Fire Burning. escrita por hannaelize, Aninha__Cullen


Capítulo 8
Bring me to life


Notas iniciais do capítulo

Demorei, mas cumpri o que prometi. Estou curada!!! Aleluia! Minhas férias estão uma droga e a de vocês? espero que melhores que as minhas pessoal. Desculpas para a minha beta que vai ter que revisar tudo isso!! E, já adinatando eu resolvi uma parte do mistério do PDV desconhecido, no proximo cap eu resolvo o resto valeus? e....como eu sou muito malvada, eu coloquei uma nova personagem que vai deixar vocês de cabelo em pé muahahahahah (eusoudomal).

E aí vão os meus agradecimentos:


EricaOliveira
ninacervantes
PaulaMatos
SabakuNoGaara
Soneca
Mila Pink
Saletelicopi
An_Chase
Nicole-Bieber
anne_cullen_jb
gabiblack
Tgouveia
obg pelos rewiews!! amoh vcs!!!

Recomendações de leitura:
*Como se livrar de um vampiro apaixonado- Vale a pena conferir! é mto hilário!
*Halo- Mto amor!!!!!
*Fallen- Fallen é fallen baby!!!

eeee...eu ganhei um the sims3!!! yeah! valeu papainoel!



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PDV desconhecido

Uma noite como tantas outras. Em meio a decoração de meu quarto eu me sentia vazio, assim como a cadeira recostada ao meu lado, petrificado como a mais antiga das árvores, mas ainda assim suscetível a emoções. Emoções que nem com o tempo se curam, emoções tão fortes que causam danos irreparáveis na vida de cada um. O tempo é um inimigo, fortalece as lembranças, exalta a culpa e o arrependimento... Também a saudade. A pior de todas as condições é a incerteza de um futuro, de não saber quando a pessoa amada irá finalmente ressurgir e lhe tirar de um mar de solidão. Recordo-me de quando o mundo era mais simples, de quando os detalhes tinham mais importância. A lua brilhava mais forte, as estrelas ganhavam forma, o toque era altamente influenciável, a paixão ardia em meu peito. Ela não era mortal. Seu coração batia, seus pulmões se enchiam de ar, sua boca era leve e macia, sua pele suave, contudo por dentro, seus olhos refletiam a sabedoria de uma anciã, seu corpo se movia com uma leveza inumana, sua voz era como um sussurro que ouvíamos em nossas preces para com os deuses. A alma em seu corpo era transmutável, movia-se hora para humanos, hora para plantas, animais, elementos. Uma ninfa, das mais delicadas, se chamava Daresia. Há tempos uma das górgonas lhe rogou uma maldição, que ela hesitava em mencionar. Algo tão horrível que nunca revelou sequer para mim, com medo que eu perecesse ou saísse de seu lado. Não sei que mal no mundo me afastaria dela.

Flashback.

 Ao meu lado fios dourados de sol se emaranhavam em minhas mãos, sua pele macia contra a minha era familiar, me sentia em casa como jamais me sentiria em lugar algum. Acima de nós o céu estrelado se dividia entre a escuridão, e o resplendor de um novo amanhecer ao horizonte, deixando esse momento cada vez mais mágico. Eu me sentia abençoado pelos deuses como nenhum homem há de se sentir ao decorrer dos milênios, eu me sentia como se não precisasse mais respirar, beber ou comer, só precisava ficar ali. Parado.

- O que estás a fazer?- sua voz era exatamente como uma harpa, só que com mais melodia.

- Estou a admirar o céu que nos envolve. Estou também a agradecer aos deuses.

- Agradeces a aqueles que te traíram?- Daresia se pôs sentada ao meu lado, seus dedos acariciando minha face, já enrubescida.

- Pois sim.- sussurei. Chegando mais perto de seus olhos tão brilhantes, aqueles que ofuscam a presença das estrelas, e que me fazem desejar-lhes uma única coisa: Mais.

- Não vejo motivos para se desviares de tua vingança. - sua cabeça se moveu para os lados, em um movimento negativo.

- Eu vejo um. Mais forte que o ódio ou qualquer rancor que eu possa guardar.- sua face agora era rubra assim como a minha.

- Soas como um tolo. Essas são palavras desnecessárias de se dizer.

- O que pode ser mais necessário que a paixão e a necessidade de expressá-la?- juntei suas mão contra meu peito.

- A vida.- um sorriso de compreensão lhe tomou o rosto. Eu ri.

- Consiste a monstruosidade do amor... Em ser infinita a vontade, e limitados os desejos, e ato escravo do limite...

- Mais uma vez te acho um tolo. - ela empinou seu queixo.

- Mais uma vez considero-me um apaixonado.

