Albus Potter e o Pergaminho do Amanhã escrita por lexie lancaster


Capítulo 10
O Espinheiro Esmeraldino


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Se você chegou até aqui, gostaria de me desculpar pela demora do capítulo.
Aconteceram muitos empecilhos, mas finalmente estou conseguindo postar coisa nova de PdA e eu gostei do resultado e espero que vc possa se divertir lendo tbm! ♥



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— CAPÍTULO DEZ –

O Espinheiro Esmeraldino

Se alguma vez Albus tinha achado que a reputação do seu sobrenome poderia interferir na sua vida em Hogwarts, então, no final da semana, ele estava certo disso.

Um duelo fracassado entre primeiranistas, afinal, não seria nem de longe tão interessante para o restante da escola se, ao menos, o filho mais novo de Harry Potter não estivesse envolvido na história.

De um dia para o outro, parecia que até mesmo os alunos mais velhos tinham se inteirado da confusão.

Quando Al cruzava os corredores para ir de uma aula a outra, podia sentir os olhares de esguelha que lhe lançavam e o burburinho inquietante que logo se formava. Ele não estava nem um pouco contente com sua mais nova reputação, mas, ao mesmo tempo, não podia deixar de se sentir grato pelo apoio inesperado que vinha recebendo do zelador da escola, Patrique Fitzpatrick.

— Circulando, circulando! – dizia ele, entre palmas, quando ouvia os demais alunos falando sobre Al perto dele – Vocês não deviam estar em aula ou algo assim?

Por mais que Albus tivesse um crescente respeito por ele, a verdade é que era difícil chama-lo de “senhor”. Fitzpatrick não parecia muito mais velho que um aluno do último ano, tinha o cabelo cor de nozes cortado bem rente e usava roupas folgadas, que eventualmente o faziam parecer menor do que realmente era.

Por sua vez, Scorpius, Emma e Riley, também não saíram mais do seu lado. Apesar dos três fazerem parecer que não se importavam com os rumores que surgiam, a verdade é que ninguém os poupava de ficar fora do assunto.

Scorpius e Riley tinham sobrenomes conhecidos o suficiente no mundo bruxo para começar uma nova onda de alvoroço por si só. E quando se inteiraram que Emma era uma nascida-trouxa, começaram a dizer que ela devia ser muito desmiolada ou muito ingênua por estar andando com eles.

— Estourei um par de estalinhos perto daqueles corvinos idiotas – contou Gavin, orgulhoso, quando desceram pela torre de astronomia no meio da semana.

Fora a primeira aula compartilhada que tiveram com o pessoal da Corvinal, mas não fora nem de longe o melhor começo. Quando chegaram, todos pareciam muito reclusos ou muito amedrontados, como se, a qualquer momento, alguém da Sonserina pudesse simplesmente pular sobre seus telescópios de latão e começar um duelo sem mais nem menos.

Mal havia passado da metade da aula quando a fumaceira intensa, e o cheiro horrível dos estalinhos de Gavin, inundaram a sala feito uma avalanche.

Sem conseguirem mais observar astro algum, a Profa. Pandeia Panton, uma bruxa de cabelos pretos, olhos pretos e robes pretos, que era também a diretora da Corvinal, não teve outra opção a não ser dispensá-los mais cedo.

— Odeio os corvinos – bufou Riley, rolando os olhos, quando chegavam no conforto da sala comunal – A verdade é que nos pintam de egoístas, quando a Corvinal é muito pior! Eles é que pisam uns nos outros para conseguirem as melhores notas!

 – Bem falado, Travers – concordou Ben Nott, juntando-se a eles – Meu pai foi da Sonserina e me ensinou que devemos trabalhar em equipe e cuidar dos nossos. E se eles não gostam de alguém daqui, sugiro que guardem para eles.

Albus se sentiu um pouco mais confiante ao ouvir isso. Mesmo que a repercussão da coisa toda parecesse fora do controle, era verdade que não tinha ouvido nada de ruim vindo de ninguém da Sonserina.

Imaginou o que sua prima Rose diria se lhe contasse isso. Provavelmente nada, pensou Albus, porque estava quase inteiramente certo que ela acharia que era uma piada, e ficaria ocupada demais se acabando de rir para conseguir responder.

