Life's On 30's escrita por Any Sciuto
Elisa e Penelope estavam determinadas a chegar primeiro na casa onde Anna estava no momento. Elisa colocou I Wanna Go de Britney Spears no rádio como trilha sonora dessa nova onda de liberdade.
— Elisa, eu acho que Callen descobriu que saímos. – Pen atendeu o telefone. – Olá, primo.
— Vocês duas doidas voltem para a OPS. – Callen sabia que era questão de tempo para levar uma cortada. – Lembre a minha esposa que ela está grávida.
— E diga ao meu querido marido, que eu não sou de porcelana. – Elisa sorriu quando pegou sua arma. – E que ele vai ter louça para lavar por duas semanas.
— Tchau, Callen. – Penelope sorriu, sabendo que logo Luke faria a mesma ligação. – Devemos estar chegando nessa casa em dez minutos.
— Algo sobre os outros? – Elisa não se desviou da estrada.
— Ainda longe. – Penelope olhou para sua própria arma e recarregou antes mesmo de pegar quatro pentes sobressalentes. – Aqui, tem quatro pentes extras.
Anna olhou para a estrada de cima do telhado de sua casa diretamente para a rua a sua frente. Sua arma na mão, seu coração sabendo que ela estaria morta muito antes de o sol nascer novamente.
Apenas um carro estava vindo em direção a ela e ela decidiu virar e correr para longe.
Callen estava ficando ansioso. Ele podia ver Luke entrar em pânico. Penelope e Elisa podiam saber se cuidar, mas Anna tinha treinamento tático e várias aulas de luta.
— Elas vão ficar bem. – Callen falou para Luke, tentando convencer a si mesmo no mesmo pacote. – Quero dizer, ela são duronas. Elisa foi conquistada pelo meu charme.
— Callen... – Pride olhou para ele por um momento. – Eu ouvi tantas coisas de Eric e espero que certa aparência não seja o real motivo.
— Estamos indo atrás de uma psicótica, agente Pride. – Callen suspirou. – Não falando sobre quão bonito eu sou.
Luke e Rossi deram risadas. Eles estavam preocupados e já tinham lido o histórico de Anna. Ela matou algumas garotas em uma sequência de aniversários. Olhando para a foto do bebê que havia falecido no hospital decorrente da explosão, Luke sabia que tinha que ajudar a pegar essa bandida de todas as formas.
Ela tinha sangue lutador, mas estava mais disposta a sobreviver.
Pen e Elisa se separaram. Elisa foi pela frente, chutando a porta com sua bota de meia polegada e olhou para a sala.
Callen, Luke, Rossi e Pride logo chegaram para dar cobertura para as duas garotas. Callen e Pride foram para Elisa enquanto Luke e Rossi foram correndo para Penelope na parte de trás.
— Aquela vadia estava aqui. – Elisa estava com seu colete a prova de balas, chutando portas junto com seus dois rapazes. – Na cama.
Pegando o bilhete de cima, Elisa ouviu alguns tiros e os três correram. Anna estava correndo para uma casa abandonada.
— Não no meu turno, vagabunda. – Elisa viu Penelope sendo protegida por Luke e Rossi e decidiu correr para a mesma casa. – Anna!
— Elisa. – Uma bala quase acertou Elisa e ela se abaixou na hora certa.
Callen ouviu o silencio do lugar. Não havia outra saída daqui.
— Pai, fique aqui. – Elisa subiu por uma escada em direção ao segundo andar, que era aparente. – Anna! Eu sei que está por aqui.
— Eu só queria que Grisha fosse meu do mesmo jeito que ele é seu. – Anna tentou justificar tudo. – Eu pensei que matar você e o bebê seria muito bom.
— Você nem pensou que Callen poderia estar morto? – Elisa deu um passo a mais na direção de Anna. – O que aconteceu com você?
Anna parou por um momento, tentando não sentir pena de si mesma. Ou do jeito com que tudo acabou com Eric.
— Você sabe que Elisa é a mulher da minha vida. – Eric gritou, pegando a bolsa dele. – Chega, você tentou matar ela e a criança. Esse bebê nunca esteve nos planos.
— É um belo covarde mesmo. – Anna deu um tapa em Eric. – Não vê que ela viva junto com essa criança no ventre é a última gota de esperança que seca?
— Você é totalmente louca, Anna. – Eric a jogou na cama. – Adeus.
— Você sempre teve tudo o que eu queria. – Anna pegou a arma e apontou para Callen que veio logo atrás. – Homens, amigos, família.
— Anna, por favor, cuidado com isso. – Callen se viu na pele de Hector e de repente puxou Elisa para baixo, bem a tempo de perder a última bala de Anna.
Elisa, sabendo disso, deixou a arma e foi para cima de Anna com as próprias mãos. Prendendo a mulher no chão do piso, ela olhou com desprezo.
— Essa aqui é por ter tentando matar minha primeira filha naquele acidente. – Elisa deu uma bofetada na cara de Anna. – E isso é por Callen quase morrer naquele acidente.
Elisa seguiu dando tapas em Anna, até que a mulher se levantou. Elas estavam de pé em segundos.
— Já acabou, Elisa? – Anna correu para cima do telhado. – Eu nunca vou me conformar de ter deixado você ter levado o que era meu.
— Anna, por favor, podemos achar um tratamento. – Elisa tentou negociar. – Pelo seu próprio bem.
— Não, meu próprio bem não vai ser. – Anna deu mais um passo para a borda. – Adeus.
Ela saltou enquanto jogou uma faca na direção de Elisa e uma chuva de balas acabou vindo em sua direção.
Seu corpo era perfurado de balas e quando ela caiu no chão, sua cabeça bateu com força, mas não era o que a matou. Foi a bala direto no coração vinda da arma de Callen.
O olhar de Anna no chão ficou demoníaco e Gibbs se aproximou fechando os olhos e a boca.
Callen abraçou Elisa no telhado enquanto olhavam para baixo.
— Vem Lise. – Callen tirou a esposa de lá. – Não precisa mais se preocupar.
Elisa se agarrou a Callen e sentiu seu corpo perder as forças assim que Callen a pegou nos braços a levando para baixo.
— Aqui. – Elisa foi trazida de volta quando Callen colocou um band-aid na testa dela. – Aposto que você nem percebeu que se machucou.
— Uma maníaca como ela faz isso com a gente, Grisha. – Elisa colocou a mão no rosto de Callen enquanto as luzes da polícia e ambulâncias brilhavam. – Você é meu amor eterno.
— É mesmo? – Callen sorriu ao ouvir aquele tipo de coisa. – Quão eterno?
— Umas vinte mil vidas já serve? – Elisa sorriu e recebeu um beijo dele. – Perfeito.
— Sim. – Ele sorriu colocando a mão no ventre dela. – Ainda bem que eu tenho uma mulher maravilha ao meu lado.
— E você é o meu Superman? – Elisa queria saber. – Eu quero saber porque eu vou comprar uma fantasia para o halloween.
— Nah, eu já tenho um jeito de comemorar e nem vamos esperar tanto. – Ele a girou em seus braços.
Chegando perto dela no carro, ele sussurrou as melhores palavras.
— Vamos para o quarto de jogos, senhora Callen. – Ele sabia que Sophie só viria no dia seguinte e ele pediu uma certa privacidade para Pride.
— Sim senhor. – Ela cruzou as pernas e soltou o cabelo.
Ele não era astrólogo, mas sabia que teriam dois filhos ao mesmo tempo depois daquela noite.
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