Amê Souer escrita por Crixscully
Notas iniciais do capítulo
Desculpe o atraso...
Segue mais um capitulo
Alix teve um déjà-vu quando viu a esfera flamejante vindo novamente em sua direção.
Era a segunda vez naquele dia que ela sentia literalmente a morte vindo em sua direção. E, dessa vez, parecia que não iria conseguir escapar a tempo.
Por isso, ela apenas esperou enquanto os segundos iam passando. O mundo parecia estar em câmera lenta. E, mesmo que estivesse totalmente paralisada de medo, ela não quis fechar os olhos enquanto via a morte eminente vindo em sua direção.
Era estranho saber que ia morrer cedo demais. Havia tantas coisas que ela gostaria de fazer ainda, inclusive virar a Bunnyx para poder acabar com todos os vilões que assolavam aquela cidade.
Mas isso agora era um sonho distante.
Agora, ela viraria pó...
...Ou era o que pensava, já que Viperion apareceu para salva-la pela segunda vez naquele mesmo fatídico dia.
O impacto do corpo do herói a arremessou, ambos planaram até cairem, entrelaçados um ao outro.
Dessa vez, Alix caiu por cima, usando Viperion como paraquedas.
O impacto quase fez o rosto dos dois colidirem, mas Alix foi mais rápida ao apoiar suas mãos no peito dele, usando-as para se sustentar.
Ambos estavam cara a cara.
Olhos nos olhos.
Sem fôlego.
Seus olhos azuis se encontravam fixos nos dele, que eram de um tom mais cristalino que o seu. Mas os olhos de Viperion, que normalmente pareciam acolhedores, agora estavam semicerrados e ele possuía uma carranca no lugar de seu habitual sorriso.
Suas presas estavam à mostra quando ele explodiu:
— Que droga Kubdel, está tentando se matar, é?
— Caso você não tenha reparado, seu heróizinho de quinta, eu estava tentando ajudar! – ela se afastar dele antes de se levantar, batendo a poeira de suas roupas.
— Ajudar? Como um cadáver poderia ajudar sua maluca? – o herói retruca com o rosto a centímetros do dela enquanto eles se encaravam numa luta mortal.
Os dois pareciam ignorar a cena que se desenrolava a sua volta, já que o Senti-pirulito estava bem louco depois de ser atingido pelo Cataclismo, tão fora de si que havia acertado o seu canhão em si mesmo.
Isso tudo enquanto Cat Noir e Ladybug corriam atrás do garoto akumatizado, como se brincassem de pique-pega, tentando capturar o Apito-pirulito.
Mas, para Alix e Luka, aquela batalha que travavam era mais importante do que qualquer coisa a sua volta:
— Quem iria virar um cadáver aqui era você, seu garoto cobra idiota! Eu não preciso da sua ajuda, sei me cuidar muito bem! – Alix retrucou cruzando os braços com teimosia.
A um passo de perder totalmente a paciência e a compostura com aquela criatura marrenta e sem noção, Viperion apenas rosnou, num tom autoritário:
— Encontre um lugar seguro!
Dito isso, ele se virou e correu em direção a luta novamente.
Percebendo que não tinha tido a última palavra na discussão, Alix gritou para as costas dele:
— E você trate de sair vivo de lá!
Alix saiu revirando os olhos para o que ele havia dito e resmungando o quão idiota ele era antes seguir em direção a um lugar um pouco afastado da luta, mas perto o suficiente para que ela conseguisse assistir a tudo.
Cat Noir ficou um pouco surpreso pela intervenção de Luka, mas grato por ele ter conseguido salvar a garota.
Vendo que não havia mortos e feridos, Cat Noir correu na direção do menino akumatizado tentando capturar o apito-pirulito. Com o garoto distraído ao tentar fugir do gato, Ladybug aproveitou o momento para lançar o seu ioiô e finalmente arrancar o objeto akumatizado do garoto que esperneou como um bebê.