Annabeth PDV

Ela jazia morta ao relento. Seu corpo era pesado, como uma sensação quente de dia nublado, sua respiração audívelmente entrecortada, seus olhos já não enxergavam mais coisas desse mundo. A mancha escarlate ao seu redor fundia-se com seus negros cabelos, sangue descia-lhe pelos olhos, como numa lágrima de despedida. Seus lábios semicerrados, num último suspiro se puseram num forçado e dolorido meio sorriso. O assassino ria, um suave som, como num tilintar de algum sino celestial. O sangue em suas mãos era como se fosse um troféu, seu cheiro adentrando suas narinas e preenchendo sua mente devagar, era ótima a sensação, era ótimo ver seu objetivo completo. Pelo menos por enquanto. Ele via o desespero em seus olhos, as lágrimas rosadas que desciam de suas bochechas, podia de alguma forma sentir seus suspiros de dor, e isso o fortalecia, fazia o sentimento de culpa ir embora por completo e saciar sua alma. Em poucos momentos ela não estava mais lá, sua alma tão presente já havia se esvaído para algum canto obscuro e ia retornar alguma hora. Buscar sua vingança assim como ele a buscou por tanto tempo, o caçaria, espreitaria e enganaria assim como ele fez, depois o encurralaria. A raiva iria subir-lhe a cabeça, nada seria capaz de pará-la. A dor e ódio acumulados iam tomar seu corpo e suas ações seriam memoravelmente boas à seu ponto de vista. Então matar se tornaria um hábito. Ciclo vicioso esse não- pensava. A vida vai e vem, volta some novamente e tudo sempre vai ao mesmo ponto. Pode não parecer, mas ele não desejaria ser imortal nessas horas, ele não desejaria passar toda a sua existência sem conhecer a beleza da morte. E é por isso que ele a matou. Só ela poderia apresentar essa beleza a ele. Só ela. Eu observava tudo isso como se fosse uma expectadora. Fanática, ávida por mais detalhes absorvia tudo. De certa forma eu lia os pensamentos, provava de suas emoções, partilhava de seus sentimentos. Era algo de certa forma tão ligado a mim que eu podia sentir-me dentro do corpo daquela mulher. Indo embora aos poucos... Paz... Raiva... Vingança. Tudo se misturando em algo tão poderoso. Algo estava acontecendo dentro de mim, como se eu fizesse parte daquilo, como se fosse uma memória minha. Essa mulher... Ela...

Um estalo forte e único ecoou em meus ouvidos, foi refletido em minha pele por um ardor incomunmente dolorido. Como um ressurgir de águas profundas eu acordei. A sensação de que eu respirava pela primeira vez em anos me atingiu. Minhas pálpebras se contraíram com a mudança repentina de luz. Foi aí que tudo me ocorreu. Percy, Homens-cavalo, velhas mortas-vivas, beijos e desmaio. Vieram tudo de uma vez em minha mente e eu senti minha cabeça doer. Excesso de informação. Agradeço as aulas de matemática por fazerem essa sensação tão familiar. Onde eu estava afinal? Quer dizer, onde está o Percy? Finalmente a dor cessou e eu pude enxergar. A primeira coisa que pude ver, ou melhor, sentir foi uma cama embaixo de mim, depois vieram os barulhos, alguém chamava o meu nome. Seria o Percy? Não. Não poderia ser meu coração estaria batendo a mil e não assim tão apertado. Era irreal. A voz não estava lá, existia somente na minha cabeça, em minhas lembranças. Mas eu não as identificava, eu queria, contudo a única coisa que me ocorria era a voz. Vi a assoalho de madeira, as janelas quadradas que davam para uma vegetação. A iluminação do lugar era natural, nada de lâmpadas fluorescentes ou abajures, somente os raios de sol. Fui me movendo aos poucos, verificando se não havia nada machucado. Poxa, já não basta o que aconteceu hoje - ou ontem, sei lá- Eu ainda estava machucada? Bom, pelo menos foi só um pequeno corte na perna. Levantei-me e fui me apoiando até a primeira porta que vi. A claridade lá fora conseguia ser mais impactante que a de dentro daquela “enfermaria” Ela ouvia tilintares de ferro contra ferro e várias risadas. Vários adolescentes brincavam com espadas de verdade e riam como se estivessem vendo um daqueles filmes de todo mundo em pânico (Retardados, mas engraçadíssimos). Todos os rostos eram diferentes e aparentemente eles me acharam estranha também porque pararam o que faziam para me encarar. As árvores cercavam o local como um muro, a terra era presente por todo o local, havia uma casa grande ao lado do lugar de onde eu havia saído, ao longe várias cabanas estavam em formato de um meio círculo. Todos vestiam algo parecido com uma armadura, me ocorreu que eu nem havia reparado no que vestia, e estava rezando para que não fossem uma daqueles uniformes hospitalares-mostra-bunda. E para a surpresa de todo- soem a porra dos tambores!! - minha bunda estava de foraaaaaaaaaaaa! Eu corei, não melhor! Eu virei uma coisa corada. Caramba o que mais se tem que dizer quando você está na frente de umas cem pessoas de bunda de fora? (Lady Gaga me dá um conselho caralho!)

- Annabeth?- E meu coração disparou. Percy. Oh meu deus onde você está? Olhei procurando entre os rostos confusos, meu Deus!!!! Acho que ainda não perceberam meu estado. Obrigado, obrigado obrigado!

