Tão doce e tão fatal: Mel com limão e sal ✖ GSR escrita por Fénix Fanfics


Capítulo 57
Capítulo 34 - Parte 01 (057)


Notas iniciais do capítulo

Desfrutem ♥



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— Sim senhor Grissom... Não posso sair daqui agora, mas conseguirei alguém de confiança que possa leva-lo para o senhor... Claro, deixe avisado na portaria, a pessoa dará meu nome. Por nada senhor Grissom... Está certo, somente Gilbert. Tchau. 

Sara estava na sala, havia preferido ficar na empresa que ir para casa. Sabia que se fosse para sua casa, lembrar-se-ia de Gilbert, ele não sairia da sua cabeça e claro não conseguiria dormir ou fazer qualquer coisa. Ao menos na empresa tinha o que fazer, podia adiantar o trabalho, montar a apresentação e dormir um pouco mais pela manhã já que só mostraria para os empresários durante à tarde o que esperar da campanha.

Bem, apesar de ter o que fazer era impossível não recordar-se de Gilbert já que navegava por centenas de fotos dele. Aqueles olhos azuis penetrantes, aquele corpo ao qual ela conhecia tão bem. Mesmo que acompanhado de mulheres incrivelmente sexys, o modo que ele olhava para a lente da câmera, ou seja para a própria Sara, demonstrava o quanto ele era dela. 

A voz do corredor, no entanto, não passou despercebida. Assim que teve a certeza que Gilbert não estava mais lá, ela teve coragem de abrir a porta de seu escritório, preferia trabalhar assim que fechada. Era Maite no telefone, e se ela havia entendido direito havia conversado com Gilbert. O sotaque de Maite em inglês era horrível, mas ainda sim parecia que estava falando com o homem dos olhos azuis que dominava a tela do seu computador e seus pensamentos.

Levantou-se apressada e fora para o corredor. Viu a amiga passando por lá com o celular na mão.

— May. – Chamou a morena.

— Sim Sar. Como está? E os enjoos?

— Eu estou bem, os enjoos estão bem melhor agora com a nova medicação e logo estarei com uma nova dieta também. Porém, mesmo não sendo da minha conta, com quem estava falando? – Perguntou fingindo desinteresse.

— Com o pai do seu filho. – Falou.

— Shiu... Maite. Não quero que todo mundo saiba. – Repreendeu a amiga. – E o que ele esqueceu que tu tens que levar para ele?

— Uns papéis que ele ficou de assinar, preciso deles amanhã cedo e então ele pediu para levar lá que ele assinava já. Disse que não poderia vir de manhã. – Maite sorriu.

— Entendo. Deixa que eu levo.

— Sara... – Falou maliciosa.

— Eu... – Dissimulou.

— Está certo, vou ligar para ele e dizer que tu...

— Tu não vai dizer nada. Eu vou lá, vou dar seu nome e irei subir no quarto que ele estiver hospedado.  

— Mas Sar... – Tentou contestar

— Mas nada May. Tu não negarias o desejo de uma mulher grávida. Negaria? – Sorriu maliciosamente.

Maite mesmo sem saber o porquê acabou concordando com a com a morena. 

Antes de ir para o hotel de Gilbert, Sara passou em seu apartamento, precisava se arrumar. Ela não sabia exatamente como tudo iria acontecer, dizer que tinha um plano pronto em sua mente era uma grande, aliás, uma enorme, mentira, porém independente do que fosse fazer ela só aceitava um resultado:

A vitória.

Porém a primeira parte de seu plano já estava arquitetada em sua mente. De maneira alguma Gilbert poderia saber que quem subiria em seu quarto era ela. Queria que fosse pego de surpresa. Então chegando ao hotel dirigiu-se diretamente a recepção.

— Olá, tudo bem? – Cumprimentou o homem que estava a frente do computador, recebendo uma resposta positiva deste continuou – Tenho uns papéis para entregar a Gilbert Grissom. Ele está me aguardando. Vim a mando de Maite.

O homem muito gentil ligou para o quarto de Gilbert, e parece que este deu uma resposta positiva, pois o recepcionista me passou o andar e número do quarto.

— Os elevadores ficam a esquerda. – Disse o homem muito gentil finalizando.

Sara se dirigiu até ali, dentro do elevador pode conferir o visual pelo grande espelho que havia na parede do fundo do mesmo. A bata bege, a calça preta e a sapatilha, os cabelos soltos, a maquiagem leve e o pensamento turvo. Exceto pelo último tópico, tudo estava perfeito.

