Edward POV

Droga... Quando ela respondeu e começou a me olhar confiante, perdi toda a coragem para lhe falar tudo que eu estava sentindo no momento.

Eu sentia uma grande ligação com ela, a mesma que não sentia por ninguém há 12 anos... Como ela podia me enfeitiçar daquela maneira?

Eu abaixei meu olhar, dando claros sinais de que não continuaria a falar o que eu havia começado. Ela pareceu entristecer-se momentaneamente, mas logo em seguida veio em minha direção, tocou meu rosto com a ponta de seus dedos, as passando por toda a sua extensão. Ela me puxou para ela, e aproximou nossas bocas, tocando seus lábios levemente nos meus, dando inicio a maravilhosa sensação que eu já havia experimentado outras vezes, mas desta vez eu sentia algo a mais... algo muito mais forte...

Nanda POV

Edward tinha me visto quase pelada?! Que vergonha... Devo ter corado mais do que corei em toda a minha vida.

“Nanda?”

Ele me olhava interrogativo, parecia querer dizer algo muito importante.

“Sim Edward” Respondi com toda a confiança que pude, mesmo não tendo nenhuma.

Ele abaixou a cabeça, e eu percebi que ele não me diria nada.

Eu já o amava tanto, e ele parecia não sentir nada por mim, porque mesmo depois do nosso beijo, ele não me disse uma sequer palavra sobre ele...

Mas eu resolvi o que faria... Podia me custar caro, ele poderia me rejeitar, assim como fez antes, mas eu necessitava dele, de cada parte dele...

Então, sem pensar nas conseqüências, sem pensar no futuro, sem pensar em mais nada... nada mais, eu o beijei. Era um beijo diferente... carregava o mesmo carinho, a mesma paixão que os outros, só que esse era carregado também de outro sentimento; desejo. Ali, em seus braços, eu sentia que era dele, que sempre havia sido.

Olhei dentro de seus olhos. Ainda possuía a mesma cor topázio de anteriormente, e me fitavam intensamente, assim como eu os fitava. De repente o olhar dele baixou, e o beijo foi interrompido.

“Nanda, eu...” Mas eu o calei colocando meu indicador em seus lábios.

“Não... por favor... somente hoje... vamos esquecer... de tudo...”

Eu não esperei por uma resposta, apenas ataquei seus lábios com os meus. Eu não queria e nem agüentaria uma rejeição, não queria que ele se sentisse culpado, e muito menos pena... eu só queria ele, somente ele... agora...

Eu ainda estava somente com duas peças de roupa em meu corpo, que ainda estava todo coberto pelo sobretudo de Edward.

Passei meus braços em volta do seu pescoço, e o sobretudo escorregou pelo meu corpo, o deixando exposto a ele.

Pude ver um brilho diferente nos olhos de Edward, só não sabia dizer ao certo o que era...

Ele passava suas mãos por toda a extensão de minhas costas, e eu desci uma de minhas mãos até as suas costas também, que já estavam nuas desde a hora que ele havia retirado sua camiseta para que secasse.

Eu as arranhava com movimentos leves, mesmo sabendo que ele não se machucaria se eu arranhasse com toda a minha força.

Senti sua pele rígida de granito arrepiar-se ao meu toque e sorri com aquilo.

Desci minha mãos passando-a por seu tórax, e logo depois por seu abdômen, parando somente no botão de sua calça. Ele congelou ao meu movimento e começou a se afastar. O abracei com toda a força que eu tinha, com medo da rejeição.

Ele inesperadamente correspondeu ao meu abraço. Ficou por um tempo somente com os lábios encostados no topo da minha cabeça e de repente se moveu, capturando furiosamente os meus lábios, o que foi imediatamente correspondido por mim.

