A Batalha de Nix! escrita por Simon Lee


Capítulo 13
A Perfeita Excalibur!


Notas iniciais do capítulo

Mesmo sem um dos braços, Capricórnio busca bravamente se adaptar à luta, mas uma nova lâmina surge para lapidar a Excalibur.
Radamanthys luta bravamente contra Áclama, enquanto Jasmin recebe Shun em seu jardim de lírios.

Não percam o próximo capítulo de Saint Seiya: A Batalha de Nix

A PERFEITA EXCALIBUR!



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Santuário de Nix 

 

Shina e Marin andavam perigosamente no meio de uma névoa, que vai ficando cada vez mais densa. Shina percebe um enorme tronco tombado se liquefazendo em frente aos seus pés, e se preocupa com Marin.  

Shina— Marin, você está bem? 

Marin— minha pele está ardendo um pouco, nada de mais!  

Voz— hahahah! Que sorte,Marin! Essa sua máscara acabou te protegendo da minha névoa! Enquanto a você, Shina, quanta resistência!

Ouvindo a risada macabra, ambas param e buscam sentir a presença estranha, enquanto Marin eleva seu cosmo azulado, que logo fica dourado.

Marin— vamos ver quem está aí! 

Uma águia se eleva no cosmo batendo as asas, e dissipa a névoa, revelando a guardiã  sombria Hagnes, que trajava a glória de Aerico.

Shina— Hagnes!  

Hagnes— então, o nosso destino será esse? 

Marin— Hagnes, as coisas não precisam ser assim!

Shina— ainda há tempo de ser uma de nós! Atena pode ajudar você! - amansando o cosmo. 

Hagnes— hahahahah! Quem me reviveu, Atena? E imaginar que um dia já pensamos em proteger essa deusa fraca! 

Shina— talvez, você realmente mereça o destino que teve! Além de tudo, ainda é uma traidora!

Marin— Shina?! 

A amazona de Ofíúco parte desferindo um soco, que Hagnes defende com a palma da mão, sendo arrastada um pouco para trás. 

Hagnes— essa armadura dourada, e essa armadura de prata...não são nada perto das nossas glórias! Hoje eu sou mais perigosa do que vocês duas! Hahahah! - elevando um cosmo sombrio e saltando para trás, sumindo em meio à densa névoa que retorna.

 Marin— Shina, vou dissipar essa neblina novamente!

Quando Marin começa a elevar o cosmo, uma criatura fantasmagórica passa por ela, deixando sua máscara e armadura seriamente avariadas.

Marin— argh! - tombando no chão.

Shina— droga, Marin!!!

 Hagnes — hahahah! 

A risada macabra de Hagnes ecoa em meio á densa neblina, deixando Shina encurralada. 

Enquanto isso, em outro terreno sombrio, Radamanthys e Áclama trocavam golpes à velocidade da luz, com seus corpos envoltos em cosmo.

Radamanthys— ora, ora! Nada mal! Uma bela recompensa ter retornado à vida para combater alguém com o seu ímpeto!  

Áclama— está flertando com a morte, juiz do inferno? PUNHO DE HÉRCULES!!!

A guardiã avança com o punho banhado em cosmo, que é bloqueado por Radamanthys, que é arrastado para longe, até se chocar contra uma imensa rocha. Sua sobrepeliz trinca em algumas partes.

Radamanthys — argh! Parece que irritei você! Mas, esse lampejo não é o suficiente para me intimidar! - cuspindo orgulhosamente um pouco de sangue, e explodindo o cosmo que desintegra o rochedo já castigado atrás de si. 

 Áclama— hum...

RadamanthysDESTRUIÇÃO MÁXIMA!!!

No cosmo negro de Radamanthys, surge a imagem do dragão Wyvern, que avança sobre Áclama, rodeando-a em uma explosão devastadora.

 A poeira se eleva e toma todo o lugar, ocultando ambos.

