For you escrita por Deh


Capítulo 2
I'm free as a bird


Notas iniciais do capítulo

Diante o lindo comentário da Carolzinha, vi que eu tenho o dever de concluir esta história, portanto, aqui está!

Espero que gostem *-*



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  A viagem para casa nunca havia sido tão rápida e olha que ainda demoramos a embarcar no jatinho e nem era o do FBI, era o do tio Dave. Desde quando minha família se une assim? Bem, duas ocasiões: pegar bandidos e festas na casa do tio Dave e acho que essa ocasião não seria uma grande festa surpresa de aniversário atrasada, seria? Talvez, eu deveria ter começado a rezar assim que pisei naquele avião, que minha santa Carolina Herrera me proteja.

Assim que Tobias estacionou em frente a minha casa, eu senti um frio na espinha. Não sei ao certo quanto tempo fiquei encarando minha casa, mas foi o suficiente para Tobias perguntar:

—Então, você quer que eu te ajude a descer?

—Ai Tobias, você definitivamente não tem empatia. –Eu disse antes de abrir a porta.

—Tchau, espero que você tenha um dia tão bom, quanto o meu. –Eu disse batendo a porta.

E assim, trilhei o caminho da derrota até minha casa.

Verifiquei as horas assim que adentrei e eram exatas três horas da tarde, talvez eu tivesse sorte e não houvesse ninguém em casa.

Errado.

Assim que adentrei, Wolf apareceu pulando e me lambendo.

—Ei garoto, estava com saudades? –Perguntei ao nosso velho cachorro.

—Bem que você falou que ela ia tá se borrando de medo Tony. Acho que te devo dez dólares. – Ethan meu adorado irmãozinho disse sentado na escada ao lado de Tony.

—Serei um profiller tão bom quanto mamãe e papai Ethan. –Tony disse com um olhar vitorioso no rosto.

—Boa tarde para vocês também pestes. –Eu disse sarcástica.

—Oh você definitivamente vai ter uma boa tarde.... –Ethan disse em tom de conspiração.

—Papai e mamãe estão de esperando no escritório. –Tony disse não escondendo o prazer ao me ver encolher diante da menção aos nossos pais.

Respirando fundo, caminhei lentamente até o escritório, no entanto ainda fui capaz de ouvir Ethan dizer:

—Quinze dólares que ela vai sair de lá chorando.

—Chorando e vai se trancar no quarto dela até a noite. –Tony disse.

Idiotas.

—Se existe alguém aí em cima, por favor cuide da minha alma. –Eu murmuro antes de girar a maçaneta e abrir a porta.

Assim que adentro o escritório dos meus pais, eu vejo minha mãe sentada na cadeira, com os óculos de leitura falando irritada ao celular, já papai encontra-se sentado em uma das cadeiras que fica a frente da mesa de madeira com um livro em mãos, mas seus olhos escuros me encaram fixamente, juro que isso dá medo. Não sei como os criminosos não confessam assim que o veem, afinal de contas Aaron Hotchner consegue ser bem assustador quando quer.

Sem saber ao certo o que fazer, fico parada no meio do escritório, de pé ainda segurando a pequena mala que havia feito.

De repente era como se eu fosse criança novamente.

—Nós não precisaremos dobrar a segurança, veremos como será nos primeiros dias. Tchau. –Mamãe disse pondo fim a conversa que tinha no telefone.

—Ariane, sente-se. –Minha mãe disse, indicando a cadeira ao lado do meu pai e seu olhar não era nada caloroso.

As coisas definitivamente ficariam feias, ela nunca me chama pelo meu nome completo. Assim, com um forte pressentimento que seria uma bronca épica eu a obedeci.

—Parece que você se divertiu bem no seu aniversário, não se divertiu? –Ela disse, empurrando umas fotografias na mesa.

Mamãe realmente ama um interrogatório, pergunto-me como ela conseguiu abandonar a vida de agente para ir para a burocracia...

—Bem... foi interessante. –Eu disse, afinal também não podia dizer que não me lembrava do meu rolê, isso seria pior do que dizer que não fiz, já que uma das fotografias em sua mesa mostram claramente eu em um poli dance. Senhor, o que essa pobre criatura fez? Estou começando a achar que seria melhor eu nem me lembrar. Mas olhando o lado positivo ao menos eu estava vestida.

