Serein escrita por Lady Anna


Capítulo 2
II. I still remember that day we met in December


Notas iniciais do capítulo

Olá! Nesse segundo capítulo temos um pouco mais de Tedromeda sendo desenvolvido, uma aproximação dos personagens.
Espero que gostem!



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❝You were sort'a punk rock
I grew up on hip hop
But you fit me better than my favorite sweater
And I know, that love is mean, and love hurts
But I still remember that day
We met in December, oh, baby❞

♦ 15 de Dezembro de 1969

— Você aprende rápido. – Elogiou Ted, seus olhos grudados no ioiô que Andrômeda fazia subir e descer.

Assustando-se com o elogio, ela perdeu o ritmo do movimento, o que fez a corda do brinquedo se embolar. Ela o olhou com uma careta, recebendo uma piscadinha de volta. 

— Não se incomode comigo, pode continuar. – Ele disse, mas Andrômeda o ignorou e guardou o objeto no bolso.

Após a aula de Estudo dos Trouxas, na qual Ted conversara com ela sobre Hellen, Andrômeda se reaproximou da amiga, ainda tendo cuidado para que alguns de seus colegas de casa não as vissem juntas. Por mais que Hellen dissesse que não se importava e que Andy não a estava colocando em perigo, a Black preferia preservar a amiga o quanto podia. Não queria que Hellen, Lizzie ou qualquer outra pessoa se machucasse apenas por ser próxima dela. 

Desde então, encontros com Ted pelos corredores eram normais e pequenos diálogos como aquele se tornaram corriqueiros. Ele sempre parecia sorridente agora – apesar de não ter certeza, Andrômeda desconfiava que a antiga testa franzida que ele fazia quando a olhava era devido à distância que ela tinha imposto com Hellen – e parecia sempre ter muito o que dizer. Era, como Lizzie havia definido uma vez, uma borboletinha social rodopiando pelos corredores de Hogwarts. Bem, aquele inseto lepidóptero parecia ter uma vocação especial para desconcentrá-la. 

— Vocês vão para casa no Natal? – Hellen perguntou.

Jem, que estava ao seu lado apoiado na parede, apenas acenou. Andrômeda sabia que os pais dele o obrigavam a comparecer em todos os eventos importantes a fim de construir uma imagem de família perfeita e unida, como a sua própria fazia. A única diferença era que os Black não tinham nenhuma consideração pelo Natal por considerá-lo um feriado “trouxa demais”. Então, as garotas Black não tinham autorização para voltar para casa, afinal, não havia motivos aparentes para eles se reunirem. 

— Eu vou. Inclusive, mamãe lhe convidou para almoçar conosco. –Hellen sorriu, segurando discretamente a mão da namorada na sua. Lizzie continuou: – Ela também te convidou, Ted.

— Obrigado, mas esse ano eu vou ficar em Hogwarts.

Andrômeda estava curiosa e queria saber o porquê de Tonks não aproveitar o feriado com a própria família. Porém, considerou que seria um pouco inconveniente lhe perguntar, haja vista que não eram amigos ou colegas próximos.

— Você pode fazer companhia para a Andy, então. – Hellen se empolgou. – Ela nunca vai para casa no Natal e, como você vai estar aqui esse ano, vocês podem fazer companhia um para o outro.

Andrômeda não disse nada, não sabendo se aquilo era uma boa ideia. Sempre passou o feriado sozinha em Hogwarts, suas próprias irmãs passavam com os amigos e nem mesmo lhe desejavam “feliz Natal”. Já possuía uma rotina natalina e esta não incluía “fazer companhia para Ted Tonks”. Entretanto, antes que ela negasse, Ted disse:

— Eu acho que é uma boa ideia. Podemos ir a Hogsmeade na véspera de Natal.

— Você está me chamando para sair? Tipo, um encontro? – Ela arqueou uma sobrancelha, incrédula.

— Eu estou te chamando para sair, tipo duas pessoas que precisam repor o estoque de chocolates para passar o Natal jogando xadrez bruxo. O que acha?

Com certeza foi a promessa de compra dos doces, ou até mesmo o jogo de xadrez, o qual ela amava, que convencera Andrômeda a acenar, concordando. Em hipótese nenhuma aquele sorriso charmoso tinha qualquer coisa a ver com isso. 

Ouviu o esganiçado “perfeito!” que Hellen gritou e a risada de Ted diante da animação da amiga. Entretanto, Andrômeda estava concentrada no sorriso irônico que permeava o rosto de Jem, o que a fazia sentir vontade de revirar os olhos. 

— Mal posso esperar para saber sobre o seu feriado. – Ele disse em seu ouvido, antes de beijar sua bochecha e sumir pelo corredor.

▪︎♤▪︎

♦ 24 de Dezembro de 1969

— Pronta? – Ted perguntou.

