Couple Therapy - Bade/Seddie escrita por Julie Kress


Capítulo 6
6° Sessão - Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoal!!!

Aqui o epílogo, amei escrevê-lo.

Espero que gostem!!!

Boa leitura!!!



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Sexta semana, Consultório da Dra. Shay, às 13h:38min...

P.O.V Da Carly

— Esta é a nossa última sessão, de acordo com a terapia imposta que ofereci a vocês, ambos concordaram em participar de 6 semanas, tempo o suficiente para casais entrarem num bom senso. Espero que eu tenha ajudado, gostei da experiência. O caso de vocês foi especial para mim, ainda mais que aprendi coisas importantes que vou levar para a vida. - Falei para meus pacientes.

Só de olhá-los sentados de mãos dadas felizes, eu já estava contente e satisfeita.

— Muito obrigado pela ajuda, doutora. A senhora fez muito por nós, abriu nossos olhos e nos deu ótimos conselhos. - Albert me agradeceu.

— Sem suas dicas eu não teria melhorado o meu comportamento, nosso casamento está mais firme do que nunca. Nossa relação está bem mais tranquila, e eu estou tentando maneirar nos meus ciúmes. - Contou sua esposa.

— Claro que certas coisas não mudaram, ela continua mandona. Mas isto me atrai. - Ele beijou a mão da mulher que sorriu com o gesto de carinho.

— E ele continua esquecido, e sempre nos atrasa para os nossos compromissos em casal. - O entregou.

— Mas agora estamos sabendo lidar com as coisas. Resolvemos nossos problemas sem gritos. - Inteirou.

— Não mexo mais nas coisas dele, só atendo as ligações quando ele está ocupado. - Disse com calma.

— Ela sai com as amigas e eu não implico mais, estou tranquilo enquanto à isso. Confio nela. - Falou olhando para a morena.

— Agora ele me avisa sobre as coisas, e não vai mais viajar sem me informar. - Contou satisfeita.

— Estamos tendo bons momentos juntos, saindo para programas em casais, nos divertindo com nossos amigos. - Ele estava todo sorridente.

— Não dei mais vexames e não bati nas colegas de trabalho dele. Estou mais sossegada, sei que posso confiar nele. - Relatou, orgulhosa.

[...]

Sexta semana, Consultório da Dra. Vega, às 14h:48min...

P.O.V Da Tori

— Me contem sobre os avanços e sobre todas as melhoras. - Pedi.

— As brigas diminuiram bastante, ela não é mais agressiva como era antes. Ouve quando eu falo, não grita mais comigo e parou de quebrar as coisas na hora da raiva. - Freddward contou.

— Ele me perdoou e nós fizemos as pazes naquele dia, não haverá mais segredos entre nós. - Se entreolharam, confiantes.

Estavam juntinhos com as mãos entrelaçadas, apoiadas na perna dele.

— Ela têm sido mais paciente comigo, parou de implicar quando estou trabalhando em casa. Me compreende e até me faz companhia. - Disse satisfeito.

— Ele me ajuda com as tarefas de casa e têm tirado mais tempo para passar comigo. Estamos saindo para nos divertir. - Falou animada.

— Sam ficou mais carinhosa, estamos tendo ótimos momentos, desfrutando mais. Iremos viajar nas férias. Ela já escolheu o lugar. - Parecia ansioso.

— Freddie está me compreendendo mais, atendendo minhas necessidades. Posso afirmar que estamos mais firmes que nunca. - Contou, orgulhosa.

— O sexo melhora à cada dia. - O homem deixou escapar, fazendo a esposa corar.

— A senhora nos ajudou bastante, deu bons e sábios conselhos. - Admitiu ela.

— Só fiz o meu trabalho. - Sorri.

— Valeu à pena eu pagar cada sessão. - O homem sorriu e a mulher revirou os olhos.

— Ele continua mão-fechada. - Cochichou para mim, prendi o riso.

— Ei, eu ouvi isso! - Seu marido exclamou.

— Fico realmente feliz com o avanço de vocês. - Ressaltei.

— Obrigada, doutora. A senhora foi muito paciente, nos ouviu por horas, nos aturou. Que bom que nossa amiga nos indicou, um novo casal de amigos nossos fazem terapia aqui com nossa amiga. Conhecemos eles semana passada num Pub. - Contou Samantha.

— Seriam Jade e Beck? - Indaguei.

Eram meus amigos de adolescência, eu mesma indiquei para minha colega.

Confirmaram.

[...]

Horas depois...

P.O.V's Geral

Carly Shay e Tori Vega se reuniram na cafeteria ali perto do trabalho, para tomar um cafezinho e conversarem sobre os amigos. Ambas ainda usavam os sobrenomes de solteiras apesar de serem casadas, os maridos não se importavam.

— Você também teve muito trabalho com eles? - Perguntou a morena alta com maçãs do rosto salientes.

Ambas lindas, bem-sucedidas, mães de família.

— Não foi moleza, vou te falar. Seus amigos quase me fizeram surtar. - Admitiu, Carly.

— Os seus também. Nunca vi nada igual. Eles não combinam em nada, mas se completam com perfeição. É aquela coisa de quebra-cabeça, as peças são diferentes e se encaixam. - Concluiu Tori.

— Beck e Jadelyn são apostos também. - Concordou sua colega de trabalho.

— Foi uma experiência e tanto. - Disse a Vega, divertida.

— É, foi até divertido. Eles precisavam de uma ajuda, o resto fizeram por si só. - Carly contou.

— Eu percebi, meu marido pensou que eles tinham sido abduzidos por alienígenas, que sofreram alguma lavagem cerabral ou algo do tipo. - A Vega riu.

— Não faço milagres, mas obrigada. - Piscou a outra morena.

