Albus Potter e o Pergaminho do Amanhã escrita por lexie lancaster


Capítulo 11
Aquila Salazar




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— CAPÍTULO ONZE –

Aquila Salazar

Ah professor, podemos colher as pepitas? Podemos? – Pediu Emily Daves com as mãos juntas.

— Oh não, não, srta. Daves – disse Neville, apressadamente – Essa atividade é reservada aos alunos mais velhos. No entanto, podemos começar com uma atividade igualmente divertida! Fertilizando o canteiro de chicóndrias!

Ninguém pareceu achar divertido encher as mãos de fertilizante de furão para cuidar das chicóndrias – pequeninas folhas arredondadas de cor verde-abacate que não pareciam fazer nada demais além de se encolher quando já tinham recebido água o suficiente – mas foi justamente isso que tiveram que fazer durante o restante da tarde.

— Vocês acham... – começou a tentar dizer Emma, antes de parar para encher os pulmões de ar e enfiar a mão no saco de fertilizante outra vez – Que essas gemas são... vocês sabem... 

— As gemas da trilha que encontramos – completou Scorpius por ela.

— É provável que seja – disse Al – Eu as vi no escritório da Salazar. E o Prof. Longbottom disse que foi ela quem conseguiu a autorização para plantar o Espinheiro em Hogwarts, não foi?

— Vamos ter certeza quando os frutos madurarem – explicou Riley.

Quando as nuvens se iluminaram com os últimos raios de sol, ganharam uma nova coloração rosada, e ficaram parecendo verdadeiros pedaços de algodão-doce flutuando no céu. Por fim, a turma foi liberada, e Scorpius, Riley, Emma e Al puderam se desfazer das pás e das luvas sujas de terra.

Os quatro desceram decididos pelos jardins ondulados, mas pararam à meio caminho da cabana de Hagrid, para visitar Gatuno no terreno atrás do galpão de vassouras.

— Minha nossa! – exclamou Emma, espantada, quando Gatuno apareceu na frente deles.

Al achou que o susto da amiga não tinha sido exatamente pela habilidade de camuflagem do felino, mas sim por causa do seu tamanho. Gatuno parecia surpreendentemente maior em relação à última vez que o vira, e isso não levava muito mais que um par de dias.

— Tem certeza que você não está dando toicinhos demais para ele, Riley?

— É claro que não – respondeu Riley, decidida, quando se sentou ao lado do enorme gato preto – Olhe só o tamanho dele, ele precisa se alimentar bem. Não é isso, Gatuno?

O gato ronronou no que pareceu uma aprovação, enquanto Emma, Albus e Scorpius trocaram um olhar desconfiado entre si.

— Ei, Al – sussurrou Scorpius quando se despediam de Gatuno e continuavam seu caminho em direção a cabana – O Hagrid é professor de Trato de Criaturas Mágicas, não é?

— Aham – respondeu Albus, pensando a mesa coisa que o amigo – Podemos perguntar se ele sabe algo sobre a espécie do Gatuno.

De onde estavam, podiam ver as faixas amarelas que se formavam na grama e refletiam à luz quente que vinha da janela empoeirada da velha cabana. Ao baterem na porta, ela se abriu em questão de segundos.

O gigante os recebeu com um sorriso caloroso que contrastava com a barba desgrenhada, mas seus olhinhos de besouros não pareciam tão alegres, pelo contrário, pareciam um tanto preocupados.

— Ah, que bom que chegaram! – exclamou Hagrid, parecendo mesmo aliviado – Podem passar, sintam-se em casa!

— Alô, Rúbeo – disse Albus – Esta é a Emma. E a Riley e o Scorpius, que você já conhece. Aconteceu alguma cois...

Mas Al não precisou terminar de fazer a pergunta que queria quando o gigante se afastou da entrada para deixá-los passar. Rose já estava lá, sentada no sofá com os braços cruzados, levando tapinhas nas costas de sua amiga Amy Butterfild, parada ao seu lado.

— Rose! Que foi que aconteceu? – Perguntou, preocupado.

