Dependendo da forma como você escolhesse contar a história, ela começava com Ginny Potter. A mulher não era apenas a tia favorita de Rose, era também sua heroína. A garota sabia que sua família era composta por heróis, admirava cada um deles e os sacrifícios que fizeram para construir um mundo melhor. Ainda assim, durante sua infância, a forma como tia Ginny se movia em uma vassoura, fazendo uma arquibancada inteira gritar seu nome, lhe era mais importante e palpável do que histórias de uma guerra que acabara há tempo demais (pelo menos, segundo a concepção de tempo de uma criança).

Ao longo dos anos, Ginny continuou sendo uma inspiração para a menina. Mais do que isso, uma amiga e confidente. Rose a admirava como mulher e profissional. Aspirava ser como ela. Sendo assim, quando, após se graduar, recebeu uma proposta das Holyhead Harpies para integrar a equipe, sequer hesitou. Aquele era o time pelo qual sua tia havia jogado, afinal. Se a garota houvesse sido paciente e refletido um pouco mais sobre suas ofertas, teria percebido o convite do Puddlemere United. Se o houvesse aceitado, acabaria jogando na mesma equipe que Scorpius Malfoy. Mas não foi o que aconteceu.