Resident Evil: Chris Memories escrita por brunobb1


Capítulo 3
Capítulo 3




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Capítulo 3

                O helicóptero sobrevoava a densa floresta onde as suas enormes árvores formavam uma escuridão maior que a originalmente estabelecida pelas trevas da noite, mesmo com a presença da luz da Lua.

                A iluminação artificial projectada pela aeronave era uma das poucas maneiras de identificar algo que se parecesse com o Team ou que aparentava ser o seu helicóptero.

                “O Grupo Alpha sobrevoa a zona florestal situada em noroeste de Raccoon City, onde procuramos o Helicóptero dos nossos parceiros, Bravo Team que desapareceram durante a sua missão. Reportagens têm indicado o ataque a famílias por um grupo de, pelo menos, dez pessoas. As vítimas foram, aparentemente, devoradas. O Bravo Team foi enviado para investigar, mas perdemos contacto com eles”.

                -O que estás a fazer? – Pergunta-me afastando das minhas pensamentos recordações dos acontecimentos que ocorreram no inicio da série de assassinatos que, neste momento, lidara a pânico e rumores entre os cidadãos.

                -Estou a gravar um blog com o meu gravador. Não gosto de usar essas câmeras ridículas – Esta resposta fora dirigido a Frost, apenas para brincar com este mesmo.

                Ele sorri e volta a virar a sua cara onde se relaxava em seu lugar. De facto, todos os meus colegas se tentavam acalmar para o próximo objectivo. O nervosismo poderia dar hipótese a vários problemas, e também, ninguém tinha a preferência de ficar desassossegado enquanto tinham um caso muito importante para fazer.

                Eu olho para Jill. Uma maior confiança com o grupo a pareceu tornar mais confiante consigo mesma, contudo, não conseguia deixar de reparar que esta se sentia receosa.

                -Jill…estás bem? – Eu pergunto-lhe carinhosamente.

                -ha-sim…está tudo bem – O sorriso que ela fizera-me, me tornou mais contente. Vê-la em bom estado sossegava-me, eu simplesmente me preocupava com ela.

                Novamente, o meu olhar dirige-se a Barry Burton. O grande homem que aparentava ser muito forte, mas com um dos maiores corações de sempre, mirava para a foto de sua família, os mesmos que lhe significavam o mundo. Sem eles, a sua vida não fazia-lhe sentido. Eu conseguia compreender, mesmo que uma família daquelas me sempre faltava, no entanto, nunca me importei em estar sozinho. Mesmo não tendo uma mulher ou, até mesmo, filhos, ainda tenho os meus pais que se preocupavam bastante comigo e a minha irmã, Claire. Ela sempre preocupava-se comigo, sendo eu uma das pessoas que ela mais queria saber. Sinto pena de não lhe dar tanta atenção nestes últimos anos em que estivera no Departamento.  

                -Já encontraste alguma coisa, Brad? – Eu pergunto ao nosso pilto que guiava o helicóptero, tentado encontrar algum sinal da aeronave dos nossos colegas.

                -Não…espera…estou a ver algo...parece fumo!

                -Aterra imediatamente! -  Wesker ordena de imediato.

                Todos nós perguntava-mos se aquele sinal era, de facto, de Bravo Team. Encontrar qualquer sinal deles era o melhor para a conclusão do nosso objectivo e também, ter a certeza que a segurança dos nossos parceiros estava estabelecida entre o grupo.

                Sentir a brisa purificada e fresca que passava pelos ramos e plantas em nosso redor, era realmente agradável, fazíamo-nos sentir vivos.

                A utilização de lanternas era necessária. As trevas que envolviam aquela área eram imensas e a nossa visão pouco capturava as imagens que pouco eram reconhecidas como plantas.

                -Onde é que o sinal nos lida, Vickers? – Wesker pergunta.

                -Não muito longe daqui.

                Começava-mos a caminhar, armados, esperando um ataque inimigo a qualquer momento, aproximando-nos cada vez mais de uma quantidade de fumo que passava pelo ar.

                A nossa visão se tornava cada vez mais clara à medida que nós nos adiantávamos. Era, sem dúvida, o helicóptero dos Bravo. O seu estado estava ligeiramente danificado, no entanto, parecia que o seu motor era a verdadeira causa do acidente.

                Os corações de todos começaram a trabalhar mais rápido. A preocupação para com os nossos companheiros se tornava maior, pensando no que lhes poderia ter acontecido, contudo, a maior pergunta seria: Estariam eles vivos?

