Tão doce e tão fatal: Mel com limão e sal ✖ GSR escrita por Fénix Fanfics


Capítulo 11
Capítulo 7 - Parte única (011)


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, quem aí tá lendo? Deixem um up que seja, só pra mim saber quem ta acompanhando a fanfic :)

Desfrutem ♥



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A campainha tocou. Julie foi correndo atender. Lá estava a senhora “sumida”, a dona “logo estarei aí”. Julie Finlay podia fuzilá-la com os olhos, e estava fazendo isto mesmo. Sara por outro lado tinha um sorriso tão grande nos lábios que mal cabia dentro de si. E estava realmente acompanhada de sua mala.

— Onde a senhorita estava Sara? – Julie fitou-a séria.

— No céu. – Sara disse lembrando-se de Gilbert.

— Você sabe o quanto é difícil a vida aqui para os turistas? Poderia haver morrido.

— É realmente poderia Julie, se não estivesse por perto aquele maravilhoso herói dos olhos azuis. O homem mais lindo do mundo. – Sara suspirou.

— Pensei que o homem mais lindo do mundo para você fosse Gilbert Grissom. – Fitou-a séria. Sara não respondeu, manteve-se calada, apenas sorriu. – Agora como assim herói? Pode me explicar?

— Quando você me apresentou o tal rapaz com quem ia dar uma volta, um homem colocou um boa noite cinderela na minha bebida. E o meu herói – Sara cantarolou essa parte. -  viu o que havia acontecido, me pegou e te procurou. Quando não te achou, levou-me para sua casa, e dormi na sua cama.

— Ele se aproveitou de você? – Disse séria.

— Não. Pelo contrário, dormiu na sala e me deixou ocupando a cama dele. – Sara sorriu. – O que te posso dizer é que eu me aproveitei dele. – Sara suspirava.

— E esse maravilhoso homem tem nome? – Julie revirou os olhos.

— Não poderia lhe dizer. Você não iria acreditar. – Sara sorriu e começou a andar em direção ao quarto com sua mala.

— Ei, volte aqui. E me conte: Como achou essa mala? – Julie fitou-a.

— Essa é a parte mais louca disto tudo. Eu peguei a mala dele por engano, e enviaram para ele a minha. – Sara suspirou novamente. – Minha câmera de volta e o homem mais perfeito do mundo, no mesmo dia. Finn, é um sonho?

Julie beliscou o ombro de Sara, fazendo a amiga dar um grito.

— Não, não é. – Julie sorriu.

— Idiota! 

— E por que ele não subiu? Por que não veio buscar a mala dele?

— Ele estava com pressa, deixaremos isto para outra ocasião, ele já sabe meu número e onde me encontrar. – Sara piscou e finalmente conseguiu ir para seu quarto.

Ao trancar a porta pode encostar-se a mesma e derreter até o chão em um longo suspiro. Que homem! Que fogo! Que homem! Jamais poderia imaginar que tudo que havia sonhado um dia pudesse acontecer. 

Depois de um suspiro, sentou-se a cama. A mala de Gilbert ainda estava sobre sua cama. Abriu-a. Podia sentir seu cheiro em na roupa que estava na mala, mas também estava impregnada em sua pele.

Será que seria só uma aventura passageira? Não importa. Ainda mais se ocorresse pelo menos mais uma vez. Não podia pensar em paixão.

De repente uma camiseta verde estava em sua mão. Conhecia aquela camiseta.

Pegou sua câmera na mala, o que foi uma tarefa difícil estava enrolada em isopores, plásticos e tudo que fosse possível para não estragar na viagem. Valeu a pena, estava intacta. Agora indo a parte que interessa colocou na primeira foto de sua câmera, sempre deixava aquela foto em sua câmera, a foto que tirou com Gilbert quando foi ao Brasil. Estava certa! Era aquela blusa que usava, a mesma.

Respirou fundo.

Poderia contar a Julie agora! Ela acreditaria.

Agora? Não! Depois, ainda curtia o momento. Inspirava seu cheiro junto com o ar, e ao expirar não queria soltar esse aroma incrível de Gilbert Grissom. Quando parou para pensar, lembrou-se das fãs. Elas a odiariam, isso era um fato.

Assim como odiavam a Teri, e todas as outras que não fossem Virgínia. Uma namorada de Gilbert que havia morrido a alguns anos. Teri? Será que Teri seria um problema? Gilbert havia terminado com ela a meses, mas haviam saído alguns boatos que se encontraram algumas vezes depois do término.

O que está pensando Sara? Tu não ficará com ele mais. – Pensou triste.

Ainda sim tinha esta mala para entregar, e seria ali que ela saberia se aconteceria mais alguma coisa.

Respirou fundo. Não podia pensar nisso, a deixava nervosa e ansiosa. Preferia pensar no ocorrido e em como tudo havia sido mágico.

...

Julie demorou a acreditar em tudo que a amiga contou. Porém a blusa havia a convencido, e outra: Por que a amiga inventaria isto? Não precisava mentir para ela.

— Foi tudo tão perfeito. – Sara concluiu com um longo suspiro.

— Então seu  herói é Gilbert Grissom? 

— Sim. – Os olhos de Sara brilhavam, era tanta sinceridade e felicidade naquele olhar que realmente só podiam ser causados por Gilbert Grissom. Se havia alguma sombra de duvida se desvaneciam naquele olhar.

— Amiga, lhe confesso. Se não fosse você me contando assim eu nunca acreditaria. O destino conspirou mesmo não.

— Fato. – Ela abraçou a amiga.

— E agora?

— Agora o que? – Sara fitou-a sem entender.

— Tudo vai terminar assim? Você vai ficar mais um mês aqui e vai pro Brasil, e ele também vai continuar a trabalhar, como se nada tivesse acontecido?

— Na verdade não sei. – O brilho dos olhos de Sara se apagou. – Eu sou apenas uma fã, um bom divertimento, ele salvou minha vida, me deu um amor sem igual, acho que não lhe devo cobranças. Ele não me fez promessa alguma. – Sara desviou o olhar.

— Deste ponto de vista você tem até um pouco de razão. Só que o destino conspirou tanto para vocês amiga que acho que a coisa não termina por aí não. – Julie piscou.

— Não me iluda. Confesso que amava aquele homem de um jeito único antes de conhecê-lo e depois de fazer amor com ele, eu bem, me encontro completamente apaixonada. Só que é obvio que ele não me irá querer tem a mulher que quiser nas mãos e ainda tem... 

— Tem?

— Você não conhece bem o Gris, mas eu conheço e ele não é do tipo mais fiel do mundo. – Sara sorriu de canto. – Enfim, todos os relacionamentos dele terminaram por conta de traição da parte dele. Comigo não seria diferente. 

— Por que não?

— Por que se com aquelas modelos chiques, bonitas e ricas ele não conseguiu manter a fidelidade. Imagina com uma fã, brasileira, de classe média, e que nem tem um corpo como o delas?  - Sara negou com a cabeça. – Finn, vamos cortar esse assunto?

— Tudo bem se é assim que você pensa. Só que talvez você tenha algo que elas não têm. – Julie disse já se levantando e saindo do quarto de Sara.

— O que?  - Disse chamando Julie.

— Sua doçura. – Julie piscou.

— Ele tem algo pior. – Sara baixou o olhar. – Ele é fatal. – Respirou fundo deixando Julie sair.


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Notas finais do capítulo

Imagina gente, você ter um idolo e ter uma noite (e dia) mágico desses. Eu acho que infartava. E a Finn ta certa, deixa o destino conspirar... Eu espero né?



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