Como um todo, as coisas com Rose ao menos pareciam ter se ajeitado. Apesar de não terem nenhuma outra aula juntos além de Defesa Contra as Artes das Trevas, os dois passaram a se esbarrar muito mais nos intervalos. E não importava quantas vezes Rose negasse, Al estava convencido que isso se devia ao fato da prima já não fazer mais questão de se esconder toda vez que o via.

No café da manhã de sexta-feira, Albus até se surpreendeu – e Scorpius quase se engasgou com o leite de nozes – quando ela apareceu na mesa da Sonserina junto a sua amiga, Amy Butterfield.

— Não se esqueça que temos um convite hoje – advertiu Rose, sorridente, se referindo ao chá marcado com Hagrid mais tarde naquele dia.

De fato, Albus não tinha pretensão alguma de deixar o chá passar batido. Dentre as poucas instruções que seu pai tinha lhe dado, essa era a única que ainda podia cumprir.

Decidido, ele aproveitou para despachar Winnie com um bilhetinho à Hagrid, perguntando se Riley, Scorpius e Emma poderiam ir também.

Durante o restante da manhã, eles tentaram aprender a transformar um graveto em pena, na aula do Prof. Conrado Cornwell. O graveto de Albus só cresceu pelagens de um lado, mas ainda assim foi melhor que a maioria, que só conseguiu fazer algumas pelagens saírem da ponta da varinha.

No final da aula, as únicas da turma que conseguiram uma pena de verdade foram Riley e Emma.

 – Excelente, meninas! Excelente! – Exclamou o Prof. Cornwell com entusiasmo, fazendo o bigodão cor-de-milho balançar debaixo do nariz bulboso – É mesmo raro que consigam de primeira! Acabam de ganhar penas novas e dez pontos cada!

Depois da aula de Transfiguração, todos saíram para os jardins com suas penas – ou quase-penas –, para terem sua primeira aula prática de vôo.  Os joelhos de Emma não paravam de tremer feito gelatinas, mas Scorpius tentou tranquiliza-la dizendo que certamente o treinador Walsh não faria ninguém voar acima de um metro de altura durante a primeira aula.

Isso não pareceu deixa-la mais aliviada, mas ao menos podiam se alegrar por não terem que voar na chuva. Fazia um dia claro e de poucas nuvens, mas o vento impiedoso que balançava sinistramente a copa das árvores carregava uma brisa fria.

Quando chegaram ao campo de Quadribol uma série de vassouras já estava alinhada no gramado ondulado.

Voar não era realmente um problema para Albus, que sabia como montar numa vassoura desde antes mesmo de aprender a andar, mas ainda assim ele não conseguiu evitar o nervosismo inesperado que se embolou na boca do estômago.

Lá do alto, o Prof. Walsh vinha zigzagueando em sua vassoura, descendo no ritmo do vento. Ele pousou agilmente na frente de todos e a garotada logo soltou um audível “wooooow” em coro quando o professor marchou até eles com um apito encantado flutuando ao seu lado.

— Muito bem, todo mundo, se posicionem ao lado de uma das vassouras – disse ele, confiante, apoiado na sua própria vassoura – Vamos, vamos.

O Prof. Walsh era um homem grande de peito estufado, que parecia já ter estado em boa forma no passado, quando era mais jovem.

— Quem sabe me dizer qual é o primeiro passo para voar? – Perguntou ele, marchando de um lado para o outro.

Scorpius foi o único que levantou a mão, mas, antes mesmo que tivesse tempo de responder, o apito flutuante do prof. Walsh quase estourou os tímpanos de todos.

— Vassouras, é claro! Como é que pretendem voar sem vassouras? Agora, estiquem a mão sob ela e digam: em pé!

— Em pé! – Repetiram todos.

E alguns pares de vassouras realmente pularam do chão feito pipocas.

Diferentemente de Albus, porém, Riley fora uma das poucas que conseguiu de primeira, já que a vassoura dele, assim como a de Emma e Scorpius, apenas deu sinais de um tremelique sob a grama.

Repentinamente, Al sentiu o nó na boca estômago apertar ainda mais.

