A Saga E - A pirâmide Colossal escrita por Diego Farias


Capítulo 13
Diamantes são esmagados e tornam-se pó


Notas iniciais do capítulo

A continuação da batalha aos arredores do santuário. Como os bronzes lidarão com essas ameaças?



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Tudo pegava fogo.

Ismael andava pelas ruínas do vilarejo que acabara de incendiar. Ele gargalhava se  divertindo com tudo aquilo e olhava para todos os lados, em busca de sobreviventes para matar.

—-- Eu não o perdoarei... – disse alguém com um nítido ódio na voz.

Ismael virou-se e ficou ainda mais animado quando viu Seihim atrás dele. O servo de Seth lambeu seus beiços e se aproximou de Seihim com um brilho nos olhos.

—-- Eu senti agora pouco a presença de Ágora retornar ao Duat... E um cosmo poderoso se chocando contra o dele... Foi o seu?

—-- Não... – disse Seihim.

—-- É uma pena... – disse Ismael virando-se. – Eu vou procurar por essa pessoa, quem sabe, ela me divirta mais do que vocês... 

—-- NÃO VAI PRECISAR, EU SEIHIM VOU DERROTÁ-LO!!!... – gritou o menino saltando em cima do guerreiro Egípcio.

Seihim queimava o seu cosmo e atacou com um pontapé. Mas o mesmo fora bloqueado por uma parede de areia que subiu do chão.

—-- Você nem consegue levantar seu punho contra mim... Vá pra casa, criança...

—-- Eu não terminei!

Ismael foi andando e Seihim tentava investir de todos os lados, mas sempre a areia protegia o cavaleiro de Animal. Até que Seihim hesitou e respirou ofegantemente, enquanto assistia Ismael caminhar tranquilamente.

—-- Eu não vou deixar você me fazer de bobo!!! AHHHHH!!!! – gritou ele queimando o seu cosmo e investindo contra o cavaleiro de Animal. – GALOPE DO UNICÓRNIO!

—-- Hm? – respondeu o guerreiro egípcio ao aumento do cosmo do cavaleiro de bronze.

Seihim saltou e atacou Ismael com uma voadora e atingiu o muro de areia, porém seu pé adentrou na defesa e ele acabou atingindo em cheio no rosto. Seihim bradou na vitória, mas começou a suar quando o cavaleiro de Animal segurou sua perna e ele ficou suspenso no ar.

—-- Ora, ora... – disse ele abrindo um sorriso. – Parece que alguém resolveu mostrar os seus verdadeiros dotes! Pena que será a última vez que esse unicórnio irá galopar!

—-- AHHH! – bradou Seihim quando animal socou-lhe a perna e a quebrou friamente.

O cavaleiro de bronze caiu no chão urrando de dor, enquanto segurava a perna quebrada. Ismael voltara a sorrir e aplaudia o garoto que lhe respondeu com um olhar de raiva.

—-- Ninguém nunca conseguira me tocar... Mas infelizmente essa foi uma variação do seu cosmo... Duvido que você consiga realizar esse milagre mais uma vez! Então ao invés de ignorá-lo, creio que a melhor recompensa que posso lhe dar é uma morte digna...

—-- Maldito... – balbuciou Seihim.

—-- Hm? – disseram os dois quando um grande cosmo se instaurou naquele lugar.

Os olhos de Seihim se arregalaram. Na mente do menino, ele visualizara que um novo cavaleiro havia acabado de chegar. Já Ismael sorriu ainda mais reconhecendo talvez um inimigo que valesse a pena.

—-- Quem está aí? – perguntou Ismael. – Mostre-se...

—-- E pensar que eu perdi pra você... Como eu tenho vergonha de você, Seihim...

—-- Essa voz...

Seihim virou-se e viu que do alto de um casebre destruído que ainda fumegava um menino que aparentava ter sua idade, observava o campo de batalha com tédio e alisava os cabelos loiros que balançavam com o vento.

—-- Jacob? – reconheceu Seihim. – Esse cosmo é seu?

—-- Está vendo mais alguém, unicórnio? – disse ele saltando para perto deles.

—-- Então cavaleiro de que constelação você é? – perguntou Ismael.

