Playing With Fire 🔥 Sirius Black escrita por Beatrice do Prado
Notas iniciais do capĂtulo
Olá, como vocês estão com o bucho cheio do Natal?
Olha, eu sei que combinei com vocĂŞs, de postar o capĂtulo do Natal entre ontem e hoje, mas eu acabei atrasando um pouquinho a escrita dos capĂtulos, mas sem falta sai atĂ© amanhĂŁ, e vai ter o tĂŁo aguardado beijo.
Ahh, feliz Natal atrasado para vocês, que Jesus ilumine todas as áreas de suas vidas.
É isso.
Boa leitura ♥
Â
Aquele seria o Ăşltimo treino de Quadribol da GrifinĂłria, antes das festas de final de ano, e Elizabeth aguardava a finalização daquele, para que pudesse dar o blusĂŁo verde musgo para Sirius Black, que o usaria pelo perĂodo de uma semana, apĂłs retornarem do recesso.
—O seu blusão ficou pronto. – Disse, assim que o estudante se aproximou dela – Mas como nós já estamos perto do recesso, você só vai usá-lo depois que voltarmos.
—Eu tenho uma novidade para você. – Informou animado, ao tentar tocar no braço de Elizabeth, que se afastou dele.
—Não toca em mim, você está suado. – Reclamou, enojada.
—Nossa, que nojenta. – Retrucou Black, antes de prosseguir – Bom, eu só queria que você soubesse que eu não vou esse blusão.
—Ah não? – Questionou, contrariada.
—Não. – Respondeu, cruzando os braços.
—E por qual motivo, pulguento? – Provocou.
—Porque eu também descobri um segredo seu. – Revelou, com um sorriso largo – Na verdade, seu e dos seus amiguinhos.
—Não me diga? – Zombou. – E qual foi o segredo que você descobriu?
—Que você e o Longbottom tomaram a Poção Polissuco. – Respondeu, se gabando daquela informação.
—Você não tem como provar? – Retrucou Lizzie, o olhando seriamente.
—Eu não, mas se o Dumbledore souber, ele vai chamar vocês dois na sala dele e acredite, esse cara sempre sabe quando um aluno está mentindo. – Afirmou, apreciando a cara de frustração da rival. –Ou seja, você guarda esse blusão com você, e eu não conto para ninguém o segredinho de vocês.
—A intensidade das situações é completamente diferente, nós tomamos uma poção e você é um animago ilegal. – Apresentou – Consegue distinguir?
—Não acho que a diferença seja tão grande. – Afirmou Sirius, dando de ombros.
—NĂłs ficarĂamos na detenção por algumas semanas e vocĂŞ seria expulso. – Apontou Mcguire, vendo a cara de indiferença do rival – Olha, vamos negociar.
—E qual seria a sua proposta, cobra? – Perguntou, Black. Â
—Você veste o blusão por três dias. – Sugeriu.
—Um dia. – Rebateu Black.
—Isso não é nem metade de uma semana. – Reclamou Lizzie.
—É pegar ou largar. – Disse o estudante, sorridente.
—Já que eu estou sem paciência com você, vou aceitar. – Declarou, antes de encará-lo com um olhar ameaçador. – Mas se eu fosse você, dormia com os olhos bem abertos.
—Caso você não saiba, as garotas não podem entrar no dormitório masculino e vice-versa, existe um feitiço para isso. – Afirmou – O que é uma pena.
—Isso aqui em Hogwarts, mas na sua casa não deve existir esse feitiço. – Afirmou satisfeita, antes de perceber uma feição de confusão que fora gerada no rosto do rapaz.
—Na minha casa? – Perguntou confuso.
—É, a minha famĂlia vai passar o Natal na sua casa, e os seus pais convidaram os meus para dormirem lá. – Explicou. – Eles nĂŁo te avisaram? – Perguntou, ao perceber que Sirius havia ficado desorientado coma aquela colocação.
—Eu não abro as cartas que eles me mandam, faz uns três anos. – Esclareceu.
—EntĂŁo eu tenho pĂ©ssimas notĂcias, nĂłs passaremos o Natal juntos e a minha nĂŁo foi a Ăşnica famĂlia convidada. – Disse, se divertindo com a situação. – Os White tambĂ©m foram.
—Eu nunca achei que essas festas poderiam ficar piores do que já sĂŁo. – Reclamou – Puta que pariu, eu nĂŁo suporto o White. Â
—Eu também não. – Desabafou, fazendo com que Sirius a encarasse com atenção. – Mas isso não importa, pega o seu blusão e cuida bem dele. – Disse Lizzie, que ao jogar o agasalho no sentido de Black, se virou e caminhou para que se afastasse do estudante, que não tentou mantê-la em uma conversa mais extensa, como sempre fazia.
