Sobre Weasley's escrita por Srta Zabini
Notas iniciais do capítulo
Desculpe a demora, esse ensino remoto da faculdade está me sugando a vida... Saudade das minhas aulas presenciais, viu... Enfim, espero que gostem do capítulo.
Cormac McLaggen respirou profundamente enquanto observava a monitora aplicar uma detenção no terceiranista bagunceiro, então ele sorriu porque gostava das expressões dela e da forma que seu cabelo tinha vida própria. O grifinório tinha sérios problemas em desejar aquela bruxa, porém tudo que queria era uma chance... Apenas prová-la.
— Por que está encarando minha amiga? – Ronald questionou parando ao lado do bruxo que fez uma careta.
— Apenas apreciando a vista. – Respondeu com cinismo, pouco ligando se o ruivo era cunhado de Hermione.
— Mione realmente é muito bonita. – Ron disse num quase sorriso. - Mas, garotas como ela não são para bruxos como você.
— Não te irrita saber que ela preferiu seu irmão? – Cormac rebateu a provocação.
— Na realidade, eu fico feliz que minha melhor amiga escolheu alguém confiável. – Rechaçou com as orelhas vermelhas. - Podia ser pior, ela poderia namorar um panaca feito você.
— Ridículo, Weasley. – McLaggen revirou os olhos e afastou-se.
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Fred lia concentrado um livro de Transfiguração Avançada, indicação da própria Profa. McGonagall para ajudá-los no desenvolvimento de produtos. A bruxa deveria ser louca em ajudá-los em algo que no futuro tiraria sua paz em Hogwarts e, apenas por isso, o Weasley sempre a amaria. Desviou sua atenção da leitura ao perceber sua namorada e a irmã entrarem na biblioteca à sua procura, acenou contente.
— Eu disse que Fred estaria aqui. – O tom presunçoso de Hermione fez o Weasley rir baixinho.
— É mesmo você, maninho? – A ruiva perguntou sarcástica. - Biblioteca não é exatamente seu habitat. – Zombou com diversão.
— Tudo pela Gemialidades Weasley. – Piscou marotamente. - Cadê meu beijo, Leãozinho? – Perguntou manhoso no que Ginny revirou os olhos.
A bruxa sabichona sorriu antes de unir seus lábios de forma casta, mesmo que sua vontade fosse arrastar o namorado para um dos corredores mais isolados. A imagem de Fred estudando concentrado era tentadora demais para uma garota feito Granger. Contudo, com a cunhada ali não podia agarrá-lo como desejava, dessa forma aproveitaram o restante da tarde para realizarem as tarefas escolares, George e Lee, surgiram algum tempo depois.
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Luna alimentava os Testrálios serenamente, era um momento reconfortante que a lembrava de sua mãe. O grifinório a encontrou e abriu um sorriso singelo, pois a amiga sempre era uma companhia agradável.
— Olá, Harry Potter. – A corvina saudou sem virar-se para o amigo.
— Parece que faz dias que não converso contigo – O menino-que-sobreviveu comentou enquanto sentava num tronco robusto. – George e as meninas estão monopolizando seu tempo. – Reclamou com um beicinho.
— É estranho ter tantos relacionamentos, antes era só Ginny e você, porém é mais feliz também. – Rebateu num tom contemplativo. - Mas eu continuo sua amiga, não é? – O garoto quis rir dos olhos ligeiramente arregalados dela.
— Obviamente. – Confirmou com naturalidade.
— Cho contou que você a convidou para o Baile de Natal. – A loira sentou ao seu lado no banco. - Ela gosta de lisiantos, você sabe...
— Sério? – Franziu o cenho, confuso porque a amiga lhe informava isso.
— São suas flores preferidas. – Luna o encarou e respondeu como se fosse óbvio. - George sempre me traz pudim porque é meu doce favorito, isso me faz tão alegre e ele sempre sorri bobo me olhando. – Revelou sutil, ligeiramente sonhadora.
Harry sorriu, compreendendo. – Obrigado, Luna.
