Life's On 30's escrita por Any Sciuto


Capítulo 14
Too Far, Too Close




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Anna andou pela pilha de corpos que ela mesma havia criado. Giordano, Janvier e Hunter estavam caídos pelo chão, sangrando. Ela havia matado Giordano logo no começo de seu surto de loucura.

Saber que Eric agora era um corpo frio em uma geladeira e fez perder o resto de sanidade que ela ainda tinha. Agora, ela estava doida para acabar com a cobra que Callen se tornara.

Pegando o carro, ela não se preocupou em ir atrás de Sidorov. Nesse momento, tudo o que o cara queria era ficar longe dela. E Anna, mesmo odiando pontas soltas, pouco se importou.

A ideia de Eric ser mais um corpo frio no necrotério levou o último pingo de sanidade da cabeça de Anna. E tudo o que ela queria era vingança agora.

Elisa estava deitada nos braços de Callen. Com Sophie na OPS na pequena maternidade que Hetty fez para as crianças e Abby, eles podiam ficar deitados a noite inteira nos braços um do outro.

— Eu fiquei com tanto medo que eu tivesse perdido você. – Elisa suspirou ainda com medo. – Nunca mais faça isso comigo. Com nós.

— Eu sinto muito, querida. – Callen a beijou e sentiu que ela o estava jogando de volta para a cama. – Tem certeza que quer isso?

— Tenho tanta certeza quanto de que estou grávida. – Elisa arrancou a camiseta de botão de Callen e sorriu. Ele era perfeito demais. – Oh, por favor, Baby.

Callen a virou contra a cama e a deitou, levando Elisa a loucura durante todo o momento em que ambos estavam sem roupas.

Enquanto isso, Pride olhou para Pen deitada junto de Luke. Rossi parecia estar na OPS e Elisa estava com Callen. Ele começou a sentir um grande apreço assim como com Abby.

— Ei, achei você. – Linda deu um copo de chá para ele. – Vendo eles deitados?

— Eu sei que Elisa e Callen estão juntos então aproveitei para cuidar da prima dele. – Pride se virou. – Dave foi para a OPS há quase meia hora.

— E você não quer ir também? – Linda estranhou.

— Não, porque se eu sair de carro, Callen vai junto e Elisa vai me matar. – Pride mandou uma mensagem para Emily o pegar assim que ele enviasse uma mensagem. – Eu vou sair agora.

— Cuide de você, sim? – Linda pegou um de seus casos recentes para se distrair.

— Eu sempre cuido. – Pride saiu, fechando a porta e olhando para todos os lados antes de sair.

Havia um brilho de uma casa e ele olhou para a luz vermelha em seu casaco. Rolando a tempo, ele esperou para ver se haveriam mais tiros antes de voltar para dentro, puxar Linda para dentro do quarto seguro e subir pela escada até o quarto da filha.

— Elisa! Callen! – Pride bateu fervorosamente na porta. – Coloquem qualquer coisa e corram para o quarto seguro.

Ela saiu com o vestido, mas não teve tempo de nada mais. Callen estava apenas com sua boxer e Pride engoliu em seco.

— Precisamos correr. – Ele puxou os dois e os fez descer. – Hetty, estamos sob ataque!

— Morram, seus vermes. – Anna recarregou a arma com o último pente e se levantou assim que a munição acabou. – Eu não vou morrer aqui.

Correndo por uma viga de cimento mais ou menos instável, ela desceu e se escondeu em um pedaço solto de teto.

Logo a rua ficou cheia de carros do governo, FBI e polícia.

— Está na hora de pegar tudo o que for necessário e eliminarmos o problema na raiz. – Callen olhou para a casa, sabendo que Anna iria tentar novamente.

— Vamos embora. – Elisa colocou o resto das roupas dentro do porta-malas e o fechou, entrando correndo.

Todos estavam até segunda ordem fixos no NCIS. Hetty transformou um cômodo em um dormitório. A maioria tinha seu par dentro da equipe, o que deixou os solteiros mais à vontade.

— Estamos em estado de sitio a partir de agora. – Hetty informou aos empregados. – Então, se alguém precisar de destacamento ou quiser sair e ficar sob proteção, por favor, fale.

Callen viu a movimentação no prédio ganhar vida. Elisa, Penelope, Kensi, Emily e JJ estavam reunidas em uma das mesas grandes junto com Ziva, Jenny, Lewis e Abby.

Elas estavam traçando estratégias para fazer com que Anna caísse em uma armadilha.

Eric e Nell reviam as gravações do tiroteio na casa segura, digitando sem parar no teclado. Eles ampliavam, diminuíam e até mesmo mediam coisas virtualmente.

Sam, Deeks, Reid, Rossi, Simmons, Luke, Gibbs, Tony e Tim estavam traçando várias estratégias para descobrir coisas sobre Anna.

— Hã, gente. – Eric ligou em uma estação de televisão.

As notícias do hospital não são boas, Katy. O bebê ferido na explosão de quase dois meses teve morte cerebral confirmada agora a pouco. Ele passou todo o tempo respirando por aparelhos, mas agora infelizmente foi comprovada a morte. – A repórter informou. – Os ais dele já haviam morrido na explosão.

— Filha da puta. – Elisa ficou irritada ao perceber que Anna havia assassinado um pequeno bebê. – Eu quero a cabeça dela.

— Acho que todos queremos, Elisa. – Pen falou. – E sinceramente, acho que ela vai direto para o inferno.

1932...

Enquanto os anos se passavam, inclusive para o detetive Deeks, cada vez mais o caso não resolvido de Lord Dwayne, Anne-Marie e Hector o assombrava. Seus olhos já não eram tão vibrantes e ele acabou se aposentando logo depois do 30° aniversário de morte do casal.

Sophie não era mais um bebê e já havia se casado. Ele não queria ver o caso sendo um caso frio. Pegando o arquivo, ele colocou um bilhete dentro do arquivo e o devolveu pela última vez no arquivo.

— Espero que no futuro alguém dê uma boa olhada nele. – Deeks se sentou na varanda enquanto via a filha de Sophie se transformar em uma jovem.

— Olá, detetive. – Sophie lhe trouxera uma sopa. – Aqui, é de legumes.

— Obrigado, querida. – Deeks sorriu. – Desculpe nunca ter conseguido resolver esse caso, querida. É o caso que mais me consome.

— Angela está grávida. – Sophie sorriu. – Adoraria saber se meus pais tem orgulho da filha que eu criei.

— Eles teriam, Sophie. – Ele sorriu e se despiu dela assim como todos os dias. – Lembre-se que eles te amavam demais.

Sophie sorriu para ele pela última vez. Naquela noite ele faleceu em sua casa, cercado pela sua esposa, que era ninguém menos que a secretária de Hector.

Seu túmulo era quase perto do casal, seu pai e sua mãe.

Stephanie seguiu ele quatro meses depois. Eles juntos tiveram filhos e netos. Nada poderia ser ruim para os dois.

2021...

— Pessoal, acho que tenho a localização de Anna. – Eric apontou para o mapa na tela.

Eles pegaram suas coisas, todos prontos para ir atrás de uma maluca. Pen ficou porque Hetty decidiu que ela não iria se machucar de novo e Elisa também ficou por causa do bebê.

Mas em um momento de distração, tanto Elisa quanto Pen pegaram um carro e foram até o lugar, fazendo Eric juraram que não seria dedo duro.


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