Contraste escrita por Paulinha Almeida


Capítulo 25
Capítulo 25




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A nova rotina estabelecida com meus pais tinha uma dinâmica diferente, mas eu poderia facilmente me acostumar com ela.

Os primeiros dias depois da nossa conversa decisiva foram um pouco esquisitos, como se ainda estivéssemos pisando em ovos sem saber como conduzir as coisas dali em diante. Eu já tinha dito que não iria para o almoço e não tinha sido a primeira vez, mas foi inédito eles terem me enviado uma mensagem no domingo à noite perguntando como tinha sido meu dia com Luna.

Na semana seguinte quando me juntei a eles, eu quase não soube o que responder ao meu pai quando ele me perguntou, de bochechas um pouco coradas, como tinha sido minha semana no trabalho. Coincidentemente, eu tinha tudo meu primeiro ensaio com luz do amanhecer naquela semana, e foi o que contei a eles.

Precisei segurar o riso quando minha mãe entrou na conversa com uma pergunta um tanto prática:

—Mas as pessoas podem ficar peladas assim no meio da rua? Isso não é ilegal?

Expliquei detalhadamente sobre como as locações não são exatamente na rua, em qualquer lugar e nem a céu aberto para quem estiver passando. Meus pais ouviram tudo com atenção, como se estivessem só então descobrindo coisas sobre as quais nem sabiam da existência.

—Cruzes, Ginny. Isso tudo deve dar um trabalho absurdo.

—Nem me fala, pai. Nos dias desses ensaios chegamos em casa destruídos.

A conversa parou por aí, mas me deixou otimista de que as coisas realmente podiam melhorar.

Quando o aniversário do Harry chegou, foi a primeira vez que ele precisou se dividir entre os próprios pais e eu. Meu namorado não pareceu se incomodar e tratou a situação com naturalidade, mas eu me incomodei um pouco, porque mesmo ele não dizendo nada, eu conseguia espelhar um pouco da minha própria experiência com situações semelhantes.

Ele marcou um almoço na casa dos pais e confirmou que estaria de volta a Londres no meio da tarde para comemorar comigo à noite. Isso me deu tempo de dormir boa parte da manhã e me preparar para o musical cujos ingressos eu comprei de presente para ele. Quando Harry me mandou uma mensagem informando que estava saindo de Luton, calculei o tempo médio que o trem levaria para chegar e concluí que me restava tempo suficiente para ir até sua padaria preferida em nosso bairro e comprar algo para comermos antes de sair de casa.

Quando eu estava caminhando na rua do meu prédio, as sacolas confirmando as compras devidamente realizadas, o barulho de motor muito próximo da calçada me sobressaltou. Assim que olhei a pessoa em cima da moto parada ao meu lado, o susto deu lugar à surpresa.

—E ai gata, quer uma carona? - Harry perguntou quando levantou o capacete.

—Agora já estou perto de casa, você poderia ter oferecido alguns minutos antes. - Respondi e me aproximei. - Como você chegou tão rápido e por que passou em casa para pegar a moto?

Ele me prendeu em um abraço lateral, que era o melhor que a posição permitia com ele ainda sentado em cima do veículo, e só me respondeu depois de um beijo.

—Não passei em casa, eu fui de moto.

Ergui a sobrancelha para ele e não consegui reprimir o sorriso ao entender o que aquilo implicava.

—Então tivemos revelações chocantes no encontro dos Potters hoje.

—Eles não queriam tanto saber o que eu me dei de presente de aniversário? Pois agora eles sabem.

—E como reagiram à visão de você chegando lá todo sexy com essa jaqueta de couro?

—Como você mesma diria, deram um chilique elegante. - A definição me fez rir, porque eu imaginei exatamente assim. - Ambos indignados, cara fechada, querendo saber quando eu comecei com essa petulância e insistência em fazer coisas inconsequentes.

—Insinuando que foi desde que me conheceu… - Não consegui me frear a dizer.