Pelo canto do olho, ele podia ver o treinador Walsh passando ao seu lado. Ele parecia muito atento e interessado pelo controle de Albus sob a vassoura, e Albus achava saber o porquê.

Seu pai fora um apanhador prodígio, sua mãe uma jogadora profissional, e seu irmão era claramente um artilheiro talentoso. Entrementes, Al se perguntou se o professor estava esperando que ele fosse capaz de fazer sua vassoura simplesmente deslanchar para o espaço.

Respirando fundo, ele tentou não pensar no fato de não ser nenhum apanhador prodígio, nem um jogador famoso ou um artilheiro talentoso. Ao invés disso, Albus tentou se concentrar apenas no que ele próprio era bom fazendo, mesmo que não fosse o mesmo que o restante da família.

— Em pé! – disse Albus outra vez, ainda nervoso, mas mais confiante do que nunca.

Para sua surpresa, a vassoura pulou do chão num estalo, e ele viu o prof. Walsh marchar para o outro lado com um sorriso de satisfação sob o queixo quadrado.

O restante da aula passou como um sopro e, para o alívio de Emma, todos aprenderam a pairar e flutuar apenas alguns centímetros seguros acima do chão.

— Você acha que o treinador Walsh vai tentar te recrutar para o time de Quadribol? – Perguntou Riley, quando voltaram para dentro do castelo na hora do almoço.

Aparentemente, o interesse aguçado do prof. Walsh no treino de Albus não tinha passado despercebido.

— Não sei – disse Al, com sinceridade, se servindo de mais suco de abóbora do que era preciso – Sei que papai e mamãe têm um bom histórico no Quadribol, e não me leve a mal, é claro que eu gosto de jogar também, é só que... hum... eu meio que prefiro as corridas.  

— Corridas de vassouras? – Perguntou Emma com curiosidade – Vi uma reportagem da Fleta Fleet no Weekly Witch. Aparentemente ela é a campeã mais jovem a ganhar o percurso de Kopparberg-Arjeplog.

— Ela é incrível – afirmou Scorpius – É a mais veloz dessa temporada!

— Ela com certeza é rápida— falou Riley, confiante, equilibrando o rosbife na ponta do garfo – mas não só isso, ela é ágil também! Viram como ela desviou daqueles arcos de fogo da primeira etapa?

Albus concordou, empolgado, e ao mesmo tempo, ligeiramente surpreso.

— Usando a tática de ficar em pé na vassoura!

— É! – Vibrou Riley, fazendo o rosbife balançar loucamente – Eu sempre digo que esse é o melhor jeito de andar de vassoura!

 – Mas você não deveria andar assim nas vassouras – explicou Scorpius, abaixando o garfo da amiga para evitar que o rosbife voasse pelo Salão – Fleet é uma profissional, mas ainda assim é um movimento arriscado.

Riley bufou.

— Scorp, só porque você não gosta de correr riscos, não significa que...

Mas nenhum deles ficou sabendo o que Riley pretendia dizer, pois no mesmo instante, uma brilhante maçã-verde começou a flutuar inesperadamente bem por debaixo dos seus narizes. Os quatro quase envesgaram para tentar acompanhar o percurso da maçã e a viram pousar graciosamente na mão do prof. Callaghan, que estava parado logo atrás deles.

— Seu amigo está certo, srta. Travers – disse ele, calmamente – É um movimento arriscado, então tenha em mente que sempre deve usar o equipamento de proteção adequado.

Tirando a mão do bolso, Carwyn estirou o dedo mindinho para que eles o vissem. Era extremamente torto, dobrado para fora.

— Se tivesse usado as luvas de couro quando tinha sua idade, poderia ter evitado isso e o sermão que levei da minha mãe – explicou o professor, rindo antes de dar uma boa dentada na maça.

Ele murmurou um "hummm", que evidenciava o quanto devia estar achando aquela maçã apetitosa, e depois olhou para Albus e Scopius.

— Ah, certo, sobre a detenção... será no final do mês, na minha sala. Podem ficar depois da aula para limpar o material.

— Sim, senhor – responderam Scorpius e Albus antes de trocarem um olhar apreensivo entre si.

