Amê Souer escrita por Crixscully


Capítulo 9
Capítulo 7: Mais Uma Chance?


Notas iniciais do capítulo

Olá! Joaninhas e gatinhos, como estão?



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Nada que é dourado permanece, assim dizia o poeta.

Ladybug não sabia o que era a dor antes de ver o seu melhor amigo virar uma poça de gosma e pelos.

Cat Noir não existia mais.

O que era Ladybug sem o seu gatinho?

Nada, absolutamente nada.

Ela era apenas uma joaninha qualquer sem ninguém a quem se apegar.

Do que adiantava lutar todo o santo dia para manter Paris a salvo se ela não conseguia nem ao menos salvar Cat?

Seu pobre gatinho nunca mais faria trocadilhos bobos, nunca mais a irritaria até que ela quisesse soca-lo.

Ela não merecia ser a Ladybug.

Não era boa o suficiente.

Não era forte o suficiente.

E por isso Cat Noir não existia mais.

O sorriso dele não existia mais.

O ronronado falso dele não existia mais.

A risada genuína dele agora era apenas um eco distante.

Tudo o que restava dele era a lembrança.

Fumaça.

Poeira.

Ele foi cortado,

Tirado de rota,

Reduzido a escombros,

Morto.

A palavra doía, mas era isso. Ele estava morto e nada poderia mudar este fato.

Não havia mais corpo onde aquela alma brilhante pudesse habitar. Não existia mais um ser para comportar aquele garoto lindo e valente que Ladybug aprendeu a amar.

Cat Noir estava morto e saber disso partia o coração dela. Destroçava o coração de Marinette.

O que ela faria agora?

Luka estava mal-humorado.

Irritado.

Bravo.

Revoltado.

Mais do que possesso.

Maldito Shadow Moth!

O Couffaine queria poder ele mesmo esmagar aquela mariposa.

Arrancar asa por asa, fio por fio.

Quebrar cada osso e articulação dele.

Mostrar para aquele monstro o que é desespero.

Desespero esse que Viperion via em Ladybug.

Em Marinette.

Ela havia caído de joelhos, como se o mundo houvesse desabado e o peso estivesse complemente encima de seus ombros.

Peso demais para suportar.

Fardo demais para carregar.

Aquilo doía nele.

Vê-la assim o deixava arrasado.

Ela, entre milhões, não merecia sofrer assim.

Sempre tão gentil sempre tão amável, Marinette merecia ser feliz, mas só encontrava devastação por onde passava.

Ela tentava consertar o mundo, mas, sem perceber, estava quebrando a si mesma neste processo.

A risada do akumatizado ecoava pela cidade, fazendo o sangue de Viperion ferver ainda mais. Ele estava com tanta raiva que os seus olhos se estreitaram a ponto parecem apenas pequenas fendas.

Ele sentia a dor dela como se fosse sua.

Querendo acabar logo com aquele sofrimento, Viperion girou a sua pulseira, ativando a Segunda-Chance.

Tudo voltou ao que era há cinco minutos.

— Me diga que tem um plano infalível, My Lady? – Cat Noir pede, dando uma rebatida com o bastão na rajada de ácido que o monstro lança.

— Quase – Ladybug responde.

Luka vê, novamente, ela formando um plano em sua mente, sabendo muito bem que o plano dela não é infalível.

Ele sabe que eles têm que deter o Sentimonstro e que o plano de Ladybug é a melhor forma de fazê-lo. Mas também sabe que Cat Noir é o maior alvo para o vilão, já que estará sem defesa alguma quando usar o Cataclismo.

Por isso, quando Ladybug lança a bola de futsal e corre em direção ao monstro, desviando a atenção para si enquanto Cat Noir se esgueira para pegar o vilão desprevenido, Luka vai atrás do gatuno com intuito de ser o seu guarda-costas.

O Senti-pirulito cai na armadilha ao pisar na bola.

Ladybug lança o seu ioiô.

O monstro faz, novamente, a mesma trajetória ao cair.

Ele atira o seu jato ácido.

Nesse momento Viperion vê Alix e quase perde a concentração no que estava fazendo.

Porque aquela ruiva maluca tinha que ser tão teimosa?, ele se perguntava.

Cat Noir está na rota de colisão novamente.

Ladybug grita, mas Cat Noir mais uma vez não tem tempo para agir antes de ser incinerado, porém, dessa vez Viperion pula em sua frente e usa a sua lira como escudo, rebatendo a rajada ácida para longe.

Mas o monstro não havia acabado.

E nem o garoto akumatizado.

O akuma, agora caído de seu trono e esparramado no chão, levou algo que parecia um pirulito à boca e assoprou.

O som de um apito foi ouvido em alto e bom som.

Um apito pirulito?

Então era naquilo que o maldito akuma estava?

A vontade de Viperion era de fazê-lo engolir aquilo.

O Senti-pirulito, que até então parecia derrotado, ergueu novamente o braço que portava o canhão e se preparou para atirar nos heróis, porém, algo foi mais rápido.

Cortando o clima tenso, Alix gritava para chamar a atenção do Sentimonstro, ainda com uma pedra em mãos.

Todos voltaram à atenção para a pequena garota que jogou a minúscula pedra. Pedra essa que atingiu o canhão do monstro com um estalo quase oco e silencioso.

A interrupção foi o bastante para Cat Noir usar o seu Cataclismo, mas o mal já havia sido feito, um momento antes de Cat Noir usar o seu poder no monstro, o Senti-pirulito atirou.

De todos os lugares improváveis em que a esfera podia acertar, ela foi lançada na direção de Alix.

Viperion gritou uma maldição, deixando Cat Noir surpreso, até porque não sabia que o amigo conhecia tais palavras.

O herói da destruição o viu correr tão velozmente antes de tomar impulso e saltar, igual a uma cobra dando o bote.

Seu corpo cortou o ar numa velocidade exorbitante enquanto ele se jogava na direção de Alix.

Mas será que ele conseguiria salva-la pela segunda vez?


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Notas finais do capítulo

E aí será que o Viperion consegue?



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