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Lee correu alarmado para onde Ginny Weasley apontava a varinha para um grupinho de bruxas do sexto ano, reconheceu alguns rostos e não compreendia em que confusão sua namorada estava enfiada. A bruxa de cabelos vermelhos parecia uma verdadeira leoa: as feições irritadas, o cabelo bagunçado, a expressão corporal forte. O grifinório queria agarra-la e nunca a soltar.
— Qual o problema? – Aproximou-se chamando a atenção do grupo.
— Sua namoradinha arrogante é o problema. – Demelza Robins afirmou com desprezo.
- Sério, Lee. O que você faz com essa pirralha histérica? – Marieta questionou com uma careta. - Não entenda errado, contudo, você e os gêmeos Weasley tinham opções melhores...
— Melhores?! Francamente. – O negro interrompeu jogando as mãos pra cima, bravo. - Isso parece inveja. – O tom de voz rouco e profundo reverberando ao longo do corredor. - Quer saber por que ela é a única bruxa que eu quis assumir? – Olhou para a garota que parecia bastante interessada em suas palavras. - Porque Ginny Weasley é quente, esperta e verdadeira bem diferente de vocês. Não se metam com minha namorada, ela certamente acabaria com vocês!
Deu um passo para mais perto da ruiva que sorriu guardando a varinha, ele segurou o rosto sardento entre suas mãos e a beijou com tudo na boca, ignorando os sons esganiçados a sua volta. Quando a soltou estavam sozinhos no corredor, então segurou sua mão e a levou até uma sala abandonada.
— Você acha que elas perseguem Luna também? – Lee perguntou, receoso.
— Luna nunca se incomodou com as opiniões dessas imprestáveis. – Ginny rebateu ainda brava. - Além disso, eu e Mione, a incentivamos a defender-se, ela sabe umas ótimas azarações. – Sentou-se na mesa do professor fazendo sua saia subir até metade das coxas.
— Inclusive, o que elas te fizeram? – Deu uma bela espiada nas pernas da namorada e balançando a cabeça sentou-se ao seu lado na mesa.
— Insinuaram que você só está comigo por uma aposta. – Revelou um tanto trêmula. - Que apenas quer transar na noite do baile para depois terminar comigo.
— Isso é ridículo, ruiva. – O adolescente revirou os olhos. - E seus irmãos me matariam. – Complementou com um estremecimento.
— Eu te mataria! – Ginny corrigiu com o rosto ainda corado de raiva. - É uma provocação idiota, mas eu não consigo me controlar. Então, acho que isso me faz o alvo predileto delas. – Confidenciou esvaziando feito um balão.
Lee beliscou o queixo dela e ofereceu um sorriso de conforto, concordava que era besteira, todavia conversaria com os gêmeos para alertá-los mesmo assim. Sempre foram bastante populares com a ala feminina de Hogwarts, porém perseguir as namoradas era demais.
O bruxo voltou seus olhos para o pedaço de pele sedosa de Ginny, sorriu maliciosamente, no segundo seguinte seus lábios estavam no dela num beijo que o fazia esquecer até o próprio nome. A Weasley correspondeu agarrando-lhe pela nuca e deitando na mesa trazendo o corpo do namorado para cima do seu. Ela permitiu que suas mãos descobrissem as formas dos músculos, a textura da pele por baixo da camisa do uniforme. Beijaram-se com volúpia, o negro desceu os lábios carnudos para o pescoço sardento, o perfume o inebriando. Lee Jordan sentiu seu corpo reagir rapidamente, e constrangido separou-se daquela bruxa tão ardente.
— Você me enlouquece. – Ele murmurou naquele tom que fazia arrepios subirem na pele da bruxa. – Por favor, vamos para um lugar lotado de pessoas. - Levantou-se ainda desconcertado.
— Por quê? – Ginny perguntou com um sorriso travesso.
— Tocar você é viciante. – Lee passou os dedos na pele macia dela. - Beija-la me transporta para outro mundo. – O negro beijou sua mão. - E você é tão nova...
O grifinório notou a careta e um brilho inseguro nos olhos de Ginny, xingou-se mentalmente. Ela estava interpretando aquilo errado. Deu espaço para ela se levantar e arrumar seu uniforme.
