Tão doce e tão fatal: Mel com limão e sal ✖ GSR escrita por Fénix Fanfics


Capítulo 56
Capítulo 33 - Parte 02 (056)


Notas iniciais do capítulo

Desfrutem ♥



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Ainda sem acreditar no que havia ocorrido há alguns segundos, ela mesma trancou a porta de seu escritório, agradeceu por seu escritório tinha um banheiro embutido e exclusivo. Não teve duvidas de para onde ir. Chegando lá, tirou seu short, roupa intima e levantou seu vestido, sentou-se na privada. Sem titubear, levou a mão até sua intimidade, tinha de se aliviar, não conseguiria trabalhar assim.

— Gris, você me apaga. – Murmurou revoltada para si mesma.

Deixando a raiva um pouco de lado, e mergulhando em sua imaginação, seus dedos começaram a mexer em seu clitóris. Gemeu baixo, ainda estava excitada, ainda sentia o toque de Gilbert nela. Os estímulos da lembrança lhe ajudavam mais, recordou-se da vez que esteve em seu apartamento e tocou-se na frente dele, enquanto fingia que não o via, mas sabia que ele a comia com os olhos.

— Afastou-se dela e plugou o pen drive na televisão. – Vamos assistir, e quero que faça exatamente o que tem vontade de fazer. – Ele piscou.

— Está realizando fetiches agora? – Sara riu.

— Se é assim que vê... Acredito que estou realizando meu próprio fetiche, ou acha que nunca fantasiei o que uma fã fazia ao ver uma cena minha? – Piscou.

— Prepare-se senhor Grissom. – O sorriso de Sara era malicioso.

— Nasci preparado senhorita Sidle.

Mesmo sem o toque de Gilbert em seu corpo, o cheiro presente naquele momento a inspirou, a agora só as lembranças eram suficientes. Eles haviam feito sexo muitas vezes e em diversos locais, e onde fosse o que importava era estar com Gilbert. Os movimentos circulares feitos em seu próprio clitóris a faziam suspirar, principalmente quando imaginava que era a língua de Gilbert que estava ali, deslizando sobre ela e lhe dando leves chupões, enquanto na realidade eram seus dedos o acariciando e puxando o brotinho de leve.

— Ah, Grissom. – Murmurou para si mesma, jogando seu corpo para trás.

Penetrou dois dedos de uma vez só em sua intimidade, sentiu-se contrair, e o movimento de vai e vem começou. Pensou em arriscar e colocar um dedo no outro orifício, mas não teve coragem a única coisa que precisava agora era gozar, embora soubesse que ainda sim não seria o suficiente. Com movimentos mais intensos e imaginando Gilbert sobre ela a beijando, tocando-a e finalmente penetrando, conseguiu depois de um longo gemido chegar o clímax. 

De verdade, não fora o suficiente. Mas, por enquanto era o máximo que teria.

Limpou-se, e depois passou uma água gelada no rosto. A maquiagem borrada teve de ser retocada. Seu humor estava péssimo.

Impecável e acompanhada de sua inseparável máquina fotográfica, seguiu ao estúdio. Ainda pisando firme, porém o sorriso havia sumido, ela estava séria. Chegando ao estúdio, não cumprimentou ninguém, viu a mesa com frutas aproximou-se de lá e sem nem perceber pegou uma maça e deu uma mordida.

— Como se sente Sara? – Era uma voz sorrateira, rouca, que lhe invadia de tesão e que havia chego por trás sem aviso prévio.

— Foda-se Grissom. – Disse seca, não estava com humor para piadas, muito menos para Gilbert.

— Mau humor... – Murmurou ainda mais perto a fazendo sentir seu hálito ao pé do ouvido. – Dizem que isto é falta de sexo. – Então malicioso se afastou dela da mesma maneira que havia chego.

Fazer aquelas fotos não foi a coisa mais fácil que ela fez, fotografar era geralmente algo que fazia com facilidade, porém não naquele dia em especial, mas ainda sim fez com esmero. O lado bom de seu mau humor é que isto abrandou o ciúme que sentia de Catherine com Gilbert, embora ela parecesse bem menos atirada que nos dias anteriores. Ela pareceu muito mais ética e profissional quanto a ele, e não conversavam tão próximos durante os intervalos. Sara fingia não reparar nisto, mas reparava e não apenas reparava como também gostava de não vê-los tão próximos. No mais o mau humor se estendeu a qualquer pessoa que tentava falar com ela. Colegas de trabalho, empresários de Gilbert e até seu próprio chefe.

— Esses hormônios. – Seu chefe disse com um sorriso tentando ignorar a resposta seca que Sara havia lhe dado. – Quero ver quando esse bebê estiver maior. – No fundo ele parecia muito animado e contente por Sara estar grávida, ela era uma pessoa que ele admirava e queria acima de tudo sua felicidade. Este fora o único motivo que o fez abrir mão de sua melhor profissional para poder gerenciar uma filial nos Estados Unidos. Uma proposta a qual ela ainda não havia dado nenhum retorno.

— A culpa não é do bebê. – Murmurou tão baixo que somente ela mesma pôde ouvir.

A questão é que se sentia excitada, insaciada e com raiva de Gilbert. Como ele fora capaz de fazer aquilo com ela? Porém ele não perdia por esperar. Sabia muito bem que a vingança estaria próxima, e quando ele menos esperasse ela poria seu plano em prática. Seu plano? Bem, ela ainda pensaria em um.

Quando terminou as fotos finalmente, seguiu para sua sala. Estava indo pelo corredor, com o pensamento longe quando sentiu alguém segurar seu braço de modo firme ao mesmo tempo em que delicado. Virou-se e viu aqueles lindos e maravilhosos olhos azuis que quase bambearam suas pernas, porém tinha de se manter firme, não deixaria ele ganhar de novo.

— O que você quer? – Sara perguntou puxando seu braço bruscamente, não aguentava sentir o toque da pele dele na sua.

— Conversar.

— Não quero conversar com você. – Ela seguiu andando.

Estava quase chegando a porta da sua sala, quando Gilbert segurou-a e a prensou entre seu corpo e a parede.

— Por quê? Por que você não consegue resistir a mim? – Murmurou safado.

— Não. – Disse lutando contra todos os seus hormônios e sua libido que queria traí-la justo naquele momento, mas ainda não era hora. – Eu não tenho culpa se você broxou. – Sorriu maliciosa.

— Como? – Desta vez fora ele que ficou incrédulo, atônito. Não havia entendido o que ela tinha falado.

— Hora, para provocar uma mulher até aquele ponto, e na hora “h” simplesmente sumir apressado da sala deve ser por que broxou e estava com vergonha de dizer. – E com seu sorriso malicioso desvencilhou-se dele. – Ninguém tem culpa se o “piu piu” não sobe meu amor, todo homem passa por isso uma vez na vida. – Falou cinicamente.

Não fora difícil sair dali, diante do que Sara havia falado Gilbert ficou parado, pensando em argumentos que não vinha a mente. Poderia mostrar a ela quem era o broxa naquele momento. Mas antes de qualquer reação, Sara já tinha entrado em sua sala e trancado a porta. Recostou-se na parede, nunca fora tão firme, enquanto na realidade queria se entregar ao doce beijo, carinhos e terminar o que antes haviam começado. No final de contas com um sorriso travesso no rosto, ela sabia quem havia vencido aquela batalha.

Ainda o desejava, mas a guerra recém estava no começo.


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