Merda, acho que não vou sair dessa casa viva.

Observo então uma outra fotografia, essa era claramente de uma câmera de segurança, mas que diabos eu estava fazendo, parecia que eu estava descendo de rapel de um prédio? Definitivamente essa noite foi mais maluca do que eu pensei.   

A terceira foto é a que estava na manchete da notícia que havia lido mais cedo, estou abraçada ao tal Liam, enquanto esperamos algo, acho que provavelmente deve ser o Uber. Embora eu nunca fosse admitir em voz alta, até que ele é fofo.

—Você sabe o quão irresponsável você foi Anne? –Ela perguntou perplexa.

De repente olhando em seus olhos decepcionados eu me senti culpada.

—Eu sei mamãe, eu não deveria ter bebido tanto e também não deveria ter feito coisas idiotas. –Lamentei.

—Definitivamente não deveria. –Ela me fuzilou.

Após nos encararmos em silêncio, eu perguntei:

—Tô de castigo?

—Você não sabe o quanto eu tenho vontade de dizer que sim Anne, mas você já é adulta e as consequências do mundo real são piores do que qualquer castigo de pai.

Eu apenas assenti, de repente eu nem estava mais com medo e sim triste por ter decepcionado meus pais, tudo bem que já tive meus anos de rebeldia, que culminavam em castigos terríveis, mas de repente ver minha mãe desistindo daquilo que eu tenho certeza que a satisfazia um pouco me deixou um pouco triste. Eu havia finalmente feito minha mãe chegar ao limite?

—Você diz que quer ser procuradora Ariane, mas você tem ideia do quão negativa essas suas ações tornaram sua imagem?

Eu então encarei meu pai, papai sempre foi mais difícil de ler do que mamãe, mas se fosse para chutar, eu diria que ele realmente estava chateado comigo, afinal de contas eu havia prometido que faria ele se orgulhar de mim, mesmo que eu fosse para Yale.

Voltei a analisar as fotografias e refleti, cometendo o erro de ainda deixar escapar em voz alta:

—Eu sei e isso não vai acontecer. Nunca mais eu saio com um cara que acabei de conhecer.

—Você o que!? –Ambos disseram ao mesmo tempo.

Merda, eu definitivamente tenho que pensar mais antes de dizer as coisas. Cadê a Ariane fria e calculista? 

—Bem.... –Tentei contornar, mas encontrar uma desculpa ainda debilitada após minha ressaca, não estava sendo algo fácil.

Imediatamente eu vi minha mãe abrir a boca para dizer algo e dessa vez eu juro que vi toda a fúria concentrada em seu olhar, pergunto-me se as pessoas tem tanto medo dela, quanto do meu pai... Por que Emily Prentiss sabe ser bem assustadora quando quer....

Papai deu um olhar para mamãe e seja lá qual fosse o sermão que ela fosse me dá, ela apenas se levantou de sua cadeira e deu a volta ficando atrás da sua cadeira, eu sabia que ela definitivamente estava se segurando para não me dar uns cascudos, não que ela seja do tipo de mãe agressiva, só chuto isso pelo fato dela estar fechando os punhos.

E é então que eu percebo: Sua unhas estão recém ruídas, acho que dessa vez eu possa ter causados mais estragos do que pensei.

Mas então papai me retira do meio devaneio:

—Um desconhecido Anne? Você tá falando sério? Você tem ideia do quão perigoso é?

Enquanto falava ele se levantou e caminhou até mamãe, ficando os dois lado a lado.

E não é preciso ser um profiler para saber que ele está irritado, muito irritado.

—Mamãe... –Tento me desculpar com minha mãe, porque claramente Aaron Hotchner não está em seu melhor momento, não que ela também não esteja, mas né....

Eu a vi inspirar profundamente e eu sabia que ela estava tentando retomar ao controle da situação.

—Seu pai não está errado Anne, você entende a gravidade de tudo isso? Você é uma garota na faculdade, isso por si só já é perigoso o suficiente. –Ela diz e apesar de ver nos seus olhos a irritação, seu tom é baixo e preocupado.

—Mas você ainda é a nossa filha e vive sem qualquer tipo de segurança extra. Você mais do que qualquer um deveria saber que é melhor permanecer no anonimato e essas fotografias não ajudam a te manter escondida. –Ela disse em um tom condescendente.