- Percy?- gritei para a multidão.

- Aqui!- então emeio ao tumulto surgiram os olhos azuis. Depois o sorriso tímido, o cabelo desgrenhado.

- Me ajude. Por favor. - segurei uma de suas mãos.

- O que houve? Você está bem?- ele me olhava no fundo dos olhos. Preocupado.

- Minha-Bunda-de-fora-tira-o-povo-daqui.-fui categórica, ele como é um NERD deve entender. Mas não entendeu.

- Sua bunda o que?- ele fez o favor de falar alto o bastante para todo mundo ouvir. As gargalhadas foram se espalhando.

- Seu idiota. - senti as lágrimas de irritação se formando.

- Ah, entendi. Tome. - Ele tirou um casaco sei lá de onde (da puta que pariu? hahahahhaha) e me deu. Vesti o casaco. Mas o povo não parava de rir.

Eu fui com passos desconfiados para mais perto da multidão. Percy puxou meu braço e simplesmente me deixei levar. Havia muitas cabeças e rostos que com certeza eu não saberia identificar nem que eu fosse do CSI. Encaravam-me, analisavam, criticavam e elogiavam. Em meio a tanto barulho eu não podia identificar frases, mas palavras. Algumas eu me recuso a lembrar, outras tenho nojo quando lembro, algumas quando quero que Percy fique com ciúmes, eu repito. Ainda bem que Percy não prestou atenção a quem dizia as palavras, ou então o ciúme, bem, seria improvável de existir. Fomos pela campina até uma cabana velha, de madeira, que cheirava a eletrodomésticos e pizza velha. Ah entendi, é aqui que ele mora.

- Bom, chagamos.

- Sua casa?- ergui uma sobancelha.

- É.- ele fez m movimento de mãos como se apresentasse um palácio.- E a sua é ali.

Ela apontou para um casarão velho. Eu ri, muito.

- Não! Minha casa é numa cobertura em frente ao Central Park, eu tenho uma empregada espanhola, um urso de pelúcia gigante que ganhei de natal e a todas as edições da capricho deste ano.

- Ótimo. Você tinha. Agora, para não morrer, você vai se contentar com uma cama, roupas emprestadas.

- Não!- Gritei.

- Legal. Volte. Para. Sua. Cobertura. E. Morra.- Ele separou as palavras como se achasse que eu era retardada de mais para compreendê-las em uma frase.

- Não dá retardado. Você me sequestrou e esqueceu-se de dizer como eu volto pra casa lembra?- pus a mão em minha cintura.

- Não vou dizer.- ele também colocou a mão na cintura e bateu o pé. De novo. Que gay.

- Porque?- Abaixei o tom da minha voz.

- Eu me importo com você demais para que deixe que morra. - ouch. Pontada no coração. Fofo. Fofo. Bom, é vergonhoso, mas fiquei com vontade de apertar as bochechas dele, e beijá-lo, e casar com ele e depois apertar a bochecha dele, de novo.

- Aw, que comovente.- uma voz saiu dos arbustos. Mais do que uma voz, um homem saiu dos arbustos. E se não fosse a aura negra que fluía de sua pele, eu ia me jogar nos braços desse homem e diria: “Manda a ver baby!”. Percy é lindo. Eu sei, vocês sabem e vice e versa. Mas, aquele cara, eu o amava. Não sabia dizer como, quando ou por que, seu rosto era familiar, sua voz era como uma antiga canção de ninar perdida no tempo e seus olhos parecia acariciar-me como se também sentissem a mesma coisa. Não eram olhos normais, eram negros, fundos, muito mais que o mar turbulento de Percy, eram sábios e antigos. Seus cabelos eram como uma macha de óleo e grossos emoldurando-lhe o rosto singularmente jovem, não muito mais velho que o meu. Ele usava uma armadura prata, que mesmo com a pouca claridade de onde ele estava reluzia como se tivesse uma luz própria, e adaptava-se as curvas de seu corpo como uma segunda pele.

- Ainda não entendo como consegues comover a todos os homens que tens em tuas mãos Daresia. - Esse nome. Era meu. Mais do que Annabeth possa ser. Mais do que qualquer outro poderia ser. Eu o reconhecia, mas não me recordava como. Assim como um daqueles déjà vus que agente tem de vez em quando.

- O que quer imortal?- me vi falando, mas não era eu. Minha pele brilhava e eu sentia como se a minha parte da alma que estivesse em meu corpo flutuasse, por que havia mais alguém lá. Eu assistia, como assistia a meus sonhos e me sentia da mesma forma conectada. Em meu lugar uma bela mulher de cabelos negros, os mesmo que em meus sonhos estavam sempre machados de sangue, os mesmos lábios que se retorciam no mesmo último suspiro. Agora falavam no lugar do meu corpo. Eu brilhava. Mesmo. Como se fosse um pisca-pisca de natal. Mas não era eu que estava brilhando. Era ela.

- Ora, decidiu sair para fazer um passeio?- Ele agora veio para a luz, realmente mais bonito. Nossa.