Saber que Elizabeth nĂŁo aturava Ethan, fez com que Sirius pensasse que talvez, a garota fosse diferente dos demais alunos de sua prĂłpria casa ou que talvez, a influĂŞncia de sua famĂlia perversa, o fizesse julgá-los mal. PorĂ©m, o predomĂnio negativo dos Black era tĂŁo pesado, que logo aquela percepção se dissipou de sua mente, e as suas convicções a respeito dos rivais se manteve intacta.
“Eles são traiçoeiros, nunca se esqueça disso” Pensou Sirius, olhando para o blusão verde musgo, que estava em seus braços.
(...)
O quarteto decidiu se dirigir Ă Hogsmeade no Ăşltimo final de semana do semestre letivo, para que pudessem comprar o presente de Hagrid, e Elizabeth o de Filch.
—Não sei como você se dá tão bem com o Filch. – Apontou Raven – Parece que ele odeia os alunos.
—É porque a gente tem muita coisa em comum. – Apontou Lizzie – E apesar disso, eu não tenho ideia do que vou dar para ele.
—Se você conseguiu a amizade dele por causa de um doce do Brasil, talvez ele goste de ganhar alguns doces daqui. – Sugeriu Henry.
—É verdade. – Concordou, Mcguire – Mas eu tenho que ter cuidado com a escolha dos doces, não podem ser aqueles que explodem ou fogem da gente.
—Nunca entendi a graça de comprar um doce, que pode fugir de você. – Apontou Frank.
—Eu também não. – Afirmou Raven.
—Mas e o Hagrid? Vocês têm ideia do que vamos dar para ele? – Questionou Lizzie.
—Lembra daquela foto que eu tirei de todos nós, na cabana dele? Então, eu pensei de comprar um porta-retratos e colocar ela. – Sugeriu o lufano, ganhando o afirmativo de todos os amigos, afinal seria o presente perfeito para o meio-gigante.
—E junto, nós podemos comprar alguns doces para ele. – Completou Longbottom.
—Ele vai adorar... – Dizia Lizzie, antes de perceber um comerciante que expulsava uma gata de seu estabelecimento. – Olhem, aquele imbecil chutou aquela gatinha para fora da loja dele.
—Vamos lá. – Ordenou Henry, correndo no sentido do animal. – Ei, por que o sr. chutou essa gata? – Questionou, enquanto Elizabeth se abaixava para pegar o animal no colo.
—Alguém abandonou esse bicho na frente da minha loja, e ele estava bagunçando todo o meu balcão – Explicou o homem, grosseiramente – Se vocês estão incomodados com a minha atitude, podem levar isso para longe de mim. – Afirmou, antes de bater a porta do estabelecimento na cara do lufano.
—Que infeliz. – Reclamou Henry, se aproximando da felina que descansava nos braços de Mcguire. – Como alguém consegue bater em uma gatinha tão linda como você? – Perguntou, fazendo carinho na cabeça do animal.
—Nós não podemos deixá-la aqui, ela vai entrar em outra loja e vai acontecer a mesma coisa. – Apontou Raven, preocupada.
—Já sei, eu vou dar ela para o Filch. – Informou, Mcguire – Ela vai ser uma ótima companhia para ele.
—Mas será que ele gosta de animais? – Questionou, Frank.
—Quem resistiria a essa coisinha linda? – Perguntou o lufano, que ainda fazia carinho na gata.
—Presentes resolvidos, agora vamos nos apressar para comprar as coisas e voltar logo para o castelo. – Apontou a corvina, começando a agilizar os estudantes.
Assim que os amigos compraram os presentes e retornaram à Hogwarts, Lizzie lançou um feitiço na gata, o Destransfigurante Animalesco, para ter certeza de que o animal não se tratava de um animago.
ApĂłs confirmar que a felĂdea nĂŁo passava de uma gata, Elizabeth se separou dos amigos para que pudesse encontrar o zelador, já que eles ainda precisariam preparar o presente de Hagrid, que seria visitado naquela tarde, pois no dia seguinte, já estariam no Expresso de Hogwarts para retornar Ă s suas casas.
—Ei, Filch. – Chamou Elizabeth, assim que percebeu a presença do homem no final do corredor, que acabara de entrar.
—Aconteceu alguma coisa, menina? – Perguntou Argus, se aproximando com pressa da garota.