Mas quando a prima se virou para ele e tentou abrir a boca para responder, um soluço veio antes e, logo em seguida, uma inesperada bola-de-sabão.

Blub.

A bolinha de sabão estourou bem em cima do nariz de Al, e ele precisou piscar um par de vezes antes de se lembrar que aquilo era um clássico efeito do feitiço soluços-de-sabão.

Felizmente, apesar dos esforços de James, Albus nunca tinha sido atingido por uma azaração como aquela.

James, pensou ele, acusadoramente.

— Foi o Jim, Rose? Ele fez isso? Vocês brigaram?

Al fez todas essas perguntas de uma vez só, mas Rose foi rápida em negar tudo agitadamente com a cabeça.

— Foi a Cecília Waterstone – explicou Amy, ainda dando tapinhas compassivos no ombro de Rose – Ela e Rose entraram numa discussão durante a aula de Feitiços sobre o jeito certo de pronunciar o encantamento. Quando elas estavam praticando, a Waterstone sem querer errou o alvo e acertou Rose no lugar.

— Waterstone? – repetiu Riley, pensativa – Essa não é aquela baixinha de cabelo amarelo que está sempre seguindo a Selena Miller feito uma sombra?

Visivelmente descontente, Rose se limitou a concordar com a cabeça outra vez.

— Puxa, Rose – disse Emma, baixinho – Você tem mesmo o dom de atrair feitiços indesejados, não é?

As pontas das orelhas de Scorpius enrubesceram um pouquinho nessa hora e ele olhou para o chão marcado da cabana para não precisar encarar Rose nessa hora.

— Porque você não insistiu que a levassem para a sala da Salazar?

Rose ia abrir a boca para responder, mas se conteve bem em tempo de deixar outra bolinha-de-sabão escapar. Amy Butterfield, porém, não foi tão rápida para conter uma risadinha abafada.

— Está brincando, é? E delatar a sobrinha da diretora?

— O QUÊ!? – Perguntaram Riley, Scorpius, Emma e Al ao mesmo tempo.

Blub.

Rose abrira a boca, surpresa, sem conseguir conter outro soluço-de-sabão.

— Vocês não sabiam? Todos na Grifinória sabem!

— Mas nós não somos da Grifinória, somos Rose? – Falou Al.

— De qualquer modo – disse Amy – O pai da Cecília é irmão da Salazar.

— Conheci o pai dela – disse Hagrid, trazendo fatias desregulares de bolo que todos pareceram desconfortáveis de recusar – Bom homem, o León.

— Então quer dizer que Salazar é o sobrenome dela de casada? – Perguntou Scorpius prontamente.

— Oh sim, é sim – respondeu Hagrid, deixando a travessa de bolo para mexer algo que borbulhava no caldeirão sob a lareira – Apesar de Salazar ser viúva, ela ainda usa o nome do marido. Ah, foi uma verdadeira tragédia. Ah, se foi! Todos que os conheciam diziam que eram feitos um para o outro!

— Mas Hagrid – disse Albus – Como foi que ele, hum... bom, ele teve alguma doença ou coisa assim?

— Ah não, Al, não foi nada disso – murmurou Hagrid – Veja bem, Aquila não teve exatamente um corpo para enterrar... o sr. Salazar... bem... Silo Salazar desapareceu em uma gruta e seu corpo nunca foi encontrado.

Um silêncio desconfortável tomou conta da cabana por um breve instante, e todos pareceram voltar de um transe quando Hagrid voltou a falar outra vez.

— Mas, é claro, isso já faz anos! Mais de dez anos!

O gigante entornou a água quente do caldeirão em meia dúzia de canecões com saquinhos de chá e os distribuiu entre eles.

— Melhor falarmos do presente, hein? Beba um pouco também, Rosie, vai te fazer melhorar – disse antes de se virar para os demais – E que tal a primeira semana de aulas?