                -Frost, vá averiguar se algum vestígio se encontra no seu interior – O nosso Capitão ordena a Joseph.

                Após um movimento com a sua cabeça afirmando, ele prepara a sua câmara para reportar qualquer sinal da equipe. 

                Enquanto a sua investigação começava, eu falava com Barry, dando especulações do que se passara.

                -Uma avaria no motor é o mais provável – Burton sugere, reparando na fumaça que saía pela zona detrás do Heli, no entanto, este se diminuía em comparação ao seu estado anterior.

                -Será que eles estão bem…? – Jill se pergunta. De facto, todos nós perguntava-mos o mesmo no nosso interior.

                -Isso cabe a nós para descobrir. Descansa, aposto que os encontraremos – Eu digo, virando-me para Valentine.

                Um momento de susto vem quando vemos o nosso colega a correr do interior do helicóptero com a sua mão na sua boca. Após um grande esforço, vomito é libertado para a relva que este confrontava com sua face.

                -Parece que finalmente algo foi encontrado… - O que Wesker dissera, fora bem transmitido. O significado desta afirmação era óbvia, mas será que ele encontrou a equipe toda?  Eu tinha que lhe perguntar.

                Caminhando para perto de Joseph que se inclinava para baixo, fazendo força com suas mãos em seus joelhos, eu tento descobrir o que ele vira.

                -Estás bem, pá? O que é que aconteceu?

                Ele vira a sua cara lentamente, mostrando uma expressão que dizia que este vira algo que não desejava ver.

                -Eu vi-o…eu vi-o… - Frost assim o dizia, não indicando o seu nome – Eu vi-o…

                -Quem? Quem viste?

                -Os olhos não lá estavam…apenas poças de sangue…o pilo dos Bravo…

                Fiquei em silêncio durante alguns momentos. Aquela revelação me chocara por completo. Mesmo sabendo que o grupo se encontrava numa situação difícil, a minha mente sempre estava direccionada para o positivo. Não queria pensar no negativo, mas sim tentar acreditar que eles se encontravam bem.

                -…outra coisa – Ele continua  – O seu equipamento ainda lá se encontra…parece que eles tiveram que se mover do local por alguma razão…algo inesperado aconteceu…

                -Joseph…acredita que eu lamento por teres visto o que viste, mas temos que informar isto ao nosso Team – Eu tentava recompô-lo do se estado miserável, mas também compreendia o que este sentia.

                Ambos encontramo-nos com Wesker e os restantes. Todos se encontravam bastante curiosos, tendo receio em investigar o helicóptero após a reacção do nosso colega.

                -O que aconteceu foi que, Joseph, encontrou o corpo de Kevin… - Muito difícil era ele falar por si…estava sem palavras. O mínimo que eu podia fazer era explicar a situação enquanto ele lembrava-se das imagens que vira momentos atrás, no interior do helicóptero do grupo perdido.

                Eu consigo ouvir o forte suspiro de Jill ao saber de tal coisa. Barry também não conseguia acreditar, sendo ele uma das pessoas que mais falava com o falecido piloto. Na verdade, eles eram bons amigos, pena sentira Burton da recente perda.

                -Não podemos ficar aqui parados. Investiguem a área à procura dos restantes, não se afastem muito – Albert assim o ordena.

                A busca começara. Encontrar sinais do Team era quase tão difícil como encontrar uma agulha no palheiro, principalmente devido à relva que facilmente cobria qualquer evidência necessária. As densas árvores contribuíam também, fazendo sombras que tornava o olhar mais complicado, até mesmo com as pequenas lanternas implantadas nas nossas armas.

                Frost sentara-se no relvado, não esquecendo do estado lastimável de Kevin. Apenas ele mesmo sabia o que estava a passar, pobre rapaz. Sortudo éramos nós se aquele seria, sem dúvida, o primeiro e último corpo que íamos ver esta noite. A certeza não estava do nosso lado. Ninguém esperava ver um falecido membro Bravo pela zona, mesmo sabendo que os canibais poderiam estar por perto. Parece que o ditado “As situações não ocorrem apenas aos outros”, trabalhava neste momento.

