WonderWall: 'Crossover Mulher-Maravilha x GOT' escrita por CrisPossamai


Capítulo 5
Capítulo 4




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Robb entendeu que seu destino ainda não era um consenso entre as guerreiras ao receber a permissão de andar pela ilha. Livremente. Ele se sentiu observado desde o primeiro passo que deu fora do cômodo que habitou desde a sua chegada a Temiscira, mas gostou da mudança de ares muito mais do que esperado.

De fato, foi a primeira vez que realmente apreciou a sensação de estar vivo novamente. E ele não poderia negar que a ilha das amazonas era um paraíso intocado e a salvo da ganância destruidora dos homens e seus reis, como ele costumava ser.

Os primeiros passos foram dolorosos para o nortenho. O corpo parecia se ressentir do tempo excessivamente longe de qualquer movimento e quando ele tentou acelerar a caminhada para acompanhar a movimentação de cavalos e guerreiras precisou parar e respirar fundo. Lentamente, ele se encaminhou para o local.

Aquele era o ponto de treinamento delas, então? Ele viu Diana ao centro, rodeada de combatentes e achou que poderia estar cruzando uma perigosa linha ao receber os olhares das protetoras da rainha. Ele deixou de ser o alvo das atenções em poucos segundos, exatamente quando os exercícios de batalha começaram.

Mesmo nos seus melhores momentos como combatente, ele sequer seria uma ameaça para essas guerreiras, especialmente para Diana. Agora, ele compreendia inteiramente o “gesto de bondade” da rainha. Ele nunca representou perigo para qualquer uma das amazonas. Flecha, escudo, laço e espada. Diana era uma guerreira fantástica com todas as armas e até mesmo ao se defender e atacar sem qualquer uma delas.

Então, algo aconteceu. Ela enfrentava a general Antiope e era exigida constantemente para ser ainda mais forte, rápida e poderosa. Ao desarmar, a própria tia, Diana encarou a mãe por um momento e foi derrubada inesperadamente pela general. “Nunca abaixe a sua guarda. Você espera que uma batalha seja justa. Uma batalha jamais será justa”.

A cobrança de Antiope parecia excessiva para uma simples sessão de treino, mas a presença da rainha poderia significar algo especial. Por isso, Antiope avançou para um último ataque e aquilo aconteceu. Diana fechou os punhos para se defender e uma força inesperada fez com que Antiope e todas as pessoas as redor fossem jogadas para atrás. Robb também sentiu o impacto e foi jogado contra as rochas.

Antiope estava caída há metros de distância sangrando, mas aparentemente bem. Ela estava sendo amparada por outra amazona, quando Diana foi impedida de se aproximar para se desculpar diretamente e correu para longe. Quando o nortenho recuperou-se do susto, pode ver que Antiope já estava em pé e recuperada da derrota.

Prontamente, ele se sentiu inclinado a buscar pela jovem guerreira, mesmo que o caminho a ser seguido exigisse praticamente todas as suas forças. No meio do trajeto até o penhasco, ele quase caiu inúmeras vezes e poderia ser facilmente abatido se estivesse seguindo um inimigo. Afinal, o silencio não fizera parte de seu percurso.

— Você está me seguindo agora, Robb Stark? – ela lhe questiona antes mesmo de se aproximar devidamente.

— Não... – ele precisa interromper a caminhada para recuperar o folego – Eu só queria ter certeza que estava bem, como você fez comigo tantas vezes até hoje.

— Então, você viu aquilo que eu fiz... – ela leva as mãos à cabeça, vira-se de costas para o desfiladeiro e encara o antigo Rei do Norte.

— Você perdeu o controle. Isso acontece. Mas a sua general está bem, está tudo bem.

— Mas, eu não entendo... O que aconteceu... Aqueles olhares... – Diana fita as próprias mãos buscando explicações para origem daquela força estranha.

— A general, Antiope... Estava lhe testando, cobrando o seu máximo. E foi isso... O tempo e a experiência melhoram qualquer guerreiro... Ou guerreira. — ele se corrige a tempo e tenta se aproximar da princesa.

— Experiência de batalha. Você tem, não é?

— Alguma. Eu fiz estratégias e venci batalhas, mas isso não me faz um conquistador. Eu acabei traído e aqui tão distante do meu reino, não foi? – ele responde com um sorriso triste no semblante.

— Sim... – o silencio impera entre os dois, que miram o mar sem fim chocar-se com as rochas logo abaixo – Eu estava aqui quando lhe vi boiando no mar.

— Verdade? – ele questiona e se aproxima do penhasco – E você pulou daqui? – Ela confirma – Impressionante! Agora, eu percebi que nunca lhe agradeci por ter me tirado da água...