- O que quer com ela?- autoritária, como uma mãe.

- Vin-gan-ça. - soou como se recitasse um poema de sílabas, tão complexo e simples ao mesmo tempo. Senti que naquelas palavras havia mais história do que realmente pareciam ter.

- Já teve a sua. - ela perdeu o controle, e eu me reprimi. Parecia que realmente estava acontecendo algo além da minha compressão.

- Mas você ainda não. - um sorriso diabólico o fez semelhante a um demônio, sua face bonita caiu e as sombras o envolveram por completo.

- Suma!- ela chorava. Percy ao seu lado se encontrava em estado de choque. O belo homem foi sendo tomado pela escuridão.

- Eu voltarei. - e perecia que uma orquestra compunha seu tom, era malévolo, imponente. E aos poucos eu fui voltando, voltando. Até me sentir novamente. Até poder sentir que estava no meu corpo, sozinha. Olhei para Percy. Fui até ele. E chorei, solucei toda a confusão que fluía de mim. Por minutos eu me concentrei em somente chorar.

Eu fechei meus olhos, e então, por um tempo, houve um abençoado nada. Infelizmente, benção nunca parecia durar muito tempo na minha vida. Em meu sonho, a ilha era tão azul e linda que me deslumbrou. Eu estava parada num... eu olhei ao redor... teto de um castelo! Um daqueles castelos que parece muito velho, feito de blocos de madeira. O telhado era muito legal. Emoldurando com aqueles blocos de pedra que parecem dentes gigantes. Haviam plantas por toda parte no telhado. Eu até notei limoeiros e laranjeiras, os galhos pesados e cheios de frutas. No centro havia uma fonte na forma de uma linda mulher nua cujas mãos estavam erguidas sobre a cabeça, e daquelas mãos juntas fluía água cristalina. Algo sobre a mulher de pedra parecia familiar, mas meu olhar continuava a ser puxado do lindo jardim para uma vista ainda mais bonita que se esticava ao redor do castelo. Segurando o fôlego, eu fui até a beira do telhado e olhei para baixo e para baixo e para baixo até o brilhante mar azul. A água era além de linda. Era da cor de sonhos e risada e céu de verão perfeito. A própria ilha era feita de gigantes montanhas, coberta com pinheiros que me lembravam guarda chuvas gigantes. O castelo era no topo da montanha mais alta da ilha, e enquanto olhava a distância eu podia ver vilarejos e uma pequena cidadezinha. Tudo estava banhado pelo brilhante mar azul, o que dava ao lugar uma sensação de magia. Eu inalei a brisa, sentindo o cheiro de sal e laranjas. O dia estava ensolarado – e céu super claro, mas em meu sonho a claridade não incomodou meus olhos. Eu amei! Estava um pouco frio, e mais do que um pouco ventoso, mas eu não me importei. Eu gostei da brisa contra minha pele. No momento a ilha estava da cor do azul turquesa, mas eu podia imaginar como iria parecer conforme o crepúsculo se aproximava e o sol não reinasse no céu. O azul começou a se aprofundar, mais escuro, e mudou para safira.O meu eu sonhador sorriu. Eu virei minha cabeça para trás e estiquei os braços, abraçando as linhas desse lugar que eu criei com minha imaginação.

- Então parece que não posso escapar de você, mesmo quando fujo de sua presença.- o imortal disse. Ele estava atrás de mim. A voz dele passou pela minha pele até minhas costas, subindo meus ombros, e se envolveu ao redor do meu corpo. Devagar, eu deixei meus braços caírem dos lados. Eu não virei.

-É você que entra no sonho das pessoas, não eu.- eu estava feliz por minha voz soar calma e controlada.

-Então você não está disposta a admitir que você é atraída por mim?- a voz dele era profunda e sedutora.

-Olha, eu não encontrei você. Tudo que eu quis quando fechei meus olhos foi dormir. - eu falei quase automaticamente, evitando a pergunta dele e me permitindo não se lembrar da fascinação que sentia, do calor, da atração.

- Você me traiu e ainda chama por mim Daresia.- Ele era tão lindo! Ele estava quase sem roupa. Acho que a melhor descrição seria nu. Ele estava usando jeans, e era isso. A pele dele era bronze e perfeita. Ela cobria seus músculos com uma suavidade que me fazia querer tocar nele. Seus olhos profundos eram luminosos. Eles encontraram meu olhar com calor e gentileza o que fez minha respiração se prender. Ele parecia ter 18 anos, mas quando ele sorria ele parecia ainda mais jovem, mais garotão, mais acessível. Tudo sobre ele gritava cara super quente que eu deveria estar surtando por causa dele! Mas era uma mentira. O imortal na verdade era super assustador e super perigoso, e eu nunca podia esquecer disso – não importava o que ele parecia ser – não importa o que memórias profundas dentro da minha alma ansiavam para estar com ele.

-Esse não é meu nome!- gritei. E me vi sufocada. Lutei de olhos fechados contra o que me mantia prisioneira. Abri meus olhos. Era o cobertor. Rapidamente o tirei da minha visão. E vi...