                A sua cara surpreende-se. Pelos vistos algo foi encontrado. Momentos atrás, a minha atenção não estava virada para Joseph, mesmo pensando na sua situação, mas algo aconteceu. O resto do grupo reage rapidamente, olhando para o nosso colega. Os seus gritos ecoavam pela enorme floresta à medida que era audível o som de carne a ser rasgada. Três grandes cães se alimentavam do nosso parceiro, enquanto ele ia perdendo a sua vida. A pessoa que se encontrava mais perto era Jill. A sua cara inexpressiva demonstrava o completo choque que ela sentia neste momento. Bem que ela queria disparar contra os ferozes animais, mas a sua arma apenas fazia um som demonstrando a falta de munição.

                Eu corro o mais rápido possível para perto de Jill, enquanto mirava no ar de atento daqueles perigosos animais. Ela, finalmente reagira olhando para mim com enorme preocupação.

- Vamos, não há nada que possamos fazer! – Eu digo-lhe agarrando-lhe no seu braço e correndo com ela o mais possível.

                Correr contra um grupo de cães era impossível. Eu conseguia ouvir os rugir deles enquanto o vento batia na face. O tempo parece que parara à medida que via um destes saltando e abrindo a sua boca sangrenta, mostrando os seus dentes extremamente afiados e mortalmente cortantes, no entanto, este é afastado imediatamente após um disparo. Olhando para o lado, vejo o Capitão Albert Wesker.

                -Chris, por aqui! – Ele assim me diz enquanto apontava a sua arma para os restantes que se aproximavam.

                Os nervos que percorriam o meu corpo eram imensos, especialmente após ver o sinal luminoso que passava pelo céu. O cobarde do Brad acabara-se de escapar!

-Brad!! – Eu exclamava em vão enquanto olhava para a aeronave no céu da noite – Onde é que aquele sacana vai?!

 Aquela era uma corrida pela vida, qualquer paragem significava a vinda da morte. O que nos ajudara para continuar era a cobertura que o nosso líder nos estava a dar. A minha arma poderia ser usada neste momento, mas eu, simplesmente não poderia parar e deixar à morte aquela que eu gostava. Isso percorreria o resto da minha vida enquanto eu lamentaria todos os meus dias.

                Foi então que algo apareceu em nossa frente, no meio das grandes árvores. Uma grande sombra se desvendava enquanto avançava-mos. Era uma mansão! Porque estaria tal lar num local daqueles? No entanto, as minhas perguntas teriam que ser respondidas mais tarde, neste momento, a única escolha que tínhamos era correr para o seu interior.

                -Uma casa? – Eu exclamo sem folgo, chamando à atenção dos meus restantes colegas.

                -Corram para o seu interior! Lá estaremos mais seguros!  – Wesker o ordena – Despachem-se! Eles estão a aproximar-se!

                Parecia que a porta do salvamento encontrava-se extremamente perto de mim. O meu receio de ser apanhado por aqueles selvagens permanecia, mas a minha protecção encontrava-se mais perto e eu era capaz de correr o mais que podia para lá chegar, contudo, algo de mal ocorre. Com o nervosismo que eu tinha, correr era difícil. Os meus pés batem um e eu caio de cabeça no chão.

                -Chris! – Grita Jill. Esta bem me queria ajudar, mas a ordem do Capitão não a deixou. Mesmo que eu não queria morrer numa situação daquelas, a protecção dos meus parceiros era mais importante, assim concordando com a decisão de Albert.

                A minha visão se tornava mais escura até desmaiar…

                O que acontecera enquanto eu estive sem sentidos? Quando estes me regressaram novamente, estava eu no solo da floresta rodeado por cães. O uso da minha Beretta era necessário. Retirando-a rapidamente do bolso do meu colete, disparo em dois destes enquanto os restantes eram afugentados.

                A noite permanecia. O som de uivos ecoava pela obscura Raccoon Forest, chamando mais destes animais. Felizmente, a entrada do enorme edifício encontrava-se na minha frente.

                Ao abrir a porta, eu surpreendo-me com o grandioso Hall de entrada. Mesmo com a iluminação de, principalmente, velas, um certo ar de escuridão estava presente dando um aspecto gótico a este estranhíssimo lar. As grandes escadas percorridas por uma carpete vermelha davam ao primeiro andar em que era possível ver uma certa quantidade de portas. De facto, entradas para outras salas e corredores era algo que não faltava àquela casa! Eu imaginava o grande labirinto que este deveria de ser.

                Após a apreciação do invulgar Hall, eu reparo na falta dos companheiros S.T.A.R.S. Onde estariam eles? Supostamente deveriam de estar no interior desta mansão. O meu objectivo actual então mudara: Encontrar os membros S.T.A.R.S. no interior do edifício.