— Então, você não acha mais que não deveria estar vivo?

— Eu continuo achando que não mereço estar vivo, mas deve ter alguma razão para isso tudo, não é? – Robb dá de ombros e leva uma das mãos ao peitoral. Definitivamente, ele tinha ido além de suas forças. 

— Eu acredito nisso também. – o nortenho não consegue segurar a nova pontada de dor e solta um muxoxo muito mais alto do que gostaria - Você está ferido? Ah... Você se machucou novamente quando eu...

— Não, está tudo bem. Só acho que exagerei... Fico feliz que esteja bem, mas eu vou... – e ele desaba ao chão.

— Vamos, me deixe lhe ajudar a leva-lo até a curandeira. É o mínimo que posso fazer.

Ele acena com a cabeça e aceita a ajuda para se erguer. A distância, a amazona que vigiava a movimentação do homem enxerga quando Diana se aproxima e oferece ajuda, bem como ele parece não fazer qualquer gesto além disso. Ao longe, a vigilante compreende que essa aparente intimidade deveria chegar aos ouvidos da rainha Hipolita o quanto antes.

Robb Stark entendeu que poderia ter obtido uma segunda chance entre os vivos, mas seu corpo ainda se ressentia por tudo que havia sofrido. A própria curandeira das amazonas lhe confidenciou isso. A sua volta poderia ter sido promovida pelos “Deuses”, mas ainda teria um alto preço a pagar. E a indicação de um banho em uma caverna pareceu destoar de tudo... Mas, a sua dúvida se desfez ao chegar lá.

Uma piscina natural com água incrivelmente azul, que parecia flutuar. Ao entrar, Robb se sentiu prontamente energizado, tranquilo e com todos os músculos devidamente relaxados. Ele perdeu a noção do tempo que passou ali... Todavia, ele toma a decisão de se erguer da água no momento menos oportuno.

— Oh! Eu não... Não vi você entrar. - ele tenta esconder a sua intimidade com as duas mãos, enquanto Diana lhe encara sem qualquer embaraço. Em pequenos passos, ele se esforça para apanhar a toalha.

— Você diria que é um típico exemplo do seu sexo?

— O que? - ele sorri inesperadamente e quase se desequilibra em meio a piscina de pedras - Eu não sei.

— O que é isso? - Diana aponta para um item entre as suas roupas.

— Ah... Isso? É o símbolo da minha casa. Meu pai me deu. Ele passou por muitas coisas e, agora está comigo.

— Para que?

— O emblema mostra a que casa eu pertenço... Qual é a minha família. No caso, o Lobo Gigante é o símbolo dos Starks, no Norte. – explica o antigo rei da região de Westeros.

— Você deixa essa coisinha dizer tanto sobre quem é? – a pergunta ingênua não é importuna, na verdade, quase é divertida!

— Sim... - ele sorri novamente - Agora, eu posso lhe fazer algumas perguntas. - ela concorda - Onde estamos?

— Temiscira.

— Não, isso eu já sei. Quero saber onde nós estamos. Que lugar é esse? Quem vocês são? Por que há apenas mulheres aqui? Essa água é mágica? Como falam a língua comum tão bem? – ele quase perde o folego com a série de questionamentos.

— São muitas perguntas. Nós falamos centenas de idiomas. Somos a ponte para um melhor entendimento entre todos os homens. – ela cita como se fosse algo totalmente compreensível para todos os povos.

— Certo...Agora, você está aqui para me mandar embora? – Robb concorda e se apressa em terminar de se vestir, uma vez que estava diante de uma dama.

— Eu tentei, mas não depende de mim. Até pedi que me mandassem com você. Ou qualquer outra amazonas. Ou todas as amazonas.

— Todas as amazonas?

— Sim, é nosso dever sagrado defender o mundo. E eu queria ir... Mas a minha mãe não me permitiu deixar de Temiscira.

— Bom, eu não posso dizer que a culpo. Com a guerra acontecendo e a iminente volta do Rei da Noite, eu não ia querer mais ninguém que amo envolvido nisso.

— Então, por que você quer voltar agora, Robb Stark? – ela se aproxima e estranha o desejo repentino do primeiro homem que viu na vida.

— Acho que querer não é a palavra certa, princesa. Eu preciso fazer isso. Ou tentar. Nós já falamos sobre isso... E eu sei que não posso ficar aqui para sempre. Temiscira é o seu lar, o lar das amazonas e eu preciso voltar para o meu.

Diana concordou com tudo o que antigo “Rei do Norte” disse. E a Rainha de Temiscira também concordaria se tivesse tido a oportunidade de escutar a conversa, mais uma entre tantas que a sua filha e o homem travaram desde a sua volta ao mundo dos vivos.

