E foi entregando um monte de latinhas, garrafas de 3 litros, e tampinhas. TAMPINHAS! Aah e as latinhas e garrafas estavam vazias, ok?A não ser a minha que tava cheia, mas isso não vem ao caso. Ele tinha bebido tudo sozinho, como ele mesmo disse enquanto entregava as latas.

- AAAH! E eu achei isso aqui! – ele tirou do bolso um punhado de maconha.

Isso atraiu a atenção de Tom que desceu voando pelas escadas só de sentir o cheiro horrível daquilo. Ele ficou ali, babando enquanto olhava para a mão nojenta do papai Noel.

- Onde você encontrou isso?

- Ah num lugar onde tava escrito “Residência Kaulitz”

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! Minha plantação! – Tom sentou no chão, chorando. Chorando?

Tom ainda chorando, roubou a macoinha do cara e subiu para se lamentar em seu quarto sobre sua plantação perdida.

- TCHAU, AGORA EU TENHO QUE IR PELO MUNDO, DISTRIBUIR ALEGRIA E PRESENTES PARA AS OUTRAS CRIANÇAS INDEFESAS DO ALÉM! – e assim ele saiu da casa.

Lá fora, ele era esperado por 12 renas e um trenó, que saiu voando pelos ares deixando rastros brilhantes de glitter e levando o papai Noel para longe.

- Não acredito que esse cara é o papai Noel de verdade!! – eu disse maravilhado – Eu podia ter tirado uma foto e ter pegado um autografo!

Eu nem terminei de falar e todos, TODOS levantaram uma foto deles junto com o papai Noel e autografado por sinal. Até Tom que tava no andar de cima.

- Droga... Pelo menos eu ganhei um presente dele! – bebi um golinho da minha latinha – Ugh! É Dolly! Mas não era coca-cola!? – eu gritei pra ele, que passava na janela, de novo.

- FELIZ NATAL COM DOLLY!

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