Resident Evil: Chris Memories escrita por brunobb1


Capítulo 5
Capítulo 5




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/79593/chapter/5

 

                A minha procura fora breve, seguindo as indicações dadas por Rebecca Chambers. A porta do sótão, era invulgarmente diferente das restantes. A sua madeira encontrava-se mais envelhecida e teias de aranha percorriam todos seus cantos, havia sangue na maçaneta da mesma.

                O abrir da frágil entrada, pareceu despertar qualquer sombra no seu interior. Uma janela no tecto triangular transmitia a luz do luar enquanto o restante espaço era percorrido por caixas e prateleiras. Eu acendo a minha lanterna, procurando todos os produtos ali encontrados. Havia algo comum para estes todos: continham o símbolo da Umbrella Inc. Ainda me fazia perguntar se estas criaturas eram causas da corporação mas, quem seria eu para julgar? Uma empresa tão grande como Umbrella poderia esconder tudo que eles quisessem e nunca seriam apanhados. Eu era apenas um no meio de grandes homens com dinheiro.

                A minha atenção era obviamente drástica, passando por todas as pequenas áreas do sótão. O agarrar da minha arma era inconsistente, o tremer de minhas mãos assim o fazia. Tinha sempre um pressentimento que algo se encontrava no fundo do local, onde a escuridão encontrava-se afastada de qualquer sinal de luz. Fosse lá o que fosse, tudo apontava ser a mesma criatura que devorara parte de Richard. Rebecca disse que fora uma dentada de cobra! Sendo assim, como seria a sua forma? Os mortos-vivos não eram os únicos a assombrar os corredores desta casa? Parecia que não.

                Tentando ignorar o forte pressentimento que estava a ser vigiado, eu olho para um das garrafas encontradas numa pequena prateleira, pintada em pó. Como as outras, o símbolo da companhia encontrava-se presente mas, era precisamente o que eu procurava!

                “UMBRELLA CORPORATION – POISON SERUM”.

                Ao guardar em meu bolso, volto a observar aquele canto que parecia estranhamente invulgar comparado com os vazios cantos daquela zona da casa. Aparentava ver algo a que parecesse com uma cauda…foi quando o monstro diabólico se revelou. Aos poucos, o seu tronco começava a revelar enquanto rastejava para perto da área iluminada, mostrando os seus olhos vermelhos de serpente. O seu tamanho era chocante, percorrendo os 3 metros de comprimento com sua cauda e forte cabeça. A sua pele continha um tom roxo e seus dentes tinham vestígio de sangue nas suas pontas. Este era sem dúvida pior que aquelas criaturas que se encontravam no resto do lar.

                Eu limitava-me apenas a observar a criatura e seu olhar ameaçador. Os ruídos que ela fazia com sua boca determinavam a sua espécie réptil, contudo, a explicação para sua invulgaridade em relação às restantes existentes era ainda desconhecida. Haveria mesmo espécies de cobra ainda não conhecidas pelo ser-humano que obtivesse aquele comprimento? Ou haveria algum tipo de experimento para assim o fazer? Tudo soava maluco em meus ouvidos, não poderia ser possível nenhuma das hipóteses. Mas neste momento, pensar nas possibilidades para o seu ser era, sem dúvida, inapropriado. O que eu tinha que fazer era partir daquele local o mais depressa possível!

                Eu mantinha movimentos lentos, seguindo o seu ritmo. O espaço entre mim e a criatura parecia-se tornar cada vez menor à medida que esta se tentava chegar à porta. Era óbvio e fácil de entender que o que ela pretendia era bloquear-me a saída. Assim o fizera, a minha movimentação não se podia tornar brusca em tentar correr para a porta, isso me poderia por ao risco de ser devorado por aquele enorme monstro. Não tenho outra escolha senão a matar, mas como? Qual seria o ponto fraco daquela cobra? A sua pele parecia forte como uma rocha, e atacá-la de imediato sem ter conhecimento do seu ponto fraco acabaria fatalmente na minha morte.

