Skinny Love escrita por Baby Boomer


Capítulo 4
Heaven


Notas iniciais do capítulo

ESSE CAPÍTULO PROMEEEEEEEETE!
Preparem-se pra muitos beijos quentes.
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UHUUUUL!
Música do capítulo: Heaven - Bryan Adams



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POV Katniss

É o dia da inauguração da padaria. Haymitch e eu estamos limpando tudo enquanto Peeta cozinha e decora os bolos. Está tudo indo muito bem. Há poucas construções inacabadas na cidade. A Capital mandou muitos materiais bons. O Distrito não parece nada com o que era antes da Revolução. As casas estão simples, mas bonitas. Os prédios são baixos, mas bem-feitos. Há lojas, restaurantes e um novo edifício da justiça. Os antigos pacificadores agora são policiais e bombeiros, e há um hospital também.

Está tudo lindo. Novo. Limpo.

Recebemos poucos clientes no primeiro dia, mas já esperávamos por isso. No fim da tarde, não sobra nenhum pão e nenhum bolo, o que fez Peeta cozinhar mais para o dia de amanhã. Haymitch vai para casa, mas eu permaneço e ajudo Peeta com os bolos. Confeitar bolos é uma arte, devo dizer. Sinceramente, que trabalheira! É mais complicado do que imaginei. Quando Peeta acaba e guarda os bolos na vitrine refrigerada da padaria, são mais ou menos 19h, e nós decidimos ir jantar em algum restaurante.

Pedimos um prato de camarão, que deve ter vindo direto do Distrito 4, e nos lembramos de Annie, que está grávida.

— Pobre Annie – murmuro. – Criar um filho sozinha. Deve ser difícil.

— Ela passou por coisas mais difíceis. A arena. A tortura lá na Capital. Eu ouvia os gritos dela na minha cela.

— Peeta, não precisa falar disso…

— Não, não tem problema – ele diz, mas há incerteza em sua voz. – A padaria foi bem hoje, não acha?

Eu assinto.

— Vai ficar ainda melhor amanhã e no resto da semana, Peeta. Você tem talento, mas precisa contratar um ajudante.

— Sim. Vou fazer um cartaz e pregar em alguns postes de luz. Pode ser que apareça alguém com certo talento pra coisa.

Quando chegamos em casa, Peeta parece estar ponderando sobre alguma coisa e, antes que eu entre no meu quarto para tirar a roupa e tomar meu banho, ele me surpreende:

— Katniss, você… quer tomar banho comigo?

Eu fico sem saber o que responder.

— A gente fica com a roupa de baixo – ele diz, esperando alguma reação minha. – Bem, acho que não foi uma boa i…

— Tudo bem – falo, surpreendendo a mim mesma com essa resposta. – Vamos.

Vou para o quarto de Peeta e começo a tirar minha roupa, mas Peeta me para.

— Deixa que eu faço isso. – E começa a tirar meu suéter. Eu levanto os braços e ele tem visão de mim com meu sutiã esportivo, que mais parece um top. – Ah, Katniss…

Eu sinto o rubor tomar conta do meu rosto, mas prossigo. Seguro a barra da camisa de Peeta e a levanto. Quando finalmente a retiro, vejo seu abdômen definido, com alguns gominhos sobressalentes, e passo minha mão sobre eles. Peeta enrijece e suspira. Então, tiramos nossas calças. Eu fico só de calcinha e top, e vejo Peeta evitando me olhar. Ele fica só de cueca boxer, mostrando sua perna postiça.

— Vamos – ele chama, entrando no banheiro e ligando a torneira da banheira. – Morna ou quente?

— Morna.

Peeta ajusta a temperatura e entra na banheira. Eu faço o mesmo, ficando com as pernas cruzadas para dar mais espaço para Peeta e sua perna postiça. A banheira vai enchendo, e nós adicionamos um pouco de sabonete na água, para fazer espuma. Estamos os dois acanhados. A água bate nos meus seios, e Peeta desliga a torneira. Pego uma tigela na estante ao lado da banheira e encho de água para molhar meus cabelos.

— Deixa que eu faço isso – diz Peeta, tomando a tigela de mim. Ele pega o xampu na estante e passa nos meus cabelos, esfregando com a ponta dos dedos o meu couro cabeludo. Eu fico admirando seu rosto, totalmente concentrado em me lavar. – Pronto.