Mas Al não estava pensando em nenhuma aula naquele momento, nem no treino do Prof. Walsh ou a detenção com o Prof. Callaghan. Havia algo muito mais importante, que Albus achava pertencer muito mais ao presente do que ao passado.

— Hagrid – disse ele tentando parecer o mais calmo possível – Você sabe em qual gruta foi que ele desapareceu?

As sobrancelhas grossas de Hagrid se levantaram e ele pareceu mesmo surpreso pela pergunta.

— Ora, Al, não sei os detalhes do assunto, só ouvi o que as pessoas falavam na época.

— E o que exatamente as pessoas diziam, Hagrid? – Perguntou Riley com cautela.

— Ah, muitas coisas! Me lembro de ouvir gente falando que mesmo sendo uma tragédia, era algo inevitável!

— Que quer dizer? – Foi a vez de Emma perguntar.

— Oh bem, você deve saber dos feitos de Silo e Aquila para a comunidade bruxa.

Parecendo um pouco relutante, ela negou com a cabeça.

— Não sei não, meus pais não são bruxos... são trouxas.

Hagrid mostrou um sorriso amigável escondido entre toda a mistura de cabeleira e barba desgrenhada e se acomodou em uma poltrona isolada, já que todos estavam amontoados em seu único e surrado sofá.

— Caramba, vivo me esquecendo o tanto de coisa que os nascidos-trouxa têm para colocar dia! Bom, para começar Aquila e Silo passaram muitos anos viajando por todo o mundo atrás de tesouros antigos e...

— T-tesouros? – Engasgou-se Emma com o chá, começando a empalidecer.

Hagrid fez menção de se levantar para ajudar, mas Riley logo tratou de dar um par de tapas nas costas da amiga e fez um sinal com as mãos para incentivar o gigante a continuar falando.

— Ah sim, é sim. Salazar costumava ser a professora de Estudos Antigos e era muito boa investigando relíquias! Todos diziam que era uma pesquisadora esforçada e Silo costumava ser um aventureiro nato, pode apostar! Aonde quer que houvesse rumores de tesouros perdidos, os dois iam atrás, não importava o perigo!

— Então era por isso que as pessoas achavam que uma tragédia era inevitável – disse Scorpius – Grandes tesouros têm sempre as maiores armadilhas.

— E você é um grande entendedor de tesouros, por acaso? – Questionou Rose, contente pelo chá encalmadiço de Hagrid parecer surtir efeito.

— Hum... é, mais ou menos isso – desconversou Scorpius com um sorriso constrangido – Hã... Hagrid, têm mais uma coisa que queríamos perguntar...

 – Certo – disse Al, rapidamente entendendo a deixa do amigo – Como professor de Trato de Criaturas Mágicas, devem haver muitos animais com habilidades incríveis que você conhece, não é?

No mesmo instante, Hagrid se inclinou para frente e algo pareceu brilhar nos seus olhinhos pretos.

— Raios, Al, eu sempre soube que você seria um entusiasta do ar livre! Eu disse! Disse ao Harry que você seria, assim que o segurei pela primeira vez, soube que...

Mas Hagrid não pôde terminar a frase, pois o risinho abafado de Rose irrompeu no canto da sala.

— Ah, desculpem, desculpem – disse ela, limpando uma lágrima que se formava no canto do olho – Mas o Al? Um entusiasta do ar livre?

Se não fosse verdade, Albus achou que poderia se sentir ofendido, mas pelo bem do plano, e por saber que Rose tinha razão, ele preferiu deixar isso de lado e tentou continuar o mais sério que pôde.

 – É – disse, limpando a garganta – Eu andei pesquisando sobre uma espécie nativa da Carnualha, mais precisamente Bodmin Moor... uma espécie que parece ter habilidades de camuflagem e que também consegue ficar intangível...

Pelo canto do olho, Al conseguiu ver Riley cruzando os braços ao seu lado.

 – Oh, é mesmo? – Questionou ela com um falso tom de surpresa – Quem diria que seu primo seria um entusiasta tão empenhado, hein Rosie?