                Onde começaria? A minha escolha inicial seria a dupla-porta de madeira que se encontrava no lado esquerdo. A minha mão rodava a maçaneta lentamente, sem ter conhecimento do que esperar. Já era estranho o suficiente da existir tal sítio em Raccoon Forest!

                Aquela entrada me lidara a uma requintada sala de jantar. Ainda seguindo o mesmo aspecto escuro do Hall, continha uma longa mesa; um relógio clássico encostado à parede; uma lareira que, estranhamente encontrava-se acesa e uma porta do lado direito.

                Eu não sabia do que pensar daquele lugar. O meu caminhar era lento enquanto mirava em meu redor, ainda surpreendido pelo o que estava a ver. O som daquele relógio entrava-me na cabeça, dando um ambiente mais calmo e misterioso.

                Algo me chama à atenção, algo que se encontrava em frente da lareira. O seu brilho me chamara os olhos enquanto analisava a sua cor vermelha, chegando à conclusão que aquela substância era de facto sangue. A preocupação que me chegara à cabeça era, se pertencia a algum policial do Departamento.

                Mais uma marca de sangue encontrava-se na maçaneta da próxima porta, como querendo chamar-me para esta mesma. Ela lidava para um corredor com uma pequena esquina do lado esquerdo. Da ala contrária, era possível ver duas portas, uma delas tendo um vermelho com desenhos de lindas rosas e mais uma dupla no seu final.

                Um som que me era familiar aproximara-me para a pequena esquina. O que seria? Os ruídos que me passavam pela mente eram, sem dúvida, parecidos. Se assim fossem, o que estaria a esperar era algo que me lembrava da morte. Algo que eu não me queria encontrar, e se isto acontecesse, a minha vida estaria em grandes riscos.

                Finalmente enfrento o som e vejo a pior imagem da minha vida. Um homem de casaco verde encontrava-se em cima de um corpo, um corpo que eu reconhecera de imediato. Era Kenneth dos Bravo Team! A sua cara estava coberto por sangue que, ainda se encontrava quente e vivo. O estranho individuo vira a sua face para mim, reparando na minha presença. A sua boca encontrava-se com o mesmo sangue encontrado no corpo. Os seus olhos eram extremamente brancos, mostrando a falta de uma alma…isto me lembrara de algo! O ataque naquela casa modesta na rua St. Veronica de Raccoon City!

                -Não se aproxime! – Eu ameaço-o, apontando a minha arma. Parecia que ele não me ouvia! O seu andar lento o fazia aproximar-se de mim enquanto transmitia estranhos choros – Eu avisarei novamente, nem mais um paço!

                O meu acto parecia-me ser correcto, mas dera espaço para o seu assalto. Com as suas mãos sangrentas, ele tenta-me agarrar enquanto a sua boca se aproximava cada vez mais. Eu tentava impedi-lo segurando estas enquanto o seu choro se penetrava mais proximamente. Retirando uma faca de um suporte de cabedal contido no meu colete verde, eu ataco-o na sua cabeça deixando grandes marcas de sangue na lâmina.

                Uma bala na sua perna não lhe fizera efeito! Como seria isto possível? Até ao momento, não parecia haver uma explicação lógica para o que se estava a passar. O sangue que se encontrava em minha mão fazia-me pensar na morte que eu acabara de causar. Será que era necessária tal coisa? Compreendo que foi por defesa própria, mas nunca achei que a morte seria uma desculpa para isso.

                Fechando os olhos por uns instantes e continuo a minha procura. Primeiro, decidi procurar algumas evidências do que se passara no corpo de Kenneth. A sua face estava extremamente mutilada e o seu corpo tinha graves danos e falta de pele. Após uma pequena investigação em seu fato, encontrei um aparelho que me seria útil para saber o que se passara com o meu colega. Era uma câmara de blog, igual à do Joseph…ao olhar para ela, começo-me a lembrar do ataque repentino que ocorrera no exterior da mansão. Só de pensar que acabara de perder um dos meus grandes amigos, fazia-me sofrer no interior.

                Ao ligar a câmara, vejo que um vídeo já estivera gravado. Um clique faz-me visualizar o mesmo pela perspectiva de Sullivan.