Por isso, Hipólita estava convencida que o tempo dele entre as amazonas estava perto do fim. Ou precisava estar. Robb Stark de Winterfell parecia estar suficientemente bem para uma viagem de volta e tudo o que ela necessitava era decidir qual seria a guerreira ideal para levá-lo até um ponto seguro para ao Norte da Grande Muralha de Gelo. A sua única certeza era que o nome escolhido jamais seria o de Diana.

Diana sentia isso cada vez mais latente. Ela sabia que nenhuma das amazonas desobedeceria sua mãe para lutar ao lado da tribo dos homens do Norte quando a Longa Noite chegasse. E, a princesa entendia que essa seria a luta de sua vida, dar continuidade ao legado de sua mãe após os esforços na primeira vinda do Rei da Noite.

— Você precisa vir comigo, Robb Stark. – Diana surpreende Robb no meio da noite e lhe intimida a deixar a ilha de uma vez por todas.

— O que está acontecendo? Você está com roupa de combate?

— Sim... Eu quero lhe mostrar como sair da ilha, mas você terá de me levar até o Rei da Noite.

— Não, Diana. É muito arriscado... E por que agora?

— Amanhã, a minha mãe vai indicar uma amazona para lhe levar até a sua casa e sei que ela nunca vai permitir que eu faça isso.

— Mais um motivo para eu não concordar com o seu plano. Eu não colocarei a vida de mais ninguém em perigo! – Robb se recusa a dar continuidade a um plano tão maluco.

— Você falou que há uma razão para ter voltado... E acha que não há qualquer razão para que eu tenha lhe encontrado entre todas as amazonas? Nós podemos fazer isso juntos... Ou eu darei um jeito de fazer sozinha.

O filho mais velho de Ned Stark reconhece que a sua situação estava insustentável e precisava seguir na companhia de Diana, por mais que desaprovasse. Sendo assim, os dois juntam a pouca bagagem e montam nos cavalos trazidos pela princesa. Cavalgar foi uma experiência totalmente diferente para Robb na sua segunda vida.  

— Eu vou embora naquilo? – ele pergunta ao visualizar a embarcação que lhes conduziria até o Norte.

— Nós vamos. – ela lhe corrige prontamente.

— Certo. Nós vamos naquilo?

— Você não sabe navegar? – a amazona estranha a falta de habilidade do seu provável companheiro de viagem.

— Sim, eu sei navegar... Só faz um bom tempo!

Diana e Robb acabam interrompendo a conversa amena ao escutarem os barulhos de cavalos ao longe. Um sinal evidente que a rainha e as demais amazonas tinham descoberto a tentativa de fuga. Ao contrário do que Robb esperava, Hipólita apenas desceu de sua montaria e lhe lançou um olhar de desprezo se aproximando da filha diretamente. Embora pudesse, a rainha não tinha intenção de evitar a partida.  

— Eu estou indo, mãe. Não posso ficar parada enquanto vidas inocentes são perdidas. Se ninguém mais vai defender o mundo do Rei da Noite, eu irei. Eu tenho de ir!

— Eu sei. Ou pelo menos sei que não posso impedi-la. Há tantas coisas que não entende, Diana.

— Eu entendo o suficiente e estou disposta a lutar por quem não pode se defender sozinho. Como você fez um dia. – a jovem guerreira tenta expor os seus motivos.

— Você sabe se decidir ir, pode nunca mais voltar.

— Mas quem eu serei se ficar?

— Tenha cuidado no mundo dos homens, Diana. Eles não a merecem! – Hipólita se dá por vencida e busca se despedir da filha em sua partida rumo ao mundo fora da proteção de Temiscira - Você sempre foi o meu maior amor. E hoje é a minha maior tristeza. – a rainha cessa o abraço e dá as costas para a filha.

Com a embarcação das amazonas no mar, Robb procurou se adaptar ao estilo de navegação e vencer os primeiros obstáculos com o máximo de cuidado. Ele ficou abismado ao ultrapassar a densa neblina que cercava a ilha e se virou para comentar com a companheira de viagem como aquilo que deveria ser algum tipo de proteção mágica, mas mudou de ideia.

Diana ainda estava abalada pela difícil despedida de sua mãe e de seu lar, sendo assim, ele voltou a se concentrar no vai e vem das ondas e em alguma maneira de se orientar. Ele teve dificuldade para reconhecer as constelações e se limitou em deixar o barco seguir o fluxo da correnteza de maneira suave e gradual, até que foi tirado de suas próprias preocupações.

— Em quanto tempo nós deveremos chegar a guerra? – Diana lhe interrogou de supetão.

— A guerra? Qual parte?