Rose riu e pareceu querer falar mais alguma coisa, mas Scorpius a interrompeu antes que ele e Al perdessem a deixa que tinham acabado de conseguir.

 – Acho que o que ele está tentando dizer é que essa criatura parece ser bastante rara e queríamos saber se ela poderia ser perigosa ou se costuma ser agressiva...

— Agressiva!? – bufou Riley.

— Hum... pessoal – disse Emma, tentando acalmar os ares – Que tal escutarmos o que Hagrid têm a dizer?

Parecendo estar buscando algo no fundo da mente, o gigante apalpou a barba grande e se balançou para trás e para frente, fazendo a poltrona velha ranger sem parar.

— Uma criatura camuflada e intangível de Bodmin Moor, hein... hum... Deve ser um Hellcat!

Os olhos de Emma quase duplicaram de tamanho em seu rosto, e dessa vez ela precisou engolir o chá de uma só vez para não cuspir tudo no chão.

 – Ah, claro, um Hellcat! – falou, abobada – Porque esse nome? Porque não um gato-fofinho ou um gato-feliz?

Hagrid deu uma boa risada abafada.

— Ah, não precisam ter medo! Se é um Hellcat de Bedmin Moor que estamos falando, são criaturas pacíficas!

Riley pareceu bastante satisfeita com a resposta que ouviu, mas Scorpius, Emma e Al continuavam desconfiados e trocaram olhares apreensivos entre si.

— O que se sabem sobre eles? – Perguntou Scorpius.

— Vejam bem, para começar essas criaturas são tão raras e tão velhas quanto o próprio tempo. E suas habilidades têm fonte da mesma magia que molda as escamas dos dragões.

— Dragões é claro – murmurou Emma – Porque eu ainda me espanto?

— Ora, não há com o que se espantar! – assegurou o gigante – Eu até já cuidei de um filhote uma vez, sabia? Era tão pequeno, o Norberto, cabia na palma da mão!

Os olhinhos de Hagrid pareceram brilhar pela nostalgia e pelo molhado de lágrimas que ameaçaram se formar, então Al precisou ser rápido para fazê-lo voltar ao assunto:

— Rúbeo, estávamos falando dos Hellcats agora. Lembra?

— Claro, claro, os Hellcats também são criaturas magníficas, mas nem nós sabemos muito sobre elas.

— Por quê isso?

— Ah, eles não se escondem só dos trouxas, vê? Os magos antigos acreditavam que eram criaturas muito especiais, que só escolhiam se revelar para feiticeiros destinados a ter um futuro grandioso.

Riley descruzou os braços na mesma hora, parecendo surpresa, e os quatro se entreolharam com a revelação.

— Eu mesmo só tive a chance de ver um correndo na natureza uma vez, faz muitos anos – continuou Hagrid – Foi uma tremenda sorte! Até onde se sabe, você pode viver tanto quanto Nicolau Flamel e nunca ver nenhum!

— Mas e o que você viu? – Quis saber Scorpius – Já era um adulto ou era um filhote?

— Ah, era um adulto, pode apostar! Quase um metro de altura e de comprimento também! É claro que os trouxas locais sempre acabavam inventando histórias bobas que viram lendas para as crianças, mas sabemos que eles definitivamente não atacam humanos.

O sorriso brilhante de Rylie deu a Albus a impressão de que ela só tinha escutado a última frase, e não a parte preocupante que o fazia pensar num Gatuno de um metro de altura rondando os terrenos de Hogwarts.

—  É só isso então? Não tem mais registros?

— Que se sabe, é, o resto é história.

— E porque é que você está tão interessado em criaturas mágicas assim de repente? – Questionou Rose, desconfiada.

— Hm... para aprender coisas novas – mentiu Al.

Albus não soube dizer se Rose estava convencida ou não, mas pelo menos ela não fez mais perguntas. Eles também conversaram sobre Fitzpatrick, o zelador, e Hagrid contou que ele costumava cabular muitas aulas quando ainda era um aluno (o que na verdade não fazia tanto tempo assim) e que por isso ele já estava mais que familiarizado com os corredores da escola.