                Após um pequeno ruído devido ao inicio de som, é visível ver a aparição imagem demonstrada por uma cor esverdeada onde, no canto inferior direito, se encontrava letras da mesma cor mas relativamente mais carregadas com o nome escrito: “KENNETH SULLIVAN”. Isto me fez imaginar de como o vídeo de Joseph seria…

                O Hall é demonstrado através do pequeno ecrã da máquina onde se encontravam quatro membros Bravo: Enrico Marini, Forest Speyer, Richard Aiken e o próprio Kenneth Sullivan que, obviamente, não estava demonstrado na gravação. Numa maneira, o vídeo era representado pela perspectiva do policial, assim havendo uma possibilidade de descobrir quem era o individuo anterior e o que ele pretendia. A não ser que o mesmo fosse totalmente fora da cabeça.

                O seu estado de cansaço apenas me fazia pensar se eles estiveram na mesma situação que o nosso Grupo, o que era o mais provável. Eles respiravam arduamente enquanto apoiavam as suas mãos nos seus joelhos, debruçados.

                -Que sítio é este? – Aiken pergunta enquanto continuava a arfar.

                O resto da equipa ergam as suas cabeças enquanto o seu suor passava-lhes pela pele. A enorme representação daquela casa impressionara-lhes bastante, tal como a mim.

                -Creio que estamos …na residência de férias da Umbrella… - Edward observa, falando com grande esforço devido ao seu cansaço.

                -Que grande Hall para uma casa de férias – A voz de Sullivan ouvira-se relativamente mais alto devido à grande proximidade com o aparelho de gravação.

                -Ricos…têm que ter sempre tudo em grande, até a sala de café deve de ter as dimensões do meu apartamento completo – Speyer compara com um ligeiro sentido de humor.

                A curiosidade demonstrada pelos membros da equipe era bastante, mas sendo Enrico um capitão extremamennte responsável e tolerante, este sabia que um próximo trabalho teria que começar em breves segundos.

                -Compreendo que isto nos surpreendera a todos, mas não nos poderemos esquecer que temos ordens a cumprir. Iremos investigar esta mansão e procurar quaisquer pistas que nos lidem a sobreviventes ou vestígios de vida, incluindo os tais “canibais”. Kenneth, tu irás pela dupla-porta da ala esquerda, Forest, tu irás procurar no primeiro andar da ala direita, Aiken, tu irás pela ala esquerda do primeiro andar e eu irei encontrar uma maneira de chegar ao exterior onde não haja sinais daqueles animais selvagens e tentar re-contactar com os Alpha. Percebido?

                -Afirmativo

                O ângulo vira em direcção à dupla-porta de madeira, onde esta se abre e revela a enorme e requintada sala-de-jantar.

                -Wow! Se a própria sala-de-jantar é assim, imagino a casa-de-banho… - A sua surpresa fora ainda maior do que a que este tivera com o Hall, gravando os pratos de prata que se encontravam em cima da longa mesa de madeira. O relógio clássico dava um certo encanto ao local enquanto este apreciava em seu redor.

                Uma luz mais forte é visível ao acabar da mesa. Sinal de fogo aparece-lhe à medida que o seu passo faz avançar a câmara para próximo da lareira. Aquele ar quente fizera-lhe confortável, especialmente após ter corrido numa floresta pela noite, atravessando puro nevoeiro e geada.

                -Aqui está-se muito melhor… - As suas mãos eram vistas enquanto ele tentava-se aquecer perto da chama.

                Algo faz vibrar a imagem, dando uma ligeira interferência.

                -Quem és tu?! Sai de cima de mim cabrão! – Eram estas as palavras que o agente exclamava enquanto eu sabia que algo se estava a passar. Imediatamente, o pensamento do tal ataque se tornara óbvio à medida que Sullivan corria pela entrada mais próxima. Tudo chegara ao momento em que o seu corpo era totalmente visível no chão, enquanto a sua câmara gravava o acontecimento por completo. O pobre homem gritava enquanto aquela “criatura” o devorava começando pelo seu pescoço. O seu sangue facilmente espalhara-se pela sua face até que eu tive que desligar o vídeo, não tendo coragem para ver os restantes minutos.

                Era claro para mim que estas pessoas não se encontravam num estado normal. Era claro que algo ocorrera e que o meu objectivo era descobrir o porquê disto tudo e salvar os restantes sobreviventes S.T.A.R.S, se ainda encontravam-se com vida…

 

“They ran into the mansion where they thought it was safe…

YET…”


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Notas finais do capítulo

Escrevendo Capt.4



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