Tão doce e tão fatal: Mel com limão e sal ✖ GSR escrita por Fénix Fanfics


Capítulo 58
Capítulo 34 - Parte 02 (058)


Notas iniciais do capítulo

Desfrutem ♥



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Ele envolveu a morena com os braços e a puxou para baixo do chuveiro e para seu corpo também, colados iniciaram um beijo cheio de saudade. Eles precisavam disto, desse beijo, explorar a boca do outro com a língua, com pressa, exigência. Era pura necessidade.

Com essa mesma vontade as mãos também exploraram os corpos, indo para costas, cinturas, nucas, em uma dança sensual e rápida enquanto as gotas de água quente evaporavam sobre seus corpos ferventes de desejo. Desprendendo-se das mãos de Gilbert, Sara conseguiu liberdade para finalizar o beijo e começar a tocar seus lábios em outras partes. Eles desenharam por seu rosto até seu pescoço, onde lhe cravou os dentes, em seguida a clavícula e continuou seguindo em um caminho cheio de curvas pelo seu peitoral.

Chegou um momento em que ela teve que começar a abaixar-se tanto que acabou por se ajoelhar, estava frente a frente com algo que desejava muito. Sem pressa parou os beijos, e levou as mãos até os testículos de Gilbert, apertando-os na medida certa, arrancou um suspiro deste que teve de jogar levemente a cabeça para trás. 

Enquanto sentia as caricias, Gilbert levou as mãos à cabeça dela, emaranhando seus dedos dentre aqueles sedosos cabelos morenos agora completamente encharcados, semicerrando as mãos puxava levemente os fios. 

Sara sentia a água cair e escorrer pelo seu rosto, era um pouco incomodo, mas sua concentração estava em outra coisa. Aproximando a boca, colocou a língua sobre a cabeça do membro dele, os movimentos com a língua foram diversos, mas ela percebia que o que o enlouquecia era quando os movimentos circulares feitos na cabecinha eram finalizados com um pequeno beijo.

— Oh, Sara... 

Ela abocanhou tudo que pode, estava tão rígido e tão grande que não conseguia colocar todos em sua boca, segurou a base com uma das mãos enquanto a outra continuava a massagear os testículos, e com a boca fazia o movimento de vai e vem. 

O movimento a deixou tonta, talvez juntando com os frequentes enjoos da gravidez esta não era uma boa opção, e sentiu-se melhor quando Gilbert segurou a cabeça dela com firmeza, aproveitando os dedos entre os cabelos para segurá-la firme e começou ele mesmo a fazer os movimentos. O membro duro entrava quase em sua garganta sufocando-a, então ela fez um gesto para que ele parasse com os movimentos, até por que queria que aquilo finalizasse de outro modo.

Ela se levantou fitando-o.

— Creio que não haja muitas posições para te devolver o que acabou de me fazer. – Falou rouco.

— Não preciso de preliminares, depois do que você fez mais cedo só preciso te sentir dentro de mim. – Murmurou.

Gilbert não precisava de mais nada. Encostou Sara na parede, que soltou um leve grito ao sentir a laje gelada em suas costas tão quentes, passando os braços pelas coxas e depositando as mãos sobre a bunda ele a ergueu. Com uma das mãos Sara segurou-se em Gilbert envolvendo-o pelo pescoço, com a outra o ajudou a guiar o membro de Gilbert até a sua intimidade, assim que o fez também usou a mesma para segurar-se nele.

Em uma só investida arrancou um gemido da mulher que estava em seu colo, logo começou a movimentar-se mais e mais. Enquanto a penetrava ela beijava alternadamente seu pescoço, rosto e orelha entre gemidos baixos e outros mais altos. 

Ele apertou a bunda dela com força e então começou a fazer as estocadas mais fortes e curtas para não haver perigo de desencaixar-se. 

— Oh, Gilbert... Mais... – Gemeu em seu ouvido.

Ele então diminuiu a velocidade, precisava fazê-lo para não explodir naquele momento dentro dela. Era tortuoso estar dentro dela de modo tão lento, mas queria que ela tivesse prazer, muito prazer. Os espasmos e contrações que sentia em seu membro o excitava ainda mais, alguns mais leves e outros que pareciam que ia expulsá-lo para fora dela. 

— Sara, você é tão deliciosa.

Não poderia aguentar muito mais, os gemidos de Sara, o barulho da água batendo no chão, o clima quente dentro daquele banheiro, o vapor e o cheiro de sexo envolvendo seus corpos. Começou a acelerar as movimentações e seu clímax foi encadeado pelo dela, quando chegou ao ápice, Sara quase convulsionou sobre ele, o apertou tanto que Gilbert explodiu preenchendo-a por dentro.

Gemeram juntos, uníssonos. 

