Deadly Sins escrita por Any Sciuto
Callen e Elisa estavam andando de um lado para o outro dentro do prédio da NCIS em Los Angeles. Talvez o pior pesadelo de todos estavam começando a ficar ainda maior.
— Chegamos o mais rápido que conseguimos. – Kensi tirou o capacete de moto. – Deeks está estacionando.
— Kensi, eu acho que deveria se sentar e esperar Deeks. – Callen engoliu em seco. – Acredite em mim, vai ser melhor falar de uma vez para todos.
— Callen, está me assustando. – Kensi se sentou e Deeks a segui, suspirando quando viu o rosto da jovem noiva.
— Callen, o que está havendo? – Sam se sentou. – Any está dentro do carro, dormindo.
— Está tudo bem, só estou esperando Eric e Nell chegarem para começarmos. – Callen sabia que parecia nervoso. – Eu sinto muito se estou sedo um babaca, mas isso é algo grave.
— Bem, Sr Callen, vamos falando. – Hetty entrou acompanhada de Eric e Nell. – Agora todos estamos aqui.
— Elisa e eu estávamos cavando fundo na vida de Anna e Cath com o sistema que minha prima do FBI me emprestou. – Ele começou. – Eu sugiro que comecem a colocar fita isolante em seus pc’s.
Ele clicou uma tecla e logo a tela da sala de operações ficou cheia de imagens em tempo reais. Eram as salas de estar da casa de Kensi e Deeks, Any, Sam, Hetty e de alguém não identificado corretamente.
— Alguém está nos vigiando por um programa da NSA? – Sam se levantou quase querendo voltar e fechar o computador.
— Esse programa se chama RAT. – Uma voz entrou pela sala de operação e Abby surgiu. – Desculpe, eu cheguei e não tinha ninguém lá embaixo.
— Que bom que você veio. – Elisa abraçou a amiga. – Eu convidei Abby porque ela já teve experiências com esse programa.
— Basicamente, esse programa se infiltra no seu computador pessoal, força o acesso a câmera do computador e filma você. Desde você estar ouvindo uma música ou curtindo um vídeo pornô. A pessoa com esse acesso, pode vender os dados, por pacote ou individual.
— Parece que você teve uma experiência com isso. – Callen se lembrava muito bem do dia em que Abby fora raptada em LA. – Ele usou isso?
— Sim, e talvez se eu fosse mais cuidadosa eu não teria sido levada. – Abby disse. – Eu rastreei o programa espião para um endereço de um hotel de permanência em Seattle.
— Abby, se não for demais, eu queria que você ficasse aqui. – Hetty ainda se sentia culpada por ter deixado Abby sozinha. – Até que Tim venha te pegar.
— Eu gostaria de ajudar Eric e Nell nisso. – Abby pediu. – Não quero que nenhuma pessoa seja machucada por causa dele.
— Certo. – Hetty sorriu. – Senhor Callen, agente Hanna, vocês estão indo para o endereço em Seattle.
— Certo. – Callen deu um beijo em Elisa e prometeu voltar inteiro.
Enquanto isso, em Washington, Anna e Steve estavam no sofá com Gibbs e Jenny. Os dois estavam literalmente colocando o papo em dia.
— Eu acho que meu parceiro de força tarefa está vindo. – Steve falou. – Parece que temos uma ameaça iminente.
— Oh, não. – Jenny suspirou. – Outra ex?
— Na verdade, parece que elas ainda estão vivas e fingiram as próprias mortes. – Steve deu de ombros. – E agora que eu falei isso, havia um homem no necrotério quando Callen foi.
— Sim. – Ana olhou para os pais. – Callen disse que havia muito interesse daquele homem por ele.
— Mas vamos mudar um pouco esse clima. – Jenny sorriu. – E o meu neto ou neta?
— Está se desenvolvendo tão bem quanto poderia, mãe. – Ana sorriu. – Eu acho que no final das contas qualquer coisa vale.
— Eu admiro que você tenha se casado com ela, Steve. – Gibbs ouviu uma batida na porta. – Deve ser o seu parceiro.
— Deixe comigo. – Steve olhou para a figura do lado de fora e percebeu que tinha uma arma nas mãos. – ABAIXA TODO MUNDO!
Ele mal conseguiu terminar antes de um tiroteio começar para dentro, quebrando a porta. Steve olhou para o homem na porta e puxou a arma, dando seis tiros no peito.
Ana se protegeu na cozinha com Jenny enquanto Gibbs puxou sua arma no mesmo tempo que Steve.
Quando o homem caiu no chão, praticamente morto, Gibbs se levantou e chutou a arma.
— Que diabos foi isso! – Gibbs viu Ana e Jenny ressurgirem. – Vocês duas estão bem?
— Sim. – Ana suspirou. – Mas não sou contra uma ida ao hospital.
— Afinal ela está grávida. – Jenny pegou a bolsa e deu graças a Deus que as outras filhas estavam com Tony e Ziva em uma noite do pijama. – Vamos.
Gibbs olhou para o homem agora morto e suspirou.
— Quem era esse cara? – Steve se aproximou. – E por que tentar matar todo mundo nessa casa?
O telefone tocou no bolso do homem e Steve pegou um paninho de crochê puxando o telefone para fora e atendendo.
— Eles estão mortos? – Uma voz feminina foi ouvida.
— Cath? – Steve perguntou e ouviu o tom continuou que significava que a pessoa do outro lado havia desligado. – Tenho que ligar para Los Angeles.
— Com certeza. – Gibbs resolveu pegar o celular. – Ducky, tenho um corpo na minha porta. Pergunte depois, venha agora.
Callen desligou o celular com Eric. Ele e Sam tinham habilitado as ligações por vídeo chamadas e estavam gratos por isso.
— A casa de Gibbs foi atacada essa noite. – Callen levou as mãos ao rosto. – Steve atendeu e ele ouviu a voz de Cath. Ela está viva.
— E se ela está viva, Anna pode estar também. – Sam sabia o que significava. – Eles vão para Los Angeles?
— Sim, todos estão em Los Angeles. – Callen olhou para frente. – Vamos verificar esse hotel, cair fora de lá e voltar para casa.
Sam não podia concordar melhor. Eles literalmente correram mostrando os distintivos e foram em direção ao hotel Four Seasons de Seattle.
— Desculpe, pode parecer estranho, mas se lembra de alguma dessas garotas? –Callen mostrou as fotos de Anna e Cath.
— A morena não lembro, mas essa loira? Com certeza sim. – O rapaz olhou. – Ela deveria estar com a morena no quatro.
— Seria possível ver esse quarto? – Eles deslizaram os distintivos. – É uma questão grande.
— Elas são ladras ou coisa assim? – O rapaz olhou para a foto de Anna. – Porque senão, essa aqui deveria ser presa.
— Elas são seriais killers. – Callen disse a verdade. – E por que Anna deveria ser presa?
— Ela tentou me envenenar antes dela e a amiga fugirem daqui. – O homem apenas deu de ombros. – Mas elas deixaram seis meses alugados.
— Bem, então eu vou querer muito ver o quarto. – Callen E Sam resolveram subir até o quarto.
Verificando suas armas, eles estavam prontos caso Anna ou Cath estivessem por lá.
Entrando no quarto do hotel, eles começaram a vasculhar cada centímetro e embora Cath e Anna não estivessem, eles acabaram achando coisas bem assustadoras em duas maletas grandes sob a cama.
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