Gilbert por outro lado nem sabia o que aguardava, quando recebeu a ligação da recepção, só mandou subir sem nem pensar em perguntar qualquer nome. No fundo queria que fosse Sara, mas ela nunca iria. Ela pareceu muito irritada com a brincadeira dele, e ele sabia que agora demoraria até que ela abrisse a guarda para ele novamente. Por algum momento ou outro arrependeu-se de sua brincadeira, por que no fundo o que mais queria era ter terminado aquilo que começou.

Perdido em seus pensamentos, e em um ambiente que era totalmente diferente de sua casa, tropeçou com sua xícara de café na mesa de centro. O café quente caiu sobre sua blusa, calça e todo o resto.

— Merda. – Exclamou depois de um grito de dor.

Estava quente, mas podia estar mais quente. Não tinha como receber qualquer pessoa assim, ele destrancou então a porta do quarto e começou a despir-se rapidamente, precisava tomar um banho antes que a pele começasse a queimar. Quando ouviu a campainha já estava sem blusa e calça, restando somente a cueca.

— Pode entrar. – Gritou.

Ele enfiou-se no banheiro. Enquanto tirava a roupa íntima ouviu a porta abrir-se e fechar-se, porém não ouviu a voz de ninguém, talvez por que não houvesse ninguém para recebê-lo. 

— Tive um pequeno acidente com um café. – Gritou do banheiro. – Espero que fale inglês. Vou tomar um banho rápido e já vou receber você.

Ainda sim a pessoa não respondeu, ele mesmo estranhando isto preferiu ir para o banho, sua pele começava a arder. Com o chuveiro ligado com a temperatura entre o morno e o frio, ele entrou sentindo assim a ardência do liquido sobre seu corpo começar a abrandar. Não estava fervendo por sorte, mas estava quente o suficiente para machucar.

Gilbert estava pronto para desligar o chuveiro quando ouviu a porta bater. Virou-se rapidamente e viu Sara, abriu a boca não havia mais o que falar. Só tinha uma dúvida: O que ela estava fazendo ali?

Sara ao ouvir Gilbert dizendo que ia tomar um banho rápido começou a confabular em sua mente qual seria o próximo passo a tomar, trancou o quarto onde Gilbert estava hospedado e logo uma ideia surgiu em sua mente.

— Por que não me juntar a ele no banho? – Mordeu o lábio inferior após murmurar isso para si mesma.

Por um momento esteve chateada, queria que Gilbert visse ela com aquela roupa, a calça já era mais larga por que as que tinham usualmente já não cabiam mais por conta da gravidez, a bata também ressaltava a pequena barriga que já estava começando a se formar. Seus três maravilhosos meses de gestação já poderiam ser notados por olhos que percorressem cuidadosamente seu corpo e apesar dos enjoos ela se sentia contente pela vida que carregava em seu ventre.

Com pressa tirou a bata, calça, rasteirinha e seguiu tirando suas roupas íntimas até ficar completamente nua. Pé por pé seguiu ao banheiro, não pode deixar de admirar aquele maravilhoso homem. Os cabelos grisalhos ficavam ainda mais reluzentes se molhados, alguns pelos nas costas musculosas sobre a pele clara, os braços que passavam sabonete pelo próprio corpo...

“Como queria ser esse sabonete”. Pensou com malícia. 

Continuando o trajeto, desceu para suas nádegas e isso quase lhe tirou o ar, as pernas grossas e malhadas.

“Céus”. Pensou enquanto terminava de invadir o banheiro e trancava a porta do mesmo.

Ela tinha certeza que a visão da frente seria muito melhor que a das costas, porém seu olhar se fixou na altura da cabeça, queria ver a expressão de Gilbert quando a visse ali, parada em seu banheiro.

— Sara, o... O que você faz aqui? – Ele gaguejou, principalmente ao perceber que ela estava nua.

— Vim trazer uns papéis. – Dissimulou.

— No meu banheiro? – Ele tentava não gaguejar.

— Não, isso eu vim para resolver outro problema que você constatou hoje mais cedo. – Sua expressão era puro cinismo.

— Qual? – Ele engoliu seco prevendo a resposta.

— Falta de sexo. – Mordeu o lábio inferior, começando a dar passos em direção a ele. – Acho que você pode resolver isso pra mim não é Gris? - Ela já estava tão próxima que Gilbert podia sentir o calor do seu corpo. – A não ser que seu piu piu resolva não levantar de novo.

— Eu vou te mostrar que piu piu que não levanta. – Esbravejou.

— Mostra mesmo, - falou cheia de lasciva. – mas mostra agora.


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