Deadly Sins escrita por Any Sciuto
— Obrigado a todos que estão presentes neste espaço. – A amiga de Elisa, Any subiu no púlpito ainda em estado de torpor. – Eu agradeço a todos por estarem aqui neste dia em que temos coisas importantes e no máximo estranhas para compartilhar.
Todos os jornalistas estavam reunidos na sala principal da promotoria. Elisa estava sentada. Embora ela adorasse dar essas entrevistas, ela estava grávida e exausta depois de ver tudo o que havia naquelas malas.
— Há quase três meses atrás a equipe da NCIS esteve caçando duas mulheres, responsáveis por mortes aqui em Los Angeles. Depois de tomarmos conhecimento sobre crimes praticados da mesma maneira no Havaí, a equipe foi enviada para lá com a missão de prender ambas as assassinas. – Any continuou. – Infelizmente elas sequestraram a promotora Elisa Pride Callen e Ana Marie Shepard-Gibbs McGarrett. Ambas foram resgatadas e supostamente as duas assassinas foram supostamente mortas durante esse resgate que terminou com o comandante McGarrett em estado grave no hospital.
Houve uma grande sessão de fotos de todas as maquinas de fotografia.
— No presente momento, temos novas evidencias sobre esse caso. – Any continuou. – Anna Kolchek e Catherine Rollins são consideradas vivas, armadas e perigosas. Recuperamos duas malas em um quarto de hotel em Seattle na manhã de ontem com pedaços de crânio, duas mãos e um par de seios. Achamos que são de uma vítima ainda não identificada das duas. Na segunda mala, haviam cordas, correntes e sangue.
— Essas duas mulheres estão vivas? – Um repórter perguntou. – Isso significa que as mulheres mortas no resgate poderiam não ser Anna e Cath?
— Suspeitamos que as duas garotas foram apenas disfarces bem feitos. – Any respondeu. – Não sabemos o que levou as vítimas a fazer o que fizeram.
— Acho que eu vou te levar para casa, Lise. – Callen levou a esposa grávida de quase cinco meses para casa. – Você precisa descansar e talvez de um banho relaxante.
— Eu acho que eu preciso sim. – Elisa sorriu. – Desculpe se estou sendo um pouco triste hoje.
— Querida, depois de descobrir isso, eu não estou esperando que você fique bem. – Callen a ajudou a entrar no carro. – Mas apenas por precaução, eu vou trancar as portas de casa.
— Esse é o me herói. – Elisa bocejou e apoiou a cabeça no vidro do carro, pegando no sono.
Any desceu do púlpito com a sensação de feito seu melhor ao avisar todo mundo.
— Se você não se importar, eu quero ir para casa. – Ela beijou Sam. – E talvez tomar um banho.
Deeks e Kensi olhavam para as fotos retiradas da mala de Anna e Cath.
— Esse crânio humano deve ter sido guardado por muito tempo. – Kensi observou. – Olhe como ele parece rachado.
— Um tiro explicaria quase tudo. – Deeks observou. – Parece um buraco de bala perfeito.
— E se ela tiver dissecado a pele do corpo? – Abby falou com naturalidade. – Há processos e se ela não queria que descobrissem que esse crânio é, ela poderia usar esse método.
— Eu estou pronto para começar a procurar. – Steve apareceu com Ana e a filha Gibbs com ele. – Eu vou colocar esse povo todo em um hotel aqui perto e depois os agentes e eu vamos voltar.
— Gibbs, eu preciso conversar com você. – Abby perguntou. – É sobre o caso.
— Sim, está bem. – Gibbs ficou para trás. – Algo de errado?
— A fazenda de câmeras. – Abby levou para cima. – A câmera que não tem nome. É a da sua casa. Foi assim que eles souberam que você estava com Steve e Ana.
— Você cortou o feed? – Gibbs perguntou.
— Coloquei o vídeo em looping. – Abby falou. – Mas seja quem for está vigiando até a namorada de Sam. É muita vingança e aparato de segurança.
— G? – Elisa virou a cabeça para o marido. – Você ainda fala com Joelle?
— De onde isso veio? – Callen olhou para ela. – Não falo come la há literalmente anos. Ela também trabalha para a CIA.
— Estava pensando sobre a mulher que acharam naquela mala. – Elisa disse. – E se Anna e Cath mataram Joelle? Você sabe, ela era da CIA e talvez por ter namorado você, seja um dos alvos delas.
— Vou ligar para Nell e Abby. – Callen voltou a colocar a mão ao redor dela. – Eu te amo todos os dias de minha vida.
— E eu também te amo até o fim da minha. – Elisa o beijou. – Mas vou te amar demais se você for até o mercadinho da esquina comprar chantilly, morangos e peixe.
— Eu vou pedir pelo aplicativo. – Callen sorriu. – Nem a pau eu vou deixar minha esposa grávida sozinha com aquelas duas doidas a solta.
Elisa sorriu e bocejou, se aconchegando no colchão e dormindo profundamente. Ela queria que tudo fosse bom no fim de sua gravidez pelo menos.
Anna estava parada na parte de baixo do apartamento de Callen e Elisa. Ela olhou para as janelas fechadas e pegou uma foto do casamento que saiu no jornal. Elisa era promotora e Callen tecnicamente era especialista em segurança de empresas.
— Com licença, senhorita? - Uma senhora idosa fez Anna desviar a atenção. – Pode me ajudar a atravessar a rua?
— Não. – Anna logo saiu andando deixando a idosa a própria sorte.
Cath olhou para o hotel onde Steve e a família estavam hospedados.
Ela sentiu uma ponta de tristeza bater ao perceber que era isso para ela. Desprezo. Saindo correndo em direção a uma loja de conveniências, ela percebeu que a loja já estava sendo fechada.
Ela jogou o atendente no chão, apontou para ele uma arma e deu um tiro na testa e dois no peito assim que ela percebeu que ele estava morto. Pegando uma lata de gasolina, ela jogou todo o conteúdo nas prateleiras e na caixa registrada depois de deixar ela completamente vazia.
Pegando um isqueiro da loja, ela o acendeu o simplesmente deixou que ele caísse. Ela saiu da loja, fechando a porta atrás dela. Cath estava na esquina quando o lugar literalmente explodiu em chamas com o poder da gasolina que tinha no posto.
Ela não parou de andar nem quando a rua ganhou vida embora eram apenas duas da manhã. Catherine Rollins estava cansada de se sentir a vítima de um alguém que nunca mereceu que ela o amasse.
Entrando no corvette vermelho que a esperava, ela colocou o cinto de segurança.
— Não tinha algo mais chamativo? – Ela olhou para Anna com uma pitada de sarcasmo. – Talvez um carro de palhaço.
— Por Deus, Catherine. – Anna ligou o carro. – Achei que depois de explodir algo você ficasse de bom humor.
— Ele disse que eu sou uma serial killer na televisão por meio daquela idiota da promotora. – Cath reclamou. – Sabe, se formos raptar Ana e Elisa de novo, garanta que essa tal de Any esteja junto.
— Sim, talvez fazer ela sofrer. – Anna olhou na direção da explosão. – Bastante estrago?
— O suficiente para ele saber que eu não vou deixar isso de lado. – Cath respondeu. – Matamos Joelle e Callen se fez de idiota.
— Matei aquela boboca da Lynn e Steve também se fez de babaca. – Anna suspirou. – Mas vamos embora. Está na hora de pagar na mesma moeda.
As duas deixaram o lugar onde estavam estacionadas e foram em direção a uma casa onde estavam instaladas. E agora elas estavam cada vez mais motivadas em busca de uma vingança definitiva.
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