A cabana velha, com suas bicamas e adolescentes cansados dormindo com todo o empenho. Eu ainda estava de pijama (emprestado), estava na cama que arranjei, e confusa. O único que sabia do incidente era Percy e eu queria deixar isso quieto. Ele me disse que me levaria para falar com alguém que me ajudaria ao amanhecer. Eu confiei e vou continuar confiando. Eu não sabia quem aquele homem era ou o que queria, mas ele fazia parte da minha vida de alguma forma. Eu adormeci e passei uma noite sem sonhos. A primeira em que finalmente me senti em paz.

Percy PDV

Tu, que enlouqueceste por culpa de inveja inimiga; Tu, que foste gerado fora do ventre materno; Tu, que de intrigas foste o alvoeterno; Apresenta-me agora esta tuapaixãotão antiga.

Ametista perfumada, delicioso líquido! A coloração distinta cativa o olhar sedento, Para todas as feridas, ele é o unguento Cura a alma, emenda ocoraçãopartido.

As palavras do livro pareciam saltar das páginas e me envolver num abraço. Surreal, como toda a minha vida.

- Ainda lendo coisas de viado?- Thomas estava com um olhar divertido.

- Ainda com a mesma propensão a perturbar a paz alheia?

- Que é a loirinha?- ele fez um gesto...obsceno.

- Quer dizer Annabeth?- reprima sua vontade de socar a cara dele, reprima a vontade de socar a cara dele.

- Tanto faz o nome... É gostosa. Já pegou?- OK. Vou matar esse cara.

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Amanhecia. Ao horizonte as cores explodiam em saudação a uma manhã nova. Eu me esticava na cama como um acrobata. Oh deus. Aí vem a rotina de todas as manhãs. Aos poucos fui fazendo tudo de rotina, banho,roupa,arrumação,abrir a porta..e...Annabeth? Não, essa não era a minha rotina. Eu não tinha lindas garotas problemáticas em minha vida no passado. Antigamente eu era só um veterano sem amigos (o único) que nunca seque havia beijado uma garota. E que na primeira vez que tentou fazer amigos, acabou numa fria, tendo que cumprir um castigo, e conhecendo a garota que iria mudar sua vida por completo. Desde eu não falava com ela. E sinceramente meu estômago dava voltas só em pensar na insanidade que ocorreu bem diante dos meus olhos. Algo de diferente estava ocorrendo na vida daquela garota e eu me sentia preso, amarrado a ela como nunca estive amarrado a nada em minha existência pacata. Meus sentimentos por ela superariam os obstáculos e eu finalmente poderia apresentar alguém legal para a minha mãe (eu sei, isso é muito gay).

Annabeth PDV

Eu estava num lugar mágico e nebuloso, entre estar acordada e dormindo quando ele me colocou contra seu corpo. Ele era tão grande e forte e duro que o contraste entre sua presença física e a respiração suave e doce que formigava na lateral do meu rosto junto com os gentis beijos que ele dava ali me fizeram tremer. Eu estava na maior parte adormecida e não queria acordar completamente ainda, mas eu suspirei feliz e me estiquei para que ele pudesse alcançar mais do meu pescoço. Os braços dele pareciam tão certos ao meu redor. Eu amava estar próxima dele e estava pensando o quão feliz eu estava por Percy ser meu anjo da guarda quando eu murmurei adormecida.

- Você realmente deve estar se sentindo melhor.- o toque dele se tornou mais sexy e menos gentil. Eu tremi de novo. Então minha mente grogue registrou duas coisas simultaneamente. Primeiro: Eu não estava tremendo porque eu gostava do que ele estava fazendo, embora eu definitivamente gostasse do que ele estava fazendo. Eu estava tremendo porque seu toque era frio. Segundo: O corpo que se pressionava contra mim era muito grande para ser o de Percy. Naquele instante ele sussurrou:

- Você vê como sua alma me deseja? Você virá até mim. É o seu destino, e meu destino é esperar por você.- eu suguei o ar, acordei, e sentei. Eu estava completamente sozinha. Se acalme... se acalme... se acalme...  não está aqui... tudo está bem... foi só um sonho...

Sem pensar, eu automaticamente comecei a controlar minha respiração e firmar minhas emoções, que definitivamente estavam malucas. Minhas costas estavam doloridas como se eu tivesse acabado de correr uma maratona, estiquei meus braços acima da minha cabeça, pensando. Andei tentando não acordar minhas colegas com o rangido do piso, fui cautelosamente e... Bati de cabeça em algo.

- Ai!- alguém disse em uníssono a mim.

- Ora ora se não é a garota da bunda?- uma menina não muito mais alta do que eu, com cabelos escuros, olhos azuis e...aimeudeus!

- Thalia!!- g ritei.

-Cala a boca retardada!

- Desculpe - sussure i- Como veio parar aqui?

- Longa história. Contaram-me do que você passou ontem garota. - não pude deixar de rir, longe do que eu realmente passara de ontem para hoje o problema da roupa hospitalar parece uma grande poça de nada.