Ao fim, nenhum dos dois mais tinha forças e ainda sim trocaram um beijo quente e cheio de paixão. 

— Venha, - murmurou Gilbert assim que a soltou deixando-a tocar os pés no chão – vou te dar um banho.

Ele então pegou o sabonete e começou a passar pela delicada pele de Sara, aproveitando para tocá-la e acaricia-la. Era bom saber que ela ainda estremecia a cada simples toque, que ela ainda causava sensações que provavelmente nem ela mesma sabia. Era bom saber que ela ainda o desejava. Que ela ainda o amava.

Amava?

Isso ele ainda não tinha certeza, mas acreditava que sim. Era o que seu coração dizia. Se ela soubesse o quanto ele a amava. Ele havia dito isto, ele havia explicado todo esse sentimento, contado o quão forte era.

Respirou profundamente o aroma da pele de Sara antes de desligar o chuveiro. Não havia perfume no mundo que conseguisse superar o cheiro maravilhoso que a pele de Sara exalava, que parecia se intensificar depois de fazer amor.

Saíram do banheiro e foram para o quarto. Gilbert podia amá-la mais uma vez, mas Sara parecia um pouco debilitada, provavelmente era a gravidez. Havia lido em algum site que mulheres no inicio da gestação tendiam a se cansar mais fácil, a sentir mais sono. Ela agora só precisava de carinho.

Gilbert vestiu uma roupa confortável, enquanto ela colocou a mesma roupa que estava antes. Ele não deixou de admirá-la. A bata deixava visível o volume que já havia em sua barriga.

— Você irá ficar linda... – Murmurou involuntariamente.

— Oi? – Sara virou sem entender.

— Quando sua barriga estiver grande. Você vai ficar linda, mais do que já é. – Ele sorriu. – A mãe mais bonita que eu já vi.

— Não deve ter visto muitas. – Brincou, com sua voz suave. Ela já havia pensado nisso, e de nenhuma maneira conseguia se imaginar bonita com quinze quilos a mais.

— Não importa quantas tenha visto, você estará linda. E eu quero estar perto de você para acompanhar isso, passo a passo do desenvolvimento do nosso bebê.

— Você está me achando com cara de manual de instruções para querer meu passo a passo querido? – Sara falou completamente irritada.

Nem ela entendia direito suas mudanças de humor, como eram rápidas e bruscas. Às vezes lhe obrigava a dizer coisas que nem queria, mas na hora sempre lhe pareciam certas. Ainda irritada, olhava Gilbert que estava com extrema duvida no olhar, ela sabia bem por que, ele não sabia o que havia acontecido.

— Sabia que você é linda irritada? – Perguntou ele por fim quebrando o silêncio.

Ela deu as costas, iria pegar suas coisas e sair dali. Ele a seguiu até a sala e viu-a pegando a bolsa.

— Ei, aonde vai?

— Embora, mas não sem antes você assinar os documentos. – Ela pegou os papéis e alcançou ao dono dos olhos azuis.

— Achei que iria dormir aqui. – Disse ele enquanto visualizava e analisava os papéis.

— Achou errado. – Falou cinicamente.

— Ei, não se faça de brabinha senhorita Sara. Ou melhor, senhora Sara. Esqueci que é uma mulher casada. – Falou irônico. – Durma aqui essa noite, logo terei de voltar para a América.

— Não. Nem pensar. Ande, assine isso logo.

Gilbert sem titubear terminou de revisar os papéis e assinou nos locais indicados. Em seguida entregou-os para Sara, mas antes que ela pudesse pegar suas coisas para se retirar, ele pensou em uma boa proposta.

— Que tal uma aposta?

— Como? – Sara virou-se para ele com o cenho franzido.

— Uma aposta. Gosta de cartas? Vamos jogar pôquer. – Sorriu malicioso.

— Pôquer? – Sara franziu o cenho, com certa duvida. Obviamente Gilbert tinha uma ideia pensada minuciosamente em sua cabeça maléfica. 

— Sim. Em vez de fichas, uma aposta.

— Uma aposta. – Sara cruzou os braços olhando para ele. – Continue...

— Isso quer dizer que aceita?  - Perguntou animado.

— Não, isto quer dizer que é algo interessante. E que estou disposta a ouvir sua ideia, e depois decidir se vou aceitar ou não. Então fale logo.

— Certo. Cada rodada uma aposta. E a primeira eu proponho que se eu ganhar você passará a noite aqui comigo sem reclamações, caso você ganhe eu lhe deixo ir embora sem nem objetar. O que você acha.

— Eu acho que eu posso ir embora à hora que eu quiser. – Falou séria.

— Mas não seria muito mais interessante decidir isto assim? Ou você está com medo senhora Sara Sidle Aguillar. – Cruzou os braços e então olhou-a penetrando seus olhos nos castanhos dos olhos dela.


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