—-- Nenhuma, guerreiro Egípcio! Eu fui derrotado por este menino e perdi a armadura de unicórnio...

—-- HÁ, HÁ, HÁ! E um menino vem enfrentar o servo mais poderoso de Lord Seth? Por que tem tanta pressa em morrer, garoto?

—-- Ele tem a força de um cavaleiro de ouro, Jacob... Por favor, não tome uma atitude...

—-- CALE-SE INSETO!!!  -- bradou o loiro. – Com quem você acha que está falando?

—-- JÁ CHEGA!... – bradou Ismael sumindo diante de todos.

Seihim tentou gritar, mas o pavor era maior. Jacob riu. E de repente inclinou a cabeça e por um triz, ele desviou do punho de Animal. Para terror do mesmo e de Seihim.

Ismael tentou acertá-lo com a outra mão, mas o loiro esquivou também. Então começou uma brincadeira de pega-pega na velocidade do som, onde Jacob ria e debochava, enquanto o guerreiro egípcio não conseguia nem tocar-lhe as vestes.

—-- Como? Como que Jacob pode se mover numa velocidade dessas?

—-- Minha vez agora? – perguntou o menino em meio à chuva de socos e chutes de Ismael.

—-- O quê? – disse Ismael quando viu o loiro sem queimar o seu cosmo, ultrapassar sua barreira com um simples soco, obrigando o guerreiro a esquivar do seu ataque.

Ismael estava encurralado. Jacob era rápido de mais. Ele surgia de vários lados e ângulos. Seus golpes eram certeiros e passavam pelo muro de areia como se fosse feito de papel. O servo de Seth estava começando a irritar-se. Até que ele tentou revidar e o menino sumira diante dos seus olhos.

—-- Aqui! – sinalizou ele descendo com seu pé, rasgando uma barreira de areia ao meio e atingindo a testa do guerreiro que atingiu o chão com violência.

Seihim tentara levantar-se, mas ainda encarava o ex-rival com nítido pavor.

—-- Mas como...

—-- Você me venceu? – completou Jacob. – Sorte! Eu estava lutando com 30% da minha força, porém, você me surpreendeu queimando o seu cosmo de forma intensa e rápida... Se eu quisesse poderia ter acabado com aquela batalha! Mas creio que unicórnio tenha te escolhido como guardião... Eu definitivamente não nasci para ser um simples cavaleiro de bronze... – disse ele com um sorriso orgulhoso.

—-- Mas, o que você está... CUIDADO!...

Jacob olhou para trás com sua velha cara de pouco caso de sempre, mesmo vendo que no lugar onde Animal caiu, havia agora um grande tornado de areia que engolia tudo a sua volta. NO centro do tornado, uma luz vermelha brilhava profundamente e uma cosmo energia absurda era liberada dela.

—-- MORRA GAROTOOOO!!!! – ouvia-se a voz de Ismael. – TORNADO DO CAOS!

De repente o tornado começou a andar e Jacob ficou parado, apenas protegendo os olhos. Até que ele fora engolido. O loiro estava com seus olhos fechados e queimava a sua cosmo energia que era branca como a luz.

Ismael e Seihim ficaram intrigados com o ponto de luz que brilhava no meio do tornado, até que o mesmo explodiu e Jacob surgiu diante de todos, encarando Ismael com seu sorriso triunfante.

—-- Impossível.... – dizia o guerreiro de Animal desacreditado. – Na época dos deuses... A minha tempestade de areia devastava cidades inteiras... Como que um menino que nem cavaleiro é, pode sobreviver e ainda anular o meu ataque?

—-- Simples... Você nunca conseguirá me matar usando o vento.... 

—-- Hm? – disse Seihim notando que pequenas correntes de ar envolviam Jacob. – Ele é um manipulador do vento...

—-- Seihim, preste muita atenção nisso... – disse Jacob. – Você se tornou um guerreiro muito forte, mas ainda não está completo. Na luta em Asgard, você só venceu, porque KOuga estava com você...

—-- O que está insinuando?

