Couple Therapy - Bade/Seddie escrita por Julie Kress


Capítulo 5
5° Sessão


Notas iniciais do capítulo

Hey, galera!!!

Como estão? Estou ótima!!!

Aqui está o penúltimo capítulo, aproveitem.

Boa leitura!!!



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Quinta semana, Consultório da Dra. Vega, às 14h:45min...

P.O.V Da Tori

— Como foi a semana de vocês? - Perguntei ao casal.

— Foi bem, na verdade foi maravilhosa! - Samantha estava toda sorridente.

Eles estavam sentados bem juntinhos, as mãos deles entrelaçadas sobre o colo dela. Aquilo significava uma reaproximação amigável e amorosa, eles estavam exalando carinho e paixão.

— Por algum milagre ela não pegou no meu pé e não me bateu essa semana, estamos ótimos, graças a Deus e a senhora também! - Seu marido ressaltou.

Minha paciente assentiu e ele beijou o rosto dela, demonstrando afeto puro e admirável. Típico de marido carinhoso.

— Quanta evolução, estou feliz de ver o quanto estão próximos, mais calmos e pelas carinhas de vocês, vejo o quanto o amor estar no ar. As mudanças estão nítidas, chegaram aqui quase voando no pescoço um do outro e hoje chegaram tão sorridentes, de mãos dadas! Isso é ótimo, saber que meu trabalho com vocês está gerando resultados. - Sorri para eles.

— Obrigado, doutora. Seus conselhos e as lições que passou para nós têm nos ajudado bastante! - Sr. Benson me agradeceu.

— Disponha, só tenho feito o meu trabalho. O resto é com vocês, pelo que vejo, estão seguindo tudo que repassei ao longo da terapia. Continuem fazendo dar certo, não deixe as lições de lado. Espero que possam evoluir à cada dia. - Falei.

— Foi difícil no começo, mas eu tive que aprender a deixar o meu orgulho de lado, eu estava sentindo que estava o perdendo, eu não poderia ficar de mãos atadas e decidi agir, graças as suas dicas, estou me esforçando para manter meu casamento em pé, porque se eu perder esse homem, posso enlouquecer de vez! - A loira disse brincalhona.

— Ei, olha para mim, amor! - Ele a fez virar para encará-lo. - Você não vai me perder, 'você é minha e eu sou seu', lembra? - Segurou o queixo dela.

— Sim, lembro. 'Mesmo que o céu esteja desabando sobre nós, permaneceremos juntos'. - Samantha recitou o que parecia ser um voto.

Eles trocaram selinhos e a cena me comoveu.

Minutos depois...

— Esse é o momento de desabafos, está na hora de abrir o coração, vocês podem confessar um ao outro, todo casal podem ter muito o que compartilhar, coisas que ambos os cônjugues guardam só para si, e como é a penúltima sessão de terapia, fiquem à vontade para se abrirem um com o outro, estarei aqui fazendo observações. - Peguei meu tablet.

— Freddie, tenho algo que venho escondendo de você há anos, acho que esse é o momento certo para te contar, espero que entenda e que isso não estrague as coisas entre nós. - Samantha captou a deixa para desabafar.

— Seja o que for, pode me contar, amor. - Ele disse com calma.

— Lembra da nossa primeira noite? Sua mãe viajou para visitar seus avós e eu dormi com você? - O encarou um pouco tensa.

— Lembro sim. - Assentiu.

— Menti dizendo que nunca tinha feito nada com o Kelvin, ele me ensinou algumas coisas, eu sabia que ficaria chateado, por isso escondi de você quando começamos a namorar... - Confessou jogando uma bomba no marido.

— Quer dizer que ficou com meu primo antes de começarmos a sair e vocês fizeram certas "coisas"? - A encarou, incrédulo.

— Sinto muito... - Sua esposa abaixou a cabeça.

— Porra, Sam! Você mentiu para mim durante todos esses anos? Você disse que nunca tinha sido tocada, e eu pensando que fui o seu primeiro, como eu pude ser tão trouxa? - Ficou revoltado.

— Mas, bebê, eu não fui até o fim com ele, foi você quem tirou minha virgindade...

— Não importa, agora entendo porque caprichou no boquete na nossa primeira vez! - Levantou furioso e saiu do consultório, batendo a porta.

Ela ficou um tempo ali sentada, sem reação.

— Deseja um copo d'água, Samantha? - Percebi seu nervosismo.

— Satisfeita, Dra. Vega? - Me olhou com raiva, antes que eu pudesse falar qualquer coisa, a loira saiu feito um raio.

Infelizmente as coisas haviam saído do controle.

[...]

Quinta semana, Consultório da Dra. Shay, às 13h:37min...

P.O.V Da Carly

— Vocês têm praticado em casa as atividades que passei ao decorrer das sessões? - Indaguei ao casal, que por incrível que pudesse parecer, estava exalando calmaria.