                Ela finalmente reage à minha presença com o seu primeiro ataque. A sua enorme boca preparava-se para se alimentar de meus ossos, mas eu consegui evitar atirando-me bruscamente para o lado direito. Apenas consigo sentir um grande estrondo do seu focinho a atingir o chão e os sons que esta fazia, chateada por não ter capturado a sua presa, ou seja, eu. Para complicar o meu estado, a pequena garrafa de medicamento desaparecera da minha mão. Enquanto o silêncio era breve, conseguia ouvir o som desta a rolar pelo solo de madeira velha, aparentemente a garrafa desaparecera nas trevas mais além. O que iria fazer neste momento? A cobra voltara-se a erguer para me capturar e não parecia existir maneira de me escapar do seu próximo ataque. Foi então que algo me viera à cabeça. Enquanto o seu corpo aparentava ser duro como aço, havia uma parte que não e isso era seus olhos. Era a área perfeita para ser atingida devido a dois factores: dor e grande perda de visão. Esta seria a minha melhor escolha!

                Pego na minha Handgun Beretta do meu colete, pego no gatilho e disparo mesmo em cheio no seu olho esquerdo. A criatura girava a sua cabeça enquanto um ruído que, simultaneamente mostrava ferocidade e dor, era transmitido pelo sótão e por grande parte da mansão. Isto me deu tempo para procurar a garrafa de remédio com a minha lanterna. A busca fora comprida de imediato. O Serum é guardado num dos bolsos do meu fato S.T.A.R.S. e preparo-me para, finalmente, me ir embora. A cobra sofria bastante com a perda de metade da sua visão, mas assim fora bem feito, no entanto, o meu trabalho ainda não estava cumprido. A filha da puta iria morrer, especialmente após ter ferido gravemente o meu amigo! Enquanto a sua boca se encontrava aberta, eu disparo dois tiros no seu interior com grande impacto. Isto causara numa grande hemorragia até à sua morte. Fora uma vingança bem servida, apenas espero que Richard consiga aguentar até eu lhe trazer o medicamento.    

                Antes de partir dó sinistro sótão da Mansão, algo se destaca do resto das velharias. O seu material de ouro indica, imediatamente a sua grande importância. Uma imagem estava representada na face frontal. Querendo investigá-lo, recolho-o do solo.

 

                A minha postura até à sala de enfermaria fora sempre séria e vencedora. Que grande sorte que tivera de ainda estar por perto! A minha morte poderia ter sido naquele mesmo momento.

                Chambers ficara extremamente contente por me ver. Ela me abraça de imediato, mostrando toda a sua preocupação comigo mesmo. Eu conseguia-lhe compreender, o estado de Aiken era um forte exemplo do que poderia acontecer quando se enfrentava aquela criatura.

                -Chris! Estás vivo! Estava tão preocupada!

                -Está tudo bem – Eu sorri para a mesma mostrando-lhe a garrafa de serum – Consegui.

                -E o sangue que tens no teu fato? Não te magoou?

                -Não, matei-a eu mesmo. Agora deveremos de tratar do Richard, aqui tens o medicamento.

                Ela se aproxima de Richard novamente. Ele estava ficar cada vez pior. Era inacreditável que ele ainda se encontrava vivo! O seu peito ficava cada vez mais escuro, mostrando partes de sua carne exposta ao ar.

                -Richard, aguenta…eu vou-te dar um shot agora mesmo…por favor…

                Pegando numa seringa, Rebecca coloca o líquido contido naquela pequena botija de remédio e a enche. Estava preparado para ser introduzido no corpo de nosso colega, apenas precisávamos da sua resistência. Era notável que à medida que os minutos passavam, ele entregava-se mais à morte, era preocupante!

                O shot fora feito, Richard descansa seus olhos, que me fazia perguntar se o remédio começara a dar o seu efeito ou se ele passara. A jovem vê a sua pulsação. A sua expressão de aflição fora imediata, a minha preocupação aumenta rapidamente.

                -O seu batimento está diminuindo! Richard, aguente…

                -Chris… - As suas palavras eram ditas com os maiores dos esforços – Tome este rádio…tente contactar com alguém do Departamento com ele…e tome bem conta da Rebecca… - O virar da sua cara encerrara o seu percurso de vida. Eu retiro o aparelho lentamente de sua mão, fazendo grande esforço para não quebrar tudo em minha volta de raiva.