A fina neve que caía se acumulava no cabelo castanho-claro dele e nas dobras de sua roupa amarela. Olhando-o assim, meio encolhido pelo frio, mas ainda animado com o passeio a Hogsmeade, Andrômeda não conseguia segurar o sorriso. 

— Sim. Você deveria colocar alguma coisa na cabeça.  – Por reflexo, ela levou a mão aos cabelos dele e retirou a neve, percebendo o que havia feito apenas quando recebeu um olhar divertido de Ted. – Estava cheio de neve.

Andrômeda não corava, mas sentiu suas bochechas ficarem quentes com o bem-humorado “é claro!” que Ted respondeu. Ele lhe ofereceu a dobra do braço, como um antigo cavalheiro de uma peça teatral, o que a fez arquear a sobrancelha e segurar o riso. 

— O que foi? – Ele sorriu. – O caminho até Hogsmeade está horrível com toda essa neve. Não quero que você caia por aí, Drômeda.

Ela aceitou o braço, apoiando sua mão na dobra do cotovelo dele enquanto dizia:

— Por que me chamou de Drômeda? Ninguém usa esse apelido.

— Eu me lembro quando você disse que preferia Drômeda a Andy, certo? – Ela apenas assentiu. – Posso te chamar de Drômeda, então?

Ela assentiu novamente, um sorriso de lado teimando em aparecer em seu rosto. 

O passeio pela pequena vila foi mais divertido do que Andrômeda imaginava. Como prometido, Ted a levou para comprar chocolates e insistiu que comprassem pelo menos um de cada tipo, com o argumento de que “doces nunca eram demais”. Assim que saíram da pequena loja, o Tonks abriu um saquinho de feijõezinhos e todos os sabores e o estendeu em sua direção.

— Pegue um.

— Ah, não. Eu não gosto da maioria dos sabores. 

— Feijõezinhos de todos os sabores não são para gostar, Drômeda. São para nos fazer dar risadas das caretas dos outros comendo. Eu como primeiro, então. – Ele sorriu, pegando um vermelho no saquinho. – Cereja, uma delícia.

Ele fez uma expressão de satisfação misturada com desafio enquanto colocava o saquinho na mão dela. Andrômeda balançou-o um pouco, procurando por um feijãozinho com a aparência melhor. Quando encontrou um verde, colocou-o na boca antes que desistisse.

— Maça verde. – Disse. – Pior do que morango, mas com certeza melhor do que vômito.

Ted riu, pescando um dos doces azuis. 

— Blueberry. – Sorriu.

— Ok, vamos fazer uma brincadeira, então. – Um sorriso travesso brotou em seu rosto. – Eu escolho um para você comer e você escolhe um para eu comer.

— Tudo bem. – Ted parecia meio desconfiado. – Eu escolho para você primeiro, já que comi um agora.

Ela acenou e o lufano pegou um feijãozinho amarelo e o entregou para Andrômeda. Ao morder o doce, sentiu um gosto amargo repuxando sua boca, o que fez uma careta aparecer em seu rosto.

— Limão. – Engoliu, ainda sentido o gosto azedo em sua boca.

Analisando as balinhas restantes, Andrômeda escolheu uma quase branca, sorrindo internamente enquanto a colocava na mão de Ted. Receoso, ele levou o doce à boca e, assim que sentiu o gosto, cuspiu o feijãozinho longe.

— Isso é vômito, Drômeda! Eca! – Ele tossiu algumas vezes, uma expressão de nojo presente no rosto. – Deixe-me escolher agora. Espero pegar um bem ruim.

Ted tentou fazer uma expressão ameaçadora, mas isso era meio difícil enquanto ainda possuía o gosto de vômito em sua boca. Ele lhe entregou um quase branco, com algumas pintinhas.

— Os brancos nunca são gostosos. – Disse, convencido.

Ela jogou o doce na boca, fazendo um som exagerado de alegria.

— Tutti-Frutti! Parece que você errou. – Riu. – Minha vez agora!

Sem olhar direito para o pacote, Andrômeda pegou um marrom e o entregou.

— Isso pode ser chocolate. – Ted falou, desanimado para colocar o doce na boca.

— Com certeza não. O de chocolate é um pouco mais claro. Pela cor, eu apostaria em sujeira.

— Você os reconhece pela cor? Isso é roubo, Black. – Os olhos dele brilhavam. – Eu estava pegando aleatoriamente!

— Você não colocou nenhuma regra. – Disse, maliciosa. – Posso trocar pelo de cera de ouvido, o que acha?

Ted sorriu, abaixando-se em seguida. Andrômeda franziu o cenho, não entendendo o porquê de ele parar no meio de Hogsmeade e agachar.

— O que você está… EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ FEZ ISSO, EDWARD TONKS! – Guinchou, sentindo uma bola de neve acertá-la na parte descoberta do pescoço.

