O Amor Tudo Suporta? escrita por Vi Bett, Vi


Capítulo 5
Capítulo 4.


Notas iniciais do capítulo

Primeiro quero dizer que eu mudei a sinopse da história, a antiga não estava mais fazendo sentido com os capítulos. A principio eu faria um Oliver totalmente diferente desse e seria completamente cachorro, mas eu não quero que vocês o odeiem então mudei um pouquinho como seriam as coisas.
Segundo quero agradecer por cada comentário, vocês fazem toda a diferença e eu amo cada uma de vocês.
Terceiro e ultimo, mas não menos importante, a historia foi RECOMENDADA e eu tô insuportavelmente feliz com isso. Quero dizer que Emily Smoak você é muito perfeita garota. Eu não esperava de maneira alguma por essa recomendação. Muito muito muito obrigada por cada palavrinha. Amei. Esse capítulo é dedicado a você! Espero que goste.



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Queen, Oliver

O que eu senti quando vi Felicity saindo no carro com Ash? Uma sensação de vazio sem igual. Arrependimento por não estar indo com elas. Mas já tinha trocado meu plantão com o Chase. Você deve estar me achando um tremendo de um babaca, mas eu quis trocar com ele por que no próximo feriado quero leva-las em Orlando. Só nós três. Não falei com ela por que seria surpresa.

Esses dias todos que passei longe delas me fez perceber que eu não sou nada sem elas. Chegar em casa e encontrar o vazio, sem elas me esperando para jantar, dormir ou acordar e não ter os beijos da mulher que eu amo ou os beijos da minha princesa, sem brincar com Ash me fez perceber que eu não consigo ficar longe delas.

Dias atrás estava voltando do meu horário de almoço e encontrei uma rodinha com Chase, Malone e Wilson olhando o celular. Não liguei de principio, mas ao passar por eles, Adrian chamou minha atenção.

— Hei Queen, como vai Felicity? – Perguntou com um sorriso debochado.

— Muito bem! – Respondi sem paciência.

— Você tem razão, ela vai muito bem. – Falou Slade olhando o celular. Peguei o celular das mãos dele e vi uma foto de Felicity de biquíni, a foto estava linda, mas o monstro do ciúme apareceu e eu fiquei extremamente possesso ao ver que, eles dois especialmente, olhavam para o corpo da minha mulher. Billy é um grande amigo meu e eu confio nele, agora nesses dois vermes não. Nenhum pouco!

— Vou falar uma única vez. Se eu ver você ou você – Apontei para Slade e Adrian que tinha um sorriso debochado. – Olhando para minha mulher mais uma vez... – Fui interrompido pela diretora que chegou acabando com a discussão. Olhei mais uma vez na direção deles e entrei para minha sala.

— O que foi aquilo? – Perguntou Tommy entrando logo atrás de mim. – Parecia um macho alfa.

— Eles estavam desejando o corpo da minha mulher e isso eu não vou permitir. – Falei.

— E daí? – Perguntou e eu olhei irritado para ele. – Oliver se eu quisesse bater em cada homem que olha para Sara eu já estaria preso essa hora. E outra não é porque eles olham que elas retribuem o olhar. Eu conheço a minha irmã e sei que ela só tem olhos para você. Então deixa os babacas para lá. – Falou. Não respondi, apenas fiquei olhando para o nada.

— Bruce convidou a gente para jantar lá. Está afim? – Perguntou.

— É pode ser! – Respondi.

Combinamos o horário que ele me buscaria e logo em seguida saiu da minha sala.

***

Já era noite e Tommy e eu estávamos na casa do Bruce e de Selina, nossos amigos desde os tempos do colegial. Em certo momento meu telefone toca e quando vejo quem é peço licença para atender.

— O que você quer Helena? – Atendo quando me afastei o máximo do pequeno grupo.

— O que eu quero Olie? Você sabe o que eu quero! – Falou com a voz sedutora.

— É eu sei, mas isso você não vai ter. – Respondi seco.

— Será mesmo? Cada dia que passa eu sinto que estou mais perto do meu prêmio final. Não sei se você soube, mas o Chase foi visitar uns amigos em West Palm. Olha que engraçado não é lá que a sua mulher está? – Pergunta e eu consigo sentir minha irritação crescer.

— Você me ligou pra que Helena? Para me ouvir falar o quanto eu confio e amo minha mulher? – Perguntei sem nenhuma paciência.

— Claro que não Olie, te liguei para fazer uma proposta. Só por uma noite e deixo você e sua mulherzinha em paz. – Falou.

— Você só pode estar de brincadeira com a minha cara né? A minha resposta é não Helena. NÃO! Passar bem. – Deliguei o celular e guardei no bolso da calça. Helena conseguiu estragar o que restava do meu dia.