Ladybug arremessou o objeto para que Cat Noir usasse o poder da destruição, cataclismando o Apito-pirulito e transformando-o em pó. E assim, finalmente, eles conseguiram derrotar Loli-Bum’Pop.
Fazendo o seu tão famoso “zerou” antes de se despedirem. Enquanto Cat vai para um lado, Viperion e Ladybug partem para o mesmo beco onde se encontraram.
Luka devolve o Miraculous para a heroína e vai em busca da tão teimosa e inconsequente Alix Kubdel.
Luka a encontra próximo de onde a tinha deixado quando estava de Viperion. Ele não podia negar que ainda estava um pouco bravo com ela, mas toda a sua raiva se dissipou ao vê-la bem e sorrindo amplamente para ele.
Com o coração mais leve, ele se aproxima dela, bagunçando o seu cabelo do jeito que sabe que a irrita:
— Ok, marrentinha, vamos logo atrás daqueles dois.
Ela lhe lança um olhar semicerrado enquanto arruma os próprios cabelos, mas o segue sem dizer nada.
Os dois avistam Mari e o Adrien já conversando na ponte, normalmente, como se há dois minutos atrás eles não estivessem arriscando suas vidas para salvar Paris.
Luka queria ser uma mosquinha para descobrir sobre o que eles estavam falando.
Mal sabia Luka que aqueles dois heróis disfarçados estavam armando contra ele e Alix.
— Bom, como estava dizendo antes do Akuma atacar – Adrien começou. – O meu pai viajou com a Nathalie para Berlin, então o que acham de irmos assistir um filme lá em casa? Assim quem sabe eles podem se aproximar mais?
— Parece uma boa ideia! – Marinette exclamou.
Adrien os avistou, vindo em sua direção e agarrando a mão dela saiu em direção aos “recém-namorados”.
— Vem, vamos logo falar com eles então.
— Você está bem, Alix? – Marinette perguntou ao se aproximarem da amiga que estava junto a Luka.
— Sim, só uma marca de guerra – Alix mostrou o arranhão em seu cotovelo.
— Mas isso aí não foi quando você caiu de skate no intervalo? – Adrien franziu o rosto, confuso, já que sabia que o Miraculous Ladybug devia consertar todo o estrago causado pelo akumatizado a partir do momento que purificasse o akuma.
— Ora, mas eu posso fingir que ganhei isso salvando os heróis de Paris, não posso? – Alix cruzou os braços.
— Claro, com tanto que não nos mate de preocupação de novo, mocinha – Marinette disse num tom de repreensão.
Querendo mudar de assunto, Alix pergunta:
— E então, vamos tomar o sorvete?
— Na verdade, Adrien estava nos convidando para ir a casa dele assistir um filme, o que acham?
Alix e Luka trocam olhares significativos e por fim quem decide pelos dois é Luka:
— Acho que tudo bem! – ele diz dando de ombros, recebendo de Alix uma sobrancelha arqueada em duvida da qual não foi percebida pelos outros dois.
— Legal! – Adrien exclama, animado. – Então podemos ir?
— Sim, claro... vamos!
Adrien e Marinette vão à frente conversando – e tramando – e Luka segura os a mão de Alix entre seus dedos.
Ela reluta, tirando a mão da dele como se queimasse e o olhando com a sobrancelha arqueada, num claro sinal de questionamento. Ele revira os olhos e aproxima os lábios do ouvido dela:
— Namorados andam de mão dadas. Se não me der sua mão vão achar estranho, Alix.
Ela faz uma careta e cede lhe estendendo a mão com teimosia enquanto eles voltam a caminhar em silencio até a mansão.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Vou deixar um enigma aqui para vocês pensarem e criarem as suas teorias:
Qual é a razão de Gabriel ter viajado com Nathalie e deixado o Adrien sozinho?
Eu não sei vcs, mas eu estou curiosa