 

Enquanto isso, em outro local, a sangrenta luta entre D'Artagnan e Lavínia estava cada vez mais dramática.  

 Comprimindo o que restou de seu braço, o cavaleiro busca superar a dor e a perda contínua de sangue, observado por uma Perséfone preocupada. 

Lavínia— e então, já desistiu?

D'Artagnan— você acha mesmo que acabou com a luta? - com um leve sorriso, elevando o cosmo dourado, que se propagada feito um halo contínuo pelo chão.

Lavínia - você é mesmo um iludido! Vou perfurar logo o seu coração! - elevando o cosmo sombrio, e lançando algumas penas metálicas.

Porém, uma barreira de lâminas douradas se ergue do chão, bloqueando seu ataque. 

 Lavínia— hã?

D'Artagnan— acha que sou um galã de meia tigela? - sorrindo  desconfortavelmente - DANÇA DAS ESPADAS!

 As lâminas de cosmo partem rasgando o solo em direção á Lavínia, que vai se esquivando. Mas, logo as lâminas douradas se duplicam, triplicam e vão assumindo todo o terreno.

Lavínia— o quê? Ah, nada disso!

Perséfone— então, esse é o poder dos cavaleiros de ouro de Atena!  

Quando Lavínia salta buscando fugir do alcance, as lâminas emergem do solo ainda mais altas, acompanhando o seu deslocamento, cercando-a.

D'Artagnan— te peguei! 

Mas, em meio às afiadas lâminas douradas de cosmo, o cosmo sombrio cortante da guardiã a protegia do ataque, trincando as lâminas, que começam a ceder.

Perséfone— não pode ser!

D'Artagnan— não, isso é impossível!

Ambos vem a guardiã voltar ao solo, em meio às faíscas de cosmo dourado. 

Lavínia— então, mesmo com todo o seu esforço, você só conseguiu arranhar o meu pescoço? Que frustrante, hein! - levando a mão ao lado esquerdo do pescoço, que tinha um corte superficial, por onde desciam algumas gotículas de sangue negro.

D'Artagnan— sinto um poder absurdo vindo da sua glória de uns instantes para cá! Mas sem ela, será que você é tão durona assim?

Lavínia— está dizendo que sem isso, eu não consigo lutar? - um pouco transtornada.

D'Artagnan— isso mesmo!

Lavínia— você sim,  não é ninguém sem a sua armadura de ouro!

Lavínia avança sobre o cavaleiro envolta em cosmo sombrio, desferindo golpes cortantes, mas o mesmo se esquiva, respondendo com chutes afiados das suas pernas banhadas em cosmo dourado. 

Lavínia— mesmo perdendo sangue, ainda resiste. Quero ver continuar com esse ar de superioridade quando arrancar essas suas pernas!

Quando Lavínia avança, um traço  de cosmo avermelhado surge em sua glória. Ela logo reage, se protegendo com o escudo do seu braço esquerdo. 

D'Artagnan— esse cosmo...

Lavínia— miserável! Quem está aí?

O cavaleiro de ouro de Escorpião, Sargas, surge saltando na frente de D'Artagnan. 

Perséfone— mais um cavaleiro de ouro!? 

Sargas— o que aconteceu por aqui?! - perplexo, pegando o braço do companheiro no chão.

 D'Artagnan— Sargas de Escorpião, essa luta é minha!

Sargas— você acabou de perder um braço?! Você, um dos mais fortes cavaleiros de ouro?! As glórias que protegem essas garotas possuem devem possuir um cosmo ainda desconhecido! E aí, moça! - acenando para Perséfone, que acena de volta.

D'Artagnan— é com esse cosmo que lapidarei a minha espada, Sargas! 

Sargas - como é?

D'Artagnan— se essas glórias estão ligadas ao cosmo de Nix, o jeito é alcançar o nível dos deuses!