Respiro fundo e volto para junto dos meus amigos, mas sem deixar a conversa que tive com Helena sair da minha cabeça.

***

Já era tarde da noite do dia seguinte e eu olhando minhas redes sócias vi que Felicity tinha postado uma nova foto e dessa vez era com Thea. Desde ontem que não falo com minha mulher. Depois da ligação de Helena eu só voltei a ligar meu celular hoje e vi as chamadas perdidas dela e sua mensagem, não consegui responder na hora e quando tive tempo a bateria desligou.

Pensei em ligar para ela agora, mas decidi deixar que curtisse um pouco com minha irmã.

Fui ler um livro e quando estava bem concentrado na leitura meu celular apita denunciando uma nova mensagem. Peguei ansioso pensando que era ela.

Estranhei a mensagem vir do número do Chase e quando abro a conversa é uma foto dele com Felicity no mesmo lugar que ela está com Thea.

“Pode deixar que ficarei de olho nela a noite toda”. Essa foi a legenda que o filho de uma mãe colocou.

Liguei para a Felicity uma vez e ela desligou. Liguei mais quinze vezes e ia direto para caixa postal. Mandei mensagens e ela não respondeu.

Eu errei feio em mandar aquelas mensagens para ela, mas eu precisava que ela me respondesse nem que fosse para me xingar. O mostro do ciúme só cresceu mais ainda. Minha conversa com Helena rondava a minha cabeça. O medo de Felicity fazer algo que pudesse se arrepender me consumia.

Peguei uma vodka russa que ganhei de um amigo e comecei a beber. Bebi praticamente a garrafa inteira e em algum momento acabei dormindo.

Acordei no outro dia com dor de cabeça, levantei tomei um café forte e fui trabalhar. Tentei ao máximo não olhar no celular durante a manhã. Na hora do almoço Helena veio me chamar para almoçar.

— Vim te chamar para almoçar. – Falou entrando na minha sala.

— Não estou afim, obrigado. – Dispensei e me concentrei em digitar qualquer coisa no computador para não ter que olhar para ela.

  - Tem certeza que não quer? Você pode escolher a sobremesa. – Falou levantando um pouco da sua saia.

A ignorei e continuei digitando coisas sem sentido.

— Vai me ignorar agora? – Perguntou bufando.

Continuei sem responder concentrado em digitar.

— Quer saber eu não vou ficar aqui implorando para almoçar comigo, tem muitos médicos aqui que estão querendo minha companhia. – Falou irritada e saiu batendo a porta. Suspirei aliviado quando ela saiu.

— Gostei de ver. – Diz Tommy entrando pela porta que dividia o seu consultório do meu. – Resistindo aos encantos da serpente. Parabéns.

— Eu não vou mais cair na lábia da Helena, Tommy. Nunca mais. Eu amo minha mulher e a nossa família e não vou destruir isso. – Falei.

— Estou orgulhoso de você! – Falou. – Mas então você aceita o meu convite para almoço ou vai me dispensar como fez com ela? – Brincou.

— Eu adoraria ir Tommy, mas vou ligar para Felicity e conversar com ela. – Falei.

— Você quem sabe. Até mais. – Disse saindo da sala.

Peguei meu celular e vi as mensagens de Felicity. Respirei fundo e liguei para ela.

— Alô, papai? – Atendeu Ash. Meu sorriso foi de orelha a orelha só de ouvir sua voz.

—Oi princesa do papai, como você está? Estou morrendo de saudades. – Falei.

— Eu também tô papai. Aqui é legal, mas eu queria estar com você. – Falou.

— E eu queria estar com você também minha bonequinha. Logo vocês voltam e estaremos juntos de novo. – Falei.

— Tá bom. Vou passar para a mamãe. Tchau papai eu amo você! – Falou.

— Tchau bebê, eu amo você.

— Oliver. – Chamou Felicity.

— É oi, como vocês está? – Perguntei sentindo toda a insegurança me abater.

— Um pouco enjoada na verdade, mas logo vai passar. – Contou.

— Toma um remédio amor. Pode não ser nada como pode ser algo também. – Comentei.

— Vou tomar não se preocupe. – Disse e sua voz soou um tanto quanto seca. Tudo bem eu mereço.

— Quando vocês voltam? – Perguntei torcendo para ela falar que hoje.

— Amanhã de manhã, mas vou direto para a casa da minha mãe. – Falou e eu engoli em seco.

— Felicity nós precisamos conversar.  Mas eu não quero que seja por telefone. – Falei.

— Quando eu chegar deixarei Ash na minha mãe e ai conversamos.

— Tudo bem, qualquer alteração nos planos me avise, por favor. – Pedi.

— Avisarei Oliver. – Respondeu.

— Eu amo você! – Falei sem conseguir segurar a língua.

— Eu também amo você. – Respondei e eu fiquei aliviado. – Tenho que desligar agora, até mais.