Apesar do costumeiro sorriso tranquilo de Callaghan, os dois tinham a leve impressão que a detenção não seria tão fácil quanto o professor fazia parecer.

Dando meia-volta, Callaghan saiu assoviando, contente, enquanto jogava a maçã polida para cima de novo e de novo.

— Por que será que ele marcou a detenção só no final do mês? – Perguntou Scorpius, pensativo.

Al sacudiu os ombros.

— Vai ver ele está ocupado com outras coisas essa semana.

Mas mal acabara de falar quando avistou James se aproximando meio pomposo com seu amigo Dave no enlaço.

— Essa não – murmurou, sem ânimo.

— Então é verdade! – disse Jim, largando-se ao seu lado sem se importar com os olhares carrancudos que recebia dos demais alunos da Sonserina – Vocês pegaram mesmo uma detenção com Callaghan!

Dave assoviou.

 – Isso sim que é audácia! Nem você conseguiu detenção na primeira semana, Jim. Acho que o pequeno Potter vai te fazer perder o posto de encrenqueiro da família...

— Nah – respondeu James, despreocupado – Ele ainda vai precisar de muita prática. Mas justo o Callaghan, hein?

— Que quer dizer? – Perguntou Scorpius.

Jim o olhou desconfiado, como se pensasse se responderia ou não.

— Bom, você sabe... Ele costumava ser um auror bastante conhecido. É algo incomum para pessoas que vêm desta Casa, mas acho que era inevitável... com o talento dele.  

— Qual talento? – Questionou Riley, irritada, sentindo que James dava voltas de propósito.

— Vocês não sabem? – Falou Dave, parecendo surpreso – Ele era do alto escalão. Era o melhor legilimete! 

Al ficou mesmo abobado. Apesar de já ter ouvido do seu pai que o professor era um ex-auror habilidoso, era verdade que não conhecia quase nada sobre ele.

— Olhem, o correio chegou! – avisou Emma, animada, quando centenas de corujas adentraram pelo Salão.

Winnie deslizou no ar até eles e largou um rolo de jornal sob a perna de Albus antes de pousar em seu ombro e mordicar sua orelha. Ela vinha fazendo isso todos os dias desde que Albus pedira ao seus pais que o deixassem assinar o Profeta Diário também.

— Ah, nenhum berrador! – Falou James, desapontado, quando se levantou bagunçando o cabelo do irmão – Então não há mais nada para ver aqui. Vamos indo, Dave!

Dave se despediu com um aceno e Al viu os dois se juntando à Fred e Finn lá na frente do Salão. Só então, ele reparou no rolinho de pergaminho que Winnie trazia amarrado na pata esquerda. Era a resposta de Hagrid, que em letras desniveladas dizia:

Caro Al,

Seus amigos podem vir. Rose também trará uma amiga.

Espero vocês às 18h para o chá.

Hagrid.

Animado, ele compartilhou o bilhetinho com Emma, Scorpius e Riley, que logo concordaram em se juntar a ele. Perseu, a coruja-da-torre de Scorpius, chegou um pouco depois, mas eles já estavam acostumados a tê-la chegando mais atrás, trazendo um pesado saco de doces consigo.

O amigo sempre parecia meio envergonhado pela quantidade exagerada de guloseimas que recebia de casa, e acabava dividindo com quem quisesse, até mesmo com Blake Blackwell, que era do mesmo ano que eles, mas que só aparecia nessas horas. 

Satisfeitos, e carregados de chocolates recheados em ambas as mãos, eles saíram do castelo junto aos colegas outra vez. Iam a caminho dos Novos Jardins, onde deveriam estar para sua primeira aula com o prof. Longbottom.

Alguns alunos mais velhos da Corvinal ainda continuavam ali, perto de uma árvore sinuosa, rodeando o professor para tirar dúvidas, mesmo depois da aula.

Um deles, Albus reconheceu, era o veterano com quem tinha esbarrado da primeira vez em que esteve ali, assim que escapara da gruta.

— Ah, alô, Al! – Gritou o prof. Longbottom quando o viu, estirando a mão para cima, quase acertando o nariz arrebitado da aluna ao seu lado.