Não podiam entrar em detalhes, tinham que manter em sigilo.

— Como anda o casamento, Vega? - Perguntou Carly, curiosa.

— Sorte que meu marido anda na linha, o André é maravilhoso. Meus trigêmeos são tudo para mim. - Sorriu orgulhosa, Tori era feliz no casamento e realizada. - E o seu? - Encarou a colega.

— Meu marido é mais do que mereço, me faz plena. Amo minha família. Tenho duas filhas maravilhosas. - Sempre se gabava quando podia.

— É isso aí, fomos abençoadas. - Brindaram com as xícaras de café.

Tinham problemas como qualquer um, mas tiravam de letras. Eram mulheres incríveis, excelentes profissionais.

[...]

5 anos depois...

— DESÇA JÁ DAÍ, MATT! - A loira gritou para o filho mais velho.

O garotinho de 4 anos estava subindo o escorregador, o pequeno arteiro havia herdado a personalidade da mãe, os olhos azuis-escuros combinavam com os cabelos castanhos-claros.

— Benson, vai pegar esse menino antes que ele caia e faça uma brecha na cabeça! - Mandou o marido ir atrás do pequeno, Freddie estava conversando com o amigo, Beck, ambos sentados no outro banco.

Os quatro amigos estavam reunidos com as famílias no parquinho.

Sam sacudia o suco de laranja que tinha na garrafinha, a caixa de isopor estava cheia de frutas, caixinhas de suco de uva e gelatina em potinho, tudo em meio aos cubículos de gelo.

Os amigos trouxeram picolés caseiros e bolo de pote. Era um piquenique improvisado debaixo de uma árvore frondosa, onde outras famílias aproveitavam o ar livre.

— Suco, mamãe! - A pequena loirinha de olhos cor de chocolate puxava a blusa de Sam, impaciente.

Lara tinha completado 2 anos e meio, assim como o irmão, a garotinha não parava quieta e mexia em tudo.

— Calma, filha. Aqui, toma. - Entregou a garrafinha lilás.

Freddie levantou para dar uma olhada no filho, Matt estava junto com a amiguinha, Brianna, a primogênita dos West, da mesma idade. Juntos formavam a duplinha dinâmica.

Brianna era uma mini-Jade em personalidade, apesar de ser a cara do pai.

— Por quê não foi com o Freddie? Se a Bri cair. A culpa será sua, não fica aí parado e vai olhar sua filha! - Jade fuzilou o marido.

Estava grávida de 7 meses, esperando um menininho cujo o nome seria Brandon.

O homem levantou, não querendo contrariar a esposa e seguiu para o parquinho onde várias crianças faziam a festa, fazendo suas estrepulias. Sua filha estava pendurada no balanço.

— Graças a Deus que o Richard está dormindo. Ele não me dá sossego, quer ficar no colo e não larga do meu peito. - A loira comentou sobre o bebê dormindo no carrinho.

Richard já tinha 6 meses, era o caçulinha dos Benson. Uma mistura dos pais, com os cabelos loiros-escuros e olhos castanhos.

— Já fecharam a fábrica? - Perguntou, Jade.

— Ainda não, nós queremos só mais um. Nunca pensei que falaria isto, mas eu gosto de engravidar, minha mãe disse que isso é de família. Vovó teve 6 filhos, e minhas tias têm mais de 2 filhos. As Puckett gostam de dar "cria", segundo ela. - Disse a loira risonha.

— O maridão também contribui, né? - A morena cutucou a amiga.

— Você nem imagina, esse homem é fogo. - Assentiu. - Vai operar depois que o Brandon nascer? - Pegou a garrafinha vazia das mãos da Lara.

— Não sei, ainda conversaremos sobre isso. O Beck quer uma família grande. - Respondeu.

— Se não fosse a ideia do Benson, para fazermos a terapia, com certeza estaríamos divorciados. Estávamos em crise, sua amiga ajudou a salvar nosso casamento. - A loira admitiu.

— Sua amiga também nos ajudou, ela foi foda. - Jade concordou.

Os dois morenos estavam voltando com as crianças, Brianna sentada nos ombros do pai e Matt sendo carregado nas costas de Freddie. Ambos sujos de areia e rostos corados pela correria.

O bebê começou a se mexer, choramingando. Sam foi rápida e começou a embalar o carrinho, rezando para o filho não acordar tão cedo.

As duas fizeram sinais para as crianças não fazerem barulhos.

— Esse rapazinho aqui tá todo grudendo. - Freddie desceu o filho das costas.

— A Bri quer fazer xixi. - Beck colocou a filha no chão.

Jade levantou, passando a mão na barriga saliente.

— Deixa que eu a levo, fica de olho na Larinha. - Apontou para a filha que tentava pegar a caixa de isopor.

— Vai com a tia Sam, amor. - O pai falou para a menina.

— Tio Beck, me dá um picolé de groselha. - Matt pediu para o amigo dos pais, tio de consideração.

— Olhem, eles estão chegando! - A morena apontou para os casais, amigos em comum.

Viram a tropa se aproximando, Carly e Gibby. André e Tori, trazendo os filhos.

As meninas dos Gibson já tinha 10, e 8 anos. E os trigêmeos dos Harris, de 7 anos. Carly e Tori acabaram assumindo os sobrenomes dos maridos.

Os adultos sorriram, todos juntos e misturados, se cumprimentando. As crianças formaram um grupinho.

Apesar de certas mudanças, continuariam sendo os mesmos. Uma grande amizade cresceu entre eles, e aos finais de semana se reuniam ali.

A terapia de casal havia funcionado.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do final?

Amei o epílogo hehehe

Já esperavam algo assim?

O que mais gostaram???

Obrigada por todo o carinho. Bjs



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