Senti novamente suas mãos frias em contato com o meu corpo. Uma delas tocava a pele de minhas costas, enquanto a outra enlaçava a minha cintura, em claro sinal de posse. Aquilo era torturante, deliciosamente torturante. Mesmo eu jamais tendo tido qualquer outro contato com qualquer outro homem, eu sentia que estava pronta, pronta pra ele... eu o queria mais do que tudo, queria Edward N/A:(Entra na fila, baby! E pega a senha!). Senti ele deslizar a mão até o fecho do meu sutiã, que rapidamente saiu do meu corpo.

Edward POV

Nanda olhava dentro de meus olhos profundamente, queria poder descrever o que se passava por minha cabeça naquele momento, mas era quase impossível... eram muitas emoções ao mesmo tempo, e todas infinitamente maravilhosas. Eu tinha que dizer tudo a ela, antes de qualquer coisa... eu precisava. Comecei a encará-la. Ela tinha um olhar enigmático. Gostaria de saber o que pensava, e se era o mesmo que eu... Interrompi o beijo, eu precisava lhe dizer tudo, tudo o que eu sentia...

“Nanda, eu...”

“Não... por favor... somente hoje... vamos esquecer... de tudo...” Ela me silenciou com um de seus dedos. Resolvi ceder... eu cederia tudo a ela... tudo... Eu estava entregue àquela mulher...

E novamente ela juntou nossos lábios, e eu me senti maravilhado. Como ela podia me encantar tanto a cada toque seu?

Nanda veio com seus braços em minha direção, os apoiando em meu pescoço, o que fez o sobretudo que a cobria vir abaixo, a expondo inteiramente para mim, sua pele, sua beleza... tudo.

Eu a olhava maravilhado. ela era a própria perfeição. E se era possível amar ainda mais alguém, era isso que estava acontecendo, eu estava a amando cada vez mais.

Nossas mãos brincavam uma pela pele do outro. Ela passou sua unhas levemente por minhas costas, me proporcionando sensações indescritíveis, pelas quais eu jamais pensei que passaria. Eu estava em êxtase, em completo e absoluto êxtase, pelo qual Nanda me proporcionava.

Arrepiei-me ao seu toque e pude ver um sorriso escapar de seus lábios.

Vi-a descendo suas mãos, deixando um rastro de fogo por onde elas passavam. Ela passou-as por meu tórax, seguido de meu abdômen, logo chegando ao fecho de minha calça. Percebi sua intenção e estaquei na hora. Eu... por mais que quisesse, não poderia dar continuidade naquilo, não que eu não quisesse, mas eu não sei se aquilo poderia machucá-la, feri-la.. e eu jamais me perdoaria se tal coisa acontecesse. Eu estava preparado para dar fim naquilo tudo, mas Nanda me abraçou fortemente. Eu podia me esquivar dela, o problema era que eu não queria... eu a desejava, eu queria que ela fosse minha...

A abracei assim como ela me abraçava. Repousei meus lábios em seus cabelos negros e macios, me permitindo fiar ali por um tempo, refletindo minhas próximas ações. Eu a desejava mais do que tudo, eu já tinha absoluta certeza de que a amava.

Já estava decidido... eu a queria para mim. Podia ser egoísmo total, mas eu precisava dela, precisava muito. Retirei meus lábios de seus cabelos e colei-os furiosamente nos seus. Ela se assustou a principio, mas logo correspondeu, com a mesma fúria que eu havia a beijado.

Coloquei uma de minhas mãos em sua cintura. Sua pele quente em contato com a minha era uma deliciosa e torturante sensação. A entrega de nossos corpos era quase palpável. Eu sentia que ela estava pronta, e eu também estava pronto, pronto para o que se seguiria. Toquei a peça que separava a parte de cima de nossos corpos, arrancando de seu corpo.

O desejo de tê-la para mim se tornava ainda maior. Eu a beijava sem o menor pudor e era correspondido da mesma maneira.

Estávamos entregues um ao outro, sem pensar no dia seguinte, sem pensar em mais nada, somente em nós dois.

E assim nos entregamos àquela paixão avassaladora, ao êxtase que nos consumia.