Desligou sem me dar tempo de responder. Suspirei aliviado por ela estar voltando, mas confesso que estou com medo.

Volto a trabalhar implorando para que o dia acabe logo e eu finalmente vou vê-las.

Em algum momento prestes a anoitecer meu celular vibra alertando que chegou uma nova mensagem, mas nem me dou ao trabalho de ver de quem é, imaginando que não seria de Felicity.

Smoak, Felicity

Nossas bagagens já estavam no carro quando falei com Oliver. A verdade é que nós voltaremos hoje para St Pete, mas eu não me sinto preparada para conversar com ele hoje. Não estava me sentindo muito bem e Sara queria voltar, então achamos melhor voltar hoje.

Pegamos a estrada por volta das cinco da tarde. Sara dirigia enquanto eu pensava na nossa conversa que tivemos.

— Por que não faz isso Felicity? – Perguntou quando estávamos só nós duas no quarto e eu lhe contei sobre meu pensamento de que Oliver estava me traindo.

— Helena quem procura acha. – Respondi um tanto quanto incerta.

— Felicity acorda. Você acha melhor morrer sem descobrir um chifre que poderá se multiplicar se você não souber? Por que não clona de uma vez o celular dele? – Perguntou jogando meu celular para perto de mim.

— Eu tenho medo de descobrir alguma coisa. – Confessei.

— Eu sei amiga. Vamos fazer o seguinte, vai ser só uma olhada básica e depois você não faz mais isso. Combinado? – Perguntou erguendo o dedinho.

— Tudo bem. – Concordei erguendo o meu dedinho e juntando o nosso.

— Vou te deixar a vontade para fazer isso sozinha. – Falou levantando da cama, me deu um braço e saiu do quarto.

Bom voltando, não descobri nada demais, só a minha foto com o Chase e sua legenda que conhecendo Oliver como conheço ele deve ter ficado possesso por causa da legenda que Adrian escreveu. Fora isso nada. Nem mesmo conversas, só uma ligação de um dia atrás com Helena, que ela ligou.

Paramos em uma lanchonete no caminho e eu aproveitei para ligar para a minha mãe e avisá-la. Vi que tinha uma mensagem para Oliver não aberta em seu celular e era de Helena Bertineli.

A foto era ela nua dentro da piscina apoiada na porta e a legenda era:

“A água tá prepara para nós dois essa noite, estou te esperando”.

Tive vontade de chorar na hora. Aquela mensagem deu a entender que eles se encontrariam hoje e se isso fosse acontecer eu iria descobrir. Bloquei meu celular enxuguei as lágrimas que eu nem tinha percebido que derramava e voltei para o restaurante.

Seguimos viagem e chegamos por volta das oito da noite. Noah e Ash como sempre dormiram praticamente a viagem toda. Não contei a Sara o que havia acontecido, achei melhor não. Deixei ela e Noah na casa deles e segui para a casa dos meus pais.

Mamãe já me esperava, papai teve uma viagem de última hora para fazer.

Entrei com Ash adormecida em meus braços, subi até seu quartinho e a deitei na cama, cobrindo e dando um beijinho longo em seguida. Fui até o quarto da mamãe e desabafei com ela deitada em seu colo recebendo seu cafuné. Contei sobre a traição de anos atrás e sobre o que estava acontecendo agora. Mamãe gostava muito do Oliver e foi uma tremenda surpresa para ela.

Ela me aconselhou a ir conversar com ele e é isso que estou indo fazer. Esse horário ele já deve ter chegado do hospital.

Entrei no carro e segui em direção a nossa casa, estacionei do outro lado da rua e procurei coragem para descer. Estava prestes a sair quando a porta da frente abriu e ele saiu de lá sorridente com a chave do carro na mão. Entrou no carro, ligou e saiu logo em seguida.

Fiquei tentada em descobrir onde ele estava indo quando me lembrei da mensagem de Helena. Provavelmente ele vai se encontrar com ela. Respirei fundo, segurei as lágrimas, desci do carro e entrei em casa. Decidi esperar por ele do lado de dentro. Procurei uma boa garrafa de vinho, peguei uma taça e sentei no sofá.

Já passava das onde horas da noite quando eu escutei o alarme do carro soar e menos de um minuto ele entrou pela porta da frente com A DROGA DO CABELO MOLHADO.

— Felicity você chegou! – Afirmou abrindo um sorriso ao me ver, mas ao olhar para a minha cara seu sorriso desmanchou.


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Notas finais do capítulo

Ihhhh gente, deu ruim pro Oliver hein. O que vocês acham que aconteceu? Ele realmente estava com a Helena ou foi só uma infeliz coincidência?
Espero que tenha gostado do capítulo. Ficou bem grandinho até.
Beijo e espero vocês nos comentários.