                Lágrimas corriam pela lisa face de Chambers. A perda de mais um dos nossos colegas, apenas aumentava o sofrimento que nós passávamos até aquele momento. Como Aiken dissera, eu tinha que proteger Rebecca com todos os custos e consequências.

                -Eu prometi a mim mesma que não choraria mais, mas… - A sua força era admirável, mas a passada de uma vida muito próxima era dos piores “castigos” que alguém poderia sofrer.

                -Não te preocupes…chorar é humano. Rebecca, Richard era o meu melhor amigo e sinto muito a sua falta já mas…a verdade é que temos que buscar os nossos restantes colegas e sair daqui vivos…

                -Sim…por isso eu irei contigo. Não ficarei mais de fora, sendo eu a mais nova e principiante no caso. Eu quero fazer o meu máximo, com experiência ou sem ela.

                -Desculpa, Rebecca. Eu admiro a tua coragem, a sério que sim, mas…não quererei perder outra vida. O meu objectivo agora é proteger-te.

                -Não te preocupes… - Subitamente, ela começa a pensar em algo que lhe parecia ter grande poder sentimental – Eu também já passei por muito…

                Eu fico logo interessado no que se passara. Quando penso no passado, eu lembro-me que ela não se encontrava na gravação de Kenneth! Haveria alguma relação entre ambas?

                -Me diga, Rebecca. Eu não direi a ninguém…

                -Jura?

                -Claro.

                -Quando eu estava com o meu Team, nós nos separámos. Eu ,eventualmente, encontrei um estranho comboio…não me recordo bem do nome…creio que era o Eclyptic Express…o mesmo que transporta os funcionários da Umbrella para o seu local de trabalho….a minha curiosidade de investigação me levara para o seu interior, foi quando eu encontrei os trabalhadores todos mortos em seus lugares..

                -Lamento – Parecia preocupante. A sua expressão se tornava mais infeliz à medida que ela contava estas coisas todas.

                -Após um ataque, ele apareceu…Billy Coen, o prisioneiro fugitivo. Eu não tive outra escolha senão fazer equipe com ele, não aguentaria um segundo sozinha naquelas condições e ele era muito mais forte que eu. Mais tarde, encontrámos uma das bases da Umbrella, foram momentos muito difíceis e atravessamos ondas de criaturas. Foi então que ele me contou…ele me contou que estava inocente e que fora seu comandante quem matara a pobre aldeia. Também descobrimos que Spencer, um dos fundadores da Umbrella, fora a causa para a infecção.

                -Infecção? – Agora tudo se encaixava. Afinal de contas, a Umbrella estava mesmo por detrás deste acontecimento todo!

                -Sim. Todos os zumbis que nós vemos pelos corredores, são resultados de uma infecção, assim como as restantes criaturas. Quando sobrevivemos, eu deixei-o ir…

                Ela parecia muito preocupada com a tomada decisão. Pessoalmente, eu achara que o seu acto fora muito correcto e nobre. Seria injusto se um inocente fosse preso pelas mãos de seu superior.

                -Tu fizeste bem – Eu lhe agarro no ombro, tentando ajudar-lhe em seu problema. A garota era muito amável e tinha um carácter perfeito, porque estaria ela preocupada com tal decisão? – O que tu fizeste foi correcto e maravilhoso, eu faria o mesmo.

                -Obrigada – O seu lindo sorriso aliviara o clima pesado da situação. As revelações feitas anteriormente, determinavam a verdadeira razão para estas coisas. Raccoon City teria que saber de tudo! A nossa vida, era a única prova da verdade!

 

                O nosso caminho pela mansão era, neste momento, não identificada. Então eu me lembro do Emblema que encontrara na sala de jantar. Teria esse artefacto qualquer relação com o que eu encontrara no sótão? O seu material de construção parecia semelhante, mas qual era o seu propósito? Os longos corredores da casa continham inúmeras portas trancadas, talvez desse acesso a uma chave ou algo do género.