—Antes deles chegarem a essa parte eu contei que comprei minha primeira moto ainda na faculdade, quando eu comentei que queria e eles me disseram que eu estava proibido de sequer subir em uma.

—Uau menino de Oxford, como você está rebelde hoje.

—Talvez eu sempre tenha sido, garota. - Ele piscou para a minha provocação e eu ri. - O que era tão urgente que te fez sair de casa? - Sua pergunta foi acompanhada de olhos compridos para as minhas sacolas.

—Só algumas coisas que eu sei que meu namorado gosta de comer. Já que esse é o seu primeiro aniversário que comemoramos oficialmente, resolvi te mimar um pouco.

—Se você não é a definição de namorada perfeita, eu não sei quem mais seria.

Fechei os olhos para receber o beijo que ele deu no meu pescoço e voltei a caminhar em direção ao meu prédio, Harry arrancou com a moto para estacionar na frente do meu carro e me esperou para subirmos juntos.

Alguns dias depois, foi a vez de comemorarmos o meu aniversário com a tão esperada festa na casa dos meus pais, para a qual meus amigos do trabalho tinham sido todos convidados. Eu ainda estava um pouco receosa quando eles começaram a chegar, mas tudo correu tão bem durante o dia inteiro que eu fui dormir naquela noite com o coração quentinho e um sorriso que se recusava a deixar o meu rosto.

Eu tinha uma lista infinita de comemorações diversas que os meus vinte e nove aniversários já receberam, mas essa festa entrou rapidamente para o topo dos melhores aniversários que já tive na vida. Era realmente mágico ver todas as pessoas que você ama, reunidas e se dando bem.

Uma festa de aniversário perfeita, no entanto, não é suficiente para me fazer cancelar todas as comemorações que por tradição o meu aniversário merecia. Teve jantar só com a Luna, pizza na minha casa, surpresa do Harry que terminou com nada de roupa e muito suor num hotel com vista para o Tâmisa e, para encerrar as comemorações, nós saímos direto do estúdio para um happy hour na sexta feira seguinte.

Astoria era a modelo que estava fotografando conosco naquele dia, fazendo sua usual capa de verão, e todos acharam uma excelente ideia convidá-la para se juntar a nós. Quando eu tinha acabado de pedir ao garçom minha primeira bebida, recebi uma mensagem do Harry me perguntando se estava tudo bem trazer o Draco, pois ele havia acabado de aparecer de surpresa. Se alguém no mundo se encaixaria como uma luva naquele grupo, essa pessoa seria Draco, então meu único questionamento para o Harry foi como eu mesma não pensei em convidá-lo antes.

O fim daquela noite foi como o esperado: todos reunidos numa pista de danças qualquer de Londres, alegres devido a todos os drinks, risadas altas, danças desordenadas e muita diversão. Em algum momento da noite Harry e eu estávamos muito focados um no outro, presos em meio a um daqueles beijos que agora ele já não se importava de trocar em alguns locais públicos, que quando dei por mim eu não fazia ideia de onde estavam todos os outros.

Uma olhada rápida ao redor me mostrou alguns deles espalhados pela pista de dança, o que me dava a entender que os demais ainda estavam por ali. Draco e Astoria, no entanto, continuavam fora do nosso campo de visão. Eu sabia que ela nunca iria embora sem se despedir de mim, então deduzi que estivesse no banheiro ou ido até o bar. Quanto ao Draco, eu não tinha certeza.

Mal eu tinha terminado a minha inspeção quando ouvi Harry rindo, o olhar focado para algo atrás de mim. Quando me virei também, minha boca se abriu para a visão que me aguardava: Draco sentado num sofá ao canto com Astoria em seu colo, ambos embrenhados tão ferrenhamente em um beijo, que era difícil entender onde começava uma cabeça e terminava a outra.

—Parece que eles se deram bem. - Comentei para que meu namorado ouvisse. - E o que era tão engraçado?