— Você é muito prepotente! – A ruiva criticou, seu temperamento novamente se inflamando. - Eu gosto muito de você, no entanto isso não significa que vou fazer sexo contigo num momento próximo só porque você é mais velho do que eu! – Declarou firme, e muito vermelha.
— Ei... Eu sei disso! – Levantou as mãos defensivamente. - Era justamente isso que estava tentando explicar, você é um furacão e eu preciso de pessoas ao redor para não me perder em você. – Esbravejou com frustração.
— Ou seja, você não consegue se controlar comigo sozinho e se permanecemos assim, eu preciso assumir as consequências?! – Ginny exclamou, irritada, dando dois passos em sua direção e cutucando o peito dele com força.
— Eu nunca faria algo que você não quisesse! – Lee gritou, ofendido. - O que?! – Segurou o punho dela. - Eu estou apaixonado por você... Qual a porra do problema?! – Seus olhos escuros fitaram o dela com determinação.
Aquilo desarmou a bruxa. - Eu também estou apaixonada. – Declarou-se. - Há bastante tempo. – Aproximou seus corpos e o abraçou. - Eu confio em você, Lee. – Beijou-lhe suavemente.
— Ginny. – Ele a abraçou ainda mais forte, escondendo seu rosto entre os fios cor de fogo. - Eu não tenho pressa, de verdade. Eu nunca pediria nada que você não estivesse pronta... Nós sempre vamos conversar para crescermos juntos.
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Hermione ajudava Luna e Ginny na prática de alguns feitiços que seriam cobrados nas provas do quarto ano, elas estavam no jardim, próximo às estufas de Herbologia. A Weasley caçula parecia levemente chateada, ela descreveu a confusão com as alunas mais velhas e também a discussão com Lee. Apesar da garota ruiva ser durona, as amigas sabiam quão insegura ela poderia ser, e tudo que necessitava no momento era de apoio. Luna ofertou algumas palavras aparentemente estranhas, contudo sempre funcionavam magicamente.
— Aí estão vocês! – George exclamou alegremente, atrás dele vinha o amigo e o gêmeo.
— Estávamos quase sucumbindo a pedir ao Harry o Mapa do Maroto para achar suas majestades. – Fred comentou com leve implicância.
Lee aproximou-se sorrateiramente da grifinória mais jovem, ele notou que ela ainda estava incomodada com os eventos do dia. Todavia tudo que ele podia fazer era demonstrar o quanto a Weasley era importante para ele. O bruxo a enlaçou pela cintura e a levantou até seus pés saírem do chão, sorriu abertamente, e a beijou com paixão.
— Exagerado. – Fred resmungou, mas foi distraído pela boca de Hermione.
George Weasley revirou os olhos decidindo também beijar a namorada, pois parecia muito melhor do que presenciar seus irmãos agarrando seus amigos. Nunca imaginou que o futuro reservava laços tão estreitos entre aqueles seis, no entanto não reclamava. Afinal, parecia o melhor cenário possível.
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Harry não aguentava mais a ladainha depressiva de Ronald, principalmente, porque não enxergava uma solução para aquele impasse... Hermione não abandonaria Fred, por quem era completamente apaixonada, para ficar com o irmão caçula do ruivo.
— Você deveria abrir-se a novas possibilidades. – O menino-que-sobreviveu exclamou com impaciência. - Lavander Brown não é a única bruxa com interesse em ti, sabe.
— Você acha? – Ron parou, observou ao longe os gêmeos numa rodinha com alguns estudantes, eles riam. - Eu, inferno, estou cansado de desejar a mulher do meu irmão.
— Eu sei, Roniquinho. – Harry sorriu, encorajador. - Beije bocas diversas e em algum momento alguma garota vai roubar seu coração.
— Você está certo. – Ele piscou tentando se animar. - Acho que vou começar com aquela. – Um sorriso cafajeste enfeitou seus lábios, a morena tinha um rebolado bonito e já tinha jogado charme para ele durante os treinos de quadribol. - Romilda Vane, não é? - Indagou ao observar a garota que andava distraída pelo jardim.
— Sim, ela é colega da sua irmã. – Harry informou com um brilho maroto no olhar que orgulharia James e Sirius. - Vá à luta, companheiro.
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N.A.: Obrigada Ártemis!