—Não. – Respondeu a estudante – O sr. gosta de animais?
—Gosto, por quê? – Questionou o homem, confuso.
—É que eu encontrei essa gatinha abandonada em Hogsmeade, e pensei que se o sr. ficasse com ela, acabaria não ficando tão sozinho. – Explicou Lizzie, que ao entregar o animal para o adulto, percebeu que a gata piscou lentamente para ele, além de repousar a cabeça em seu peito, assim que fora posicionada em seus braços. – Olha, ela gostou de você.
—Eu não estou acostumado a gostarem de mim. – Desabafou, olhando com carinho para o animal – Ela é tão lindinha.
—É sim. – Concordou Elizabeth – E eu também comprei alguns doces para o sr. – Anunciou, deixando a sacola de guloseima em evidência.
—Não precisava de tudo isso, menina.  – Disse, começando a ficar emocionado com todas aquelas surpresas, que fariam o seu Natal diferente naquele ano – Mas muito obrigada por se importar comigo. – Agradeceu, antes de Lizzie o abraçar com cuidado, para não amassar a gata em seu colo.
—Boas festas, Filch, nos vemos no retorno. – Se despediu.
(...)
Hagrid encarava emocionado aquele porta-retratos, que a partir daquele momento simbolizaria fisicamente a amizade genuĂna, que possuĂa com aqueles quatro estudantes tĂŁo especiais para ele.
—Minhas crianças, eu não poderia ter ganhado um presente melhor. – Revelou, com os olhos marejados – E sempre que eu me sentir triste, vou olhar para essa foto e me recordar de todos os momentos felizes que tivemos juntos.
—Eu sabia que você ia gostar. – Afirmou Henry, sorrindo para o meio-gigante.
—E ainda tem os doces, Hagrid. – Informou Frank, entregando a sacola de guloseimas para o amigo.
—Vocês querem me ver chorar, é isso? – Questionou, limpando algumas lágrimas teimosas que insistiam por percorrer o seu rosto. – Que vergonha, um homem do meu tamanho, chorando.
—Não é vergonha nenhuma, chorar. – Apontou Raven, se aproximando para abraçar o amigo – Vergonha devem ter as pessoas que não sabem expressar o que sentem.
—Você tem razão, minha menina. – Concordou, a abraçando e logo em seguida abrindo os braços para comportar os três jovens, que o abraçaram simultaneamente. – Eu vou colocar a nossa foto do meu lado, por todas as noites até vocês voltarem, para que vocês vejam a novela comigo.
—Falando nisso, quando nós voltarmos, você vai precisar nos atualizar do que aconteceu. – Afirmou Lizzie.
—Podem deixar, que eu conto tudo para vocês. – Afirmou o adulto. – Falando nisso, eu preciso tirar uma dúvida com vocês.
—E qual é? – Perguntou Henry.
—No México, as crianças têm a aparência de adultos? – Questionou, angariando um olhar de confusão naqueles quatro estudantes.
—Não, por quê? – Questionou, Longbottom.
—É porque eu estou vendo um programa, que as crianças parecem adultos. – Explicou, agora pensativo por tentar se recordar do nome do espetáculo – Qual era o nome mesmo? – Perguntou para ele mesmo, sem chegar a qualquer resposta – É uma vila que tem um garoto muito pobre e ele tem dois amigos, um menino que estranhamente possui bochechas enormes e uma menina, que sempre veste o agasalho errado.
—É o Chaves do 8, não é? – Perguntou Lizzie.
—Sim, é esse mesmo. – Respondeu, empolgado.
—Na verdade, aqueles são adultos que fingem ser crianças para gravar o programa. – Explicou Mcguire.
—Ah bom, eu achei bem estranho a aparência deles. – Riu – E tem outra coisa que me deixou intrigado nesse programa. – Fez uma pausa – Pelo que eu sei, nós bruxos não podemos nos revelar aos trouxas por questão de segurança, mas nesse programa tem a Bruxa do 71. Como é que o Ministério ainda não descobriu o que ela está fazendo?
—Ela não é uma bruxa de verdade, está apenas fingindo ser uma. – Respondeu Elizabeth.
—Eu fico muito aliviado em ouvir isso, menina, eu nem consigo imaginar o que as autoridades seriam capazes de fazer, caso ela fosse uma bruxa de verdade e estivesse revelando isso por aĂ. – Disse o homem – Bom, mas agora que tudo foi explicado, vamos comer antes que o chá e os bolinhos esfriem.
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AtĂ© o prĂłximo capĂtulo ♥ e nĂŁo esqueçam de comentar