- Pois é. A vida é dura.

- Você está indo tomar banho?- Thalia cortou meu raciocínio.

- Vou, por que?- Fiquei curiosa.

- Não use o chuveiro quente. É um aviso.- Ela soava como se dissesse para eu não cortar meus pulsos, ou eu morreria.

- Por que?- mnhas pálpebras se esticaram.

- Más experiências não devem ser citadas certo?- dcidi não insistir. Empurrei a porta e me deparei com a coisa mais simples desse mundo. Banheira de madeira, pia, vaso, gaveta, papel higiênico. Bem simples... Ou patético, chame do que quiser, porém naquela hora qualquer coisa que me libertasse dessa sensação de sujeira me faria um bem intergalático.

De repente toda a minha alegria de começar um dia diferente foi levada. Simplesmente foi embora. Meu coração se via inundado em dor e mágoa.

A água do chuveiro era reconfortante, relaxou seus músculos tensos e refez minha mente embaralhada. Havia algo que ela não conseguia lembrar. Algo realmente importante. Não era nada que envolvia minha família ou minha vida, mas algo tão importante que se perdido mudaria todo o sentido... Uma pontada nada suportável atingiu minha cabeça, curvei-me para o chão. Outra pontada, encolhi-me de dor, a terceira pontada foi a mais singular, aguda e penetrante. Atingiu o interior da minha mente, liberando as memórias da minha vida como um filme.

 Chorei lágrimas de dor e saí do Box gritando por dentro,eu precisava sair daquele lugar. Enrolei-me numa toalha limpa e corri empurrando a porta violentamente. Deparei-me com uma parede, a empurrei com toda a força que não havia sido sugada pela dor.

- Anne? O que houve?- Thalia era a parede, oh droga. Tudo o que eu não precisava (pena) agora estava bem na minha frente.

- Não foi o chuveiro quente. - no era uma pergunta. Eu não tinha alternativa senão confiar o que havia acontecido ontem para a garota em que eu mais confio no mundo. E coloquei tudo para fora junto com um turbilhão de emoções. Thalia devia ter percebido meu choque pois sequer me interrompeu enquanto eu falava falava e falava.

- Eu entendo querida.- ela me aninhava como se eu tivesse cinco anos novamente.- Troque de roupa, enxugue essas lágrimas e você vai perceber como desabafar foi bom, eu prometo.

E eu fiz tudo o que ela mandou. Vesti um moletom Preto e um short jeans calmamente, sentindo como o peso em meu peito foi diminuindo tão gradativamente. Ela tinha razão. Uma hora isso vai passar- e, repetindo para mim mesma essa frase, andei para fora da cabana.

PDV desconhecido.

Ela o queria como jamais iria querer ninguém. Seu corpo o pertencia. O corpo dele pedia pelo dela como se necessitasse dela para viver. A cama já não lhe trazia mais o conforto necessário para dormir, os sons que ele escutava já não tinham mais cadência para tornarem-se reconhecíveis. As noites que ele passara sozinho pareciam ser menores do que as que passou em sua companhia, como se reconhecessem a falta de sua alma junto a dele, reconfortando, dando forças. Mesmo depois dela te-lo traído ele a ansiava, arrependia-se por ter feito aquilo e chorava, chorava como tinha certeza que nenhum mortal poderia chorar. É isso. Por isso recebemos a imortalidade, para sofrer. Admito os muitos que conseguiram a paz eterna, e agora eu a quero. A paz, e a Daresia. Eu quero que juntos possamos desfrutar de nossa morte como a dádiva que ela realmente é. Quero que possamos reinar juntos nos campos verdes do mundo subterrâneo, que andemos de mãos dadas para o infinito e possamos viver para sempre, mas em paz.

Eu não sabia quanto tempo eu havia ficado lá na fria escuridão da despedaçada noite enquanto emoções esmagavam minha alma abalada. Em algum lugar do fundo de minha mente,eu compreendi a familiaridade do que tinha acontecido. O gelo que havia caído durante dias do céu tinha parado, deixando as enormes árvores que circundavam as colinas em que estava o Museu e sua mansão abandonada e em ruínas, com ramos curvados. A visão noturna dele era boa, porém ele não pode detectar qualquer movimento em toda a parte externa. As casas que enchiam a área entre o museu e o centro de NY estava quase tão escuras quanto tinham sido em sua jornada ao abrigo ao amanhecer. Pequenas luzes pontilhavam a paisagem — não muito, a acelerada eletricidade que o imortal havia chegado a esperar de uma cidade moderna. Eles só estavam fracos, velas tremeluzentes — nada comparado com a majestade do poder neste mundo que poderia evocar. Com um som de pura frustração, O imortal abriu a porta em ruínas, automaticamente procurando o céu aberto como bálsamo para os nervos. O ar estava frio e espesso com umidade. Baixo em toda a grama de inverno, a névoa suspensa em um lençol ondulado, como se a terra estivesse tentando se ocultar de seus olhos.