—Só estava aqui pensando que, se aquilo ali evoluir pra mais do que essa noite, o ministro vai ter uma surpresa quando a assessoria trouxer para ele o dossiê investigativo que ele vai pedir sobre a vida da namorada do filho.

A ideia me fez gargalhar também, mas rapidamente Harry e eu voltamos nossa atenção para coisas mais gostosas do que imaginar o ex primeiro ministro do país tendo um ataque.

O verão, como em todos os anos, acabou mais rápido do que deveria. Mal vi o tempo passar e já estava novamente enrolando meu cachecol preferido ao redor do pescoço antes de sair de casa e enfrentar o vento gelado do outono.

Em uma manhã particularmente fria de outubro, enquanto eu cruzava a cidade no metrô lotado do horário de pico matinal, recebi uma mensagem inesperada da dona do apartamento onde eu morava. A Sra. Figg era a vovó mais simpática que eu conhecia, com seus muitos gatos sobre os quais ela adorava falar nas poucas ocasiões em que nos encontramos, todas para a assinatura de renovação do meu contrato de aluguel.

A mensagem não tinha nada de incomum, ela apenas me perguntou se poderia passar para conversarmos naquela noite depois do trabalho, e eu confirmei que estaria em casa esperando por ela. Deduzi que o motivo da visita fosse o mesmo de tantas vezes antes, mas eu não poderia estar mais enganada: a única filha dela estava se casando e o lugar que até então era meu lar, seria o presente de casamento da moça.

Depois de duas horas de conversas sobre gatos, futuros netos, um detalhamento orgulhoso sobre tudo o que a futura noiva já tinha escolhido para o grande dia, a Sra. Figg me agradeceu por sempre ter sido uma inquilina exemplar e por cuidar tão bem do apartamento dela. Ela me garantiu uma excelente carta de recomendação para eu conseguir outro lugar para morar e me disse que não precisava ter pressa, pois a cerimônia não aconteceria até junho do ano seguinte, e por isso eu tinha quatro meses para procurar tranquilamente pelo meu novo lar.

Depois de uma última xícara de chá, acompanhei minha visitante até a porta e voltei a me acomodar na mesma poltrona onde eu estava sentada. Ali, olhando em volta para o apartamento onde eu tanto gostava de morar, só consegui pensar que justo quando eu pensei que tudo estava finalmente estável, alguma coisa tinha que acontecer.

Eu ainda tinha três dias de trabalho pela frente até o final de semana, então decidi deixar esse assunto de lado um pouco e começar minhas buscas no sábado, dia em que eu de fato teria tempo para me dedicar à via sacra que era encontrar um bom lugar para morar em Londres.

Nem a iminência de ficar desabrigada me faria acordar cedo no final de semana, então era por volta de meio dia quando me sentei na minha cama com uma xícara de chá e o notebook aberto na página de anúncios de apartamentos. Eu já tinha por volta de dez abas abertas no navegador, quando meu celular tocou.

—Hey gato, já acordado? - Atendi no viva-voz.

—Queria ter acordado mais cedo, mas não consegui. - A voz sonolenta do meu namorado me respondeu.

—Como foi a noite?

—Legal, Draco continua com aquela aura apaixonada de sempre e fala da Astoria a cada três frases. Irritante, mas fofo.

O comentário me fez rir enquanto eu abria a décima primeira aba.

—O que você está fazendo? - Ouvi o barulho da torneira sendo aberta enquanto ele fazia a pergunta.

—Procurando um lugar para morar.

—Ah, isso. - Ele comentou vagamente, já à par das novidades.

—Francamente, você tem visto os preços dos apartamentos disponíveis aqui por onde moramos? Uma loucura.

—Eu imagino. Quer pegar alguma coisa para comer? Queria te ver hoje.

—Também queria, estou com saudades, mas preciso começar a dar uma olhada. Quer vir para cá e me ajudar?

—Vou só acordar decentemente e já to indo, até daqui a pouco.