—-- Você precisa despertar o seu poder elementar... Só aí, você poderá lutar com toda a sua força... Em Graad Azul – minha cidade Natal, existe uma lenda sobre homens que podiam esmagar diamantes até reduzi-los a pó.... Falavam isso por conta das tempestades de neve que eram belas e ao mesmo tempo mortais para aqueles que eram pegos desprevenidos. Com isso. Nessa mistura de morte e beleza, o povo daquela região que batizou essa técnica mortal. Você terá a honra de ver esse desgraçado morrendo sob um ataque lendário!

Seihim ainda iria argumentar, porém, Jacob queimou ainda mais sua cosmo energia. De repente o ar começou a soprar depressa e tudo ao seu redor começou a ficar mais frio. O tempo começou a fechar e pequenos cristais de gelo começaram a cair do céu.

—-- Guerreiro Egípcio! VOCÊ CAIRÁ SOB O BATER DAS MINHAS ASAS!

—-- Eu vou mata-lo antes! – respondeu Ismael correndo ao seu encontro.

Jacob sorriu.

Ele flexionou as pernas e abriu os braços. Ele bateu o braço direito como se fosse uma asa, e depois fez a mesma coisa com o esquerdo, depois bateu os dois ao mesmo tempo e elevou-se na ponta dos pés. Em seguida, flexionou as pernas e cruzou os braços, abrindo-os depois e juntou-os acima de sua cabeça e liberando rajadas de cosmo energia para o ar.

O céu parecia entendê-lo e se abriu numa pura branca e brilhante. Um pó prateado descia do céu sobre Jacob. 

—-- Que lindo... – admirou-se Seihim – Realmente... Parece que ele esmagou Diamantes com seus punhos e eles se transformaram em pó... A lenda é verdadeira!

—-- Receba o maior dom de meu mestre! – disse Jacob entrelaçando seus dedos sobre a sua cabeça e logo em seguida golpeando o ar a sua frente de forma que tempestades de gelos eram liberadas dos seus punhos. – PÓ DE DIAMANTE!

Os cristais de neve cegaram por um momento a visão de Ismael, obrigando-o a parar, mas logo em seguida a tempestade de gelo o zuniu contra uma casa destruída e o prendeu numa grande e grossa placa de gelo. O cavaleiro estava com seus olhos arregalados e amedrontados.  Jacob estava sério e virou-se para Seihim bruscamente.

—-- Você... Você conseguiu...

—-- Não, não consegui.... Precisamos despertar o seu poder agora!

—-- Meu poder? – repetiu Seihim assustado. – Jacob... Você disse que este golpe era o maior dom de seu mestre... Quem é ele?

—-- Ele é um dos cavaleiros lendários que protegeu Athena contra os Deuses malignos... Ele vestia a armadura de Cisne, mas hoje em dia, ele defenda a penúltima casa do Zodíaco...

—-- Seu mestre é...

—-- Sim! Hyoga de Aquário.

*******************

—-- Saga de Gêmeos, hein? – repetiu Seth. – Como, eu estava a fim de descontar a raiva que eu estou sentindo...

Seth começou a elevar o seu poder colossal. Saga continuava a olhar para ele com a mesma cara de pouco caso e não fazia questão de mover um dedo. Já Hórus demonstrava-se grandemente incomodado com tudo que acontecia alí. A pupila do seu olho dourado dilatava-se e ele trincava os dentes com raiva.

—-- Vamos passar direto! Não há um cavaleiro de ouro nesta casa...

—-- Sim, sobrinho... Realmente, não haverá mais nenhum! – disse Seth cruzando seus braços e abrindo-os liberando uma grande tempestade de areia. – TORNADO DO CAOS!

—-- RÁPIDO!! PROTEJAM-SE... – gritou Hórus.

O tornado de areia engoliu Saga e por um momento o cavaleiro de ouro desapareceu. Mas de repente uma luz dourada reluziu no meio da tempestade e de repente, todos se viram no espaço sideral.

Hórus havia saltado e observava a batalha toda de cima, e viu quando o tornado sumiu com o expandir das órbitas dos planetas.

—-- O que é isso – perguntou Seth assustado.

—-- O Maior dom do cavaleiro de Gêmeos... EXPLOSÃO GALATICA!