Erguendo seu olhar, ele fez uma longa, estremecedora respiração. Ele inspirou o céu. Parecia estranhamente brilhante, em comparação com a cidade escurecida. Estrelas acenaram-no, assim como o nítido semicírculo da lua minguante. Não havia, naturalmente, nenhum mistério para o que tinha acontecido. As linhas que levaram energia para as casas dos humanos modernos tinham sido rompidas com tanta certeza quanto tinha os galhos carregados de gelo das árvores. O imortal sabia o que era bom para si. Exceto pelos galhos caídos e outros detritos deixados na estradas, as ruas pareciam a maior parte transitáveis. Havia uma grande máquina elétrica que não foi quebrada, pessoas teriam inundado esses terrenos enquanto a vida humana diária era retomada

Foi exatamente sobre este céu que ele fora banido. Seus próprios pais... A raiva lhe tomou num subto escuro e soturno, sua presença agora era mais uma ponta de escuridão na noite. Ele sacou seu arco e flecha, e apontou para a nuvem mais próxima. Uma onda de desespero caiu sobre ele, e o imortal cambaleou contra o parapeito da varanda. A tristeza propagou em todo o seu corpo com tanta força que ele caiu de joelhos. Ele permaneceu ali, ofegando com dor e choque. 

O que está acontecendo comigo?

Em seguida, um estranho, medo absurdo encheu-o, e então começou a entender.

—Estes não são os meus sentimentos,— ele disse a si mesmo, tentando encontrar seu próprio centro no turbilhão da aflição. —Estes são os seus sentimentos.

O imortal arfou à medida que o desespero seguia o medo. Endurecendo-se contra o persistente ataque, esforçou-se para ficar de pé, lutou contra a onda de emoções de Daresia. Resoluto, ele se obrigou a recentrar durante o violento ataque e o cansaço que o puxava incansavelmente — para tocar o lugar do poder que estava trancado e dormente durante a maior parte da humanidade — o lugar em que seu sangue tinha a chave. Ele não sabia exatamente de onde vinha essa estranha conexão que os ligava, mas agradecia pela conexão o manter ainda forte para superar a falta...que ela fazia em seu coração. Ele estava ali, ferido e escondido. Ele não conseguia sentar mais. Ignorando a dor em seu braço e a doente agonia de sua perna, O imortal ficou de pé. Ele odiava a fraqueza que impregnava seu corpo. Há quanto tempo ele esteve aqui, ferido, exausto desde a aparição no acampamento, e enrolado nessa caixa em uma parede? Ele não conseguia se lembrar. Já passou um dia? Dois? \t\t Com um som de aversão, ele saiu do armário e sua “cama”, seguiu além do parapeito em frente da qual ele havia tentado...tentado...esqueça. Na porta que dava para a varanda do último andar. Um impulso o levara até o segundo andar da mansão abandonada, logo após o amanhecer, quando ele chegou. No final de sua grande reserva de força, ele só pensava em segurança e dormir.

Mas agora ele estava muito acordado.

Sua perna ilesa estendeu-se, alongando-se mais do que o comprimento do corpo de um homem adulto embaixo dele. Seu corpo tremeu, O imortal respirou o ar noturno, irrompendo com ele em um agonizante gemido. 

Quebrada! A palavra ardeu através de sua mente.

—Não. Isso não é uma certeza.— falou em voz alta. Ele balançou a cabeça tentando apagar o cansaço incomum que o fazia se sentir cada vez mais impotente — cada vez mais danificado. —Concentre-se!— admoestou a si mesmo. —Está na hora de encontrar o Pai.— Ele ainda não estava bem, mas a sua mente, embora cansada, estava mais clara do que tinha estado desde sua queda. Ele deve ser capaz de detectar alguns traços de seu pai. Não importa quanta distância ou tempo separados, eles foram amarrados pelo sangue e espírito, e especialmente pelo dom da imortalidade, que havia sido da primogenitura dele.

Olhou para o céu, pensando nas correntes de ar em que ele estava tão acostumado a deslizar. Ele respirou fundo, levantou o braço ileso, e estendeu a mão, tentando tocar as correntes evasivas e os vestígios de magia negra do Outro mundo que apodrecia ali. —Tragam-me algum sentido dele!— Ele fez seu apelo urgente para a noite. 

Por um momento ele acreditava que sentiu um lampejo de resposta, longe, muito longe para o leste. E então, o cansaço era tudo que ele poderia sentir. —Por que não posso sentido você, Pai?— Frustrado e excepcionalmente exausto, ele deixou cair a mão inerte ao seu lado.

Extraordinário cansaço...

—Por todos os deuses!— De repente, percebeu que tinha esgotado sua força e deixou seu próprio escudo partido. Ele sabia o que estava impedindo-o de sentir o caminho que seu pai tinha tomado. —Ela fez isso.— Sua voz era dura. Seus olhos brilhavam carmesim.

