Deadly Sins escrita por Any Sciuto


Capítulo 14
Anna & Cath Final Day




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Elisa acordou amarrada ao chão. Ela olhou para o lado e viu Any e Ana também ali, desacordadas.

— Any? – Elisa tentou acordar a amiga. – Ana?

— Ora, vejam só quem finalmente acordou. – Anna olhou para Elisa com desprezo. – A senhora Callen. A ladra de maridos.

— O que você quer com a gente? – Elisa olhou para a loira a sua frente. – Por que está fazendo isso?

— Você realmente não sabe ou está tirando uma com a minha cara? – Anna se sentou à frente de Elisa. – Callen. Ele deveria ser meu marido, esse catarrento na sua barriga deveria ser meu e dele.

— Sinceramente, eu acho que você deveria perceber o que você está falando. – Elisa olhou direto para Anna. – Eu nunca achei que você resolver deixar Callen para ir trabalhar na CIA acabasse com você sequestrando mulheres grávidas, matando noivas...

— Bem, isso não é uma exclusividade dela. – Cath apareceu e deu um sorriso descarado. – Ela sabe que eu tenho a mesma história.

— E dessa vez tiramos seu sapato. – Anna deixou a sala com Cath, rindo.

Elisa esperou que a porta atrás dela se fechasse antes de abrir os olhos e examinar a sala em busca de alguma vigilância.

— Por que elas acham que dessa eu esconderia algo nos sapatos? –Elisa puxou a camiseta com as mãos amarradas. – Eu realmente tenho que dar a Callen uma sessão de sexo por ter me dado isso.

Ela pegou a alça do sutiã e retirou de onde ela estava enganchada. Anna e Cath haviam subestimado – de novo- o empenho de Elisa em se salvar sozinha.

Havia uma lamina escondida que era afiada o suficiente para cortar cordas grossas. Aquele com certeza foi um dos melhores presentes de dia dos namorados que ela já havia ganho em anos.

Ana finalmente acordou e respirou quando percebeu que alguém estava sobre ela, mexendo no que pareciam ser cordas.

— Shii. – Elisa olhou para a amiga e colocou a mão dela para não ter gritos. – Estou tirando a gente daqui.

— O que aconteceu? – Ana falou baixinho. – Onde estamos afinal?

— Eu não faço ideia, mas não vou esperar para descobrir. – Elisa terminou de cortas as cordas dela. – Vamos tirar Any daqui.

— Ela levou uma surra? – Ana viu o olho roxo da amiga. – Eu juro que agora vou me certificar de Anna e Cath estarem mortas.

— Eu também. – Elisa colocou um pouco de pressão no corte das cordas. – Vamos, temos que levar ela para um lugar seguro. Algo me diz que ela precisa de atenção médica.

Anna e Cath estavam tomando um pouco de suco na sala ao lado. Olhando para o espaço, elas se perguntaram o que estava acontecendo e saíram para ver as prisioneiras.

— Cadê aquelas cadelas! – Anna gritou, querendo literalmente estrangular Elisa. – Se ela acha que eu vou ser educada só porque ela está gravida, ela pode tirar o cavalo da chuva.

— Ana também fugiu. – Cath ficou puta da vida. – E aposto que elas levaram Any com elas.

— Você deveria ter feito o que eu pedi! – Anna bateu o pé no chão.

— Eu não recebo ordens de uma garota que mal saiu das próprias fraldas! – Cath empurrou Anna. – Maldita seja a porra da hora que eu me juntei a você.

— Eu matei Joelle por você! – Anna gritou. – Você sequer tinha chance contra ela.

— Cala a boca. – Cath balançou a arma na frente de Anna. – A gente pode acabar com a gente mesma ou se unir contra aquelas pirralhas idiotas e acabar com elas.

— Vamos acabar com elas e depois, resolver no problema entre nós. – Anna decidiu que já era hora de se livrar de Cath. – Elisa! Você não pode se esconder de uma agente treinada!

Elisa ficou em silencio. Ela queria rir do discurso sem graça de Anna. Ela tinha uma tática para fazer com que Anna simplesmente deixasse Cath vendo navios e com alguma sorte salvar Any.

— Elisa, precisamos sair daqui e rápido. – Ana olhou para Any. – Eu não sei, mas acho que aquelas duas deram algum veneno para ela.

— A coletiva de imprensa deve ter sido o motivo. – Elisa sentiu o pulso da amiga. – Quer saber? Abby me deu aulas de como fabricar bombas caseiras um mês desses.

Ela foi até a prateleira e sorriu para o pensamento de Anna e Cath não levarem em consideração esse fato. Ali estavam tudo o que elas precisariam para fazer umas bombas e não precisariam do kit no salto.

Pegando o amarrador de cabelos, Elisa o arrancou e fez dois pedaços. Ela pegou dois copos plásticos que estavam obviamente abandonados há anos e deixou a poeira. Era o que faltava.