— Eu tenho uma boa mira. – Ele deu de ombros. – A próxima: na barriga ou no ombro?

— Você não faria… – Ela se desviou no último segundo, uma risada escapando de sua boca. – Está declarando guerra, Ted?

— Quem sair menos molhado faz o dever de poções do outro, o que acha?

— Acho que você vai passar horas e horas escrevendo sobre amortentia. – Riu, escondendo-se atrás de uma árvore enquanto jogava algumas bolas de neve aleatoriamente.

Na verdade, Andrômeda não possuía uma mira tão boa quanto a de Ted, entretanto, compensava isso com rapidez e agilidade. Quando a noite estava se pondo e eles voltavam para Hogwarts, era impossível definir quem estava mais molhado; ambos encolhidos e arrepiados de frio. Também era impossível qual dos dois possuíam um sorriso maior no rosto enquanto dividiam alguns doces e falavam sobre o que fariam no dia seguinte. 

▪︎♤▪︎

♦ 25 de Dezembro de 1969

— Xeque-mate. – Disse Ted, sorrindo de lado.

Andrômeda semicerrou os olhos, olhando para o tabuleiro, desconfiada. Ela não era uma exímia jogadora de xadrez bruxo, entretanto, conhecia bem o jogo e suas estratégias. Normalmente, conseguia vencer as partidas sem se esforçar muito e, quando se dedicava de verdade, era capaz de vencer todos os seus colegas de casa. Todavia, isso não parecia se aplicar a Edward Tonks, haja vista que o lufano ganhara todas as partidas que eles haviam disputado naquela noite e estava prestes a vencer mais uma. 

Pegando um dos doces na pilha que estava ao lado do tabuleiro, a qual havia reduzido exponencialmente desde o início da noite, Andrômeda percebeu que fora distraída pelos doces. Surpresa e admiração pela estratégia a invadiram, fazendo-a sorrir e mexer uma peça qualquer no jogo; não faria diferença, afinal.

— Você está roubando! – Acusou, observando que a pilha de saquinhos vazios de doces ao seu lado eram o dobro dos que estavam ao lado de Ted.

— Eu? Nunca, Drômeda. – Respondeu. – Essa é a pior acusação que você poderia fazer!

— A pior só porque é verdadeira. – Andrômeda o encarou. – Vai negar que estava me distraindo com os doces enquanto fazia suas jogadas. Por isso você os colocou bem ao lado do tabuleiro.

Ted riu, bagunçando os cabelos com uma das mãos, como se estivesse envergonhado por ser descoberto.

— Bem, você não quer um caldeirão de chocolate antes de eu responder? – Andrômeda jogou a almofada que estava ao seu lado nele, o que o fez rir mais. – Aceite que você é uma formiguinha, Drômeda.

Ela olhou para o dormitório a sua volta, estranhando a quantidade absurda de amarelo em cada mínimo detalhe. Estava acostumada com o verde e o prateado rodeando toda a sua volta, mas ali, no dormitório de Ted, tudo brilhava com cores claras e alegres. Era diferente e estranho. Obviamente Andrômeda não deveria estar ali –  era aluna de outra casa e somente estar naquele lugar deveria infringir regras o suficiente para a expulsarem da escola – mas ela não estava ligando para isso no momento. Todos os colegas de quarto do Tonks haviam ido para casa no Natal e os dois não tinham mais nenhum lugar para ficarem jogando xadrez, já que muitos sonserinos ficavam em Hogwarts durante as festas. 

— Isso não vale, Ted. – Sorriu. – Vamos jogar outra vez e, agora, eu garanto que ganharei.

— Vamos apostar algo, então. – Era o primeiro sorriso malicioso que Andrômeda via no rosto dele e ela precisava admitir o quão bonito ele ficava assim. – Quem ganhar escolhe uma prenda para o outro pagar.

— Feito. – Concordou, empurrando os doces para longe enquanto Ted arrumava as peças.

Em sua infância, Andrômeda e as irmãs não podiam comer nenhum tipo de doce, não porque os pais se importavam com uma alimentação saudável, mas porque eles simplesmente não viam sentido em dar doces para elas. Não era algo necessário, logo, elas não tinham motivos para ter. Quando ficou mais velha, ela percebeu o quão diferente sua infância havia sido da de outras crianças, que coisas que para as garotas Black eram normais eram vistas com estranheza pelas outras crianças. Talvez fosse por isso que após ir para Hogwarts ela se tornou uma amante daquelas guloseimas, pela necessidade que sentia de tornar sua vida um pouco mais normal.