                Chambers conseguia desviar-se bem de ataques inimigos, assim provando a sua experiência passada acerca da situação. Houvera uma vez ou duas em que fora necessário a minha ajuda, mas era algo muito mínimo.

                Chegando à requintada sala, eu retiro o Emblema de seu encaixe e pego nos dois objectos paralelamente. Realmente, pareciam semelhantes apenas com a mínima diferença de forma.

                -Rebecca, nós tentaremos buscar qualquer sinal de relação entre estes dois artefactos pelas redondezas, concorda?

                -Certo.

                O primeiro local que me viera em minha mente, fora o corredor em que o corpo de Kenneth fora encontrado. Este ainda lá permanecia, não dando sinais de uma “vida” futura.

                Eram, realmente, algumas as entradas de escolha para aquele caminho. A que nos chamara mais à atenção, fora uma vermelha com grandes efeitos de rosas. O seu material parecia de vidro, mostrando a grande riqueza da mansão. O seu interior era igualmente rico, havendo um piano clássico de grande requinte, um balcão onde os maiores e melhores vinhos eram guardados, e uma estante de livros.

                -Uau, como é possível um sítio como estes se ter tornado num inferno? – Eu me pergunto em voz alta, partilhando a mesma ideia que minha colega.

                Era sem dúvida duvidoso de como um dos lares mais requintados que já vira estar infestado com tais criaturas. Mas também, o grande tamanho da mesma ajudava a complicar a situação assim sendo possível uma comparação com jogos clássicos de Survival Horror.

                Rebecca interessa-se, imediatamente, pelo piano. O tocar das teclas demonstravam a sua excelente qualidade. As notas do tema “Moonlight Sonata” estavam preparadas no suporte para serem tocadas. Era, sem dúvida, um clássico de música! Uma linda melodia.

                -Moonlight Sonata… - Ela assim o diz – Eu me lembro quando era pequena e queria ser pianista, contudo, esses sonhos terminaram e isto é o verdadeiro presente…seria excelente conseguir tocar esta música.

                Então algo me vem à cabeça. Porque não ficaria ela tocando e relaxando de tudo que ela se passara enquanto eu investigava os restantes quartos?

                -Rebecca, porque não ficaria você tocando o instrumento enquanto eu buscaria Barry e os demais?

                -Mas…não sei Chris, e tu…?

                -Não se preocupe comigo. Eu regressarei em breve, você espera por mim?

                Ela sorri – Claro, podes confiar em mim.

                Eu deixo a salinha, ainda tendo uma pequena preocupação pela jovem médica. Ao fechar a porta, eu compreendo que estava completamente sozinho novamente. O que aconteceria se aparecesse outra criatura semelhante à cobra que batalhara momentos atrás? Eu não poderia morrer neste momento, agora que tinha conhecimento de grande parte da verdade e agora que encontrara uma sobrevivente. Eu faria os meus máximos para conseguir sobreviver daquele pesadelo.

                Eu analiso os locais que já procurara. O rés-do-chão da ala direita ainda não fora investigado. Essa seria o meu inicial destino.

                Ao chegar ao Hall, vejo uma dupla-porta azul que daria ao local previsto. O seu abrir dera a uma pequena sala onde o solo brilhava e reflectia o ambiente que o rodeava. No centro, encontrava-se uma estátua segurando uma jarra. Era curioso de como havia três degraus encostados na mesma. O que haveria lá de importante? Ao subir, vejo com os meus próprios olhos algo que daria imenso jeito. Havia um mapa esquematizado da mansão! Este objecto iria simplificar o meu caminho, tendo conhecimento das áreas que já visitara e não visitara. Vendo a imagem, fico com a noção das verdadeiras grandes dimensões da casa! Era absurdo de como uma companhia precisaria de tal sítio!