Ele pega a tigela, enche de água e enxágua meus cabelos. Eu fecho os olhos para não cair espuma neles e, quando abro, Peeta está passando xampu em si mesmo. Eu o enxaguo e, depois disso, ficamos apenas olhando um para o outro.

— Vem cá – ele diz, abrindo os braços. Eu me encosto em seu ombro e abdômen. – É bem mais gostoso fazer isso com essa água morninha.

Ainda deitada nele, pego uma esponja e esfrego seu peito, descendo para a barriga, que se tensiona um pouco.

— Senta – peço. Ele obedece, e deixa que eu esfregue suas costas. – Pronto.

— Agora você.

Ele pega a esponja e esfrega meus ombros e braços. Eu fico observando seus cílios dourados e molhados. Tão lindo…

Eu me viro para que Peeta esfregue minhas costas e as enxágüe. Segundos depois, sinto sua boca no meu ombro. O contato é quente, e não quero que acabe, mas ele retira seus lábios de mim. Eu me viro de volta para ele, pronta para beijá-lo. Nossos lábios molhados estão escorregadios, mas isso não impede nossas bocas de se tocarem. Sinto um calor invadir meu peito, um calor tão grande que é quase doloroso. Quase.

Agarro sua nuca e seus cabelos com meus dedos, buscando mais contato, e Peeta agarra minha cintura, puxando-me para si. Eu sou obrigada a abrir as pernas para ficar em cima dele.

— Peeta – sussurro em seus lábios, e volto a beijá-lo.

Esse beijo é feroz, faminto. Peeta e eu estamos pegando fogo. Ele aperta minha cintura e eu solto um gemido contra seus lábios, o que me faz descer minhas mãos para o seu peitoral. Nossas línguas guerreiam entre si, sem pudor algum, e eu sinto a necessidade de fazer algo mais, só não sei o quê.

— Katniss – murmura Peeta depois de puxar meu lábio inferior. – Você me deixa maluco.

Nossos narizes estão se tocando, e nós estamos ofegantes.

— Peeta, eu…

Eu…

Não sei se consigo dizer.

Eu te…

Eu te a…

Não, ainda não é a hora certa.

— Eu sou sua – digo, sem mais nem menos.

— Toda minha – ele assente. – E eu sou seu. Completamente seu. Verdadeiro ou falso?

Não preciso nem pensar.

— Verdadeiro.

Nós saímos da banheira e nos secamos com a mesma toalha. Em seguida, vou pra o meu quarto e troco de roupa. Penso no momento que tivemos na banheira e respiro fundo. As coisas entre nós estão avançando, embora faça alguns dias que não o beijava.

Eu queria… eu queria mais…

Vou até o quarto de Peeta e abro a porta sem me importar se ele está com roupa ou não. Ele está com a bermuda do pijama, mas sem camisa. Eu avanço até ele e o empurro até a parede, onde o prendo.

— Katniss?

— Cala a boca. – E colo sua boca na minha. Minhas mãos descem até sua cintura, e as dele vão para a minha nuca. Céus, Peeta. Sua língua pede passagem pela minha boca e eu permito, encostando a minha com a sua. O contato é quente, úmido, e eu quero mais. – Peeta… Peeta…

Encosto meu corpo no seu com força, e sinto cada centímetro de meu ser ferver. Acho que Peeta sente o mesmo, pois uma de suas mãos desce e aperta minha cintura. Não deixo que ele pare. Em seguida, suas duas mãos descem até minhas coxas e fazem força para cima. Eu envolvo sua cintura com minhas pernas, saindo do chão. Peeta é realmente forte, pois me segura em si como se eu não pesasse nada.

— Katniss… eu não sei se vou me segurar por muito mais tempo – ele disse, ofegante.

Eu assinto, e ele me desce de seu corpo. Ficamos com os narizes colados por um tempo, ofegando, respirando o ar um do outro. Meu Peeta. Meu garoto do pão. Acaricio seus cabelos e ele toca minha bochecha.

— Vamos dormir. Já tá tarde – eu digo, e Peeta se deita na cama, abrindo os braços para mim.

— Não sei se vou conseguir dormir hoje.

Eu me aconchego em seu ombro e seu abdômen nu e quente. Suspiro.

— Nem eu, Peeta. Nem eu.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? O que acharam?????? ♥ ♥



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