— Sim, doutora, ontem desligamos os nossos celulares, fizemos o jantar juntos, conversamos sobre como foi o nosso dia, assistimos um pouco de TV e tiramos da caixa um jogo para a gente se distrair enquanto esperávamos o sono chegar, e foi...

— Mentira dele, Dra. Shay, não foi o que exatamente aconteceu, muito menos nessa ordem, a gente discutiu porque uma das colegas de trabalho dele ligou enquanto ele estava no banheiro e eu atendi, e a piranha desligou na minha cara. Fui tirar satisfações com ele, e acabamos brigando, a gente preparou o jantar e cada um comeu no seu canto, sem conversas. Depois fomos pra sala, ele ligou a TV e eu fiquei no celular, trocando mensagens com meus amigos. Daí eu tive a ideia de abrir uma garrafa de vinho no intuito de relaxar, ele se juntou a mim, e como uma coisa leva à outra, ficamos bêbados e trepamos na sala, foi assim que aconteceu, doutora! - Sua mulher explicou sem pudor algum.

Ele deu um tapa na própria testa.

— Uau! São muitas informações para se digerir! - Comentei segurando o riso.

— O que foi, Oliver? Que cara é essa? Não sei porque você mentiu, até parece que está com vergonha do que fizemos... - Ela disse debochada.

— Não é vergonha, como deve recordar, a gente fez coisas que nunca havíamos feito antes, e quebrar a mesinha do centro foi uma delas... - Ressaltou o marido.

Minha paciente riu com gosto, apreciando o feito. As coisas com certeza pegaram fogo e aquilo me deixou satisfeita, saber que eles haviam se entendido sexualmente.

— Que lindinho, está bancando o puritano. - Sorriu sarcástica e o homem apenas revirou os olhos.

— Depois da noite quente que tiveram, conversaram sobre isso? Como se sentem e como anda as coisas agora? - Chamei a atenção do casal.

— Estamos bem, como pode ver, estou até de bom-humor. Olha para o meu marido, ele não é um homem charmoso? Saber que ele é meu e de mais ninguém, me enche de orgulho. Sou a mulher mais sortuda de toda L.A! - Jadelyn soltou uma risadinha.

— Certo, que bom que seguiram alguns dos meus conselhos e se entenderam. - Eu disse me sentindo orgulhosa do meu empenho. - E você, Albert, o que têm a falar? Sua mulher parece outra, veja como ela está radiante. - Sorri para a morena ao seu lado.

— Não é apenas por causa do sexo, ela está assim porque se vingou de mim e bateu na moça que trabalha comigo! - Revelou.

— Como assim, Sr. Oliver? - Fiquei incrédula.

— Ela... - Tentou falar e foi interrompido.

— Eu me vinguei de todas as vezes que ele flertou com a nossa vizinha saradona, mesmo sabendo que fico de olho nele. E eu flertei com o marido dela, chumbo trocado não dói, não é mesmo? E sobre eu ter descido a mão na vadia que trabalha com ele, eu não me arrependo, eu bateria naquela cara de vaca dela umas mil vezes se fosse preciso! - Afirmou sem remorsos.

— Jade, você pegou pesado. - Disse ele.

— Doutora, o que a senhora faria se uma vagabunda que trabalha com o seu marido desse em cima dele? - Me indagou a mulher.

— Bom, a questão não é essa, e sim o caso de vocês que temos...

— A doutora é civilizada, ela não iria...

— Iria sim, ela é humana, meu bem, e aposto que não têm sangue de barata! Diz aí, doutora, o que faria no meu lugar? - Me pressionou.

— Desceria da salto e deixaria as marcas das minhas unhas na cara dela! - Droga, como eu pude cair na pressão da minha própria paciente e perder a compostura?

Jadelyn sorriu satisfeita e vitoriosa.

— Bom... - Limpei a garganta, seu marido me olhava abismado. - Vamos voltar ao ponto em que paramos, após esses ocorridos, como estão agora? - Perguntei retomando meu profissionalismo.

— Estamos bem, doutora. A gente se entendeu. Eu a desculpei por ter me feito passar vexame no trabalho e claro, ela é minha mulher e eu a amo. - Respondeu com calma.

— Que bom que a terapia está dando resultados. - Eu torcia muito por eles.

— Não sou de demonstrar afeto e nem falar o que sinto, mas você sabe... - Ela pareceu um pouco emocionada. - Você é o grande amor da minha vida, eu seria uma tremenda idiota se desistisse de nós, porque mesmo que estivermos desmoronando, daremos um jeito de nos reerguer. - Ela foi sincera e aquilo não tocou somente a ele, como a mim também.

Ele se beijaram esquecendo que estavam no meu consultório.

Fiquei super contente com mais um caso complicado de casais dando certo com a ajuda da minha terapia.


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Notas finais do capítulo

E aí??? Curtiram???

Finalmente Bade começou a se entender. Até tiraram o atraso hehehe

Seddie estava indo bem demais e de repente desandou... #Tenso

O que acharam do capítulo???

Até o próximo. Bjs



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