Lavínia— Escorpião e Capricórnio! Dois cavaleiros de ouro tentando deter uma garotinha covarde e assustada que abandonou o Santuário! Se tivesse continuado aqui, será que seria tão fraca quanto vocês?

D'Artagnan— quanto drama! Shina, Marin e tantos outros conseguiram sobreviver ao treinamento! Talvez vocês fossem apenas covardes mesmo! 

A guardiã cerra os olhos repletos de ódio, elevando seu cosmo sombrio.

Sargas— meu amigo, até quando a humanidade vai sofrer com os assuntos familiares dos deuses? - elevando o cosmo dourado.

D'Artagnan— deixe essa luta comigo! Proteja Perséfone!

Lavínia— imbecil, o que você pode fazer? E Escorpião, sua técnica não é tão indefensável assim pelo jeito! Os cavaleiros de ouro de Atena foram abandonados pela sua deusa!? 

Sargas— não dependemos apenas do cosmo de Atena! Agora, verá o terror da AGULHA ESCARLATE!!!

Lavínia—  é mesmo?! PENAS CORTANTES!

Um escorpião e uma ave de estínfalo confrontam no cosmo. 

As técnicas colidem, e as penas conseguem anular todas as  quatorze AGULHAS lançadas por Sargas. 

Sargas— novamente conseguiu anular o meu ataque! Esse é o poder das glórias?

 D'Artagnan— já disse que essa luta é minha, parceiro! - elevando o cosmo dourado.

Sargas— tudo bem, mas antes...

O cavaleiro eleva o cosmo, e lança duas AGULHAS próximo ao ombro de Sargas, nas partes desprotegidas da armadura.

D'Artagnan— argh, o que você está fazendo?!

Perséfone— hã? Ele...

 Sargas— estanquei a sua hemorragia! Ou será que quer morrer perdendo sangue?!

D'Artagnan— tenha certeza que honrarei a sua ajuda, Sargas! - explodindo o cosmo e avançando contra Lavínia.

Lavínia— muito comovente tudo isso, mas sua lâmina já está morta! Vou arrancar a sua cabeça! - avançando em direção ao cavaleiro, desferindo golpes cortantes. 

D'Artagnan— é agora!! É tudo ou nada!

Quando se aproximam, os ataques cortantes de Lavínia são usados por D'Artagnan, revidando de forma surpreendente, criando uma lâmina dourada de cosmo no lugar do seu braço decepado, sendo forjada pelos ataques cortantes da guardiã.

Lavínia— o quê?

D'Artagnan— eu avisei! EXCALIBUR!!!

A lâmina totalmente recomposta e perfeita emite um brilho dourado, atingindo transversalmente Lavínia. 

Lavínia— argh! - saltando para trás.

Mesmo se esquivando, a sombra percebe alguns fios de cabelos caírem, cortados pelo ataque.

Lavínia— quase me atingiu em cheio! - passando a mão pela franja.

Perséfone— na verdade, todo esse ataque só riscou aquela vestimenta! - vendo a glória arranhada. 

D'Artagnan— você deve ser nova demais para ter algumas manhas!

 Lavínia— como é?!

LEMBRANÇA:

 

O pequeno D'Artagnan, via um homem passando uma espada em uma pedra.

D'Artagnan— então, é assim que você lapida sua espada, Arthur? 

Porthos — meu jovem, segure essa pedra.

O garoto abre a mão e segura a pedra, mas tem os eu dedo cortado superficialmente.

D'Artagnan— ai! Mas, a pedra...

Porthos — está afiada, não é? Até mesmo essa pedra rude pode virar uma arma nas mãos de quem tem o dom! Guarde isso!

Erguendo a espada, que reluz com a luz do sol, enquanto um leve orvalho começava a cair. 

PRESENTE:

D'Artagnan— usei da sua própria lâmina para lapidar a minha EXCALIBUR! 