Apesar de dizer que já estava vindo, duas horas se passaram até que a campainha tocou. Do outro lado, meu namorado parecia descansado e animado, segurando uma sacola que eu reconhecia como sendo do nosso restaurante indiano preferido.

—Espero que você ainda não tenha comido.

—Não, só tomei café e voltei para a cama com meu computador.

Fechei a porta e o acompanhei até a cozinha.

—Eu não sabia quanto eu estava com fome até sentir o cheiro dessa comida. - Comentei ,espiando para dentro da sacola que ele deixou em cima do balcão enquanto apanhava pratos no armário.

—Conheço seu lado focado e sei que você se esquece até de comer quando tem algum algo sério para fazer, então decidi te alimentar.

—Me conhece tão bem.

Harry serviu a nós dois e nos acomodamos para comer no sofá, onde uma coberta quentinha me aguardava para cobrir as pernas a mostra pelo short curto do pijama.

Jogamos conversa fora enquanto terminamos nossos pratos e os bolinhos que ele comprou para sobremesa. Meu acompanhante estava particularmente falante hoje, contando coisas do trabalho, algumas fofocas do escritório, mais detalhes sobre a noite com Draco. Quanto a mim, que era normalmente a parte tagarela da relação, estava feliz em ficar apenas ouvindo.

Quando terminamos de comer, Harry apanhou meu prato para levar até a cozinha, mas focou seu olhar atento no meu rosto antes de se levantar:

—Você está quieta demais hoje, garota.

—Eu sei, estou um pouco desanimada com a busca rápida de apartamentos que fiz essa manhã. Tudo tão não a minha cara, ou caro demais, ou longe demais. - Suspirei cansada. - E eu gosto tanto da minha casa.

Olhei em volta para a sala de estar que eu conhecia de cor. Harry me encarou de volta com aquele olhar cheio de carinho que eu já conhecia bem, e se levantou do sofá.

—Vou colocar os pratos na pia e já volto.

Enquanto ele ia até a cozinha, fui até o quarto para pegar meu computador. Não era minha primeira escolha de como passar o sábado com meu namorado, mas ele certamente não se negaria a me ajudar. Eu já estava acomodada no sofá novamente quando ele se juntou a mim.

—Quer me ajudar a procurar e dizer o que você acha das opções? - Perguntei, mas não dei a ele tempo de me responder e abri a primeira aba.

Harry me ouviu pacientemente enquanto eu falava os prós e os contras, listava tudo o que vinha no apartamento, falava da localização e tudo o mais que eu já tinha lido. Essa opção tinha mais contras do que prós, mas era a mais perto do meu atual endereço.

—Gin… - Ele me interrompeu quando eu estava prestes a abrir a segunda aba e recomeçar a narração.

—Hm…?

Me virei para ele quando o senti se mexer do meu lado para alcançar o próprio bolso.

—Você gostaria de morar comigo?

A pergunta veio de forma direta e simples, como se fosse algo que ele considerou muito bem antes de verbalizar. Eu mesma já tinha flertado com a ideia, me pegado vez ou outra imaginando como seria, mas aparentemente Harry tinha se antecipado na tomada dessa decisão. Enquanto eu o encarava com os pensamentos em alvoroço, sem saber o que dizer, meu olhar se desviou para o que ele estava segurando e eu comecei a rir.

—Essas são as suas próprias chaves, Harry.

Ele acompanhou meu olhar e riu também:

—Tentei passar no chaveiro, mas estava fechado. Então esse é um oferecimento simbólico, mas o convite é sério.

—Você teve essa ideia essa semana?

—Não, já venho pensando nisso há meses, que seria legal não ter que ficar indo e voltando, decidindo onde vamos dormir e essas coisas. Eu só acho que é sempre melhor esperar sinais do que correr com as coisas.

—Esperar sinais soa tão místico…

—E se eu te disser que vênus entrou na casa cinco no dia que você me falou do apartamento, o que você teria a dizer sobre isso, pessoa de pouca fé? - O tom superior aliado ao sorriso de canto, me fizeram rir alto.