                A continuação do meu percurso me dera a um longo corredor que virava à esquerda um pouco mais à frente. Eu mirava por uma das imensas janelas que percorriam o caminho, vendo apenas escuridão. O sinal de perigo ainda era sentido pelo meu interior enquanto eu tomava a impressão que algo se encontrava a vigiar-me. Eu começo a caminhar novamente e algo me tira todas as dúvidas anteriores. Um dos cães atira-se pela janela, quebrando o vidro com grande impacto. Não poderia ter tido um susto maior! O meu passo apressa-se radicalmente enquanto sinto e oiço as janelas anteriores a partirem-se igualmente enquanto o número de caninos aumentara para três. A porta ao fundo me salvara, pois, o terreno que os animais alcançaram fora imenso! Eu respirava a fundo, encostando-me à porta sentindo a força que aqueles assassinos faziam tentando entrar.

                O corredor que me deparava era extremamente irregular comparado com os anteriores que eu ultrapassara. A sua forma tinha imensas curvas e contra-curvas, era muito complcado, no entanto, o seu  enorme silêncio parecia-o proteger de qualquer ameaça. Novamente, as entradas possíveis tinham um número razoável comparado com os restantes locais da casa. A primeira que tentara estava trancada, como grande parte das outras que vira. A próxima dera para girar a sua maçaneta mas o seu interior fora um pouco desnecessário. Era um grande espaço quadrangular com uma outra porta no lado direito. A mesma fora para uma pequena e agradável sala. Havia um confortável sofá, à sua frente estava uma lareira semelhante à da sala-de-jantar, contudo, o seu fogo encontrava-se ausente e no seu cimo estavam dois suportes. Havia uma marca no canto inferior direito. Era algo ali escrito que me fazia reconhecer o verdadeiro objecto que em tempos lá se encontrava. Era uma clássica Shotgun, que fora pegada por alguém. Isto me fizera lembrar de Jill e de Barry! Teriam algum deles encontrado este mesmo quarto e recolhido a arma? Isso apenas dera sinal que eles poderiam estar com vida, ao contrário de sem uma alma tal como Forest e outros membros S.T.A.R.S. que sofreram uma horrível morte.

                Voltando para o estranho corredor, entro pela última dupla-porta que se encontrava no próprio fim do percurso.

                Ao contrário do percurso que percorrera até a este ponto, a cor que dominava as paredes era, relativamente mais escuro. O ar era pesado pelo cheiro a carne podre e o sangue que se encontrava pintado nas mãos dos antigos residentes. Eram dois que caminhavam sem rumo e que, agora mesmo, sentiam o odor a carne fresca. A sua incapacidade me dera uma enorme ajuda para conseguir alcançar a próxima área para procurar.

                Era um carreiro de pedra onde as suas paredes enormes chegavam até aos dois metros de altura. O céu se tornara limpo e a aragem era lisa e limpa. Era possível ouvir os uivos dos terríveis animais que se escondiam nas sombras do exterior, contudo, a minha concentração se escapara para um outro ruído que se originava do meu bolso. Era o rádio que Richard me dera. Eu conseguia ouvir sinais fracos de uma voz conhecida.

                -Daqui…Brad…alguém vivo…me chame…algum sinal…

                -Brad, Brad! Daqui Chris Redfield! – Infelizmente, o sinal acabara após uns curtos segundos. A comunicação com o piloto fora enfraquecendo à medida que o tempo passava até se tornar em, apenas, um som distorcido.

                -Merda...pelo menos o sinal se tornou mais forte agora que estou mais no exterior…

                Mais à frente, estava uma porta metálica e enferrujada e no seu lado, estava implantado um painel mostrando o mesmo estado. Tinha quatro encaixes que pareciam ser usados como fechaduras. A sua forma me fazia lembrar de algo que eu tinha, algo que eu ainda não compreendera a sua importância até aquele momento. Eu retiro o artefacto com a imagem de uma lua e coloco na respectiva ranhura, eu ouço um “click”. Agora compreendia o seu uso! Ao encontrar os restantes três conseguia abrir as portas para o exterior e ter um melhor contacto com Brad ou, até mesmo, encontrar um rádio para pedir um sinal de socorro. Eu tinha que voltar para Rebecca o mais depressa possível e contar-lhe tudo! Esta poderia muito bem ser a chave para a nossa escapatória! Mas eu tinha que encontrar os meus amigos rapidamente…Jill, onde estará você?

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Resident Evil: Chris Memories" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.