Life's On 30's escrita por Any Sciuto
Anna andou pela pilha de corpos que ela mesma havia criado. Giordano, Janvier e Hunter estavam caídos pelo chão, sangrando. Ela havia matado Giordano logo no começo de seu surto de loucura.
Saber que Eric agora era um corpo frio em uma geladeira e fez perder o resto de sanidade que ela ainda tinha. Agora, ela estava doida para acabar com a cobra que Callen se tornara.
Pegando o carro, ela não se preocupou em ir atrás de Sidorov. Nesse momento, tudo o que o cara queria era ficar longe dela. E Anna, mesmo odiando pontas soltas, pouco se importou.
A ideia de Eric ser mais um corpo frio no necrotério levou o último pingo de sanidade da cabeça de Anna. E tudo o que ela queria era vingança agora.
Elisa estava deitada nos braços de Callen. Com Sophie na OPS na pequena maternidade que Hetty fez para as crianças e Abby, eles podiam ficar deitados a noite inteira nos braços um do outro.
— Eu fiquei com tanto medo que eu tivesse perdido você. – Elisa suspirou ainda com medo. – Nunca mais faça isso comigo. Com nós.
— Eu sinto muito, querida. – Callen a beijou e sentiu que ela o estava jogando de volta para a cama. – Tem certeza que quer isso?
— Tenho tanta certeza quanto de que estou grávida. – Elisa arrancou a camiseta de botão de Callen e sorriu. Ele era perfeito demais. – Oh, por favor, Baby.
Callen a virou contra a cama e a deitou, levando Elisa a loucura durante todo o momento em que ambos estavam sem roupas.
Enquanto isso, Pride olhou para Pen deitada junto de Luke. Rossi parecia estar na OPS e Elisa estava com Callen. Ele começou a sentir um grande apreço assim como com Abby.
— Ei, achei você. – Linda deu um copo de chá para ele. – Vendo eles deitados?
— Eu sei que Elisa e Callen estão juntos então aproveitei para cuidar da prima dele. – Pride se virou. – Dave foi para a OPS há quase meia hora.
— E você não quer ir também? – Linda estranhou.
— Não, porque se eu sair de carro, Callen vai junto e Elisa vai me matar. – Pride mandou uma mensagem para Emily o pegar assim que ele enviasse uma mensagem. – Eu vou sair agora.
— Cuide de você, sim? – Linda pegou um de seus casos recentes para se distrair.
— Eu sempre cuido. – Pride saiu, fechando a porta e olhando para todos os lados antes de sair.
Havia um brilho de uma casa e ele olhou para a luz vermelha em seu casaco. Rolando a tempo, ele esperou para ver se haveriam mais tiros antes de voltar para dentro, puxar Linda para dentro do quarto seguro e subir pela escada até o quarto da filha.
— Elisa! Callen! – Pride bateu fervorosamente na porta. – Coloquem qualquer coisa e corram para o quarto seguro.
Ela saiu com o vestido, mas não teve tempo de nada mais. Callen estava apenas com sua boxer e Pride engoliu em seco.
— Precisamos correr. – Ele puxou os dois e os fez descer. – Hetty, estamos sob ataque!
— Morram, seus vermes. – Anna recarregou a arma com o último pente e se levantou assim que a munição acabou. – Eu não vou morrer aqui.
Correndo por uma viga de cimento mais ou menos instável, ela desceu e se escondeu em um pedaço solto de teto.
Logo a rua ficou cheia de carros do governo, FBI e polícia.
— Está na hora de pegar tudo o que for necessário e eliminarmos o problema na raiz. – Callen olhou para a casa, sabendo que Anna iria tentar novamente.
— Vamos embora. – Elisa colocou o resto das roupas dentro do porta-malas e o fechou, entrando correndo.
Todos estavam até segunda ordem fixos no NCIS. Hetty transformou um cômodo em um dormitório. A maioria tinha seu par dentro da equipe, o que deixou os solteiros mais à vontade.
— Estamos em estado de sitio a partir de agora. – Hetty informou aos empregados. – Então, se alguém precisar de destacamento ou quiser sair e ficar sob proteção, por favor, fale.
Callen viu a movimentação no prédio ganhar vida. Elisa, Penelope, Kensi, Emily e JJ estavam reunidas em uma das mesas grandes junto com Ziva, Jenny, Lewis e Abby.
Elas estavam traçando estratégias para fazer com que Anna caísse em uma armadilha.
Eric e Nell reviam as gravações do tiroteio na casa segura, digitando sem parar no teclado. Eles ampliavam, diminuíam e até mesmo mediam coisas virtualmente.
Sam, Deeks, Reid, Rossi, Simmons, Luke, Gibbs, Tony e Tim estavam traçando várias estratégias para descobrir coisas sobre Anna.
— Hã, gente. – Eric ligou em uma estação de televisão.
— As notícias do hospital não são boas, Katy. O bebê ferido na explosão de quase dois meses teve morte cerebral confirmada agora a pouco. Ele passou todo o tempo respirando por aparelhos, mas agora infelizmente foi comprovada a morte. – A repórter informou. – Os ais dele já haviam morrido na explosão.
— Filha da puta. – Elisa ficou irritada ao perceber que Anna havia assassinado um pequeno bebê. – Eu quero a cabeça dela.
— Acho que todos queremos, Elisa. – Pen falou. – E sinceramente, acho que ela vai direto para o inferno.
1932...
Enquanto os anos se passavam, inclusive para o detetive Deeks, cada vez mais o caso não resolvido de Lord Dwayne, Anne-Marie e Hector o assombrava. Seus olhos já não eram tão vibrantes e ele acabou se aposentando logo depois do 30° aniversário de morte do casal.
Sophie não era mais um bebê e já havia se casado. Ele não queria ver o caso sendo um caso frio. Pegando o arquivo, ele colocou um bilhete dentro do arquivo e o devolveu pela última vez no arquivo.
— Espero que no futuro alguém dê uma boa olhada nele. – Deeks se sentou na varanda enquanto via a filha de Sophie se transformar em uma jovem.
— Olá, detetive. – Sophie lhe trouxera uma sopa. – Aqui, é de legumes.
— Obrigado, querida. – Deeks sorriu. – Desculpe nunca ter conseguido resolver esse caso, querida. É o caso que mais me consome.
— Angela está grávida. – Sophie sorriu. – Adoraria saber se meus pais tem orgulho da filha que eu criei.
— Eles teriam, Sophie. – Ele sorriu e se despiu dela assim como todos os dias. – Lembre-se que eles te amavam demais.
Sophie sorriu para ele pela última vez. Naquela noite ele faleceu em sua casa, cercado pela sua esposa, que era ninguém menos que a secretária de Hector.
Seu túmulo era quase perto do casal, seu pai e sua mãe.
Stephanie seguiu ele quatro meses depois. Eles juntos tiveram filhos e netos. Nada poderia ser ruim para os dois.
2021...
— Pessoal, acho que tenho a localização de Anna. – Eric apontou para o mapa na tela.
Eles pegaram suas coisas, todos prontos para ir atrás de uma maluca. Pen ficou porque Hetty decidiu que ela não iria se machucar de novo e Elisa também ficou por causa do bebê.
Mas em um momento de distração, tanto Elisa quanto Pen pegaram um carro e foram até o lugar, fazendo Eric juraram que não seria dedo duro.
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