Eu suspirei frustrada e fui obrigada a responder:

—Eu não sou mais uma garotinha mãe e eu também não posso ficar vivendo com medo, como se o que tivesse acontecido no passado, fosse acontecer novamente. –Eu disse o que minha terapeuta havia repetido tanto no passado.

Irritada, me levantei e peguei minha mala, eu estava prestes a sair pela porta, quando ouvi meu pai dizer:

—Irei levar você para a faculdade na segunda, enquanto isso você pode deixar suas coisas no seu quarto e nem pense em sair escondida mocinha.

Instantaneamente eu me virei para encará-lo.

—E apesar de não podermos castiga-la como queremos, ainda podemos suspender sua mesada por tempo indeterminado. –Ele disse e juro que eu podia ver um certo olhar vitorioso em seu rosto.

Eu os encarei boquiaberta e pensar que por um breve momento eu achei que sairia dessa apenas com uma conversa, as coisas estavam indo muito bem, era lógico que ia dar errado.

Sem dizer nada, apenas sai do escritório, fazendo questão de bater a porta bem forte, afinal eu ainda era Ariane Hotchner e fazer drama meio que era da minha natureza.

—E se estragar as portas dessa casa, vou descontar da sua mesada o concerto. –Ouvi minha mãe gritar, ela odiava mais do que ninguém minha falta de apreço pelas portas, vovó uma vez me disse que talvez foi porque isso lembrava muito uma Emily rebelde de quinze anos.

Passei pelos meus irmãos na sala que estavam esparramados no sofá, me olhando com uma expressão divertida no rosto.

Já no meu quarto, optei por tomar um banho e como não estava fazendo mais nada mesmo, decidi por fim tirar um cochilo, afinal hoje havia sido um dia muito louco.

Não sei ao certo por quanto tempo dormi, mas acordei com meu pai batendo na porta e dizendo:

—Desça que o jantar está pronto.  

Acho que o mal humor dele não melhorou.... E eu estou considerando seriamente em não descer. No entanto, conheço muito bem meus pais, para saber que é melhor não irritá-los mais do que já estão.  

Me levantei e após juntar meu cabelo em um coque mal feito desci para jantar com minha família, foi só quando cheguei no  andar de baixo que notei a escuridão do ambiente, indo em direção ao interruptor eu resmunguei:

—Eu não tenho medo do escuro Tony.

E assim que a luz foi acessa, eu vi a decoração improvisada de festa e minha incomum família saindo de seus esconderijos gritando:

—Surpresa!

—Ah? –Falei com o cenho franzido, enquanto eu observava a todos ali.

Tio Derek foi o primeiro a me abraçar e que abraço de urso:

—Feliz aniversário atrasado princesa!

Logo Savannah e Hank também me abraçaram.

—Ahh meu amorzinho, fiquei tão preocupada depois de encontrar aquela sua gravação descendo de rapel. –Tio Penélope disse enquanto me abraçava.

Instantaneamente senti minhas bochechas queimarem de vergonha, Deus será que o resto da minha família viu?

—Oh tia Pen, foi você que encontrou aquilo? –Perguntei descrente.

—Ah meu amorzinho, assim que dona Emily me ligou muito zangada essa manhã, eu tive que descobrir o que você aprontou. –Ela desse simplesmente.

Deus, que vergonha....

—Quando você quiser uma aventura de verdade Anne, vou te levar para um acampamento. –Luke disse rindo, antes de me abraçar.

—Bella, é bom ver você. –Tio Dave disse antes de me abraçar, pensei em comentar algo sobre a contribuição dele para o meu transporte, mas deixei de lado.

Por fim ele me deu um beijo de cada lado do rosto e falou:

—Feliz Aniversário.

—Ah minha querida, feliz aniversário. –Tia JJ disse ao me puxar para um abraço.

Enquanto ainda estávamos abraçadas ela cochichou:

—Se precisar de ajuda com a sua mãe....

—Obrigada tia, mas acho que já resolvemos.

—Tio Spencer.... –Comecei com um pequeno sorriso, já sabendo que ele tentava ao máximo evitar abraços, mas como sempre ele me deu um abraço apertado.

—Feliz Aniversário atrasado Anne, embora acho que seja mais prudente falarmos das estatísticas acerca dos namoros na faculdade....

—Tio Spence!!! –Eu o repreendi.