Sim, ele foi terrivelmente ferido, mas como o filho de um imortal, seu corpo já deveria ter iniciado o seu processo de reparação. Ele tinha dormido — duas vezes desde que Daresia havia invocado a alma protetora para banir-lhe. Sua mente estava clara. Dormir deveria ter continuamente reanimado-o. Mesmo que, como ele suspeitava, sua perna tivesse permanentemente danificada, o resto de seu corpo deveria estar visivelmente melhor. Seus poderes deveriam ter retornado a ele. Ela tinha perturbado o equilíbrio do poder imortal dentro dele.

A raiva aumentou para atender à frustração já existente.

Ela usou-o e depois o abandonou.

Assim como o Pai tinha feito.

—Não!— Ele se corrigiu imediatamente. Foi ela quem o tinha usado, depois deixou-o de lado.

Por que pensar muito nisso causa uma curiosa dor dentro dele? Ignorando o sentimento, ele levantou o rosto para o familiar céu. Ele não queria este amor. Ele apenas não o matou porque ele lhe devia sua vida, e ele sabia muito bem que um dos verdadeiros perigos deste mundo, assim como do próximo, era a força de uma dívida de vida não paga.

Ele ia ter o que almejava a tanto, ele ia ter o que pedia todos os dia com fervor, era assim, uma dívida não paga que ele iria exigir, e seu pai o iria ajudar sem pestanejar. O plano era simples, matar, e morrer.

 Carmesin PDV

Tudo se passava como se o tempo fora de alguma forma alterado. As vidas continuavam a prosseguir, mas o sentimento de perda abalava a todos nós.As trevas. Eu já estava acostumada a pressentir quando elas vinha checar o que estávamos fazendo. Eu sentia saudades da minha casa, saudades dos meus amigos, do acampamento, dos inimigos...das árvores, do ar.

- O que está fazendo criatura mestiça desprezível? Ponha em prática o que a única parte boa de você sabe fazer.- Uma daquelas asquerosas mulheres com cara de homem vaio me repreender com o mesmo tom de voz petulante de sempre. E eu continuei.

Afinal o que mais se pode fazer quando você é escrava? Eu tinha de proteger a única coisa que poderia realmente matar os inatingíveis. O único elixir capas de sugar a vida do maldito que destruiu a vitalidade dos meus pais e os fizeram me mandar para o acampamento. Eu iria continuar trabalhando, até o tempo do meu plano se executar seja pleno. Uma felicidade me tomou de assalto e eu ri, as crianças ao meu redor se assustaram, pois há muito não conheciam a felicidade. Elas, assim como eu tiveram a vida roubada. Mas eu iria devolvê-las o que é de direito. Muitas me olhavam com confusão, algumas me admiravam por ainda poder sorrir. Eu gargalhei. Suguei mais uma porção de ar quase rarefeito e me pus a cantar.

- Sob a sombra do Sol se esconde, Um segredo mortal,

Nesse segredo habita o medo

  De todo o imortal.

Ao longe do alcance dos olhos, O mal espreita sairé reinar

Um elixir que um deu a vida, outrora irá tomar

Quando a filha do fogo e da sabedoria se unirem sob a lua crescente

A profecia poderá se tornar plena

A vida que eles um dia roubaram, irá ser de todos

Novamente. 

Prólogo. I kissed a girl

- Três minutos, eu, você e a banheira, topa?- A minha visão estava turva, o regozijo ia e voltava dentro da minha garganta. Ficar bêbada era foda.

- Não obrigado.- Seu rosto estava sério, mas corado. Há! Eu consegui.

-Está me dispensando?Que garoto mau.- Joguei espuma em seu rosto.

- Marrie, tem certeza de que só foram quinze cervejas?- Ele tentava limpar o sabão se seu olho.

- Vem cá e me ajuda a lembrar baby. Eu quero colinho!- Agitei um pouco a água, tentei soar sexy, mas soei bem mais bêbada.

- Vou chamar a Thalia.-Ele se virou e tentou sair pela porta, eu segurei seu braço.

- Eu quero o seu colinho querido.

- Você não fumou nada não ?- Irritado. xii

- Que nada, eu só comi umas balinhas que um amigo do Tom me ofereceu e...-

- O quê? Ficou louca? Anne, aquilo era uma droga!!

- Eh, eu sei. Tinha gosto de remédio pra dor de barriga e fez meu esôfago pinicar que nem ácaro.

- Não Marrie, era um alucinógeno!

- Hã? Aluci-oquê?

- Você esta drogada.

- Fudeu Percy, eu tou doidona!- Eu ria e ria sem parar

- Eu agradeceria se você não falasse palavrões.

- Sim mamãe. E eu vou ter que sair da banheira e já que você não quer entrar aqui comigo, sugiro que saia do meu quarto e me deixe dormir em paz.

- Até amanhã Anne? Sugiro que coloque uma compressa de água gelada nos olhos.

- Por quê?

- Sinceramente eu acho que você está a cara do Kung Fu Panda.

- Como assim?

- Sabe aquele círculo preto em volta dos olhos?

- Olheiras?

- Oi panda!

- Saaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaai!


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Notas finais do capítulo

Anna, eu não estou conseguindo entrar no msn, desculpe por não te manter informada sobre as surpresas do final.
xoxo hanna.