—Eu tenho a dizer que não faço ideia do que você está falando, mas acredito em você. E eu ia dizer que esperar sinais soa tão místico, mas ao mesmo tempo tão sensato.

Harry me lançou um daqueles sorrisos que eram reservados apenas para mim.

—Eu acho que não teria melhor momento para darmos esse passo, e estou empolgado com isso. Imagina só acordar todo dia com você espalhada em cima de mim? Não vejo a hora.

—Imagina só cochilar nas suas pernas toda noite enquanto você joga seus jogos chatos? Acho que eu conseguiria me acostumar fácil com essa vida.

—Eu te ajudo nessa adaptação, prometo. - Harry sorriu novamente para mim, daquele jeito que me fazia querer sorrir de volta.

—Estou contando com isso. - Retribuiu o gesto. - Mas você tinha que morar logo no nono andar? O que tem de errado com o térreo ou primeiro?

Dessa vez ele riu e colocou as chaves em cima da mesa de centro antes de se sentar mais para perto de mim.

—Você já está bem acostumada com isso, vai.

—Acostumada? Você alguma vez me viu chegar perto das suas janelas?

—Vou te ajudar nessa adaptação também, podemos colocar telas de segurança se isso te ajudar a se sentir mais segura.

—Podemos pensar nisso depois.

—Você está dizendo sim, não está? Porque eu já estou criando expectativas.

—Sim, gato, eu estou dizendo sim. Mas saiba que filmes de terror estão banidos no mesmo ambiente que eu, e isso inclui o som dos filmes.

—Eu já tinha considerado isso na minha lista de contras, antes de tomar minha decisão.

—Sempre tão prático. - Rolei os olhos para ele.

—Eu te amo tanto, garota.

—Eu te amo pra caralho também, Potter.

Assim como quando começamos a namorar, ninguém ficou surpreso quando contamos que decidimos morar juntos. A reação de todos os meus amigos foi tão natural como se isso fosse o óbvio a se esperar de nós dois.

Eu não sei qual foi a reação dos pais do dele com as novidades, mas os meus não conseguiram esconder a satisfação e os sorrisos de felicidade quando demos a notícia juntos, na semana seguinte à nossa decisão. Sorrisos esses que não diminuíram nem quando informamos que o plano era eu me mudar até meados de Dezembro porque queremos passar a noite de natal juntos na nossa casa.

Ainda estávamos em outubro e eu tinha dois meses pela frente até lá, então não havia necessidade de correr com nada. Fazer as coisas com calma ao longo desses tempo deixou o processo de mudança prático e menos enlouquecedor. No dia dez de dezembro, quando finalmente levei minhas ultimas três malas de roupas, todo o resto dos meus pertences já estavam devidamente organizados em seus devidos lugares no meu novo endereço.

A parte burocrática da mudança, que envolvia trocar endereços e cancelar serviços contratados para o meu antigo apartamento, tomou quase todo o meu mês de dezembro, e quando vimos já era véspera de natal e mal tínhamos tido tempo de respirar e aproveitar a nova dinâmica.

No dia 24 de dezembro Harry e eu nos demos o luxo de não ter hora para acordar e passar o dia todo de pijama e confortáveis, preparando o que gostaríamos de comer e aproveitando a nova fase do nosso relacionamento. Assim como no ano anterior, não trocamos presentes de natal, pois passar esse dia quentinhos no sofá com alguém que me faz sentir como Harry me faz, era suficiente.


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Notas finais do capítulo

Assim como os amigos da Gin, eu também não estou surpresa que eles decidiram morar juntos. Mas ainda assim da aquele quentinho no coração de ver os dois chegando nessa decisão juntos.
E vocês, o que acharam?
A história está chegando ao fim, então não deixem de deixar suas opiniões nos comentários.
Beijos e até daqui duas semanas.



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