Lavínia— foi naquele momento! Você bloqueou os meus ataques com o sua espada dourada!

Nisso, Lavínia recorda que o cavaleiro defendeu seus ataques usando a mesma lâmina de cosmo criada em seu antebraço decepado, se aproveitando disso para lapidar sua lâmina. 

Sargas— incrível! Nunca havia visto D'Artagnan lutar a sério! Não é a toa que é o considerado o cavaleiro mais fiel à deusa Atena! Arriscou tudo, não se importando com a sua própria vida!  

Lavínia— fiquei muito tempo na escuridão, para ser lembrada por Nix como uma perdedora! Vou te fazer em mil pedaços! - passando a mão na parte riscada da glória -  vai pagar por isso! 

Explodindo um cosmo sombrio e cheio de ódio, dezenas de aves de metálicas emergem na escuridão.

D'Artagnan— parece que seu cosmo se eleva a medida que sua raiva aumenta também! Preciso honrar a história daqueles que deram as suas vidas por Atena! - elevando o cosmo.

Nos céus, a constelação de Capricórnio começava a brilhar, como que correspondendo ao pedido do cavaleiro.

Enquanto isso, Atena e os outros caminhavam apressadamente rumo ao templo, e sentem um reboliço cósmico fora da redoma

Atena— esse cosmo...- parando e elevando o cosmo brevemente, se conectando brevemente a outros cosmos.  

Makoto— Atena?

Seiya — parece que senti um cosmo familiar! 

Xiaoling— como assim!?

Randal— vejam aquilo! - apontando para o alto.

Arjal— parecem estrelas cadentes!

Erda— mas...!

Tunai— não são simples estrelas!(telepaticamente)

Vlad— esses cosmos...!

Atena— são vários cosmos juntos à constelação de Capricórnio! 

Em outro lugar, Yukan de Golfinho e Katya de Coroa Boreal, que saiam dos campos espinhosos, também sentem os cosmos rompendo a cosmo energia hostil de Nix por um breve instante.

Yukan— tá sentindo isso?

Katya— parece que há cosmos poderosos rompendo a cosmo energia pesada daqui. E vêm de fora da redoma! - olhando para o alto, vendo as estrelas cadentes tingirem a escuridão.

Buscando se recobrar da derrota para Ofélia, Jacob e Tatsuya sentem a mesma agitação cósmica.

Jacob— está vendo aquilo? - apontando para o alto. 

 

Templo de Nix

Mesmo selada, e com o cosmo mais poderoso, Nix percebe que algo continuava burlando as suas defesas.

Voz de Nix— que cosmos foram esses que surgiram das sombras?! 

Logo, Ker surge preocupada.

Ker— não pode ser! As almas dos cavaleiros que estavam seladas...!

Voz— então, em seu desespero, os deuses acabaram livrando as almas dos cavaleiros do castigo eterno, e eles estão emanando seus cosmos para ajudar na batalha, poupando Atena para que me derrote!

Ker— mesmo assim, o seu cosmo está protegendo as glórias! Não podem fazer nada contra as suas guardiãs!  

 Voz— Lavínia está lutando, e não será derrotada! 

O cosmo hostil de Nix se eleva, buscando ajudar a guardiã.

Ao mesmo tempo, ao longe um brilho dourado rompia as trevas.

Era D'Artagnan, que elevava o cosmo de maneira assombrosa, respondendo ao cosmo ofensivo de Lavínia. 

Sargas— toda essa agitação cósmica! Esse não é o cosmo de Atena! Que cosmos são esses?! - reparando algumas silhuetas junto ao cosmo de D'Artagnan.

Lavínia—  acha que vai me intimidar com isso? Temos o cosmo de Nix do nosso lado! REVOADA BESTIAL!!!

A lua na sua fronte brilha intensamente, e do imenso cosmo de Lavínia emergem várias aves metálicas com seus bicos perfurantes, avançando em direção ao cavaleiro.

