As Doze Casas Estereotipadas escrita por Miss Siozo


Capítulo 7
Brilhante - Casa de Virgem


Notas iniciais do capítulo

Divirtam-se!



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Assim que chegaram no sexto templo, os meninos sentiram um ar diferente. Shun sorriu bobo quando parou de frente para a entrada, o chão estava brilhante e até refletia de tão limpo. Tudo tinha cheiro de coisa limpa, produto de limpeza.

— Nem mais um passo! — ouviram uma voz gritar de dentro. — Vocês não vão pisar no meu chão com esses sapatos imundos!

— Ah! Nem tá tão ruim assim! — exclamou o sagitariano.

— Na verdade estamos horríveis, Seiya — o virginiano procurava alguma coisa no outro bolso de sua calça — Achei! — suspendeu um saquinho com um kit muito bem embalado.

— Shun e seus bolsos mágicos — falava o libriano — O que tem aí?

— Coisa basiquinha! Um pouco de álcool gel, lencinhos umedecidos e saquinhos para pôr nos pés. Acho que podemos usar para conseguirmos passar — o cheirinho de limpeza o deixava inebriado — Seria um pecado estragar o dia de faxina do cavaleiro de Virgem.

— Acho que o Seiya não aguentou esperar — apontou para frente — Não temos tempo, vamos atrás dele!

— Só vou depois de estar devidamente higienizado — abriu os saquinhos, limpou-se e  “encapava” as botas de sua armadura. 

— Eu vou na frente então. Boa sorte. — Shiryu correu templo a dentro. O virginiano menor negou com a cabeça enquanto terminava de se proteger para não sujar nada.

Dentro do local, o dourado rangeu os dentes quando viu os dois pisando e marcando completamente o chão de sua casa. As sobrancelhas estavam franzidas e sua voz emanou em um grito:

— SEUS PORCOS IMUNDOS! CABEÇAS DE BAGRE! NÃO OUVIRAM O MEU AVISO? — gritava o anfitrião, irado — PODEM TRATAR DE SE LIMPAR E DEIXAR A MINHA CASA BRILHANDO! BRILHANDO, ENTENDERAM?

— Seiya! Não era para entrar desse...jeito… — o libriano viu a poça de lama sobre os pés deles — Putz...ferrou…

— Senhor Shaka, será que… — Shun tinha acabado de chegar. Estava parecendo um pacotinho, totalmente protegido. — Seiya, Shiryu! Aonde vocês andaram? Minha nossa, que porquice!

— Ao menos um cavaleiro de bronze é minimamente empático e sensato com o dia da faxina! — O virginiano mais velho ergueu os baldes — Os dois porquinhos vão fazer a limpeza! Enquanto a você, jovenzinho. Precisarei da ajuda de uma pessoa cuidadosa para tirar o pó das minhas porcelanas.

— Shaka, precisamos salvar Athena! — Dragão tentou argumentar.

— Salvar é o caralho, precisam salvar meu dia de faxina! Tá vendo o piso que vocês não sujaram? Está maravilhoso e brilhante, BRILHANTE! Eu passo pano e encero o chão só para virem dois miseráveis e estragarem tudo! Agora andem logo, se não sua amiguinha vai morrer! É o que vocês querem?

— Não, de jeito nenhum! Meus amigos, vamos logo!

— CARALHO, NÃO LIMPO NEM O MEU QUARTO…

— É típico de um nojentinho que nem você, né, Seiya? Senhor Shaka, me mostre onde estão as porcelanas, eu te ajudo.

— Shun, não é possível. Não temos tempo!

— Então comecem logo! Eu, hein?

Os cavaleiros de bronze começaram a limpeza no Templo de Virgem. Os virginianos estavam felizes sentindo o cheirinho de limpeza e comentavam sobre os produtos mais eficientes para tirar manchas e etc. Já o sagitariano estava puto tentando limpar a própria sujeira, assim deixando mais trabalho para o libriano. Seguiram nessa labuta por quase uma hora até estar tudo devidamente limpo e fiscalizado por Shaka.

— Até que os dois porquinhos conseguiram fazer um bom trabalho e você Andrômeda foi impecável. Podem passar para a próxima… casa — O virginiano arregalou os olhos quando viu a bagunça feita pela chegada de Ikki — POR BUDA! QUE PORRA É ESSA?

— Ah… Desculpe por ter atrapalhado a arrumação de vocês, vi a Athena flechada lá em Áries e estou passando com pressa pelas casas.

— Meu irmão, o que você fez agora foi imperdoável.

— Bagunça tudo porque não foi você que limpou, frango! Vou te depenar no tapa! — Pégaso tentou pular em cima de Ikki, mas foi segurado por Shiryu.

— Quem limpou aqui fui eu, seu mentiroso! Tá dramático que nem o Máscara da Morte! 

— Os dois porquinhos se redimiram, passem junto com Shun — pronunciou o anfitrião — Agora você, Fênix… VAI LIMPAR TUDO!

— NÃO DÁ! Eu sou o cavaleiro mais competente daqui, deixa meu irmão pra te ajudar! Ele que tem essas frescuras.

— Não é frescura, é questão de higiene! E você está sendo um porco, Nii-san!

— Seria uma injustiça fazer com que ele limpasse a sua zona! Vai limpar que seus amiguinhos dão conta, já que conseguiram chegar até aqui. —  pegou uma escova de dentes — Vai usar isso aqui e aquele balde para começar a limpeza.

— Eu não…

— Tesouro do Céu! Inibição do primeiro sentido, o paladar! — tirou a fala do leonino — Isso serve para você calar a merda da boca e começar a limpar! — estendeu a escova e a Fênix pegou — Adoro dobrar leoninos insolentes, aposto que é um.

— Há, o Leãozão virou um Gatinho amedrontado agora. — Seiya passou pelos mais velhos, sorrindo. Não podia perder aquela oportunidade de zoar o egocêntrico Fênix. — Estamos indo.

— Obrigado, senhor Shaka! Foi um prazer conversar contigo, nunca tinha ouvido falar daquela marca de lustra móveis! — acenou.

Os outros três saíram e continuaram até a casa de libra, enquanto Ikki estava ajoelhado no chão e limpava toda a lama. Repetia todos os palavrões dentro de sua mente ao ouvir a voz irritante do anfitrião.


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Notas finais do capítulo

Bom, ninguém mandou estragar o dia da faxina do Shaka kkkkkk Até eu ficaria revoltada.
Algum palpite sobre os ascendentes dos cavaleiros?

Abraços e até Libra!



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