Na subida de volta para o castelo, o céu já estava completamente escuro, sem estrelas, e contornado por nuvens fantasmagóricas.

Riley insistiu em parar para dar boa-noite a Gatuno, e por isso ela acabou inventando a desculpa de ter esquecido sua varinha para despistar Amy e Rose.

— Você ouviu o Hagrid – disse Scorpius com firmeza, quando param no galpão outra vez – Não vai poder continuar mantendo ele aqui quando estiver com um metro!

Riley revirou os olhos.

— Você está certo, Scorp, eu ouvi! Eu ouvi ele dizendo que Gatuno é uma criatura especial e pacífica!

Ela balançou os sininhos e Gatuno, que agora sabiam ser um Hellcat, apareceu de bom grado. Ele se esfregou na perna de Al e depois se esparramou pela grama.

Não é que ele não gostasse do felino, mas assim como Scorpius e Emma, sabia que Riley estava correndo um grande risco ao mantê-lo na escola.

— Vocês ouviram isso? – Perguntou Emma de repente, olhando ao redor.

Al achou ter ouvido o som da porta batendo, e precisou apertar os olhos para enxergar melhor na escuridão. Ao longe, avistou um vulto de longos cabelos prateados deixando o castelo, que ia decidido na direção dos Novos Jardins.

— É a Salazar!

Com um pouco de dificuldade, Riley pegou Gatuno no colo.

— Vamos, me ajudem aqui!

Parecendo relutante, Emma segurou a outra extremidade do gato.

— Não está pensando em fazer o que eu acho que você vai fazer, está?

Riley sorriu, mas Scorpius parecia tão confuso quanto Albus.

— O que é que estão fazendo!? – Perguntou ele, desconfiado – Será que vocês duas endoidaram de vez?

— Shhh. Quer falar baixo e largar a paranoia? É só uma outra coisinha que consigo fazer com Gatuno – explicou Riley, alegremente – Se eu me concentrar bastante, consigo fazer com que ele passe as habilidades dele para mim. Não sei explicar como isso acontece, mas sei que posso fazê-lo.

Riley fechou os olhos, parecendo meditar.

Atônicos, Al e Scorpius olhavam para ela e para Emma, ambas agarradas no enorme corpo felpudo do gato. E então, de um instante para o outro, eles já não viam mais nada.

Gatuno tinha desaparecido, assim como Emma e Riley, que outrora o seguravam. Os dois piscaram abobados, e então, como em um passe de mágicas, as viram reaparecer bem na frente dos seus olhos outra vez.

— Sem essa – foi tudo que Al conseguiu pensar em dizer.

— Vamos logo, depressa. Segurem ele também — disse Riley.

Os dois garotos se entreolharam. Um pouco apreensivos, mas muito movidos pela curiosidade, eles esticaram suas mãos até o gato.

Al segurou só uma pontinha da calda felpuda, mas depois que Riley se concentrou outra vez, sentiu como se a brisa de um sopro varresse todo seu corpo.

Ao olhar para direção que sabia que deveria estar sua mão, ele não viu absolutamente nada. Todos os quatro estavam camuflados pela habilidade mágica de Gatuno.

Com o felino no colo, eles andaram colados uns aos outros com muita cautela e um pouco de dificuldade, até chegarem na parte alta do terreno onde estavam os Novos Jardins.

Bem em frente ao sinuoso espinheiro, a diretora murmurava feitiços que nenhum deles conseguia compreender, mas que estava fazendo os frutinhos da grande árvore brilharem fortemente no contraste escuro da noite.

Scorpius, Emma, Riley e Al ficaram muito quietos e esperaram atrás de um arbusto sem se mexer. Depois, viram Salazar voltar a guardar a varinha e fazer o mesmo caminho de volta ao castelo.

— Vocês estão o achando o mesmo que eu? – Cochichou Riley.

E então Albus falou o que vinha pensando desde que saíram da casa de Hagrid.

— É a Salazar que está atrás do tesouro.


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