Ao mesmo tempo, no cosmo de D'Artagnan,  as silhuetas vão se definindo como Shura, El Cid e outros cavaleiros de Capricórnio do passado.

D'Artagnan— preciso honrar o legado dos cavaleiros de Capricórnio! Vou proteger Atena com a minha vida! Essa será a minha mais perfeita EXCALIBUR!!!

Todas as silhuetas fazem o mesmo movimento com o braço,  lançando juntas uma poderosa EXCALIBUR com D'Artagnan.

Os ataques colidem, gerando lascas cortantes,  e o cavaleiro é atingido por alguns golpes, porém, Lavínia também é surpreendida. 

Lavínia— não pode ser! 

Vendo a lâmina dourada romper sua técnica, e atingindo transversalmente o seu corpo, cortando mais um pouco dos cabelos de sua franja.

D'Artagnan— urgh! - sendo lançado para trás, com algumas perfurações na armadura.

Perséfone— cavaleiro!

Sargas— D'Artangan!!! 

Lavínia— eu disse que não podia...mas, o quê?! 

A sombra percebia o sangue negro descendo pela fronte cobrindo sua visão do olho direito, e seu elmo partindo em dois, caindo ao chão. Sua glória também tinha um corte transversal profundo .

 Ao longe, cavaleiro de ouro começa a se reerguer, mesmo sem o braço e com algumas perfurações na armadura de ouro, e sangrando pela boca e narinas também. Mas, logo cambaleia e cai novamente.

Sargas —  droga! Essa não! - correndo para acudir o companheiro, juntamente com Perséfone.

  D'Artagnan— eu vou ficar bem! Acabe com essa luta! Por Atena!

Perséfone— deixe que eu fico com ele!

Sargas— sim, mas descanse um pouco! 

D'Artagnan— beleza! - tombando cheio de dor, sendo amparado por Perséfone.  

 

Porém, Sargas é surpreendido por um cosmo imenso que vinha de Lavínia.

Lavínia— eu não vou desperdiçar a minha nova vida! Vocês...vão pagar por isso! 

Voltando a explodir um cosmo cheio de ódio, enquanto o sangue negro descia pelos seus ferimentos.

Perséfone— além do cosmo cheio de ódio, essa guerreira está presa à morte pelas mãos de Nix! - reparando o sangue negro. 

Sargas— assim como D'Artagan, preciso honrar o legado daqueles que deram suas vidas por Atena! Ainda que ela não mereça, tenho que escrever a história de Escorpião! - explodindo o cosmo, enquanto sua constelação começa a brilhar nos céus, gerando um nova chuva de estrelas cadentes.

LavíniaREVOADA BESTIAL!!!

Sargas — queime, cosmo!!! AGULHA ESCARLATE!!!

Em seu cosmo, as silhuetas de Milo, Kardia e outros cavaleiros de gerações passadas também surgem. Todos juntos disparam as quatorze agulhas, se se unem às de Sargas.

Com o choque das técnicas, Sargas é golpeado, mas as quatorze agulhas perfuram o corpo da sombra nos pontos vulneráveis da glória abertos por D'Artagnan, além de perfurar a poderosa glória em pontos estratégicos.

Lavínia— não pode ser! Não! - sendo arrastada para trás, e vendo Sargas ressurgindo à sua frente com um intenso brilho avermelhado  em sua mão. 

Sargas— nenhum cosmo divino pode nos deter! ANTARES!!! 

 A técnica final do Escorpião atinge o tórax da guerreira, transpassando a glória já castigada, causando imediatamente uma hemorragia aguda em todos os pontos atingidos pela técnica.

Lavínia— impossível! Não posso ser derrotada! Argh!

Um jato de sangue negro sair pela boca de Lavínia, que tomba, e começa a se contorcer no chão, até ir parando. A lua minguante em sua testa logo vai se apagando, e uma poça imensa de sangue negro rodeia o seu corpo.