Elas pegaram a cola adesiva de secagem rápida e colaram um temporizador. Ana pegou um pedaço do vestido de lantejoulas e usou como tampa para os copos, enrolando a fita depois de encher com pregos enferrujados.

Se Anna e Cath não morressem com a bomba e fossem presas, com certeza iriam pegar um tétano. E apesar de não desejar uma coisa assim, as duas mereciam.

Callen, Sam e Steve estavam em um veículo juntos. Eles o nomearam como veículo possível de explosão. Eles estavam no limite, especialmente Callen e Steve.

Sam poderia ter dito algo, mas ele e Any queriam manter segredo mais um pouco sobre a data do casamento dos dois.

— Não vamos deixar nada atrapalhar o casamento, Sam. – Callen quebrou o silencio.

— Eu só queria entender o que levou aquelas putas sequestrar Any. – Sam suspirou na direção. – Quero dizer, ela nunca chegou perto de te beijar, G.

— Eu acho que foi a coletiva. – Steve ofereceu. – Quero dizer, Cath nunca foi a melhor pessoa para exposição e ver seu nome ligado a um crime dessa natureza, fez as duas entrarem em parafuso.

— Estou com Steve, Sam. – Callen falou. – Acho que Anna deu a ideia e Cath aceitou.

— Ela explodiu uma loja de conveniência perto do prédio que Ana e eu estávamos. – Steve falou. – E num segundo de distração dos pais dela a levou.

— Isso que me deixa mais perturbado. – Sam falou. – Any estava indo até o carro no estacionamento. Não sabíamos que ela estava em perigo, ela não tinha escolta. Mas Elisa e Ana tinham um segurança e escolta.

— Está dizendo que temos um espião? – Callen olhou para Sam assim que ele estacionou na porta do galpão. – Estão prontos?

— Nasci pronto. – Steve engatilhou a arma.

— Vamos resolver esse negócio de espião depois. – Callen deixou o carro. – É hora de dar um final para isso.

Anna cruzou o corredor novamente, se deparando com uma bomba parada no lado de fora coberta por um pedaço de tecido.

— Amadoras. – Anna pegou o copo e literalmente se abaixou quando o copo explodiu na mão dela, a fazendo gritar por se ferir gravemente. – FILHAS DA PUTA!

Sam e os meninos correram para dentro e viram Cath correr para onde Anna estava.

Elisa saiu da sala e atirou uma garrafa de ácido no rosto de Anna. Pegando a arma que havia caído no chão, Elisa mirou e puxou quatro vezes o gatilho.

Ela se sentiu bem demais ao fazer isso. Anna caiu no chão literalmente morta. Cath virou a esquina e Elisa jogou a arma para Ana e ela também teve seu desfecho, atirando quatro vezes em Cath.

Sam, Callen e Steve correram e viram as mulheres apenas olhando para os corpos.

— Não fiquem ali parados! – Elisa falou com urgência. – Any precisa de ajuda.

Sam literalmente voou até a futura esposa no chão. Ele a segurou em seus braços e a viu transpirando demais. Qualquer que fosse o veneno estava agindo rapidamente.

— Não temos tempo para nada. – Sam segurou Any no colo e quando Gibbs, Jenny, Lincoln e Tony saíram do carro, ele se sentou atrás e Callen literalmente acelerou com Elisa e Ana também dentro.

Lincoln olhou para o grande aquário e percebeu o que poderia ter acontecido.

Danno caminhou até onde o corpo de Cath estava e apenas olhou. A mulher que um dia ele havia chamado de amiga, morta por seus próprios erros.

— Agora a gente realmente precisa saber que são elas duas. – Danno apenas olhou para uma Anna desfigurada.

Sam nem mesmo esperou Callen estacionar direito antes de saltar com Any em seus braços para dentro do hospital. Callen havia parado para diminuir a marcha na baliza e Sam aproveitou.

— Pelo amor de Deus, eu preciso de ajuda! – Sam viu as enfermeiras e um médico que estava com um café correrem. – Ela foi envenenada.

— Para a UTI! – O médico jogou o café fora. – Preparem uma solução de carvão ativado e comecem a intubação.

Duas horas, quase duas paradas cardíacas depois, Sam pode ver sua futura noiva. Os médicos haviam conseguido fazer com ela ficasse estável.

— Se você não a tivesse trazido cedo, ela estaria morta aqui. – O médico disse. – O veneno era de mamona.

Sam sentiu seu corpo tremer. Era um veneno poderoso demais.

Ele sabia que tudo ficaria bem a partir de agora.

Callen sorriu para Elisa na emergência. Ela e Ana foram verificadas assim como os bebês.

As identidades de Anna Kolchek e Catherine Rollins foram verificadas por meio de um teste de DNA supervisionado por Abby e era oficial. As duas estavam mortas.

Arkady decidiu que agora poderia fechar essa parte ruim da vida dele e enterrar Anna.

Eles sabiam que a CIA iria ter que descobrir sobre as mortes, mas com certeza ninguém sofreria algum tipo de repressão.


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