Hermione sai correndo da sala do memorial, largando sua varinha transformada em espada para trás, ela somente corre, saindo do panteão, vendo que estava no salão comunal, onde acaba encontrando com alguns alunos que a vendo assustada daquele jeito, tentam fazer um interrogatório. Ela sai empurrando todos enquanto alguns aproveitam a curiosidade entrando na sala. Leo aproveita o tempo para fechar a porta da cripta da família.

    Hermione em seu momento de fuga, acaba por esbarrar em Harry, que vendo o estado que sua amiga estava, de nem conseguir pronunciar uma palavra a segura pelos ombros.

— Mione! - Ele a balançava, tirando ela do transe que ela estava vivenciando - O que tá acontecendo?

    Ela desperta, e chorando, o abraça.

— Eu preciso de um ombro amigo! Eu não tô conseguindo pensar.

— Calma! - Ele dá as mãos para ela e sai arrastando a jovem com ele até o corredor do sétimo andar, ali surge a porta da sala precisa, com o mesmo quarto da noite anterior ainda montado - Pronto, aqui a gente pode conversar.

— Harry, o professor Leo... Ele...

— Ele fez alguma coisa contigo?

— Não Harry, quer dizer, fez. Mas não isso que você tá pensando, ele me mostrou uma coisa que, eu não quero acreditar.

— O que?

— Que ele é meu ancestral Harry, eu sou uma Griffindor. Mas eu não posso ser, ele tem que estar enganado, meus pais ainda devem estar vivos por aí!

— Infelizmente não estão Hermione.

    A voz do professor ecoou na sala precisa. Ele segurava a espada, que na verdade era a varinha da jovem. Harry achando que ele seria uma ameaça puxa sua varinha.

— Senhor Potter, pode ficar tranquilo, se eu quisesse fazer algum mal para vocês eu já teria feito. Hermione, sua varinha.

    Ele estica a espada que volta a ser a varinha da jovem. Ela pega e guarda.

— A espada de papai é um objeto contratual, igual a espada Excalibur, servia para mostrar quem seria o próximo rei da Grã-Bretanha, quando a família real era formada unicamente por Bruxos. O próprio Merlin deu a ideia para que papai fizesse isso com a sua espada, e ele aceitou. Mas vamos nos preocupar com outra coisa. Primeiro você Harry e você Draco, devem se preocupar em ficar à salvo.

    Draco saía de um canto da sala, onde ele conseguia ouvir tudo o que estava acontecendo, mas não conseguia entender direito a história. Léo aponta para a cama, para que o jovem se sente.