Sargas  - por...Atena! - tombando, após resistir à varias perfurações também. 

Perséfone— Sargas!!!

 

Kiki de Áries, que corria pelo terreno pedregoso, sente o cosmos familiares rompendo as trevas.

Kiki— mesmo em meio a toda essa cosmo energia hostil, que cosmos são esses?! Será que...? - parando um pouco, e olhando para as estrelas cadentes.   

 

 

Em outro lugar, em meio ao jardim de lírios de Jasmin, Koli de Alasco via o poderoso Bjor tombar diante do poder da sombra guardiã.

Jasmin— e então, será que chegou a sua vez de cair também? Quanto poder você também deve ter, guerreiro de Odin? - elevando o cosmo, enquanto outros lírios brancos surgem.

Koli— por meus companheiros de Asgard, vou derrotar você! - elevando o cosmo.

Voz— espere, guerreiro! Não faça isso!

Koli— hã? Você é... - amansando o cosmo.

Ambos veem o cavaleiro de Virgem, Shun, chegando pelo jardim, envolto em uma aura dourada. 

Jasmin— ele conseguiu anular a sua presença dentro do meu jardim! 

Shun— se atingir essas flores, a alma do seu companheiro também será destruída. 

Koli— como sabe disso?

Shun— o cosmo dele ainda está lá, resistindo dentro em algum lugar. Então, ainda podemos resgatar a sua alma! 

Koli— certo, mas qual é a ideia?

Jasmin— você é esperto, cavaleiro de ouro! Mas, como acham que vão fazer isso?

Shun— com delicadeza, é claro...Ah sim, sou Shun, o cavaleiro de Virgem! - elevando o cosmo.

Jasmin—  Shun, o garotinho assustado que foi para a Ilha de Andrômeda no lugar do irmão? 

Shun— como ela sabe do meu passado? E, que cosmos foram esses que acabei de sentir? - refletindo, e olhando brevemente para o céu.

Ambos se encaram, enquanto seus cosmos confrontavam ao fundo.

 

 Próximo ao Templo de Nix, Sorento, Ulisses e Amphitrite e chegavam como feixes de luz, guiados por Kasa. 

Kasa— essas brechas na barreira criada por Nix estão acabando! Vocês jamais conseguirão sair daqui! Heheh! 

Sorento— e quem disse que temos pressa?

Ulisses— é só derrubarmos Nix, que isso tudo vai ruir!

Voz— então, vieram derrubar Nix?! 

Kasa— vocês vão morrer! Hehehaeh!

Os cabelos cacheados da moça escondiam um pouco  da marca de lua atrás de sua orelha.

Amphitrite— aguardei muito por esse momento! Se preparem, rapazes!

Ulisses— não me diga que aquela...

Amphitrite— é uma glória do antigo exército de Nix!

Nisso, uma lembrança vem à mente de Amphitrite, onde o exército de Poseidon lutava contra as forças de Nix, e os soldados caiam facilmente diante de uma das guardiãs, que trajava a mesma glória. 

   Qual será o mistério envolvendo a lembrança de Amphitrite?!

   E, qual a relação entre o passado de Shun de Virgem e Jasmin de Lírio?!

     Avante, Seiya!

      Lutem, cavaleiros da esperança! O tempo está contra Atena!

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Shun precisa superar o imenso cosmo de Jasmin, e recebe uma ajuda familiar.
Áclama e Radamanthys veem pontos em comum em suas motivações durante a batalha.
Qual será o mistério de Amphitrite de Leviatã, que parece guardar lembranças da batalha contra o exército de Nix no antigo templo de Poseidon?
Nix recobra mais do seu poder, enquanto Atena busca correr contra o tempo!

Não percam o próximo capítulo de Saint Seiya: A Batalha de Nix

BATALHA NO JARDIM DE LÍRIOS!



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