O que ocasionou em um pequeno riso, logo Erin, Charlotte e William também me cumprimentaram.

Não demorou muito para que Henry e Michael viessem me abraçar também.

E após eles se afastarem eu fui atingida, por não dois, mas três Hotchners me esmagando.

—Ah não! –Resmunguei, enquanto meus irmãos me abraçavam.

—Estávamos com saudades Anne. –Tony disse.

—Feliz aniversário Annie! –Ethan disse.

—Acho que você precisa se explicar mocinha. –Alex dizia em um tom levemente repreendedor.

—Ai meninos eu amo vocês, mas o amor de vocês me sufoca. –Eu disse tentando em vão escapar daquilo que eles chamavam de abraço de irmãos.

Após me livrar dos meus irmãozinhos, sou atacada por um furacão ruivo.

—Amigaaaa, feliz aniversário e me perdoa por não ter te contado da surpresa, que teria sido muito mais legal se você não tivesse dado perdido noite passada. –Jéssica dizia como sempre mil por palavras por segundo.

—Então isso tava planejado o tempo todo? –Eu perguntei meio confusa olhando para todos ali.

—A ideia foi da Jess. –Alex disse piscando para minha amiga.

Ela assentiu.

—Apesar que seria na casa do senhor Rossi e a expectativa era que sequestraríamos você pela madrugada e traríamos para casa. –Ela disse deixando bem claro que estava descontente com os rumos que as coisas tomaram.

Eu franzi o cenho a encarando, querendo saber se aquilo realmente era verdade.

—Mas você tinha que aprontar e embora você já estivesse aqui, seus pais não estavam muito de acordo com uma festa para a filha delinquente, mas obviamente nada que não tenhamos dado um jeito.

Eu rolei os olhos e ali olhando minha pequena família eu cheguei a conclusão: definitivamente não importa o tempo que eu passe longe de casa, as burradas que eventualmente eu faço ou até mesmo o meu gênio difícil, eles me amam e eu só podia ser grata por tê-los.

—Eu amo muito vocês. –Confessei.

—A gente sabe. –Tony e Ethan disseram simultaneamente.

Os demais apenas riram.

Durante a festinha, eu estava em um canto com Jesse, ou melhor ouvindo ela confessar seu plano:

—Devo dizer que foi um pouco difícil convencer todo mundo a fingir que esqueceu seu aniversário ontem, mas conseguimos. Acredita que o Alex achou que eu não conseguiria? –Ela disse um tanto quanto perplexa.

—E o retiro espiritual? –Perguntei, já sabendo que era mentira.

—Querida eu sabia que você não iria, mas se quiser o de verdade é no final de semana que vem. –Ela fez uma pausa, enquanto eu prontamente fiz que não com a cabeça, então ela prosseguiu. –Usei essa desculpa para passar o dia com meu namorado e facilitar na hora de sequestrar você.

—Aquele traidor me disse que passaria as próximas duas semanas em Harvard, por causa das provas. –Eu disse um pouquinho irritada pela mentira.

—Bem... –Minha amiga ruiva começou a vacilar, mas para a sorte dela minha mãe chegou.

Percebendo que minha mãe queria conversar comigo e seria essa a chance de se livrar de me responder, Jesse deu uma desculpa esfarrapada:

—Acho que vou verificar se ainda temos bebidas, não alcoólicas, senhora H.

—Desculpe, acho que posso ter estragado um pouco o clima de festa. –Eu disse realmente arrependida.

—Só um pouco. –Minha mãe disse com um leve sorriso.

E assim nós duas finalmente nos abraçamos.

—Você sabe que eu te amo não sabe Anne? –Ela cochichou no meu ouvido.

—Eu sei mamãe e mais uma vez, me desculpe. Isso não vai acontecer de novo. –Eu disse.

Quando nos afastamos, ela colocou uma mecha do meu cabelo, que agora já estava solto, atrás da minha orelha.

—A quem você quer enganar honey? –Ela perguntou erguendo a sobrancelha.

—Às vezes eu odeio o fato de você me conhecer tão bem. –Queixei.

Ela deu uma risada suave e então voltando seu olhar lá para fora, ela disse:

—Acho que tem alguém doido para lhe dar os parabéns, mas é orgulhoso demais para dar o primeiro passo.

Segui seu olhar e vi meu pai na beira da piscina, conversando com tio Dave.