— Alô – respondeu Albus, sorrindo sem graça, quando todos viraram para encará-lo.

— Albus, gostaria que conhecesse os melhores alunos de Herbología de toda a escola! – anunciou Neville com um sorriso alegre na cara redonda – Estes são Jonathan Fawley, Laura Hipkins, Sarah Spring e Francis Fleet – completou, apontando para o veterano da Corvinal que reconheceram.

— Fleet? – Repetiram Albus, Emma, Scorpius e Riley ao mesmo tempo.

O prof. Longbottom pareceu surpreso, mas Francis Fleet apenas soltou uma risadinha contida.

 – Fãs das corridas, hein? – Perguntou ele, analisando o quarteto – Minha irmã deve estar ainda mais famosa do que eu pensava... E você deve ser Albus Potter, certo? Dá para ver a semelhança –afirmou enquanto esticava a mão – Pode me chamar só de Frank.

Albus sorriu, apertando a mão dele de volta.

 – Só Al por mim.

— Certo – respondeu ele antes de se virar para Neville outra vez – Professor, acho que vamos deixar você em boas mãos agora – sorriu Francis com uma piscadelaFoi um prazer, Al.

Francis Fleet saiu desfilando com os amigos na cola quando o restante da turma chegou para a aula. Jéssica Jennet e Emily Daves, duas garotas no mesmo ano que Albus, quase não conseguiram conter os suspiros quando Fleet passou por elas.

— Oh, ele e tão... tão... – sussurrou Jéssica Jennet, parecendo buscar a palavra certa.

— Tão descolado— completou Emily Daves por ela, balançando os cílios sem parar.

Emma também pareceu concordar com as colegas, porque tinha ambas as bochechas rúbias, feito tomates maduros. Albus tentou conter uma risada, mas fracassou ao ver que Scorpius e Riley também abafavam umas risadinhas.

— Não é nada disso! – defendeu Emma, parecendo emburrada.

Riley fez uma careta desconfiada e lhe lançou um olhar de quem diz “oh-é-mesmo? ”.

 – É sério! – bufou Emma, começando a se chatear.

— Tudo bem, tudo bem –  interrompeu Scorpius rapidamente – Se você diz.

— De qualquer maneira – disse Albus, chamando a atenção deles – Que árvore é essa que a outra turma estava estudando?

A árvore tinha diversas bolinhas carmesim penduradas nos galhos e espalhadas dentre a folhagem frágil. Pareciam pequenos frutos-secos prestes a explodir feito bombas de fedor, já que ainda por cima não tinham um odor dos mais agradáveis.

— Ah, este é um Espinheiro Esmeraldino! – explicou o Prof. Longbottom com entusiasmo – É uma verdadeira beleza, não acham?

Beleza não era exatamente a palavra que Al usaria para descrever a árvore. Apesar de ser grande, parecia carecer de folhas saudáveis e seus frutinhos enrugados não pareciam em nada atrativos.

— Mas professor – disse Riley, parecendo confusa – Achei que os Espinheiros Esmeraldinos só pudessem ser plantados com ordens de aprovação do Ministério.

— Sim, sim, está correto – concordou o Prof. Longbottom de bom grado – E graças à diretora Salazar nós conseguimos uma!

— Ela é a presidente da suprema corte afinal – informou Scorpius de maneira esclarecedora – Ainda assim, um espinheiro desses... Não achei que veríamos um tão cedo.

— Puxa, a propriedade mágica deles deve ser mesmo importante – assoviou Emma, pegando o fio da meada – Ah, mas por acaso não viria desse fruto peçonhento, viria? – Acrescentou, apontando para as bolinhas vermelhas e mirradas.

— Oh, precisamente, srta. Wright! – Admitiu Neville com as pontas da boca formando um sorriso de incentivo – E em pouco tempo o espinheiro vai poder madurar verdadeiras jóias! Pepitas de esmeralda!

A turma soltou diferentes exclamações de surpresa, mas não Albus, Scorpius, Emma e a Riley, que se entreolharam boquiabetos imediatamente.

Parecia que eles tinham acabado de descobrir de onde vinham as gemas preciosas do castelo.


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Notas finais do capítulo

~ Capítulo revisado ~



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