Um Big Bang tomou a terceira casa do zodíaco. A explosão varreu os deuses para longe, inclusive Seth. Hórus planou no ar e torceu o nariz ao ver todos colidindo com violência contra o chão.

Ele começou a elevar o seu poder e seu olho dourado a brilhar com muito mais intensidade. Foi quando ele mergulhou na direção de Saga que pela primeira vez arregalou os olhos, quando viu o Deus descer liberando toda a sua luz.

—-- IMPACTO DO REI FALCÃO!!! – bradou Hórus.

O cavaleiro de gêmeos fora dividido ao meio quando o rasante atingiu-lhe no centro do seu corpo. Logo a casa de gêmeos deixara de piscar.

Os deuses um a um foram se pondo de pé. Alguns estavam bastante feridos, mas ao verem Hórus seguindo na frente, todos os seguiram emudecidos. Até Seth.

—-- Você pagará por zombar de nós... Athena... – pensou o Deus das Tempestades.

******************

—-- Levante-se Seihim! – ordenou Jacob.

O cavaleiro de unicórnio se esforçou para ficar de pé. Sua perna quebrada doía de mais, e Jacob por mais que tivesse um rosto gentil e até infantil, naquele momento parecia ser um monstro como um dos guerreiros egípcios. 

—-- Preste atenção... Conecte ao seu elemento. Ele dorme dentro de você. Não tenha medo de deixa-lo sair. Ele lhe emprestará uma força nova. E aconteça o que acontecer... Não abra os olhos até despertar o seu elemento...

—-- Hm? – disseram os dois sentindo uma poderosa cosmo energia.

O caixão de gelo onde Ismael estava, começou a fumegar. Parecia que o servo de Seth queimava lá dentro, o caixão começou a ficar com de âmbar e a derreter rapidamente.

—-- Rápido Seihim.... – bradou Jacob elevando seu cosmo de novo.

—-- Certo! – disse o cavaleiro fechando os olhos.

—-- Você achou mesmo que venceria o servo de Seth apenas com um golpe desses? Para o seu azar, a segunda maldição do meu senhor é o Fogo!...AHHHHHH!...

—-- Na verdade, eu sabia que não poderia vencê-lo... – assumiu Jacob vendo chamas envolverem  Ismael. – Porém, você também não viu o melhor de mim...

—-- MOOOOORRAAA! MALDIÇÃO ARDENTE!....

Jacob suava frio e voltou a abrir os braços. Ele os bateu como asas separadamente, depois simultaneamente e se elevou na ponta dos pés, mas desta vez, inclinou o corpo do lado e abrindo os braços de forma perpendicular, elevou ainda mais o seu cosmo.

Ele lançou sua cosmo energia novamente ao céu e uma nova pura brilhante caiu sobre ele. Ele entrelaçou novamente seus dedos sobre a cabeça e bateu com as duas mãos no ar. Uma tempestade de gelo ainda mais bela e violenta começou a ser liberada.

—-- TROVÃO AURORA!!!! ATAQUE!!!... – gritou o loiro.

AS chamas que vinham como ondas do mar, se chocaram contra a tempestade de gelo. Logo em seguida os ataques subiram ao céu como um pilar de fogo e gelo.

***********************

Kiki caminhava tranquilamente pelas montanhas. Ele procurava um raro artefato que era usado na restauração das armaduras. Ofício deixado pelo seu mestre: Mú. 

Depois de três dias de viagem, o homem começava a exibir sinais de irritação e cansaço. Detestava deixar seu castelo, mas era preciso.

—-- Hm? – disse ele ouvindo o choro de uma criança.

O cavaleiro de Áries se teleportou e surgiu no alto de uma pedra e olhou para um pequeno vale. Ele observava um menino que tinha pele morena, cabelos cacheados e um rosto amedrontado por conta de saqueadores.

Ele não deveria ter mais do que oito ou nove anos e estava machucado devido a fuga.

—-- HEY!!! ... – bradou Kiki. – Afastem-se desse menino, agora...

—-- Há, Há, Há... – riram todos.

Kiki sorriu.

—-- Hm? – disseram todos quando o corpo do homem brilhou e de repente ele surgira no meio deles, ao lado do menino.

