As Doze Casas Estereotipadas escrita por Miss Siozo


Capítulo 3
Não faça desfeita! - Casa de Touro


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pelo atraso nessa plataforma, ontem foi corrido!
Espero que se divirtam com esse capítulo. Boa leitura!



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Assim que chegaram perto o suficiente do segundo templo, sentiram um cheiro maravilhoso de comida: Cheiro de carne, arroz, pão, até mesmo cheiro de torta! Seiya estava quase babando.

— Esse cheiro bom vem da casa de Touro? — Shiryu perguntou quando todos pararam na grande porta para o salão. Shun ouviu seu estômago roncar.

— Vamos ver. Tomara que a comida não seja gordurosa, isso pode fazer mal a saúde dele… — Andrômeda comentou dando um passo para dentro do salão.

Deram de cara com um homem alto e musculoso, que trajava sua armadura dourada. O mais surpreendente era que ele estava arrumando uma gigante mesa cheia de comida. O taurino notou a presença dos cavaleiros de bronze em sua morada e não demorou para pronunciar:

— Bom dia! Suave?

— Bom dia! Tudo meio suave, ô do chifre! — falou o sagitariano — Papo reto, a Deusa Athena tá lá em Áries flechada no peito!

— Nós precisamos chegar até o Grande Mestre para resolver isso, senhor… — o libriano se pronunciou.

— Aldebaran, senhor está no céu ou lá nos cinco picos em Rozan — o brasileiro ria divertido — Eita caras! Que barra! Não acho recomendável a moça ficar em Áries, o Mu tá quase sempre virado no cão. Acho que vou dar uma passada lá depois dessa belíssima refeição!

— Não está meio cedo para almoçar? — perguntou Shun. Quando não estava em missão, todos os seus horários de refeições eram pontuais. Ver o taurino almoçar às 10 da manhã feria o seu reloginho virginiano.

— Ah isso? Gosto de almoçar essa hora para tirar uma soneca na hora do almoço. 

— Acho que faz sentido… — O sagitariano encarava de boca aberta um prato de carne assada com batatas coradas. Estava babando na própria armadura, o que fez Shun recuar fazendo uma careta.

— Tenha modos, Seiya! Que nojo!

— Fiquem para o almoço ou lanche da manhã, como preferirem chamar. Se desejam chegar até o Grande Mestre precisam estar bem dispostos, alimentados. De buchinho cheio, porque saco vazio não para em pé, como diziam na minha terra.

— Vamos gente, uma boquinha nunca matou ninguém. E não podemos fazer desfeita! — O moreno encarou os demais, sorrindo entusiasmado.

— Eu não como carne.

— Também, um cisne herbívoro, se comer carne vai ficar com dor de barriga. — O sagitariano sentou-se.

— O senhor teria uma opção vegana para o nosso companheiro? — perguntou o virginiano.

— Sorte sua que aqui nós trabalhamos com fartura e diversidade! Podem se servir, sem cerimônia!

Hyoga torceu o nariz ao ver o tanto de coisa engordurada ali: Carne que pingava, polenta frita, queijo, até um pastel cheio de óleo. Conseguiu achar um feijão fradinho acompanhado de tomate e pimentão, serviu-se um pouco apenas para não fazer desfeita.

Quando o libriano já estava quase decidido em cair de boca em uma bela macarronada e Pégaso fazendo uma montanha de comida em seu prato, Shun montou um prato com poucas comidas, deu prioridade para alimentos mais leves, grelhados e pouco gordurosos. Assim que viu que todos já haviam se servido, bateu delicadamente seu garfo em um copo de vidro para chamar a atenção dos presentes.

— Com licença pessoal. Antes de comermos, gostaria de que fizéssemos uma pequena prece para pedir pela saúde da deusa, do anfitrião da casa que gentilmente nos ofertou esses alimentos e pelos próprios animais abatidos e pelos agricultores que trabalharam na colheita, nas pessoas que trabalham no superme…

— Poxa, Shun! Estamos com pressa aqui, você não pode rezar sozinho? Só dessa vez?

— Convivo com um bando de selvagens — suspirou profundamente — Façam como desejarem — o virginiano pôs-se a fazer sua oração solitária em silêncio, enquantos os demais devoravam toda a comida.

Acabaram se empolgando. Aldebaran de Touro tinha uma ótima mão para comida, cozinhava bem demais! Até mesmo Shun se empolgou e comeu pastel, até experimentou um pouco de buchada! Era ruim, mas engoliu tudo porque não queria fazer desfeita.

Seiya acabou com seu prato e ainda repetiu. Shiryu quase acabou com o suco de caju e Hyoga extrapolou mais do que deveria, comendo quase toda a salada que estava na grande mesa.

— Então gente, pelo o que vi vocês gostaram mesmo da comida! Me alegro em cozinhar para bastante gente, sem miséria! — abriu um sorriso radiante — Antes de partirem, eu gostaria de fazer um outro convite. Eu tenho algumas redes, dá para pendurar entre as pilastras para vocês descansarem um pouco o almoço. 

— Senhor, agradecemos o convite, mas estamos sem tempo! Nossa Deusa está morrendo…

— Oxente’, dá nada não. Gêmeos é um lote vazio e o Máscara da Morte pegou meu CD de sofrência, vocês passão por essas duas casas em dois palitos! 

— Palitos? — O cego ergueu uma sobrancelha.

— É pô, rapidinho. Vai lá!

— Vou concordar com o “tio” aqui. Acho que eu não aguento com as escadas até Gêmeos.

— É só uma sonequinha rápida, não é?

— Pode ir tranquilo, Andrômeda!

— Por via das dúvidas, eu vou programar o meu relógio — colocou o despertador para tocar em exatos quarenta e cinco minutos. Por mais que Aldebaran garantisse que eles ganhariam um certo tempo, mas não poderiam abusar, pois poderiam ter casas mais complicadas para atravessar.

Depois de alguns minutos, todos já estavam deitados nas redes e tirando um cochilo relaxante.


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Notas finais do capítulo

Debas é um amorzinho de taurino, né? Não lembro de uma pessoa desse signo que não seja legal.
E sobre nossos queridos cavaleiros de bronze, algum palpite sobre o ascendente? O que acharam deles nesse capítulo?

Semana que vem teremos a Casa de Gêmeos, até lá! ;)



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