Deadly Sins escrita por Any Sciuto
Toda a equipe da NCIS LA, NCIS e Five 0 estava reunida em frente à loja de conveniência que Cath atacou. Era a primeira vez desde que todo mundo descobriu que ela e Anna estavam viva, que ela resolveu atacar diretamente.
— Ainda não sabemos o que fez Cath surtar, mas já confirmaram que o rapaz encontrado morto levou um tiro na cabeça antes de morrer. – Steve suspirou. – Sinceramente, eu não sei se fico aliviado por ele não ter morrido queimado ou triste por ele ter morrido.
— Steve, acho que não tem nada de bom nisso. – Era apenas uma constatação de Danno. – Cath literalmente pirou atacando um lugar aos olhos do público.
— Não apenas isso. – Steve apontou para o prédio com os andares bem a vista da loja de conveniência. – Estamos hospedados naquele andar.
Ele apontou para a janela cuja luz foi desligada.
— Era um recado para mim e Anna. – Steve falou. – A gente está de saída de lá.
Enquanto isso, Any saiu do prédio da promotoria um pouco mais tarde naquele dia. Ela havia sido avisada sobre a explosão e que Cath havia sido visto enquanto saia de lá.
Pegando as chaves de seu carro, ela se distraiu por um segundo antes de sentir dois pares de mãos diferentes a puxarem para longe de seu carro.
— Não! – Ela tentou lutar, mas levou um soco e logo caiu desacordada no chão de uma van.
Sam podia ouvir a voz de Any em sua cabeça. Algo sobre ligação entre namorados. Ele saiu correndo fazendo Callen se preocupar com os dois amigos.
— O que você tem, Sam? – Callen entrou dentro do carro com ele. – Você parece com pressa.
— Eu tive uma sensação terrível. – Ele olhou para o amigo que colocou o cinto de segurança.
Elisa estava sorrindo para o espelho do quarto. Ela adorava o jeito que sua barriga estava finalmente aparecendo. Sua filha descansava lá dentro e ela esperava que pelos próximos quatro meses fosse assim.
Houve uma batida na porta e ela achou que era um dos seguranças que Callen colocou com ela. Mas quando ela abriu, ela deu de cara com uma Anna irada, que a jogou na parede e deu um soco nela. Elisa tentou se defender jogando um banco na mulher, mas alguém arremessou um dardo tranquilizante e ela caiu desacordada na cama.
Ela largou o telefone ainda discando para Callen.
— Querida, logo estarei em casa. – Callen atendeu o telefone e sentiu a linha silenciosa. – Lise?
— Elisa não pode atender agora, Callen. – Anna pegou o telefone. – E nem nunca mais.
— Não ouse machucar minha esposa e o bebê. – Callen viu Sam desacelerar e ele correu para fora. – Ou eu juro que vou te caçar.
— Adeus, Grisha. – Anna arremessou o telefone na parede.
Callen desligou o telefone assim que a linha foi desconectada e com uma raiva furiosa, parou um carro aleatório na rua e puxou o motorista para fora.
— Eu vou chamar a polícia. – O motorista gritou para Callen antes de ele sair.
— LIGUE PARA O PAPA! – Callen gritou quando saiu em disparada com o carro.
O homem desligou. Nem valia a pena e pelo olhar do rapaz, ele sabia que tinha alguma explicação muito lógica para alguém não se preocupar em ser preso.
Ana desligou a luz do quarto de hotel onde acabara de fechar ao aluguel. Tanto ela quanto seus pais iriam para uma das casas seguras de Hetty. Gibbs e Jenny já estavam no carro. Ela tinha apenas ido buscar as chaves do quarto.
— Ora, ora. – Cath entrou segurando uma arma diretamente para Ana. – Se não é vadia que roubou meu homem.
— Cath, sério, você não quer fazer isso comigo. – Ana andou para trás, pegando um dos abajures. – Vamos conversar.
— Eu vou conversar com essa arma. – Cath literalmente se aproximou dela e apontou para a barriga de Ana. – Um movimento em falso e eu mato esse seu catarrento que está no seu bucho.
Ana largou o abajur. Ela poderia conseguir fugir depois, mas por enquanto, ela precisava garantir que sairia viva com seu bebê.
Elas andaram pelo corredor em direção a porta dos fundos. Cath manteve a arma escondida com um casaco nas costas de Ana, que tentava fazer contato visual com todo mundo que via.
— Elisa? Any? – Ana viu as duas mulheres dentro da van desacordadas. – O que?
— Bons sonhos, vadia. – Cath disse depois de bater na cabeça de Ana e a deixar desacordada. – Vambora daqui.
Jenny e Gibbs estavam desesperados atrás da filha. Eles subiram para o quarto e viram a mala dela no chão, assim como um dos abajures fora do lugar.
Eles ouviram uma van acelerar no beco e depois olharam para a loja sendo escaldada para evitar fogos de fogo.
Jenny pegou o telefone e ligou para Steve enquanto Gibbs queria arremessar qualquer coisa naquele quarto.
— Steve, ela desapareceu! – Jenny literalmente gritou quando o genro atendeu. – Ana sumiu!
— Estou indo. – Steve olhou para Danno com uma expressão sombria nos olhos. – Ana sumiu.
— Any E Elisa também. – Danno olhou para o amigo e todos os agentes foram em direção a agencia da NCIS.
Enquanto isso, Anna, Cath e seus lacaios deixavam as três garotas no chão de um galpão. A loira entrou dentro de uma sala onde um grande aquário de vidro estava. Ele tinha uma tranca no alto dele e o que parecia um cano que enchia aquele lugar.
— Nossas peixinhas estão prontas? – Anna perguntou com escarnio.
— Elas ainda estão desacordadas. – Cath disse. – Precisamos amarrar elas e depois fazer nosso trabalho em colocar elas dentro dele.
Anna se sentou enquanto os homens de confiança dela amaravam as mãos e pés das garotas.
Arkady logo soube sobre o que Anna havia feito. Ele havia ficado surpreso sobre a verdadeira filha estar viva, mas não de um jeito bom. Anna havia passado de todos os limites sequestrando Elisa, Ana e Any. As duas primeiras grávidas de cinco meses.
Foi o golpe final em seu coração. Ele pegou o carro e foi até a agencia federal. Ele sabia para onde Anna iria e era a única coisa em nome dela ainda.
Entrando na agencia, ele viu Callen, Steve e Sam em profundo medo.
— Eu preciso de um momento de atenção. – Arkady viu todos olharem para ele. – Eu posso saber onde aquela que se dizia minha filha está.
— Por favor, nos diga. – Callen literalmente implorou.
— É um prédio comercial abandonado na rua 15. Tem três andares, mas se eu bem conheço Anna, ela vai querer algo grande. – Arkady mostrou um papel que encontrou no carro que ele dirigiu. – É uma nota fiscal de um aquário gigante que Anna comprou alguns anos atrás. Ela o colocou nesse prédio. Queria fazer um grande para peixes.
— Vamos. – Lincoln pegou uma arma.
— Vambora. – Todos se armaram e olharam para Arkady e Callen.
— Você quer vir? – Callen perguntou ao amigo. – Sabe que não vamos pegar leve com Anna agora.
— Eu não quero ir. –Arkady suspirou. – E não quero que peguem leve com ela. Ela sabia das consequências quando resolveu ser assim.
Callen apenas olhou para o amigo e todos pegaram em armas e foram em direção aos carros. Isso acabava hoje.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!