—-- Quem é você? -- disse o menino com os olhinhos vidrados no sorriso do homem ruivo.

—-- Sou Kiki... Eu vim salvar você...

—-- SAIA DE PERTO DESSE MENINO OU VOCÊ MORRERÁ TAMBÉM!!!! – gritaram os homens sacando espadas e saltando em cima de Kiki.

O jovem cavaleiro de Áries sorriu e fechou os olhos para terror do jovem menino. Mas o mesmo se surpreendeu quando, o seu salvador sumira diante dos seus olhos e de repente os salteadores começaram a voar em várias direções e quando caíram, já cairam desmaiados.

O menino ficou maravilhado quando Kiki ressurgiu em sua frente, ainda vestido sua capa para que protegesse os seus olhos e corpo da poeira.

—-- Menino é perigoso andar por estas montanhas sozinho! Diga-me aonde é o seu vilarejo que eu o levarei até lá...

—-- Mas eu precisava ir vê-lo mestre Kiki...

—-- Mestre? Do que está falando menino?

—-- O mestre Mú me disse que era para encontra-lo! Que o Senhor cuidaria de mim...

Kiki arregalou os olhos e chegou até a recuar. Ele tentou sentir se algo maligno pairava no ar, mas nada achou. Era apenas um menino. Que afirmava ter falado com seu mestre que estava morto, a cerca de dez anos.

—-- Qual é o seu nome, garoto?

—-- Seihim, mestre...

********************

Seihim não sabia do porque que lembrara do seu encontro com seu mestre. Mas algo dentro de si parecia tremelicar. Ele via em sua mente, uma chama. Mas não uma chama comum.

—-- Não... – dizia ele a sua alma. – De novo, não...

—-- “Seihim... Seihim...” – chamou uma voz.

A chama que ele via em seu interior quase se extinguira, mas de repente começou a brilhar com uma luz ainda maior. E dela saía uma voz.

—-- Eu sou o mestre, do mestre, do mestre do seu mestre... Isso significa que eu sou o seu mestre também! Não tenha medo de deixar essa chama crescer. Eu também a tive e tenho certeza que você também aprenderá a controla-la....

—-- Como eu vou saber que não está mentindo pra mim? Da outra vez, eu... 

—-- Você não está sozinho, Seihim... Tem ao seu mestre, seus amigos... A nós... Aqueles que se foram, porém sempre estarão aqui pra você.

—-- Mestre...

—-- Deixe-a sair...

—-- Certo... – assentiu Seihim.

Jacob e Ismael recuavam em direções opostas. Jacob tinha marcas de queimaduras por todo o corpo e sua roupa fumegava. Já Ismael tinha diversas partes do corpo congeladas. Ele precisava invocar a sua cosmo energia para livrar-se do gelo.

—-- Suas forças estão acabando moleque...

—-- Digamos que eu ainda tenha uma carta na manga...

—-- Hm? – disseram os dois sentindo uma explosão cósmica.

Ambos olharam para trás e viram um pilar de energia roxeada. Os olhos de Jacob se tornaram temor e Ismael também suava frio.

—-- É aquele outro inseto? – perguntou ele preocupado.

—-- Cosmo... Cosmo das trevas? O elemento de Seihim são trevas? Essa não...

Até que as trevas se desfizeram. Seihim surgira diante de todos andando normalmente e encarava Ismael com ódio. Ele voltou a queimar o seu cosmo e avançou na direção de Ismael, passando por Jacob há uma velocidade incrível.

—-- O seu poder... – pensava o menino nitidamente assustado. – Está no ponto máximo! Nem, eu controlei meu elemento assim na primeira vez... 

—-- O.K, EU O MATAREI PRIMEIRO!!!... MALDIÇÃO ARDENTE!!

Seihim trincou os dentes e lançou no ar com uma voadora. Ele foi engolido por uma energia negra que abriu caminho por entre as chamas e atingiu o peito de Animal em cheio.

—-- GALOPE DO CAVALO DA MORTE!!! – bradou ele vendo o guerreiro egípcio ser impulsionado violentamente no ar.


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Notas finais do capítulo

Eu amo esse capítulo de paixão ♥