Quando ouviu algo bater na janela, Andrômeda virou-se assustada, encontrando uma coruja bicando o vidro com fervor. Ao reconhecer as penas negras de marrons da coruja de Jem, Agnes, ela se levantou e abriu a janela, deixando o grande animal entrar com uma caixa em seus pés. Aquela era uma coruja enorme, facilmente do tamanho de uma criança e diversas vezes Andy a vira trazendo embalagens como aquela para o melhor amigo. 

— O que é isso? – Perguntou Ted, fechando a janela para que mais frio não entrasse.

Andrômeda deu de ombros, enquanto olhava a carta que estava presa junto a caixa. Nela, a caligrafia rabiscada de Jem dizia apenas “Para que você não fique só enquanto eu não estiver aí. Feliz Natal, volto logo”. Ao abrir o caixote de madeira, ela sentiu seu coração se acelerar ao perceber o gatinho filhote ali dentro, preto como a noite e com olhos dourados  encarando-a com curiosidade. Sorriu, o pegando no colo e acariciando sua pelagem macia, feliz por Jem se lembrar de que ela sempre quis ter um animalzinho de estimação. 

Entretanto, seu estômago logo se afundou em culpa ao perceber que não havia pensado no amigo em momento algum naquele feriado. Estava tão ocupada passeando e comendo doces com Ted que nem mesmo se lembrara de lhe enviar uma carta. Andrômeda sabia o quão difícil era para Jem ir para casa, como sua relação com a família era ruim, e ela nem mesmo o perguntara como estava. Era uma péssima pessoa e uma amiga pior ainda. Iria escrever uma carta para ele agora mesmo, decidiu. 

— Tem alguma coisa errada, Drômeda? – Ted perguntou, o cenho franzido.

— Não, eu só preciso ir agora. – Tentou sorrir. – Foi ótimo passar o feriado com você, Ted. Nos vemos por aí!

Ela pegou a caixa com o gatinho em uma das mãos e segurou a coruja no antebraço, juntando rapidamente suas coisas com a outra mão.

— Ei, ei, calma. Deixa eu te ajudar. – Ted pegou a caixa, aliviando o peso nas mãos dela. – O que aconteceu? É por causa dos doces? Da prenda? Aquilo era só uma brincadeira, não precisamos jogar com a aposta se não quiser.

Andrômeda sentiu seu estômago afundar mais um pouco ao perceber que estava fugindo de Ted e isso o estava deixando preocupado e culpado. Respirando fundo, ela olhou no fundo dos olhos dele.

— Está tudo bem, Ted. Não foi nada disso, eu só tenho que cuidar e alimentar esses animaizinhos. Foi realmente ótimo passar o feriado com você, mas agora eu preciso ir.

— Claro. – Ele sorriu. – Vamos, vou te ajudar a levá-los até as masmorras.

Ao chegar na porta do salão comunal da Sonserina, ela se despediu de Ted com um rápido abraço e uma singela promessa de jogarem xadrez outra vez. Entrando no cômodo escuro e elegante, Andrômeda percebeu que sua irmã mais nova, Narcissa, estava sentada em uma das poltronas, olhando fixamente para uma carta, sua expressão indecifrável. Aproximando-se, percebeu o símbolo da família Black no topo da folha, o que indicava que seus pais eram os remetentes.

— O que houve, Cissa? – Perguntou.

— Bellatrix adiantou o casamento. Vamos para casa depois de amanhã para a celebração.

— Por quê? – A irmã havia se formado no ano anterior e seu casamento estava programado para acontecer apenas no ano seguinte, para que sua mãe e a futura sogra de Bella possuíssem tempo para organizar uma festa digna daquela união. – Isso não faz sentido.

— Talvez Bella esteja grávida e eles querem disfarçar. Talvez ela se cansou de esperar e fará o casamento agora. – Narcissa deu de ombros. – Nossa irmã é imprevisível. Nossa mãe pediu para te avisar que já falou com Jem para ir com você.

Andrômeda respirou fundo e assentiu, sentindo-se pior ainda. Agora Jem teria de ficar em um ambiente que detestava por mais tempo apenas para acompanhá-la. Sabia que não adiantaria ir contra a vontade dos pais, isso somente atrapalharia o plano que eles tinham de aceitar aquele casamento arranjado e fugir do domínio dos pais após a cerimônia, o dinheiro do dote ajudando-os a se sustentarem. Alisando o pelo macio do gatinho, Andy decidiu alimentar Agnes e arrumar um lugar para o gatinho.

— Você precisa de um nome. – Disse para o bichano. – Mas vou enviar uma carta para o tio Jem ajudar a escolhê-lo, ok?

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Notas finais do capítulo

Eles não são a coisa mais fofa do mundo juntos? Mas ainda tem muita coisa para acontecer! Por enquanto, vocês são team Jem ou team Ted? Se é um triângulo amoroso, vamos fazer tudo que temos direito e escolher um time hahahha me contem nos comentários!
Beijooos



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