—Bom.... acho que é hora de enfrentar a fera. –Eu disse antes de caminhar até meu pai.

Assim que tio Dave me notou, ele se afastou sutilmente.

—Noite bonita né? Quase podemos ver as estrelas no céu.... –Começo a conversa fiada.

Sem me encarar ele responde:

—Desembucha Anne.

Suspirei.

—Desculpe-me por minhas ações irresponsáveis papai e também por estragar a surpresa. –Eu disse realmente arrependida.

Ele finalmente me encarou:

—E por me fazer acordar as sete da manhã com a sua mãe gritando ao telefone e ameaçando alguns jornais?

—Teve isso?

Ele riu.

—Querida, sua mãe estava possessa essa manhã e o fato dela não conseguir falar com você não ajudou. –Ele disse.

—Eu acordei tarde. –Eu disse.

—Sua mãe fez Garcia rastrear cada passo seu, ela fez o coitado do Tobias ir até Yale para te trazer em segurança. Ela pode não admitir, mas estava muito mais furiosa do que eu. –Ele dizia e finalmente vi sua feição estoica desaparecer.

—Então você só ficou com raiva porquê mamãe te deixou com raiva? –Eu realmente não estava entendendo o raciocínio dele.

—Eu não fiquei com raiva querida, fiquei decepcionado, preocupado e até ligeiramente irritado com suas atitudes nada discretas, mas raiva é uma palavra forte. –Ele disse.

Eu o encarrei perplexamente, mas talvez eu pudesse retirar algo bom disso:

—Isso significa que posso ter minha mesada de volta?

—Oh não, você definitivamente precisa aprender uma lição. –Ele disse agora seriamente.

Suspirei, aparentemente eu estaria falida pelos próximos dias.

—Mas você me perdoou, não perdoou? –Perguntei, não sei o porquê, mas a ideia de ir embora e deixar meu pai decepcionado, me deixava com um sentimento estranho, culpa talvez?

—Claro Anne, apesar de tudo você sempre será minha garotinha e eu amo você. –Ele disse me encarando e então abriu os braços e não precisou de uma palavra, imediatamente eu estava abraçando meu pai.

—Eu também te amo papai. –Murmurei.

—Feliz aniversário. –Ele disse e senti ele dar um beijo nos meus cabelos.

—Anne meu amor, finalmente encontrei você. –Elizabeth Prentiss disse logo após eu receber as felicitações do meu pai.

—Vóvó! Você veio? –Perguntei animada e já correndo em direção a minha avó.

—Desculpe-me o atraso, tive que resolver alguns inconvenientes antes de sair. –Ela disse.

—Tudo bem vovó. –Eu dizia feliz.

—Agora minha querida, aqui está o seu presente de aniversário. –Ela disse me entregando um envelope branco.

Eu peguei o envelope e franzindo o cenho abri. Assim que vi o que era e a quantia eu falei:

—Vovó eu não posso aceitar.

—Ah por favor querida, é seu presente. Além do mais, soube por aí que estará sem mesada por um bom tempo... –Ela disse essa última parte com um pequeno sorriso.

—Vovó...-Eu comecei.

—Encare isso com uma gratificação. –Ela disse.

—Pelo que? –Perguntei confusa.

—Por finalmente mostrar a Emily quanta raiva ela já me fez passar com os tabloides. –Ela disse com um sorriso malicioso e um olhar vingativo.

—Mãe! –Uma Emily Prentiss ligeiramente ofendida apareceu nos interrompendo.

E achando melhor me afastar, antes que minha mãe fizesse eu devolver o cheque à minha vó, sinto meu celular vibrar e rapidamente eu o pego.

É então que vejo ser uma mensagem daquele infeliz:

“Boa noite morena e não se esqueça: in omnia paratus

—Mas que diabos é isso? –Eu digo ainda encarando a tela do meu telefone.


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Notas finais do capítulo

Então consegui trazer o esperado?

Alguém com saudades dos gêmeos? Pensem nesses dois agora adolescentes...

Então dei dicas o suficiente para descobrirem quem é o boy da Jesse?

Ao que parece despertei a curiosidade sobre quem seria o boy da Anne e pasmem ele se encontra em uma fanfic, ele aparece em viver a vida e Hotch não gosta do papai dele ;) Descobriram quem?



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