— Onde a guerra estiver mais intensa. Me leve até a lá e tenho certeza que encontrarei o Rei da Noite. – a princesa amazona parecia ligeiramente recuperada das fortes emoções vivenciadas há poucas horas.

— Você quer enfrentar o Rei da Noite? Sozinha? – se surpreendeu o nortenho.

— Sim, essa é responsabilidade nossa. Somente uma amazona pode vencê-lo. Com isso. Uma vez feito isso, a Longa Noite acabará. – ela desembainhou uma espada impressionante a poucos centímetros de Robb.

— Eu admiro a sua coragem, mas Diana, Westeros estava um grande desastre quando eu estava lá... E não há muita coisa que você e eu possamos fazer por conta própria. Podemos tentar chegar aos homens que podem no Norte...

— Eu sou o "homem" que pode! E quando eu encontrar e destruir o Rei da Noite, as tribos dos homens estarão livres da sua ameaça e o mundo será um lugar melhor! – ela brada e a confiança em proporcionar um mundo melhor vencendo uma única ameaça quase contagia o antigo rei.

— Nada é tão simples assim, Diana. – Robb procura lhe abrir os olhos.

— Você vai ver, Robb Stark... O que você está fazendo? – ele empilha algumas coisas na ponta do barco e se vira para encará-la.

— Achei que você quisesse dormir um pouco. Ainda estou tentando me orientar e acho que só conseguiremos encontrar uma rota segura para avançar para o norte quando o sol nascer.

— Entendo! – ela se encaminha até a cama improvisada, se acomoda e retoma a conversa - E você? Você não dorme? Os homens medianos não dormem?

— Eu durmo... Eu vou dormir também. Eu só não durmo com... – o homem interrompe a sua fala por não encontrar uma maneira apropriada de explicar a sua situação.

— Você não dorme com mulheres? – Diana resume perfeitamente o seu dilema.

— Não... Quer dizer, sim, eu durmo com... Eu já dormi com mulheres. Mas, fora do casamento, não é certo presumir que eu posso, entende?

— Casamento? – Diana parece confusa com a palavra tão importante para companheiro.

— Vocês não tem casamento na sua ilha paraíso? Claro... Então, o casal vai diante de um septão, jura se amar, honrar e cuidar um do outro até a morte. – Robb explica o ritual matrimonial e se ressente por lembrar da própria trajetória falha no casamento com Talisa.

— E fazem isso? Amam um ao outro até a morte? – a guerreira admira a ideia utópica de uma união amorosa e não nota a mudança drástica no semblante dele.

— Algumas vezes. É complicado...

— Então por que se casam? Por que você se casou? – a pergunta fica sem resposta e ela, então, percebe que o assunto ainda é doloroso demais para o nortenho - Então, você não pode dormir perto de mim por que não estamos casados?

— Eu só estava lhe explicando... Eu só... Eu posso dormir ali, se quiser! – Robb volta a se agitar e concorda com a solicitação, desde que tenha a autorização da amazona.

— Sim, você pode. Há muito espaço por aqui...

— Certo, se você não se importa, Diana... – ele se levanta, se aproxima do espaço ocupado por ela, mas volta a pedir permissão antes de se acomodar definitivamente.

— Não, você que sabe. Não é um problema, Robb.

Robb. Ele se limitou a gesticular positivamente com a cabeça e se deitou, enfim. Mas, não deixou de reparar que fora a primeira vez que ela lhe chamou unicamente pelo primeiro nome. Durante a sua recuperação, eles tiveram inúmeras conversas na presença da curandeira, de outras amazonas e uma ou duas de maneira reservada.

Em alguns momentos, ele cometeu a indiscrição de chama-la unicamente por Diana e não pelo título de nobreza devido. Naquela situação, o filho de Ned Stark gostou de como seu nome soou na voz dela e sorriu como algumas formalidades que seguiu a vida inteira em Westeros pareciam tão descoladas da realidade em Temiscira.

— Tem algo que eu acho estranho... Você nunca conheceu um homem antes? E o seu pai?

— Eu não tive pai. Minha mãe me esculpiu do barro e os deuses me deram a vida. – Diana relata a sua história de uma maneira extremamente casual.

— Essa é nova... – ele procura não soar tão surpreso - De onde eu venho, os bebês são feitos de forma diferente...

— Ah, sim... Eu sei, eu sei tudo sobre isso.

Pela primeira vez, Robb se sentiu constrangido ao tocar no assunto a frente diante de uma mulher que não apenas deu continuidade a conversa, bem como deixou muito claro que dominava-a muito bem. Sem jeito, ele procurou virar para outro lado e soltou um “boa noite” para encerrar o diálogo de uma vez por todas.


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